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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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domingo, 10 de dezembro de 2023

A BÍBLIA NO LAR


2a. Timóteo 3.15-17

O cristianismo é proveniente de um Livro - a Bíblia Sagrada. O Cristo do cristianismo é o Cristo da Bíblia, o Filho de Deus. Fora da Bíblia não O podemos conhecer, nem há cristianismo verdadeiro que não aceite a autoridade absoluta da Bíblia.

Segue-se que o lar que deseja ser cristão, tem que ser um lar onde crêem, amam e obedecem a Bíblia. Este Livro ensinado em casa, é a maior fonte de caráter moral, o melhor meio de evitar as delinquências da mocidade.

Pais cristãos, é essencial que vossos filhos conheçam a Bíblia, para que possam chegar a conhecer Cristo como seu próprio Salvador. "Desde a tua meninice" - assim diz a Escritura citada acima. Pelo ensino cuidadoso da Bíblia, os pais podem ganhar seus filhos para Cristo e também corrigir seus erros e instruí-los na boa conduta.

O melhor lugar para o ensino da Bíblia é o lar. É ali que Deus manda que Sua Palavra seja ensinada (Deuteronômio 6.6-7; Efésios 6.4). "Vós pais, criai os vossos filhos na disciplina e admoestação do Senhor" - isto é, nos ensinos e nos mandamentos que se acham na Bíblia. Naturalmente as mães ajudam neste trabalho de instruir os filhos, especialmente quando ainda são pequenos - pois geralmente elas têm mais tempo com elas. Todavia tanto o pai como a mãe têm a responsabilidade disso diante de Deus, e não podem deixá-la por conta da igreja.

A Escola Dominical, por exemplo, não dispõe de bastante tempo para cumprir essa tarefa. Ali, uma meia hora por semana é tudo o que pode ser dado ao ensino da Palavra - e que é isso para um fim tão importante? Sem dúvida, a Escola Dominical é uma grande bênção quando os professores são fiéis e competentes, porém podem ensinar só um pouquinho do que é necessário.

Notem bem - eu não estou querendo desvalorizar, muito menos desprezar o trabalho da Escola Dominical. Geralmente é um serviço inestimável, prestado gratuitamente e com bastante sacrifício de tempo e energia pelos professores, e que também tem sido ricamente abençoado por Deus durante os mais de 200 anos de sua existência. Porém, quero salientar que, para os pais crentes, a responsabilidade da instrução bíblica aos filhos cai principalmente sobre eles mesmos e não sobre a igreja.

Esta instrução deve ser feita em casa; e sugiro para este fim o estabelecimento do culto doméstico (quase desconhecido em muitos lares). Leiam a Bíblia consecutivamente, capítulo por capítulo, cada dia numa hora marcada, estando presentes os pais e os filhos. Os que já sabem ler podem ler o trecho, versículo por versículo, alternadamente. O pai, ou a mãe, pode dar uma pequena explicação (com perguntas), mas não um sermão! O culto terminará com oração pelo pai ou por um filho competente.

Para crianças pequenas as histórias bíblicas devem ser contadas (em vez de lidas) na linguagem caseira. Há tantas delas, no Velho e no Novo Testamentos, as crianças gostam de ouvi-las, vez após vez! Mais tarde lê-las-ão para si mesmas.

Sabemos que haverá dificuldade. Talvez a primeira será tomar a resolução de começar o costume de ter o culto doméstico na sua casa! Que hora será mais conveniente? Talvez convém levantar-se 15 minutos mais cedo de manhã, ou sacrificar um pouco da conversa depois do almoço, ou talvez, ter o culto doméstico em vez de olhar a televisão?… "Buscai primeiro o reino de Deus" - e onde há boa vontade, Deus mostrará o meio de agir.

Richard Dawson Jones (1895 - 1987)

A Antiga Serpente


Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos

Apocalipse 20:2

A “antiga serpente”, o segundo animal deste versículo, aparece pela primeira vez na Bíblia em Gênesis 3:1... “Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

A serpente, víbora, áspide, basilisco ou cobra que conhecemos hoje é mencionada quarenta e nove vezes na Bíblia, inclusive alegoricamente. É ainda comum em todo o mundo, em um surpreendente número de variedades, e é usada como objeto de adoração ou simples símbolo, figura na mitologia através dos tempos, nas lendas e nas estórias. São poucos os que nunca viram ou ouviram falar sobre uma serpente. Figura na grande maioria dos vocabulários falados e escritos.

Em hebraico a serpente é chamada “naás”, “nashak”“tsefa”, “tsifone” e em grego é “ophis”, “herpeton”. Mais de quarenta espécies são encontradas na Síria e Arábia. Isaías fala de uma “serpente voadora” (“saraf uf”) (Isaías 14:29, 30:6). Simbolicamente um inimigo mortal, sutil e malicioso é chamado de "serpente" (Lucas 10:19).

A “antiga serpente” tomou uma posição que a destacou de todos os animais que Deus havia criado: “era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito” (Gênesis 3:1). Assim ela influiu decisivamente sobre a natureza e destino dos seres humanos, e, com eles, toda a criação. Tudo era muito bom antes dessa serpente intervir, mas depois veio a maldição de Deus sobre ela e a sua descendência, junto com toda a criação.

A Bíblia não descreve como era a “antiga serpente” quando se apresentou a Eva. É provável que fosse semelhante a um grande lagarto, pois é chamada dragão não só em Apocalipse 20:2, mas também em Isaías 27:1, e um dos castigos que recebeu de Deus foi andar sobre o seu ventre e comer pó todos os dias da sua vida. Em vista dos magníficos desenhos em cores existentes sobre o corpo da maioria das serpentes encontradas hoje, suas descendentes, não é improvável que a “antiga serpente” fosse também um animal vistoso, coberto com escamas coloridas formando lindos desenhos.

Bela e cativante, essa “antiga serpente” não teve dificuldade em se comunicar com Eva no jardim do Éden, e de convencer Eva da mentira que lhe disse. Um animal falante? Salvo o papagaio, que sabe repetir o que ouve, mas sem saber do que se trata, nenhum outro animal que conhecemos atualmente pode se comunicar conosco assim. Não obstante, naquela ocasião a “antiga serpente” falou e Eva entendeu. Ao ser castigada e transformada no animal que hoje conhecemos, ela perdeu essa habilidade e ao que saibamos o único som que ela e seus descendentes produzem desde então não passa de um sibilo e, no caso da cascavel, um chocalho na extremidade da sua cauda.

Depois do acontecimento relatado no capítulo 3 de Gênesis a palavra “serpente” e as outras aplicáveis ao mesmo animal aparecem várias vezes, algumas em conexão com suas mordidas, seu veneno e sua língua bifurcada, ilustrando o cumprimento do destino que Deus deu ao relacionamento entre ela e a mulher: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15). A primeira vez que aparece novamente é em Gênesis 49:17... “Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, de modo que caia o seu cavaleiro para trás”: nesta profecia de Jacó a serpente é usada como símbolo dos que indiretamente praticam ações maléficas para prejudicar alguém. Foi a tribo de Dã que introduziu a idolatria que eventualmente destruiu a nação de Israel.

Deus algumas vezes fez uso de serpentes: transformou a vara de Arão em uma serpente para impressionar o faraó do Egito com um milagre (Êxodo 7:10); mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam e morreu muita gente em Israel (Números 21:6), depois mandou Moisés fazer uma serpente de bronze e levantá-la numa haste para que quem fosse mordido pudesse olhar para ela e fosse curado (Números 21:8).

O Senhor Jesus mencionou serpentes várias vezes: recomendou aos discípulos que fossem prudentes como as serpentes (Mateus 10:16), chamou os escribas e fariseus do Seu tempo de “serpentes, raça de víboras” por causa da sua hipocrisia e iniquidade (Mateus 23:29-33). Talvez mais famosamente Ele usou a figura da serpente de bronze feita por Moisés e levantada numa haste como exemplo de como Ele seria também levantado para que todo aquele que nEle crê tenha a vida eterna (João 3:14).

Essas observações sobre esse animal nos levam à conclusão que, embora seja nocivo por causa da sua natureza agressiva, seus ataques inesperados e seu veneno mortal, resultantes da maldição pronunciada sobre ele no Éden, ele não personifica o Diabo ou Satanás.

Também a “antiga serpente”, uma espécie de “dragão”, foi apenas um instrumento usado por aquele inimigo de Deus para enganar Eva fazendo com que ela, e seu marido depois dela, desobedecessem à ordem que Deus lhes havia dado. Que Satanás foi o tentador e usou a antiga serpente apenas como seu instrumento é evidente:

Embora a serpente fosse “o mais astuto dos animais do campo”, capaz até de falar, ela não tinha as elevadas faculdades intelectuais requeridas para ser o tentador. De toda a criação na terra, só o homem foi feito à imagem de Deus e assim dotado de intelecto, bem como espírito.

No Novo Testamento somos informados, ou é assumido de várias maneiras, que o responsável direto pela sedução dos nossos primeiros antepassados foi o próprio Satanás (João 8:44Romanos 16:202 Coríntios 11:311:14Apocalipse 12:9, 20:2).

A “antiga serpente” era “o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito”. Era apenas um animal do campo, mas o mais astucioso de todos e fez a obra do adversário tentando prejudicar a obra-prima da criação. (A palavra “adversário” é a tradução correta para o português do original hebraico “satã”. Esta continua figurando nas traduções da Bíblia para o português como no original ou modificado ligeiramente para “satanás”, para indicar o maior adversário de Deus, que é um anjo rebelde).

Eva inutilmente procurou justificar-se pela sua desobediência ao mandado de Deus, dizendo: “A serpente enganou-me, e eu comi.” (Gênesis 3:13). Contudo Deus não eximiu a “antiga serpente” totalmente de culpa. O castigo que a “antiga serpente” recebeu de Deus foi a humilhação de se arrastar pelo chão, de ser maldita dentre todos os animais domésticos e selvagens, e de sua descendência ser inimiga da descendência da mulher.

O relato bíblico sobre a “antiga serpente” não é apenas uma parábola, ou ficção alegórica como querem alguns. A Bíblia nos diz nas palavras de Paulo, em 2 Coríntios 11:3... “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo”. Se o relato não fosse um fato, não serviria como exemplo.

Toda mentira e engano, é fazer a obra do Adversário, que é “o pai da mentira” como nos ensina o Senhor Jesus (João 8:44). A Bíblia nos diz: “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor” e “quanto a... todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte”. (Provérbios 12:22 e Apocalipse 21:8).

A experiência que Eva teve com a malignidade da “antiga serpente” nos serve de alerta contra as “serpentes humanas”, que também se apresentam formosas e persuasivas e nos desviam dos caminhos de Deus para desobedecer a Sua vontade. Será um desastre para nós se forem corrompidos os nossos entendimentos por uma delas para nos apartarmos da simplicidade e da pureza que há em Cristo.

Estejamos sempre apegados à verdade, a Palavra de Deus, para escapar à possibilidade de sermos utilizados pelo Adversário para divulgar suas mentiras, teorias sem fundamento na realidade e falsas interpretações do que a Bíblia diz. Estas são tão abundantes atualmente e concorrem para que os incrédulos não alcancem a salvação das suas almas mediante o único Caminho que Deus nos abriu: a fé na obra redentora do nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo.

 

R David Jones

A Adversidade



A adversidade, ou infortúnio, ocorre a todos nós, em maior ou menor intensidade, em épocas várias. Às vezes são contrariedades triviais, e dizemos "que azar!" ou "que falta de sorte". Quando são de natureza mais séria, procuramos saber a causa. A Bíblia nos diz muito sobre isto, e a seguir temos alguns exemplos.

SUAS CAUSAS

O PECADOGênesis 3:16-19. A causa fundamental do desgosto, das tristezas, das calamidades e das catástrofes que sofremos é o pecado. Todos pecamos, e por causa do pecado Deus amaldiçoou a terra em que vivemos.

A DESOBEDIÊNCIA À LEI DE DEUS: Levítico 26:14-20. O povo de Israel, por exemplo, após ter sido libertado da escravidão no Egito, recebeu de Deus a sua Lei, para ser obedecida em sua nação, agora instituída. Se assim não fizesse, sofreria grande adversidade na forma de enfermidades, esterilidade da terra, derrotas e invasões por parte dos seus inimigos, etc.

O SEU PROPÓSITO

CASTIGO DO PECADO2 Samuel 12:9-12. Embora o rei Davi tivesse grandes virtudes e fosse muito abençoado por Deus por causa da sua fidelidade, Deus não deixou de puni-lo severamente por causa do seu adultério com Bate-Seba, e o virtual assassínio do seu marido, Urías.

HUMILHAÇÃO2 Crônicas 33:11-13. O rei Manassés fez a nação de Israel voltar à idolatria, a tal ponto que queimou seus próprios filhos como oferta a Moloque, praticou adivinhação, agouros, feitiçaria e necromancia. Deus o castigou mediante o exército da Assíria, que assolou o país e levou Manassés cativo para a Babilônia. Por causa disto, Manassés se humilhou diante de Deus mostrando seu arrependimento e reconhecimento que o SENHOR era Deus. Deus teve misericórdia dele e o restaurou como rei; Manassés provou depois que sua conversão foi sincera, restabelecendo o culto ao SENHOR e afastando os ídolos.

CONDUZIR À PALAVRA DE DEUS: Deuteronômio 8:2-3. O povo de Israel passou fome no deserto, e ficou dependente de Deus para o fornecimento de um alimento especial, o maná; o maná era uma figura da Palavra de Deus, concretizada no envio de seu Filho ao mundo.

DISCIPLINA E CORREÇÃO: Hebreus 12:5-11. O SENHOR faz uso da adversidade para corrigir aos seus filhos, assim como a punição é necessária na educação dos filhos. É prova de que realmente somos Seus filhos.

PROVAR A FÉ: 1 Pedro 1:5-8. Assim como o ouro é purificado com o fogo, também nossa fé é provada e é fortalecida mediante as várias provações que nos entristecem enquanto passamos por elas.

LEVAR AO DESCANSO: Salmo 94:12-13. O descanso, na Bíblia, geralmente significa cessar de sofrer e labutar. Como após a tempestade vem a bonança, após a adversidade vem a bem-aventurança. É necessário passarmos pela primeira para compreendermos e apreciarmos melhor a segunda.

REAÇÕES

REBELIÃO: Êxodo 14:4-8, Jó 2:9. Faraó e seu povo sofreram terrivelmente porque recusaram livrar o povo de Israel. Ao invés de se humilharem diante do SENHOR, que provara a eles ser o verdadeiro Deus Todo-Poderoso, eles se rebelaram contra Ele, sofrendo conseqüências desastrosas. A mulher de Jó (que sofreu com ele a perda de todos os seus bens e a de seus filhos) aconselhou a ele que amaldiçoasse a Deus pelo que lhes acontecera; Jó, porém, provou a sua fé submetendo-se a Deus e chamando-a de doida.

DESCONFIANÇA: Êxodo 6:8-9. Quando Moisés voltou ao Egito, incumbido de libertar o povo de Israel, ele deu essa boa notícia ao povo. Mas o povo não lhe deu atenção por causa do sofrimento pelo qual estava passando: eles já não criam que Deus iria libertá-los.

RECLAMAÇÃO: Rute 1:20-21. Noemi carregava grande amargura consigo por causa das aflições que havia sofrido depois de ter saído de sua terra.

INDAGAÇÃO: Jeremias 20:7-10. Lê-se nas entrelinhas que Jeremias estava perplexo: o SENHOR o havia nomeado profeta à nação de Judá, mas ao invés de ser respeitado por isso, ele era desprezado, insultado e castigado não só pelo rei e principais do povo, mas pelos próprios principais dos sacerdotes. Mas sua fé estava firme, como vemos nos versículos que se seguem.

DESÂNIMO: Provérbios 24:10. Em linguagem moderna, entende-se assim "se você mostrar desânimo no dia da dificuldade, sua força será limitada". Muitos de nós nos inclinamos a desanimar quando a adversidade parece demais: isto nos enfraquece e limita o poder que recebemos de Cristo para vencer.

ARROGÂNCIA: Salmo 10:6. É a atitude do ímpio, ateu, que prospera em sua injustiça e confia em si próprio.

ESPERANÇA: Lamentações 3:31-40. O crente diz "acaso não procede do Altíssimo assim o mal como o bem?"; Deus não tem prazer em afligir ou entristecer ninguém, mas queixe-se cada um dos seus próprios pecados; Deus não rejeitará para sempre.

SUBMISSÃO: Jó 5:17-22. Ser disciplinado por Deus é um privilégio que não deve ser desprezado. Bem aventurado é aquele de quem Deus cuida e que sabe se submeter à vontade divina.

ALEGRIATiago 1:2-4. Àquele que conhece bem a Deus, as várias provações por que passa lhe dão muita alegria, pois lhe dão perseverança a fim de atingir a perfeição, ou maturidade, e a integridade de caráter, "em nada deficientes".

A INTERVENÇÃO DIVINA

USADA CONTRA AS NAÇÕES2 Crônicas 15:5-6. As guerras e perturbações que vieram sobre as nações no tempo dos reis de Judá eram, segundo o Espírito de Deus, de origem divina. O reino de Judá havia se afastado de Deus e foi também castigado, mas quando se voltou para Ele e O buscou, Deus se compadeceu dele.

DEUS CONHECE ...: Salmo 31:7. Deus é onisciente, e tem cuidado especial daqueles que são seus: conhecendo suas angústias ele se mostra benigno e se compadece deles.

... SALVA ...1 Samuel 10:19. Deus livrou o povo de Israel de todos os seus males e tribulações, mas eles decidiram que era melhor ter um homem como rei à testa do seu governo e de suas guerras.

...E REDIME O ATRIBULADO2 Samuel 4:9. Davi foi muito perseguido e sofreu muito por causa da inveja do rei Saul, mas quando este morreu em batalha, Davi reconheceu que havia sido redimido pelo SENHOR.

DEUS AINDA AJUDA O ATRIBULADO MEDIANTE:

A ORAÇÃO: Jonas 2:1-7. Jonas havia desobedecido a Deus e em conseqüência estava em perigo de vida dentro do estômago de um grande peixe. Daquele lugar ele fez uma oração a Deus, citando vários versículos de Salmos, e declarando sua confiança em que Deus o livraria. Deus assim o fez.

O CONHECIMENTO DO PROPÓSITO DIVINO: Lamentações 3:31-42 e Romanos 5:3. Nada acontece sem que seja permitido por Deus. Cabe-nos reconhecer isto, e recorrermos a Deus, arrependidos, após compararmos nosso comportamento com o padrão que Deus estabelece em sua Palavra, a fim de que Ele nos socorra. Por outro lado, se somos obedientes a Ele, sabemos que as tribulações são boas para melhorar o nosso caráter, logo devemos ter prazer em passar por elas.

 

R David Jones

DÍZIMO

O dízimo é a décima parte de um todo. É freqüente ouvir exortações pelo rádio ou televisão conclamando os ouvintes a contribuir com o dízimo do seu salário, e qualquer outra receita, para determinadas organizações ou igrejas, com base em versículos tirados do Velho Testamento (na absoluta falta de qualquer referência a esta pretensa obrigação no Novo Testamento). É um exemplo clássico da retirada de versículos fora do seu contexto para uma indevida aplicação.

Vejamos as três ocorrências do dízimo encontradas no Velho Testamento:

1. O DÍZIMO DADO POR ABRÃO A MELQUISEDEQUE:

Depois que Abrão voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei de Sodoma, no vale de Savé (que é o vale do rei). Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do Deus Altíssimo; e abençoou a Abrão… E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Então o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas; e os bens toma-os para ti. Abrão, porém, respondeu … não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu, nem um fio, nem uma correia de sapato, para que não digas: Eu enriqueci a Abrão” (Gênesis 14:17-23).

Sobre este evento temos referência no Novo Testamento: “Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão quando este regressava da matança dos reis, e o abençoou, a quem também Abraão separou o dízimo de tudo… Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu o dízimo dentre os melhores despojos… E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos” (Hebreus 7:1-9).

Abraão deu a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, a décima parte do saque conquistado na guerra, “os melhores despojos”. Não era parte da sua propriedade, e nem tencionava Abraão ficar com o resto dos despojos, pois os entregou imediatamente depois ao rei de Sodoma, de quem haviam sido roubados anteriormente. Não há nada na Bíblia que nos possa sugerir que Abraão costumava dar o dízimo regularmente sobre a sua renda. É, portanto, um absurdo ridículo concluir que esta ocorrência isolada e apenas demonstrativa da superioridade do sacerdote Melquisedeque sobre Abraão e sobre o sacerdócio Levítico, seja exemplo válido para exigir que os cristãos paguem 10% dos seus salários (não despojos de guerra), à sua igreja ou aos pregadores no rádio e televisão, como alguns destes sustentam.

2. O DÍZIMO PROMETIDO AO SENHOR POR JACÓ:

Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo e me guardar… e me der pão… e vestes… de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, e se o Senhor for o meu Deus, então… de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo” (Gênesis 28:20-22).

Jacó, neto de Abraão, primeiro reconheceu que o Senhor é Deus, depois lhe propôs um negócio: se o Senhor cumprisse com as condições estabelecidas por Jacó, então Jacó lhe devolveria um décimo. Esta é a primeira e única vez que lemos na Bíblia sobre alguém que promete devolver a Deus o dízimo de tudo o que dEle receber. A importância dessa proposta de Jacó, ou Israel como Deus o chamou mais tarde, é que o Senhor a aceitou, e cumpriu com a Sua parte, e com base nela estabeleceu as regras dos dízimos na lei dada aos seus descendentes através de Moisés.

Não se recomenda a nenhum cristão negociar com o Senhor desta forma, muito menos considerar que ele e seus irmãos na fé estão obrigados a pagar dízimos por causa do que Jacó contratou. Deste exemplo aprendemos que Deus não espera um “dízimo” antes de ter abençoado o “contribuinte”. Jacó declarou que devolveria a décima parte a Deus: mas como? Ainda não havia igreja local, templo ou o sacerdócio levítico, e não havia como entregá-lo pessoalmente a Deus ou a um anjo. Mas havia duas maneiras diferentes: participando de uma parte ele próprio e a sua família em comunhão e com agradecimentos a Deus (Deuteronômio 12:6-7), e distribuindo ao estrangeiro, ao órfão e à viúva (Deuteronômio 14:29).

3. OS DÍZIMOS EXIGIDOS DE ISRAEL PELA LEI DE MOISÉS:

Seria necessário ler a lei para verificar todas as suas minúcias. O povo de Israel era composto de doze tribos, das quais uma, a de Levi, fornecia os sacerdotes e escribas para o serviço de Deus e para a instrução do povo. Essa tribo não herdou território do qual pudesse tirar o seu sustento da terra, e os dízimos se destinavam principalmente ao seu sustento e à própria manutenção do templo. Os dízimos eram cobrados apenas dos fazendeiros, que pagavam dízimos em espécie sobre o que cultivavam e criavam, havendo a cobrança de dois durante cada ano e um terceiro em cada terceiro ano.

Quem não fosse fazendeiro pagava apenas meio siclo por ocasião da Páscoa: não se cobravam dízimos sobre salários ou rendas financeiras. A imposição de dízimos era parte da lei de Moisés, e somente podia vigorar enquanto a lei de Moisés estivesse vigente. A lei de Moisés terminou quando Jesus Cristo morreu na cruz, dando início ao Novo Testamento com o Seu sangue.

A OFERTA DO CRISTÁO À OBRA DE DEUS

Com o Novo Testamento, o pagamento de dízimos pelos filhos de Deus cessou completamente, pois:

  1. Como o Senhor Jesus havia declarado, o templo israelita foi totalmente destruído (Mateus 24:1-2). Somente os sacerdotes levitas podiam receber os dízimos dos israelitas, e não existem mais.

  2. Deus não habita em templos feitos por mãos de homens (Atos 17:24).

  3. Os verdadeiros crentes, os santos, são agora individual e pessoalmente o templo de Deus segundo o Novo Testamento (2 Coríntios 6:16).

Como não há mais templo de Deus, construído por mãos humanas neste mundo, também não existe sacerdócio de templo aqui, sendo cada crente parte de um novo sacerdócio em que o Sumo Sacerdote é o Senhor Jesus Cristo (1 Pedro 2:9).

Do crente não se requer que dê um dízimo a Deus do seu salário, ou da sua renda, mas que entregue tudo o que ele é e tem (seu "corpo") ao dispor de Deus (Romanos 12:1). Ele não precisa de um intermediário ou intercessor, sendo Jesus Cristo seu perfeito intercessor e Sumo Sacerdote assentado à destra da Majestade nos céus (Hebreus 7:28-8:1). Somente começaram a aparecer as cobranças de “dízimos” financeiros em igrejas muitos séculos depois do início do cristianismo, para sustentar as instituições religiosas que se formaram. São totalmente diferentes dos dízimos do Velho Testamento, logo não se pode basear em textos do Velho Testamento para defendê-los.

Em princípio, a contribuição financeira dos santos à obra de Cristo não é feita em função de uma alíquota obrigatória, igual para todos, mas cada um contribui na medida em que tiver prosperado. Alguns podem dar muito, outros pouco e alguns mesmo nada. Deus ama ao que dá com alegria (2 Coríntios 9:7).

Cada um poderá destinar sua contribuição a um ou mais fins específicos na obra de Deus, por exemplo: Paulo em seu tempo recomendou aos santos de Corinto que semanalmente pusessem à parte uma contribuição destinada aos que sofriam em Jerusalém (1 Coríntios 16:1-4). Muitos vão preferir fazer ofertas anônimas em obediência ao princípio que encontramos em Mateus 6:3. Não é necessário, e poucas vezes é recomendável, que se assuma um compromisso com o destinatário.

A Bíblia não ensina em lugar algum que a contribuição deve ser dada integralmente à igreja local, a uma missão, entidade ou a uma pessoa qualquer. Ao contrário, a recomendação de Paulo foi no sentido de que seja guardada à parte, em particular, para ser fornecida na medida da necessidade. Devemos ajudar na manutenção da nossa igreja local, mas isso não significa passar tudo para ela.

A Bíblia especifica que deverão ser estimados por dignos de duplicada honra, ou remunerados, os presbíteros que governam bem, principalmente os que trabalham na Palavra e na doutrina (1 Timóteo 5:17, Gálatas 6:6). As necessidades que chegam ao nosso conhecimento podem ser variadas, e às vezes algumas surgem inesperadamente. Como despenseiros daquilo que Deus nos confia, sejamos sábios com a maneira em que o empregamos.

Ninguém tem o direito de assumir autoridade para distribuir o que é da nossa responsabilidade, muito menos de ditar quanto deve ser a nossa contribuição para determinado trabalho. Por outro lado, existem irmãos que oferecem ao Senhor o seu tempo e habilidade para encaminhar contribuições ao seu destino, como o apóstolo Paulo, e fazemos bem em usar os seus serviços, agradecendo a Deus por eles.

 

R David Jones

 


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