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sexta-feira, 19 de abril de 2019

Lição 20 Escatologia parte 1

Devido à complexidade do assunto e suas diferentes linhas, iremos dividir em três aulas.
A Escatologia e as Posições Escatológicas
Escaton em grego quer dizer "extremidade" ou "final". Portanto, falar de escatologia é falar do fim. O livro mais comumente usado para sua análise é justamente o último do NT: Apocalipse. Porém, existem vários aspectos complementares no Antigo Testamento.
Escatologia é o estudo do que foi revelado pela Bíblia sobre o plano eterno de Deus e o seu fim na Terra. A ênfase geralmente é no período do arrebatamento, das ressurreições, na Grande tribulação, da volta de Cristo, do milênio e do juízo final. Todos estes aspectos serão explicados posteriormente em nosso estudo.
Assim como outras áreas da Teologia, a escatologia é bastante complexa e não há consenso entre todos. Isso faz com que muitos considerem seu estudo de importância secundária, mas essa é uma visão equivocada. Ele é tão importante quanto todas as outras áreas da teologia.
Objetivos do estudo da escatologia pelos crentes:
  • Oferecer alegria em meio à aflição (2 Co 4.17; 1 Ts 4.18);
  • Encorajar a viver em santidade (1 Jo 3.3);
  • Ajudar no ensino e na correção dos crentes, já que faz parte das Escrituras (2 Tm 3.16,17);
  • Fornecer informações sobre a vida futura (2 Co 5.8).
O estudo pode se concentrar em várias linhas, a saber
  • O futuro do indivíduo X o futuro do Planeta
  • O futuro da Igreja X o futuro de Israel
  • O futuro dos salvos X o futuro dos gentios
Alegoria ou literalidade
  • A teologia também pode se concentrar em ênfases bíblicas:
  • A escatologia do Antigo Testamento
  • A escatologia de Daniel e Ezequiel
  • A escatologia de Jesus
  • A escatologia de Paulo
  • A escatologia de João/ Apocalipse
Embora muitos façam um estudo cronológico, o texto de Apocalipse mostra eventos do passado e do presente. Um entendimento melhor pode ser obtido pela compreensão de que João repetidas vezes usa a expressão "depois disso eu vi" e não "depois disso aconteceu" (Ap 1:19; 4:1; 7:1,9; 8:5, 15:5; 18:1; 19:1). Ou seja, ele relata na orem que está vendo e não diz que é na ordem que acontecerá.

O Desenvolvimento da Escatologia
Dispensacionalismo
Possivelmente o sistema de interpretação teológico conhecido como "dispensacionalismo" é o que mais influencia as interpretações escatológicas atualmente. Embora a palavra "dispensação" signifique literalmente "administração" ou "mordomia" (derivada de do termo oikonomia - Ef. 3. 2), é empregada para designar "um período de tempo durante o qual o homem é testado quanto à sua obediência a alguma revelação específica da vontade de Deus".
Seu principal expoente foi o pregador irlandês John Nelson Darby (1800-1882). Mais tarde, popularizou-se pelas notas do norte-americano Cyrus Ingerson Scofield (1843 - 1921), autor da Bíblia de Estudo Scofield. Segundo essa interpretação, existem sete períodos, ou dispensações no plano eterno de Deus.
Para Scofield esses períodos se distinguem nas Escrituras "por uma mudança no método divino de tratar a humanidade, ou parte dela, no que se refere a estas duas grandes verdades pecado e responsabilidade humana. Cada Dispensação pode ser considerada como uma prova para o homem natural e termina sempre em juízo, demonstrando assim o seu completo fracasso".
Cinco dessas dispensações já se consumaram. Estamos vivendo na sexta e a última, ficará para o futuro: o Milênio
As sete dispensações são as seguintes:
1) Inocência - começou com a criação de Adão e terminou com a sua expulsão do Éden;
2) Consciência - começou com a expulsão do Jardim (consciência do bem e do mal) e terminou com o dilúvio;
3) Governo Humano - começou com o dilúvio e terminou com a confusão das línguas em Babel;
4) Promessa - começou com Abraão e terminou com a escravidão no Egito;
5) Lei - começou no Sinai e terminou com a expulsão de Israel e Judá da terra de Canaã;
6) Graça - começou com a morte de Cristo e terminará com o arrebatamento da Igreja;
7ª) Milênio - começará com a Segunda Vinda de Cristo e terminará com o juízo do Grande Trono Branco.
Embora não necessariamente o termo seja empregado nas teologias sistemáticas, no Brasil essa é a linha mais comumente adotada.
Os Últimos Dias
O que entendemos na Bíblia pela expressão "últimos dias" é que não se trata apenas dos dias imediatos que antecedem o arrebatamento da igreja, mas de toda a era da "Igreja Cristã". Desde que Jesus esteve na Terra iniciaram-se a contagem para o fim.
Assim, os limites (início e final) dos "últimos dias são":
  • Início com o Pentecostes (Atos 2);
  • Fim com o arrebatamento da igreja, que envolve a ressurreição dos salvos e arrebatamentos dos crentes vivos (1Ts 4.13-17; 1Co 15.51-58).
EVENTOS QUE ENVOLVEM O FINAL DA ERA DA IGREJA
Apesar de todo esse período compreender os "últimos dias", algumas situações se intensificarão com o decorrer da história até que a igreja seja arrebatada:
A) O aumento da apostasia - O abandono da fé caracterizará esse período (2 Tm 3.1-5).
Características dessa apostasia:
Desvios doutrinários
  • Negação da doutrina da Trindade (1Jo 2.22,23);
  • Negação da doutrina da encarnação de Cristo (1Jo 2.22; 4.3; 2Jo 7);
  • Negação da doutrina da volta de Cristo (2Pe 3.4).
  • Estilo de vida compatível com a apostasia (2Tm 3.1-5; Mt 24.12; 2Pe 2.2).
B) Preparação para a igreja ecumênica? Durante a primeira metade da Tribulação, um sistema religioso unificado será erguido. Normalmente ele é chamado de "igreja ecumênica", ou também Grande Babilônia.
As características dessa igreja:
a) Abrangência mundial (Ap 17.15);
b) Infidelidade ao Senhor e à verdade (note-se o termo "meretriz" em Ap 17.1,5,15,16);
c) Promoção de grandes alianças políticas (Ap 17.12,13);
d) Perseguição contra os santos da tribulação (Ap 17.6).
C) Falsos Cristos e falsos profetas, guerras e catástrofes - Antes que se inicie a Tribulação, haverá na era da igreja o surgimento de homens que dizem ser o próprio Cristo. Além de falsos profetas, haverá guerras e ameaças de conflitos internacionais e eventos catastróficos naturais como terremotos, doenças e fomes (Mt 24.3-8,11; Lc 21.11; 2Pe 2.1-3).
D) Perseguição da Igreja? A igreja de Cristo, odiada pelo mundo, será perseguida até a morte em muitos lugares (Mt 24.9,10).
O Arrebatamento
Apesar de a palavra Arrebatamento não constar na Bíblia, sua ideia de "retirada da igreja da Terra" está presente em 1 Ts 4.17, derivando da palavra grega arpazo, que significa "arrancar", "levar pela força", "arrebatar".
Ao dizer que "os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1Ts 4.16), o texto parece se referir apenas à igreja e não a todos os salvos de todas as eras.
Existes três passagens principais sobre o Arrebatamento: João 14.1-3; 1 Coríntios 15.50-58 e 1 Tessalonicenses 4.13-18.
A visão mais comum no Brasil sobre o arrebatamento é a chamada pré-tribulacionsita, ou seja, que ele acontecerá antes da tribulação.
O arrebatamento da igreja (tanto dos vivos como dos mortos) ocorrerá antes do período de sete anos da Tribulação, ou seja, no período anterior à chamada 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27).
A posição de que logo após o Arrebatamento vem a Tribulação e que os salvos não passarão por ela é chamada de pré-tribulacionismo.
Seu posicionamento se baseia nos seguintes argumentos:
  • A promessa de preservação "da hora da provação" de Ap 3.10, associada ao anúncio da segunda vinda de Jesus em no v.11b, sugerindo, com muita força, tratar-se do período da Tribulação.
  • O fato de Jesus não ter voltado na geração da igreja a quem se dirigiu tal promessa demonstra que se trata de uma esperança dirigida a toda a igreja (cf. Ap 3.13).
  • Ap 3.10 não diz que os crentes serão guardados "na provação", mas "da hora da provação". Não significa fortalecer durante o sofrimento, mas evitar que se entre nele.
  • 1Ts 5.1-11, Paulo afirma que apenas os incrédulos serão alvos do "Dia do Senhor" (v.2), e não os crentes. O "Dia do Senhor" é um termo associado ao período da Tribulação. No caso, é precedido pela menção de Paulo ao "Arrebatamento" (1Ts 4.13-18), o que denota que os dois eventos ocorrem um após o outro.
  • A ausência de menções da igreja nos relatos da Tribulação (Ap 4?19). Por outro lado, Cristo lida diretamente com os judeus (Ap 7.4-8; 14.1-5).
  • A menção, em 2Ts 2.1-9, da remoção daquele "que agora o detém" antes do "Dia do Senhor" e da revelação do "homem da iniquidade".
ARREBATAMENTO PARCIAL
Há teólogos que defendem um arrebatamento chamado de "parcial", que salvaria somente os crentes que estiveram vigiando e esperando pelo Senhor serão arrebatados em diferentes ocasiões antes e durante a tribulação de sete anos.
Seu argumento principal é que passagens indicam um arrebatamento parcial (Mt 24:40-51). Haveria um grupo de crentes considerados "dignos" e vigilantes que seriam arrebatados antes da Tribulação (Ap 3.10).
O NT traz também uma ênfase na necessidade dos crentes vigiar, aguardar, trabalhar e esperar recompensas (Mt 24.41-42, 25.1-13, 1 Ts 5.6, Hb 9.28). Há versículos que enfatizam a necessidade de se sofrer para reinar (Rm 8.16-17, Lc 22.28-30, At 14.22, Cl 3.24, 2 Ts 1.4-5). Portanto, os crentes devem sofrer durante a tribulação antes que possam reinar com Cristo.
OUTRAS VISÕES SOBRE TRIBULAÇÃO
Outras visões teológicas sobre o assunto são chamadas de pós-tribulacionismo (depois da tribulação) e meso-tribulacionismo (no meio da tribulação).
O principal argumento a respeito do Meso (ou midi) é que as Escrituras enfatizam o meio do período de Tribulação. Os 3 anos e meio são mencionados em Dn 7, 9.27, 12.7, Ap 11.23, 12.3,6,14.
O Sermão do Monte (Mt 24-25) enfatizam a vinda, o aparecimento e o retorno de Cristo, que seriam eventos distintos. Eles coincidem com a passagem do arrebatamento em 1 Tessalonicenses 4.15.
Enfatizam que 2 Tessalonicenses 2.14 claramente especifica sinais que precedem o arrebatamento.
Apocalipse 11.15-19 menciona a sétima trombeta, que é idêntica à trombeta de Deus em 1 Tessalonicenses 4.16.
Por fim, vejamos os argumentos em favor do Pós-tribulacionismo.
O arrebatamento na verdade ocorrerá no final da Tribulação. Ele será precedido por sinais inconfundíveis (Mt 24.3-31). Esses sinais são parte do período que coincide com a ideia de tribulação.
Muitas vezes Deus permitiu aflições sobre seus escolhidos mas não os desamparou (como Noé no Dilúvio Gn 6) e o domínio dos judeus por impérios ímpio (400 anos no Egito, 70 anos na Babilônia).
Boa parte do ensino bíblico acerca do tempo do fim se tornaria sem sentido se a igreja não precisa passar pela tribulação (Mt 24.15-20).
Encerramos aqui a primeira parte do estudo de escatologia.

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