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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

A heresia da substituição


Desde os tempos apostólicos os crentes lutam com heresias introduzidas pelo inimigo para desvirtuarem os fatos e as doutrinas bíblicas e afastá-los da sua fé. O crente deve estar sempre atento, e conhecer bem e usar a espada do Espírito que é a Palavra de Deus neste combate contra o mal.

Algumas heresias são fáceis de combater, porque não precisam de exame muito profundo para se perceber a sua falsidade à luz das Escrituras, e saltam aos olhos mesmo dos mais indoutos. Outras são muito mais sutis, geralmente tradicionais, e algumas surgiram muito cedo na história, e por isto não são combatidas com o vigor necessário. Contudo não deixam de ser nocivas e às vezes trazem efeitos desastrosos e inesperados. Vamos aqui tratar de uma das mais espalhadas através da chamada “cristandade”, sendo também uma das mais antigas e das mais tradicionais: é a heresia chamada “teologia do cumprimento” ou “teologia da substituição”.

Basicamente ela proclama que “a Igreja substituiu Israel e todas as muitas promessas feitas a Israel na Bíblia são cumpridas na igreja cristã, não em Israel”. Por conseguinte, as profecias nas Escrituras relativas à bênção e à restauração de Israel à terra prometida têm que ser espiritualizadas ou alegorizadas nas promessas de bênçãos de Deus para a Igreja. Além de claramente contradizer os ensinos claros nas Escrituras, como pode essa heresia explicar a existência contínua do povo israelita ao longo dos séculos e especialmente o seu renascimento no moderno Estado de Israel? Se Israel foi rejeitado por Deus, e não há futuro para a nação israelita, como explicar a sobrevivência sobrenatural do Seu povo ao longo de mais de dois milênios depois da fundação da Igreja de Cristo, apesar de várias tentativas de destruí-lo, até mesmo as promovidas por instituições que se denominavam cristãs? Como explicar o ressurgimento de Israel como uma nação no século XX após sua ausência por 1.900 anos?

A origem dessa heresia vem de Roma. Mesmo nos tempos apostólicos, Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, assim como foram todos os escritores dos livros da Bíblia, combateu vigorosamente essa “raiz de amargura” em sua epístola às igrejas de lá (Romanos 11:25-32). No entanto, não foi eliminada e a encontramos em escritos de teólogos primordiais. A instituição católica romana, formada anos mais tarde, viu a nova aliança em Cristo como sendo substituta da Aliança Abraâmica. Ela até mesmo implica que as suas estruturas eclesiásticas são o cumprimento e a substituição das mosaicas, e Jerusalém é uma alegoria de si própria.

Recentemente, em 1965, o Concílio Vaticano II afirmou, "A igreja (de Roma) é o novo povo de Deus” e o catolicismo moderno afirma ser ele autoritativo para doutrina sobre o Novo Testamento. As instituições denominacionais protestantes modernas tomam uma variedade de posições, dependendo do grau de afastamento das heresias tradicionais dos católicos, sejam romanas ou ortodoxas.

Todavia, o Novo Testamento repetidamente prioriza Israel, como na informação do Senhor Jesus que Sua missão central era para os judeus “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 15:24), e na fórmula de Paulo: "primeiro para o judeu, depois para os gentios” (p.ex. Romanos 2:9-10). Ainda depois do início da Igreja em Jerusalém a inclusão dos gentios como iguais aos judeus nesta “seita” florescente do judaísmo também causou problemas, especialmente quando se tratava do cumprimento da lei mosaica pelos gentios. Isto foi discutido em uma assembleia daquela igreja, e também foi tema de Paulo em sua epístola aos Gálatas.

A visão de que Israel e a Igreja de Cristo são diferentes é claramente ensinada no Novo Testamento. Biblicamente falando, a igreja é completamente diferente e distinta de Israel, e os dois nunca devem ser confundidos ou usados de forma intercambiável. Aprendemos nas Escrituras que a Igreja é uma criação inteiramente nova que surgiu no dia de Pentecostes e irá continuar até que for levada ao Céu no arrebatamento (Efésios 1:9-11; 1 Tessalonicenses 4:13-17). A Igreja de Cristo não tem relação com as maldições e bênçãos para a nação de Israel. Os convênios, promessas e advertências são válidos apenas para aquela nação. A nação de Israel foi temporariamente removida do programa de Deus para o mundo durante estes últimos 2.000 anos de dispersão.

Após o arrebatamento (João 14:2-3, 1 Tessalonicenses 4:13-18), estando a Igreja ausente da Terra até o milênio, Deus vai restaurar a nação de Israel como o foco principal do Seu plano. O primeiro evento da restauração é a tribulação (capítulos 6 a 19 do Apocalipse). O mundo será julgado por rejeitar a Cristo, enquanto Israel é preparado através das provações da grande tribulação para a segunda vinda do Messias. Em seguida, quando Cristo voltar à Terra, no final da tribulação, o remanescente da nação de Israel terá reconhecido o Senhor Jesus como o seu Messias, terá se convertido e estará pronto a recebê-Lo. Serão salvos dos seus inimigos, e o Senhor estabelecerá Seu reino na Terra, com Jerusalém como sua capital. Com Cristo reinando como rei, Israel vai ser líder das nações, e representantes de todas as nações virão a Jerusalém para honrar e adorar o Rei — Jesus Cristo. A Igreja irá retornar com Cristo e os crentes reinarão com Ele por mil anos, literalmente (Apocalipse 20:1-5).

Embora a heresia da “substituição” tenha surgido já no primeiro século depois de Cristo, a atitude hostil aos judeus que ela incentivou se desenvolveu através dos séculos e culminou com o “holocausto” nazista em meados do século XX.  Não obstante, uma versão virulenta da heresia influenciou as gerações subsequentes de instituições que se denominam cristãs, e passou a contaminar o mundo durante os anos que se seguiram a segunda grande guerra, particularmente na Europa.

Essa versão não só promove o ódio ao povo judeu, mas nega a legitimidade da ocupação israelita da sua própria terra, acompanhando o interesse dos países árabes. A “espiritualização” das muitas promessas territoriais encontradas na Bíblia, feitas por Deus a Abraão e aos seus descendentes como uma nação, resultam em negar seus direitos de herança milenares dados por Deus. Em consequência dessa heresia, vemos que grande parte dos que se declaram cristãos se colocam ao lado dos seus inimigos tradicionais árabes, e condenam Israel por defender-se dos seus inimigos que usam da violência e terrorismo para sua destruição. Lembremo-nos de Zacarias 2:8... “Pois assim diz o Senhor dos exércitos: Para obter a glória Ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho”. As nações sobreviventes ao período da tribulação, antes da instituição do Reino de Deus na Terra, serão julgadas em função do tratamento que tiverem dado “a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos” (Mateus 25:31 a 46).

Entre as nações que hoje se reúnem como Nações Unidas, Israel apenas pode contar atualmente com uma para o seu apoio: os Estados Unidos, onde a heresia tem sido contida e atualmente 42 por cento da população israelita do mundo é acolhida. Sua “hospedagem” tem sido altamente benéfica para os Estados Unidos, pois embora constitua apenas 2 por cento da população, já contribuiu com 37 por cento de todos os ganhadores do prêmio Nobel nesse país, e se distingue notavelmente em sua política, finanças, economia, ciências e artes.

A Igreja não substituiu Israel no plano de Deus. Enquanto Deus aparentemente pode estar agora concentrando a Sua atenção principalmente na Igreja durante esta dispensação da graça, Deus não se esqueceu de Israel e um dia restaurará Israel em seu papel de nação que Ele escolheu (Romanos 11). Tanto o antigo testamento como o novo apoiam um entendimento dispensacional pré-milenarista do plano de Deus para Israel. O apoio mais forte para o milenarismo encontra-se no ensino claro de Apocalipse 20:1-7, onde está declarado sete vezes que o reino de Cristo vai durar por mil anos. Depois da tribulação, Cristo reinará com Sua igreja sobre toda a Terra durante esse período, e a nação de Israel irá conduzir todas as nações do mundo.

Finalmente, temos as exortações em Colossenses 2:8 “... cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. Também Efésios 6:14... “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça”. Continuemos, pois, firmes no verdadeiro ensino claro das Escrituras e confiantes no seu perfeito cumprimento, pois assim não seremos decepcionados.

AGUARDANDO A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO


Para mim o viver é  Cristo, e o morrer é lucro... tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor

Filipenses 1:21-23

A morte física é a separação entre o corpo e o espírito que acontece para todos, conforme ensina o Pregador: “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que... o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu” (Eclesiastes 12:1,2). O corpo, feito do pó da terra, volta para ela, mas o espírito volta a Deus e é eterno, como Ele próprio

Oportunamente haverá ressurreição dos mortos, como ensina um dos maiores profetas: “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Daniel 12:2). Estes são os dois destinos para a humanidade, já previstos antes da vinda de Jesus Cristo ao mundo trazendo as boas notícias conhecidas como o Evangelho.

Jesus Cristo veio ao mundo com o propósito de dar a Sua vida, a fim de que todo aquele que nele crê saia da morte espiritual (separação de Deus por causa do pecado) em que se encontra e tenha a “vida eterna” (a reconciliação com Deus). Isto é o que o Senhor Jesus chamou de “novo nascimento”, que é entrar num estado de comunhão para sempre com Deus que nunca poderá ser perdido.

A existência consciente continua para todos depois da morte física, tenham ou não a “vida eterna”, e, considerando que todos passarão por um período entre a morte física e sua ressurreição, em que estarão destituídos dos seus corpos físicos, surgem as seguintes perguntas: “Terá o espírito (ou alma), do morto lembrança do seu passado na terra, ou algum conhecimento do que se passa por aqui? Qual será a sua atividade onde estiver? Todos os mortos ressuscitarão juntos, ou haverá separação em períodos diferentes? O que vem a ser a “primeira ressurreição”?" (Apocalipse 20:5 e 6).

Vamos a seguir procurar as respostas a essas perguntas, sem entrar em cogitações de nossa imaginação.

Os espíritos (ou almas), todos conscientes, irão depois da morte para lugares distintos, conforme ilustrado pelo Senhor Jesus com o caso do homem rico e Lázaro (Lucas 16:19-31). Abraão, justificado pela sua fé, e o mendigo Lázaro, que sofrera os males da vida, encontravam-se longe do rico, separados por um grande abismo. Os três estavam fisicamente mortos, mas conscientes, em um lugar denominado ““hades””. Não somente estavam conscientes, mas podiam se reconhecer, bem como se comunicar entre si.

O homem rico se lembrou da sua vida aqui no mundo, da sua família, e de Lázaro. Lázaro não tomou parte na conversa, mas isso não permite concluir que ele fosse diferente. Temos o raro exemplo de Samuel, que, tempos depois de morto, surgiu em espírito para falar com o rei Saul, lembrou-se dele e lhe deu uma mensagem profética vinda de Deus (1 Samuel 28:13-19). Samuel demonstrou ter conhecimento atual da situação por que passava Saul. Moisés também apareceu em espírito no monte, junto com o profeta Elias, para falar com o Senhor Jesus, e isso foi testemunhado pelos apóstolos Pedro, Tiago e João. As almas dos que terão sido martirizados durante a tribulação demonstrarão grande interesse no julgamento e vingança do seu sangue por Deus dos que habitam sobre a terra (Apocalipse 6:10).

Dados estes exemplos, concluímos que é possível às almas dos mortos tomarem conhecimento do que se passa sobre a terra. Não sabemos em que oportunidade, e em que condições isso se dá, ou se existem restrições.

É muito comum dizermos, ao falecer um irmão: “ele agora descansa no Senhor”, o que dá a idéia de completa inatividade até a sua ressurreição. Realmente uma voz vinda do céu ordenou a João que escrevesse que os santos da tribulação que morrerem depois do início da grande perseguição desencadeada pela besta, ou anticristo, são bem-aventurados, e o Espírito confirma que a morte lhes trará descanso das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham. Disto entendemos que aquilo que fizeram pelo Senhor será lembrado no céu e terão a sua recompensa.

A Bíblia por várias vezes fala dos que “dormem”, referindo-se aos mortos, o que pode dar uma idéia falsa de descanso e inatividade (Atos 7:60; 1 Coríntios 7:39; 11:30; 15:6, 15:18, 15:51, 1 Tessalonicenses 4:13-15, 2 Pedro 3:4). Trata-se, porém, do uso metafórico da palavra “sono” (“koimaomai” no grego), e se refere à morte do corpo. É apropriado por causa da semelhança entre o corpo de quem dorme e o corpo do morto: ambos se caracterizam por uma aparência de descanso e paz. Sugere que:

  • assim como quem dorme não deixa de existir enquanto o seu corpo está imóvel, também o morto continua existindo apesar da impossibilidade de comunicação entre ele e os que permanecem na terra.

  • assim como o sono é temporário, também será a morte do corpo.

Paulo nos informa que, quando o corpo físico do crente se desfaz na morte, o seu espírito é revestido de um novo corpo celestial, com o qual estará presente com o Senhor (2 Coríntios 5:2-8).  Ele declara que “isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1:23), do que o estado presente de gozo na comunhão com Deus e atividade em Seu serviço. Isto não poderia significar simples descanso e inatividade, e sem dúvida o espírito do crente terá muito em que se ocupar na presença do Senhor.

Paulo teve uma visão do “terceiro céu”, o paraíso, onde “ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Coríntios 12:4). Em Lucas 23:43, o Senhor Jesus prometeu ao ladrão arrependido crucificado com Ele, que ambos estariam juntos no paraíso naquele mesmo dia. Logo, o paraíso agora está no céu, e não mais no “hades”. Aprouve a Deus não nos revelar o que os espíritos dos mortos estarão ocupados a fazer ali antes da sua ressurreição, mas o que já sabemos é suficiente para animar todo crente, e os seus queridos quando ele parte para lá.

A Bíblia nos informa sobre várias ressurreições, algumas sendo simples “despertamento” do corpo mortal, que eventualmente voltou a morrer. Outras são de grande amplitude, e todos os mortos passarão por elas. Vamos nos limitar a estas.

A primeira ressurreição é conhecida como a “Ressurreição dos Justos”, e a Bíblia declara que é “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.” (Apocalipse 20:6).  Esta iniciou-se com a ressurreição de Jesus Cristo, também chamada ”As Primícias”: Ele foi o precursor, e durante quarenta dias demonstrou o Seu novo corpo glorioso a mais de quinhentas pessoas, antes de se elevar com ele ao céu, visivelmente, diante dos Seus discípulos (Atos 1:22, 2:31, 4:33, Romanos 1:4, 6:5, Filipenses 3:10, 1 Pedro 1:3, 3:21). Em seguida, encontramos duas fases bem definidas dessa primeira ressurreição:

  1. A ressurreição dos que morreram em Cristo, colocando a sua fé nEle, pertencendo assim à Sua igreja. Seus espíritos virão com o Senhor Jesus nos ares, recebendo novos corpos e encontrando-se com o remanescente da Igreja, composto dos que ainda se encontrarem vivos, cujos corpos serão transformados, e todos voltarão para os céus com o Senhor (João 14:1-3, 1 Tessalonicenses 4:13-18, 1 Coríntios 15:50-58).

  1. A ressurreição do restante dos justos, desde o início da humanidade até a segunda vinda de Cristo, que acontecerá depois do período da tribulação e antes do milênio. Ela abrangerá os santos do Velho Testamento e porventura outros que nele não tenham sido mencionados, e os que tiverem morrido durante o período da tribulação (Isaías 26:19, Daniel 12:2, Apocalipse 20:4).
Finalmente, terminado o milênio, acontecerá a ressurreição do julgamento dos injustos, compreendendo todo o restante dos mortos, a fim de comparecerem ao “trono branco” para receber a sua condenação (João 5:29, Atos 24:15, Apocalipse 20:5).

 

Afinal, Quem foi Darwin?


Em 12 de fevereiro de 1809, na modesta cidade de Shrewsbury, Inglaterra, nasceu Charles Darwin. Seu nome é agora conhecido mundialmente e festejou-se o segundo século após seu nascimento este ano. Imprimiram-se selos postais, escreveram-se artigos, e realizaram-se conferências por toda parte. Sua influência sobre um grande segmento do cristianismo nos leva a fazer um curto relato sobre ele.

Na cidade de Shrewsbury seu nome está em todo lugar: foi dado a uma rua, a um terraço público, ao “shopping”, a jardins públicos. Ao entrar na biblioteca da cidade, destaca-se uma estátua de Darwin, já velho, com uma placa anunciando que foi neste mesmo edifício que Darwin foi educado. Na moderna escola da cidade, uma estátua de Darwin, agora de quando era jovem, com esculturas de vários animais que viu nas ilhas Galápagos, do Chile, recebe os alunos ao comparecerem às aulas.

Ali se ensina, como em escolas ao redor do mundo, que a evolução darwiniana é fato indisputável. A Bíblia, que era parte do currículo escolar nacional até meados do século passado, não se abre mais e o cristianismo é colocado no mesmo nível que islamismo, budismo e outras religiões nas aulas de educação religiosa.

Para aproveitar a publicidade já existente, e fomentar ainda mais turismo para encher os cofres da prefeitura e dos comerciantes locais, além de celebrar os 200 anos desde o nascimento de Darwin, a cidade está celebrando este ano 150 anos desde a publicação do seu famoso livro “Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural, ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida”, e já tem um plano estratégico de promoção para os próximos 30 anos.

Ironicamente, o corpo de Darwin foi sepultado na abadia de Westminster em Londres, pertencente à igreja anglicana estatal, assim honrando um homem que inventou e disseminou as teorias da evolução, contrárias ao próprio fundamento do cristianismo.

Depois de escrever o seu livro “Sobre a Origem das Espécies”, em que divulgou a idéia que a vida pode ser explicada através de processos “naturais”, sem um Deus criador, anos mais tarde Darwin publicou outro denominado “A Descendência do Homem” no qual ele aplicou suas ideias evolucionistas na origem do homem e postulou que a humanidade descendia de ancestrais semelhantes ao macaco. Essa teoria ataca a autoridade da Palavra de Deus no livro de Gênesis, que é fundamental para toda a doutrina cristã, mesmo até a da Bíblia inteira.

De acordo com Charles Darwin, o mecanismo central da evolução é a sobrevivência do mais apto. Neste conceito, os animais inferiores têm mais probabilidade de se extinguir enquanto os superiores têm mais probabilidade de prosperar. O racismo que esta ideia produziu está bem documentado e extensamente divulgado, notoriamente construindo a base do nazismo, que condenava à extinção as “raças inferiores”, assim considerados os judeus, os ciganos etc., e promovia à liderança a “raça ariana”, limitada aos germânicos “puros” segundo a concepção de Hitler e seus asseclas.

Tem sido menos divulgado e portanto menos conhecido o fato que muitos evolucionistas, incluindo Darwin, seguindo o conceito da sobrevivência do mais apto chegaram à conclusão, e ensinaram, que as mulheres são biológica e intelectualmente inferiores aos homens. Seu raciocínio foi que, entre outras coisas, a guerra e a caça podaram os homens mais fracos, deixando somente os mais fortes voltar para casa e se reproduzirem, enquanto que as mulheres não estavam sujeitas a estas pressões da seleção, tendo sido protegidas pelos homens, assim permitindo que as fracas sobrevivessem.

Concluíram, mediante a sua lógica, que as mulheres evoluíram menos do que os homens, e por causa de seus cérebros menores, são “eternamente primitivas”, infantis, menos espirituais, mais materialistas, e “um perigo real para a civilização contemporânea”. A suposta diferença que muitos grandes proponentes de Darwin acreditavam que existia entre os dois gêneros humanos era tão grande que um deles os classificou como duas espécies diferentes, o “Homo frontalis” que seria o masculino e o feminino seria “Homo parietalis”. Darwin se espantou que “seres tão diferentes pertencessem à mesma espécie”.

Muitos biógrafos de Darwin concedem que ele tinha uma baixa opinião das mulheres. Um deles, Brent, declarou que “seria difícil conceber uma atitude mais autoindulgente, quase insolente, sobre a subserviência das mulheres aos homens do que essa de Darwin”.

Em contraste com essa teoria evolucionista, a Bíblia ensina que todos os seres humanos descendem de Adão e Eva, tendo Adão sido criado especialmente por Deus e Eva produzida por Ele de uma costela de Adão. Todos seus descendentes são resultantes da matéria inicial, o que é provado pela ciência moderna, não importando diferenças físicas entre os dois sexos, ou cor da pele, dos olhos, grupo sanguíneo etc., resultantes de adaptação (não evolução) ao meio ambiente: todos são irmãos e irmãs. Além disso, em Cristo “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). Homens e mulheres, judeus, gentios, escravos, cidadãos livres, todos têm igualdade pessoal diante de Deus. Um não é superior ao outro, embora seus papéis possam diferir em sua vida aqui.

Na casa onde Darwin morava, agora preservada pelo seu valor histórico, encontra-se este esclarecimento, colocado acima de um alto-relevo do texto de Gênesis 1:

“Muitos cristãos acreditavam que o mundo e tudo que há nele, incluindo a humanidade, foram criados por Deus no início e permaneceram inalterados… A teoria de Darwin mostrou o absurdo disto. Disse que o mundo era um lugar constantemente em mudança e que todas as criaturas vivas estavam mudando muito. Longe de ter sido uma criação na própria imagem de Deus, Darwin sugeriu que a vida humana tivesse começado provavelmente como algo muito mais primitivo – a história de Adão e Eva era um mito.”

Em suma, esta foi a “grande obra” de Darwin pela qual ele é festejado. Em sua autobiografia ele escreveu:

“A essa altura eu havia gradualmente chegado a ver que o Velho Testamento, a partir da sua história manifestamente falsa do mundo, com a torre de Babel, o arco-íris como sinal etc., etc., por atribuir a Deus os sentimentos de um tirano vingativo, não era mais confiável do que os livros sagrados dos hindus, ou as crenças de qualquer pagão”.

Acontece que essas teorias de Darwin não só invadiram a igreja anglicana, mas também as principais instituições eclesiásticas cristãs, que têm se esforçado sobremaneira para reinterpretar o relato da criação encontrado no início da Bíblia e assim acomodá-lo à filosofia da evolução. Assim, da opinião que a evolução teria sido aproveitada por Deus surgiu a “evolução teísta”, que agora predomina nessa área. Em 2006, centenas de igrejas nos EUA se reuniram para celebrar o que chamaram de Domingo da Evolução para honrar Darwin no seu 197º aniversário, e nesta ocasião promoveram a doutrina que a evolução e a Bíblia são compatíveis, rejeitando a interpretação clara e literal do que se acha no livro de Gênesis, e aceitando como certas as ideias ateístas da evolução.

As consequências da abertura para essa heresia, que abala os fundamentos da fé cristã, foram das mais funestas. Ao invés de apenas acomodar os que tinham dificuldade em crer na criação do universo por Deus em seis dias, as novas gerações dos que foram batizados como crianças dentro dessas instituições passaram a rejeitar cada vez mais a autoridade da Bíblia. As instituições também viram seus esforços de evangelismo tornando-se quase inúteis.

Na Inglaterra muitos dos edifícios usados pela instituição anglicana, e por outras instituições protestantes se esvaziaram, e é comum vê-los transformados em residências, lojas, teatros, clubes noturnos, mesquitas e coisas ainda piores. É triste ver, por exemplo, uma capela Protestante onde antes se abria a Bíblia e se adorava a Deus, agora sendo usada como um templo sique (comunidade religiosa fundada no fim do século 15 AD) no andar superior, ficando o trono do seu livro sagrado, do guru Grantham Sahib, no andar inferior.

A cultura e a educação tanto nos países do Reino Unido, como no norte da Europa e da América do Norte, haviam sido moldadas em sua maior parte em princípios bíblicos, tendo, portanto, como base a Bíblia. Mas quando essa base foi sendo substituída pelo pensamento darwiniano em fundamentos instáveis de teorias humanas, começando pelas especulações de Darwin e seguidas por teorias evolucionistas abraçadas também pela chamada “ciência” ensinada a partir da infância, e a Bíblia a ser encarada cada vez mais como um livro mítico não confiável, o vácuo gerado pelo ateísmo na moralidade em geral e na responsabilidade individual cresceu assustadoramente e está causando o desmoronamento da civilização ocidental.

Ficam assim evidentes as consequências desastrosas que vieram da rejeição do relato bíblico, que é a realidade contada pelo supremo Autor do universo através do seu escriba inspirado, Moisés, que não só explica a origem de tudo o que vemos, mas também a do pecado, bem como revela a justiça e a benignidade de Deus, e a promessa de um Salvador que Se efetivou na Pessoa do Senhor Jesus.

Este é o legado de Charles Darwin.

A FIRMEZA DE JÓ


“Receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”

Jó 2:10

Jó “era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal”. O profeta Ezequiel (contemporâneo de Daniel) colocou Jó com outros dois homens notáveis, Noé e Daniel, para destacar a sua justiça (Ezequiel 14:14 e 20). Tiago usou Jó como exemplo de homem bem-aventurado, gozando da misericórdia e compaixão de Deus porque teve paciência em suportar aflições (Ezequiel 5:11).

Jó foi talvez o homem que sofreu a maior variedade de catástrofes em um único dia do que qualquer outra pessoa que já viveu (Jó capítulo 1). O Senhor declarou que Jó não havia dado qualquer motivo para isso, ou seja, nem Jó nem seus filhos haviam feito algo que merecesse tal punição. Temos aí a confirmação que, embora nossas ações possam trazer boas ou más consequências para nós, o sofrimento não é necessariamente um castigo por algo mau que tenhamos feito. Como no caso de Jó, poderá ser uma prova de caráter.

O Senhor não executou as catástrofes, mas deu permissão e poder a Satanás para desencadeá-las sobre Jó a fim de provar que a sua piedade era genuína e não dependia das bênçãos que recebia de Deus. Jó passou nessa primeira prova de maneira brilhante, enunciando suas célebres palavras: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu partirei. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor” (v. 21).

Satanás não se deu por satisfeito, mas pediu, e recebeu, permissão e poder para mexer na saúde de Jó, até chegar ao limite da sua resistência, sem matá-lo. É a prova final do homem de Deus, para que demonstre que não ama tanto a sua vida neste mundo ao ponto de deixar a sua fé em Deus quando sua vida for ameaçada.

Lembremos as palavras do Senhor Jesus: “Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna” (João 12:25). Nosso comprometimento com o Senhor Jesus deve ser tal, a ponto de estarmos prontos a viver em pobreza ou enfermidade, ou mesmo a morrer, se com isso lhe pudermos glorificar. Viver para Ele ao invés de vivermos para nós próprios nos garante a vida eterna.

O Senhor sabia a extensão da fidelidade do Seu servo Jó melhor do que Satanás, e por isso permitiu que ele passasse pela prova final. Satanás fazia seu julgamento de Jó baseado em sua experiência da resistência da maioria das pessoas. Todos têm seus pontos fracos, e ao chegar aos extremos a maioria tende a fraquejar. Mas Deus nos prometeu: “Fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). Deus nunca permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar e Ele pode nos suster, mesmo se nossa experiência for das mais trágicas. Deus sabe que nossa armadura aguentará.

Muitos cristãos tiveram que provar sua fé no passado, de uma maneira similar a Jó. Sob as mãos de seus perseguidores, dos quais a inquisição por séculos pela instituição católico-romana foi um exemplo proeminente, os santos foram roubados das suas possessões e de suas famílias e sujeitados a torturas diabólicas para tentar forçá-los a negar a sua fé. Ao serem finalmente assassinados, era frequentemente por meios cruéis como serem queimados vivos na estaca, contudo eles se mantiveram firmes em sua lealdade ao Senhor Jesus.

Às vezes somos inclinados a pensar que algum irmão está sendo disciplinado pelo Senhor (Hebreus 12:6-8) por causa de coisas más que fez (como pensavam os amigos de Jó), contudo pode não ser verdade. Talvez o Senhor esteja permitindo que ele seja provado até mesmo de uma forma que não serviria para nós, porque sabe que não poderíamos aguentar como aquele irmão.

Com carta branca para fazer com a saúde do íntegro e reto Jó o que quisesse, Satanás o submeteu ao teste supremo: golpeou Jó com úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. Tentado pela sua mulher a blasfemar contra Deus, Jó a repreendeu dizendo que falava como uma doida, e arguiu: “receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”.

Seria difícil encontrar explicação para os males terríveis que sobrevieram a Jó, de um ponto de vista humano. Se não era punição por seus pecados, não se pode imaginar qualquer utilidade. Parece ter sido um sofrimento cruel e injusto. Os seus amigos entenderam que só podia ser punição por algum pecado sério que Jó não queria revelar a eles. Jó estava certo que não tinha cometido qualquer pecado assim e não tinha ideia da razão. Mas sua fé na justiça de Deus continuou inabalada.

Deus tinha o motivo, que nos é revelado no início, mas não o revelou a Jó (poderia ter prejudicado a prova). Deus pode nos salvar do sofrimento, mas pode igualmente permitir que nos venha sofrimento por razões que desconhecemos no presente. É a estratégia de Satanás para nos fazer duvidar de Deus exatamente naquele momento. Se sempre soubéssemos o motivo do sofrimento, não haveria crescimento da nossa fé.

A fé em Deus não garante a prosperidade pessoal, e a falta de fé não garante problemas nesta vida. Há hoje pregadores do “evangelho da prosperidade” que pedem ao povo para crer em Deus simplesmente para ficarem ricos. Como estão errados!

Muitos crentes pensam que crer em Deus os protege dos males, e por isso quando sofrem uma calamidade, questionam a bondade e a justiça de Deus. Mas a mensagem de Jó é que não devemos perder nossa fé em Deus quando Ele permite que tenhamos más experiências.

O que estava acontecendo com Jó tinha uma finalidade elevada e digna. Havia uma razão boa e suficiente nos propósitos eternos de Deus. Agora que todos os fatos estão consumados e podemos considerar todas as suas facetas, descobrimos que Deus teve uma finalidade nobre. Foi bom para Jó, mesmo que terrível enquanto durou, e uma lição extraordinária para os leitores da Bíblia durante os milênios que se seguiram, mesmo até nossos dias.

O dia veio quando Jó percebeu que algo bom resultava da sua experiência, embora no início não compreendesse nada, como vemos pelos seus discursos. Descobriu que não era somente para o seu próprio bem, pois recebeu como recompensa sete vezes mais do que possuía antes, mas também era para a glória de Deus.

Mais importante ainda: somos informados logo no início do singular livro de Jó, que, no âmbito celestial, Satanás tinha preparado uma calúnia séria sobre o caráter de Deus, ao sugerir que não era digno de ser amado, e que tinha que pagar Jó com boa saúde, família e riquezas para que fosse amado e servido por ele. Todos os filhos de Deus devem ter tremido ao ouvir tal coisa. Mas Jó provou que Deus era digno de honra e glória mesmo depois que tudo, inclusive a saúde, lhe foi tirado.

Que a firmeza de Jó nos sirva de exemplo quando passarmos pelas provações, pois elas nos dão a oportunidade de evidenciar que a nossa fé não depende da nossa saúde ou prosperidade, e que o nosso Deus e Senhor é digno da nossa lealdade, honra e louvor simplesmente por ser Quem Ele é.


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