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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO LETRA (B)

Dicionário Bíblico

Letra B



BAAL
1) Filho de Rúben, que era filho de Jacó, que era filho de Isaque, que era filho de Abraão. (1 Cr 5:1-4). 2) Um benjamita, pai de Jeiel, o progenitor dos gibeonitas (1Cr 8:30 e 1Cr 9:36). 3) Nome dado a vários deuses ou ídolos dos povos do Oriente Antigo. 4) Na Bíblia se faz referência a Baal que poderia ser um epiteto de Hadad ou Adad que era uma divindade cananéia e suméria. Deus da fertilidade. 5) Cidade da tribo de Simeão (1 Cr 4,33).
BAALA
1) Cidade ao sul de Judá (Js 15:29), aparentemente atribuída, mais tarde, a Simeão (Js 19:3, contraída para Bala). Em (1Cr 4:29), é chamada Bilha. 2) Montanha em Judá, entre Sicrom e Jabreel (Js 15:11). 3) Cidade de Jerusalém (Js 15:9), mais conhecida por Quiriath-Jearim.
BAALATE
Local ao sul do território inicial de Dã (Js 19:44) e fortificado por Salomão (1Rs 9:18; 2Cr 8:6).
BAAL DE JUDÁ
Cidade de Judá (2 Sm 6:2), foi onde Davi levou a arca para Jerusalém.
BAAL GADE
Local no Vale do Líbano, “às raízes do Monte Hermom”, onde se presume que Gade, o deus fenício da riqueza, era adorado. Representava os limites mais a norte das conquistas de Josué em sua conquista rumo a Canaã (Js 11:17; Js 12:7; Js 13:5).
BAAL HAMON
Local onde Salomão possuía uma vinha (Ct 8:11)
BAAL HANÃ
1) Um administrador dos “olivais e figueiras bravas que havia na campina”, no reinado de Davi (1Cr 27:28). 2) Um rei de Edom, filho de Acbor (Gn 36:38,39; 1Cr 1:49,50).
BAAL HAZOR
Local onde Amnon foi assassinado pelos escravos de Absalão por ter violentado Tamar (2Sm 13,14-29).
BAAL HERMOM
Local situado no Monte Hermom, provavelmente um antigo santuário dedicado a Baal. Formava-se o limite norte de Manassés na Transjordânia (Jz 3:3; 1Cr 5:23).
BAAL MEON
Antiga cidade dos amorreus (Nm 32:38; Pedra Moabita, linha 9). Também chamada Bete-Baal-Meom (Js 13:17; Pedra Moabita, linha 30); Bete-Meom (Jr 48:23) e Beom, a forma contraída (Nm 32:3). Foi atribuída aos rubenitas transjordanos e foi reconstruída por eles (Nm 32:38). Mais tarde (século IX AC), de acordo com a Pedra Moabita, os moabitas ocuparam-na. No século VI AC, de acordo com Jeremias (Nm 48:23) e Ezequiel (Nm 25:9), ainda estava na posse dos moabitas.
BAAL SALISA
Local em Efraim, onde um homem trouxe pão e milho para o profeta Eliseu, em Gilgal (2Rs 4:42-44).
BAAL TAMAR
Local perto de Gibeá e Geba, a partir de onde os israelitas iniciaram o seu ataque a Gibeá (Jz 20:33).
BAAL PERAZIM
Local no Vale de Refaim, onde Davi recebeu um sinal da sua vitória sobre os filisteus (1Sm 5:18-20; 1Cr 14:9-11).
BAANÁ
1) Pai de Helebe, foi um dos trinta valentes de Davi (2Sm 23:29; 1Cr 11:30). 2) Um dos fornecedores de Salomão (1Rs 4:12). 3) Filho de Husai, outro dos fornecedores de Salomão (1Rs 4:16). 4) Um dos filhos de Rimom, o beerotita, um dos capitães do exército de Saúl. Ele e o seu irmão Recabe assassinaram Isbosete (2Sm 4:2) e, por isso, foram mortos por Davi. Os seus corpos mutilados foram suspensos sobre o tanque de Hebrom.
BAARUM
Local de onde Asmavete era oriundo. (1 Cr 11:33)
BAASA
Terceiro rei do reino separado de Israel e fundador da sua segunda dinastia (1Rs 15:16; 2Cr 16:1-6). Era filho de Aías, da tribo de Issacar. Fez da cidade de Tirsa a capital do seu reino e aí foi enterrado, após um reinado fértil em acontecimentos e que durou 24 anos (1Rs 15:33). Por causa da sua idolatria, a sua família foi exterminada, de acordo com o que diz o profeta Jeú (1Rs 16:3,4,10-13).
BABEL, TORRE DE
Segundo narrativa no Livro do Gênesis, a Torre de Babel começou a ser construída numa época em que “o mundo inteiro falava a mesma língua, com as mesmas palavras” (Gn 11,1), e era parte integrante do projeto de construção de uma cidade, que foi abandonado porque Deus não apreciou o projeto dos homens e confundiu-lhes a língua. A história dessa torre pretende explicar, alegoricamente, a origem das muitas línguas faladas no mundo.
BABEL
Porta de Deus; o verbo hebraico balal significa confundir (Gn 10.10). Cidade na planície de Sinear, fundada por Ninrode. Depois do dilúvio, os sobreviventes viveram juntos até que alcançaram Sinear. Aqui fizeram tijolos e edificaram uma cidade, que eles esperavam havia de ser o centro do império do mundo (Gn 11). Talvez, como lembrança do dilúvio, eles pensassem em prevenir-se contra outra calamidade semelhante, edificando uma torre altíssima, identificada com Birs, agora Birs Nimrude. Mas os seus planos foram frustrados por Deus (Gn 11.5,8), que confundiu a sua linguagem e os obrigou a dispersarem-se sobre a terra.
BABILÔNIA
Cidade no vale mesopotâmico e uma das primeiras a ser fundada. Pouco se conhece da sua história e características no que se refere ao período pré-imperial, uma vez que as escavações só puseram a descoberto os níveis mais à superfície, que incluíam o do reino neo-babilônico. Uma vez que o nível das águas está agora mais alto do que nos tempos antigos, o que resta das cidades mais antigas encontra-se debaixo da água. A cidade tornou-se importante ao ser elevada a capital da primeira dinastia da Babilônia (chamada Dinastia Amorréia) e à qual pertencia o famoso Hammurabi. Perdeu, no entanto, a sua importância política após a queda desta dinastia, mas Babilônia continuou a ser muito respeitada como centro religioso e cultural do mundo antigo. Durante o domínio do Império Assírio, tornou-se um reino vassalo desse império, mas rebelou-se frequentemente contra o jugo dos seus senhores. Senaqueribe ficou tão desesperado com estas constantes rebeliões, que destruiu completamente a cidade em 689 AC, com a intenção de que não voltasse a ser reconstruída. Contudo, a opinião pública, mesmo na sua terra natal, mostrou-se contra tal fato e a reconstrução da cidade começou logo a seguir à morte de Senaqueribe. Quando, em 626 AC, Nabopolassar fundou o reino independente da Babi-lônia, a cidade tornou-se na capital da nova monarquia e, pouco depois, também do império. Foi a Babilônia deste período que R. Koldewey, entre 1899 e 1917, escavou em ligação com a German Orient Society. Estas escavações mostraram que a antiga cidade, ou cidade interior - a parte primitiva da cidade - se situava na margem oriental do Eufrates e o seu tamanho era de, aproximadamente, uma milha quadrada. A noroeste ficava o palácio real e a sul deste ficava o precinto sagrado de Esagila, em cuja área se situava a Etemenanki, a torre do templo com cerca de 91 m, assim como o templo de Marduk. Nabucodonozor reconstruiu e alargou o palácio, acrescentando, entre outras coisas, uma estrutura aboba-dada e, sobre ela, plantou jardins, conhecidos como Jardins Suspensos da Babilônia e conhecidos no mundo antigo como uma das Sete Maravilhas do Mundo. Construiu também a Nova Cidade na margem ocidental do rio e ligou-a, através de uma ponte, à cidade antiga (mais tarde chamada a cidade interior). Ao norte da cidade, ele erigiu um novo palácio, o chamado palácio de verão e construiu uma parede dupla que incluía este palácio e os subúrbios dentro dos seus limites. Rodeou também a nova cidade com uma parede dupla, um fosso junto à parede e outro que protegia a cidade interior. Babilônia era provavelmente a maior cidade da antiguidade, com a possível exceção de Tebas, a cidade egípcia. A cidade foi construída com tijolos, uma vez que o solo aluvial daquela área não continha pedras. Os tijolos vulgares não tinham qualquer preparação especial mas os edifícios públicos eram revestidos com tijolos preparados ou envernizados e de diferentes cores, que davam a esta metrópole uma beleza que era dificilmente igualada por qualquer outra cidade de tamanho comparável. Os tijolos das paredes exteriores da cidade eram amarelos, os dos portões eram azuis, os dos palácios eram rosa-avermelhados e os dos templos eram brancos. Para além disso, os portões da cidade estavam decorados com touros em relevo, alternando com figuras de várias cores semelhantes a dragões. Nas paredes da Rua da Procissão, que ia desde o norte da cidade até ao templo de Marduk, viam-se leões de várias cores, em relevo e feitos de tijolos envernizados. Não é de admirar que o construtor desta cidade se tornasse orgulhoso e despótico. Este fato foi mencionado não somente no livro de Daniel (Dn 4:30), mas também em inscrições que Nabucodonozor deixou para a posteridade e onde proclamava o seu nome e fama. Foram feitas várias profecias contra Babilônia, predizendo que a cidade seria destruída, tornando-se um local desabitado (Is 13; Is 14:1-23; Jr 50; 51). Esta profecia cumpriu-se gradualmente. Quando Ciro, o Grande, tomou a cidade em 539 AC, não houve qualquer violência e os Persas conquistaram-na ainda intacta, fazendo dela uma das capitais do novo império. Contudo, várias rebeliões contra o domínio persa nos reinados de Dario I e Xerxes levaram este último rei a punir a cidade, destruindo os seus palácios, templos e muros por volta de 480 AC. Ele aboliu também o título de “rei da Babilônia”, que tanto ele como os seus percursores tinham usado e fez de Babilônia uma simples província. Um século e meio depois, Alexandre, o Grande, planeou fazer dela a capital do seu império, mas morreu antes sequer de poder levar por diante os seus planos. Nenhum dos seus sucessores escolheu Babilônia como capital; Seleuco I Nicator, em 312 AC, construiu Seleucia nas margens do Tigre e fez dela a sua capital. Utilizou muito do material de construção vindo da antiga Babilônia. Desde então até agora, a cidade tem sido utilizada como pedreira de tijolos. O açude do rio Hindiya foi construído com antigos tijolos de Babilônia. Tal aconteceu também com a cidade de Hilla, ao sul de Babilônia e muitas das antigas cidades em ruínas. A grande metrópole de outros tempos foi, assim, completamente saqueada. Grandes montes de escombros marcam antigas seções de Babilônia. A norte fica Tell Babil, onde se situam as miseráveis ruínas do magnífico palácio de verão de Nabucodonozor; mais para sul fica Kasr, sob a qual se encontram as confusas fundações e muros em ruínas da principal área do palácio da cidade, agora amplamente escavada. A sul de Kasr ficam as ruínas de Amran, o local do precinto sagrado de Marduk, com o seu templo de Esagila soterrado sob vários pés de escombros e areia. As fundações da torre do templo estão agora cobertas de água, por causa da escavação do fosso. As muralhas da antiga cidade ainda podem ser vistas em vários locais e são claramente visíveis sob a forma de montículos baixos e paralelos que, na sua forma e altura, pouco diferem das margens dos antigos canais. Babilônia é também mencionada no Novo Testamento. Pedro envia saudações à igreja de “Babilônia” (1Pe 5:13), querendo ele referir-se a Roma e não à pouco importante cidade que era tudo o que restava da Babilônia literal, conforme concordam geralmente os comentaristas. No antigo costume rabínico, “Babilônia” era um epíteto comum para Roma. No Apocalipse, Babilônia é o símbolo da oposição a Cristo e aos Seus seguidores (Ap 14:8; Ap 16:19; Ap 17:18).
BACA
Nome de um vale na Palestina (Sl 84:6), assim chamado, provavelmente, por causa das árvores que ali cresciam.
BADAB
Pai de Adad. Conseguiu derrotar os madianitas na planície de Moab. (Gên 36, 35: 1 Par 1, 46).
BALAÃO
Filho de Beor, foi um homem que ocupou uma certa posição entre os Midianitas (Ne 31:8). Morava em Petor (Dt 23:4), na Mesopotâmia (Ne 23:7). É evidente que, apesar de morar entre os idólatras, tinha algum conhecimento sobre o verdadeiro Deus; e possuía uma tal reputação, que se imaginava que, quem ele abençoasse, seria abençoado e quem ele amaldiçoasse, seria amaldiçoado. Quando os Israelitas estavam acampados nas planícies de Moabe, a Este do Jordão, perto de Jericó, Balaque enviou Balaão “de Arã até às montanhas a Este”, para os amaldiçoar; mas pela notável interposição de Deus, ele foi incapaz de cumprir os desejos de Balaque, embora quisesse imenso fazê-lo. O apóstolo Pedro refere-se (2Pe 2:15,16) a esta situação como sendo um evento histórico. Em (Mq 6:5) faz-se também referência às relações entre Balaão e Balaque. Embora Balaão não pudesse amaldiçoar Israel, ele sugeriu um meio pelo qual a ira divina cairia sobre o povo (Ne 25:1-18). Numa batalha entre Israel e os Midianitas, Balaão foi morto ao lutar ao lado de Balaque (Ne 31:8). (Ap 2:14) menciona “a doutrina de Balaão”, numa alusão ao fato de que foi através dos ensinos de Balaão que Balaque aprendeu o meio de fazer com que os Israelitas pecassem. Balaão foi constrangido a proferir profecias que se relacionavam com o futuro de Israel. Foram palavras de uma beleza de expressão e de uma maravilhosa magnificência (Ne 24:5-9,17).
BALA
1) Escrava e serva de Raquel e uma das mulheres de Jacó. Mãe de Dã e Neftali. (Gên 30, 1-8) Também chamada Bilha. 2) Cidade na tribo de Simeão. (1 Par 4, 29. Balac) 3) Filho de Sefor, rei dos moabitas.
BALADÃ
Pai do rei babilônico Merodaque-Baladã, durante o reinado de Esequias rei de Judá. (2Rs 20:12; Is 39:1).
BALAQUE
Filho de Zipor e rei dos Moabitas (Ne 22:2,4). Com medo dos Israelitas, que estavam acampados perto do seu território, ele apelou para Balaão, a fim de que este os amaldiçoasse; mas foi em vão (Js 24:9).
BALDAD
Um dos três amigos de Jó, denominado o suhita. Em sua discussão com Jó, Baldade insiste que o sofrimento não pode ser outra coisa senão castigo pelo pecado. (Jó 2. 11).
BALEIA
Enorme cetáceo que a imaginação popular relacionou com o “grande peixe” que engoliu Jonas. Jesus se serve desta narrativa, bem conhecida pelos judeus, para falar de sua ressurreição ao ter­ceiro dia da morte. (Jon 2, 1; Mt 12, 40).
BÁLSAMO
Resina aromática, muito apreciada por suas propriedades medicinais. Importante artigo de comércio. Simboliza o bom odor da virtude. (Gên 37, 25; 43, 11; Ecl 24,20: Jer 8, 22; 46, 11; 51, 8; Ez 27. 17).
BALTAZAR
1) Nome, segundo a tradição, de um dos três reis magos que acom­panharam a estrela guia quando Jesus nasceu. 2) Filho de Evilmerodac, rei de Babilônia, último da ge­ração dos Nabucodonozores. Durante uma festa, teve o atrevimento de beber nos vasos sagrados, que foram retirados dos templos de Jerusalém. Logo uma mão invisível escreveu na parede as seguintes palavras: Mane, Thecel, Fares. Daniel só as pôde explicar, dizendo-lhe que naquela mesma noite morreria. Com efeito, como havia muito tempo que os inimigos sitiavam a cidade, conseguiram finalmente invadi-la. Baltazar foi degolado. Dario apoderou-se do reino. Dizem que Baltazar aumentara consideravelmente os enormes muros de Babilônia, que Semíramis mandara edificar. Esses muros foram por muito tempo incluídos nas mar­avilhas do mundo. (Daniel 5).
BANAÍAS
Capitão das guardas de Davi. Homem de muita coragem matou três leões e um gigante armado apenas com um pedaço de pau. Foi também comandante dos exércitos no reinado de Salomão. (2 Rs 23, 20; l Par 11, 22, 23).
BANI
1) Levita que teve uma parte proeminente nas reformas realizadas no regresso da Babilônia (Ne 8:7 e Ne 9:4,5). O seu filho Reum tomou parte na reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 3:17). 2) Um gadita de entre os trinta guerreiros de Davi (2Sm 23:36).
BARA
1) Mulher de Saharaim, que foi repudiada pelo marido, (l Par 8, 8). 2) Rei de Sodoma. Deposto do trono por Codorlaomor e resta­belecido pela generosidade de Abraão. (Gên 14, 2).
BARAQUE
Filho de Abinoão (Jz 4:6). Ao ser convocado por Débora, declarou guerra a Jabim. Ela acompanhou-o na batalha e deu o sinal para que o pequeno exército atacasse; o de Jabim foi totalmente destroçado. A batalha deu-se (Jz 4:16) na planície de Jezreel. Esta vitória de Israel é celebrada em (Juizes 5). A fé de Baraque é elogiada (Hb 11: 32). O caráter de Baraque, embora pio, não parece ter sido heróico. Tal como Gideão e, num certo sentido, Sansão, ele é uma ilustração das palavras de (Hb 11:34): ‘Da fraqueza tiraram forças’”.
BARAQUEL
Um buzita, pai de Eliú, um dos amigos de Jó (Jb 32:2,6).
BARAQUIAS
Filho de Ido e pai do profeta Zacarias (Zc 1:1,7; Mt 23:35).
BARCA DE SÃO PEDRO
Era a barca de pes­ca de Simão Pedro, na qual Jesus Cristo amai­nou a tempestade e da qual falava às multidões apinhadas junto à margem do Mar da Galiléia (Lc 5,2; etc.). Tor­nou-se símbolo da Igreja cujo supremo go­verno Jesus Cristo confiou ao Apóstolo S. Pe­dro.
BARIÁ
Um dos cinco filhos de Semaías. O pai é contado entre eles, em (1Cr 3:22).
BAR-JESUS
1) Patronímico de Elimas, o mágico (At 13:6-12) que se encontrou com Paulo e Barnabé em Pafos. Elimas é uma palavra de origem árabe e que “sábio”.
BAR-JONAS
Patronímico de Pedro (Mt 16:17; Jó 1:42) porque o nome do seu pai era Jonas.
BARNABÉ
Era o cognome de José, um levita (At 4:36). O seu nome é o primeiro de uma lista de profetas e professores da igreja de Antioquia (At 13:1). Lucas diz que ele é “um bom homem” (At 11:24). Os seus pais eram judeus, da tribo de Levi. Ele era natural de Chi-pre, onde possuía uma herdade (At 4:36,37), que vendeu. Parece ter tido uma aparência digna e que sobressaía (At 14:11,12). Quando Paulo voltou a Jerusalém após a sua conversão, Barnabé apresentou-o aos apóstolos (At 9:27). É provável que tivessem sido colegas na escola de Gamaliel. A prosperidade da igreja de Antioquia fez com que os apóstolos e irmãos enviassem para lá Barnabé como superintendente. Ali ele encontrou o trabalho já tão avançado e instalado em força, que foi até Tarso à procura de Saulo para que este o assistisse. Saulo voltou com ele para Antioquia e trabalhou ali durante um ano (At 11:25,26). No fim deste período, foram enviados ambos para Jerusalém, com as contribuições que a igreja de Antioquia tinha juntado para os irmãos mais pobres daquela cidade (At 11:28-30). Pouco tempo após o seu regresso, trazendo com eles João Marcos, foram nomeados missionários para o mundo pagão e assim investidos, visitaram Chipre e algumas cidades da Ásia Menor (At 13:14). Ao voltarem a Antioquia, depois da primeira viagem missionária que realizaram, foram novamente enviados para Jerusalém, a fim de aí consultarem a igreja sobre a relação desta com os gentios (At 15:2; Gal 2:1). Com este assunto resolvido, eles voltaram para Antioquia, trazendo com eles o decreto do Conselho que serviria de regra para a admissão dos gentios na igreja. Quando já estavam preparados para a sua segunda viagem missionária, Saulo e Barnabé discutiram por causa de João Marcos. A discussão terminou com a separação de ambos. Saulo levou consigo Silas e eles viajaram através da Síria e Sicília. Barnabé, levando consigo o seu sobrinho João Marcos, dirigiu-se para Chipre (At 15:36-41).
BARRABÁS
Famoso ladrão, que Pilatos propôs que se condenasse à morte em vez de Jesus, a quem ele desejava libertar, de acordo com o costume romano (Jó 18:40; Mc 15:7; Luc 23:19). Mas os Judeus queriam tanto que Jesus morresse, que pediram o perdão para Barrabás (Mt 27:16-26; At 3:14). Assim fez Pilatos.
BARSABÁS
1) Cognome de José, também chamado o justo (At 1:23). Alguns identificam como Barnabé. Apontado juntamente com Matias para entrar no Apostolado, em lugar de Judas Iscariotes. (At 1,23). 2) Sobrenome de Judas, o companheiro de Paulo, Silas e Barnabé na viagem à Antioquia. (At 15, 22).
BARTIMEU
Um dos dois cegos que Jesus Cristo curou em Jericó (Mc 10:46; Mt 20:30). Ele foi curado por causa da sua grande fé.
BARTOLOMEU
Um dos doze apóstolos (Mt 10:3; At 1:13); imagina-se que se trata de Natanael. Nos evangelhos sinópticos, Filipe e Bartolomeu são sempre mencionados juntos, enquanto que Natanael nunca é mencionado; no quarto evangelho, por outro lado, Filipe e Natanael são, similarmente, mencionados juntos, mas nada se diz sobre Bartolomeu. Ele era um dos discípulos a quem o Nosso Senhor apareceu no Mar de Tiberíades, após a sua ressurreição (Jó 21:2). Ele também testemunhou a ascensão de Cristo (At 1:4,12-13). Era “um verdadeiro israelita” (Jó 1:47).
BARUQUE
Secretário do profeta Jeremias (Jr 32:12 e Jr 36:4). Era da tribo de Judá (Jr 51:59). Foi a ele que Jeremias ditou as suas profecias relacionadas com a invasão dos babilônicos e sobre o cativeiro. Foi isto que ele leu ao povo de uma janela do templo, no quarto ano do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá (Jr 36:1-32). Mais tarde, leu-o, em privado, perante os conselheiros do rei; e depois ao próprio rei que, tendo ouvido apenas parte do rolo, o cortou com um canivete e o atirou para o fogo que havia no braseiro da sua casa de inverno, onde ele estava assentado. Durante o cerco de Jerusalém, por Nabucodonozor, foi ele quem guardou o auto de compra que Jeremias fez do território de Hanameel (Jr 32:12). Sendo acusado pelos seus inimigos de favorecer os caldeus, foi preso juntamente com Jeremias, onde ficou até à captura de Jerusalém (586 a.C.).
BARZILAI
1) Um meolatita, pai de Adriel (2Sm 21:8). 2) Um sacerdote que se casou com a filha de Barzilai (Ed 2:61).
BASAN
Território ao leste do rio Jordão. No período do êxodo, o rei Og governou Basan. Seu reinado incluía 60 cidades (Nm 21,23; Dt 3,4 9,27). Os opressores eram comparados a “fortes touros de Basan” (Sl 22,12); os homens e mulheres inescrupulosos eram chamados de “vacas de Basan” (Am 4,1).
BASEMATE
1) Filha de Salomão e mulher de Aimaaz, um dos seus oficiais (1Rs 4:15). 2) Filha de Ismael e a última das três mulheres de Esaú (Gn 36:3,4,13). Da descendência do seu filho Reuel surgiram quatro tribos de edomitas. É também conhecida por Maalate (Gn 28:9). É digno de nota que as três mulheres de Esaú receberam nomes diferentes, nas árvores genealógicas dos edomitas, daqueles que lhes foram dados na história (Gn 26:34 e Gn 28:9).
BAURIM
Local em Benjamim (1Rs 2:8), no caminho que ia de Jerusalém até ao Jordão, perto do Monte das Oliveiras (2Sm 16:5; cf. 2Sm 15:30, 32). Simei, um inimigo de Davi, era de lá (2Sm 19:16). Aimaás e Jónatas esconderam-se num poço que ali existia (2Sm 17:18-21).
BATESEBA
Também chamada Batesua (1Cr 3:5). Era filha de Eliã (2Sm 11:3) ou Amiel (1Cr 3:5) e mulher de Urias, o hitita. Davi cometeu adultério com ela (2Sm 11:4,5; Sl 51:1). O filho nascido desse adultério morreu (2Sm 12:15-19). Depois que o seu marido morreu (2Sm 11:15), ela casou com Davi (2Sm 11:27) e foi a mãe de Salomão (2Sm 12:24; 1Rs 1:11 e 1Rs 2:13). Teve um papel proeminente na sucessão de Salomão ao trono (1Rs 1:11,16-21).
BATISMO
1) Palavra usada em (Lucas 2:22), quando Maria vai apresentar Jesus. Referindo-se ou período de purificação próprio das mulheres que tinham filho, como está na lei mosaica. Em (Marcos 7:4), onde o termo não representa o batismo cristão, o verbo é traduzido em diferentes versões da Bíblia por lavar, limpar, aspergir ou, literalmente, batizar. Os textos em (Marcos 10:38 e Lucas 24:49) enfatizam o batismo como rito de passagem. 2) Rito religioso empregado por São João Batista para aumentar a contrição de seus discípulos, na preparação da vinda do Messias e para receber o sacramento do Batismo, instituído por Jesus. (Mt 3. 7; Mc l, 4).
BEALOTE
Local perto do território de Aser (1Rs 4:16).
BEATIFICAÇÃO
Reconhecimento feito pela Igreja de que a pessoa a quem é atribuída se encontra no Paraíso, em estado de beatitude, e pode interceder por aqueles que lhe recorrem em oração. 2) Rito que eleva aos al­ta­res um servo de Deus, propondo-o como mo­delo de vida e intercessor no Céu, au­to­rizando o seu culto público, normalmente em âmbito restrito. É considerado um passo no sentido da canonização (ser declarado santo).
BEBIDA FORTE
A bebida forte, a que se referia em (Is 5.22), era feita de cevada, tendo misturadas diversas especiarias. Outras bebidas havia, além do vinho, feitas de mel, de trigo, e de tâmaras. Algumas passagens (Sl 107.27 - Is 24.20 e 49.26 e 51.17 a 22) referem-se aos efeitos do uso da bebida forte. Era proibida aos sacerdotes, quando estavam em serviço (Lv 10.9, e também aos nazireus (Nm 6.3).
BEER
Local de Moab (Nm 21,16-18) e cidade da tribo de Judá para a qual João fugiu com seu irmão Abimeleque (Jz 9,21).
BEER-LAAI-ROI
Poço no deserto de Sur (Gn 16,14). O poço foi batizado com esse nome porque Javé apareceu ali a Hagar. Local onde Isaque morou. (Gn 24,62; 25,11).
BEEROTE
1) Local na fronteira de Edom, onde os israelitas acamparam (Dt 10:6). 2) Cidade cananéia, cujos habitantes se juntaram aos gibeonitas com a intenção de entrarem em negociação com os hebreus (Js 9:17, 18). A cidade foi atribuída à tribo de Benjamim (Js 18:25; 2Sm 4:2). Foi reocupada pelos judeus depois do exílio (Ed 2:25; Ne 7:29). No tempo do Novo Testamento chamava-se Beroea.
BEIJO
Sinal de amor estima ou reconciliação. Aparece freqüente­mente na Bíblia, para expressar amizade ou amor (Gên 27, 26; l Sam 20, 41; 2 Sam 14, 33), mesmo simuladamente. Joab matou Amasa ao beijá-lo (2 Sam 20, 9-10) e Judas, com um beijo, entregou a Jesus. (Mt 26, 48).
BEL
Deus babilônico. (Is 46, 1; Jer 50, 2; 51, 44). Na Babilônia recebe homenagens em nomes própios (Dn 5,1).
BELA
1) Filho de Beor e rei de Edom (Gn 36:32,33; 1Cr 1:43). 2) filho mais velho de Benjamim (Ne 26:38; Gn 46:21).
BELÉM
Belém foi fundada na região de Efrat, donde seu nome primitivo Efrata, (Gn 15,19; 35, 16. Pertencia à tribo de Judá, e por isso era designada como Belém de Judá (Jz 17,7; Mt 2,5), para distingui-la de Belém de Zebulom (Js 19,15). Em Belém de Judá nasceram: o levita da Casa de Micas, a mulher do levita Efraim, Booz, Jessé e Davi, que recebeu a unção de Samuel. Também é a cidade onde se encontra o túmulo de Raquel, a esposa de Jacó. Tendo sido ocupada, por algum tempo, pelos filisteus, foi fortificada por Roboão e repovoado quando da volta do Exílio. Mas, Belém é célebre, sobretudo, por ser o local de nascimento de Jesus Cristo (Mt 2, 1-6; Lc 2, 4-15; Jó 7, 42), cumprindo-se, então a famosa profecia messiânica: “ E tu Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum o menor dentre os principais lugares de Judá. Porque é de ti que há de sair o Chefe, que há de pastorear o meu povo, Israel” (Mq 5,2).
BELIAL
1) Designação dada aos ímpios (Dt 13, 13) e ao demônio. (2 Cor 6, 15). 2) Como nome próprio, “Belial” é império maligno e mitológico (Sl 18,5).
BELSAZAR
Filho mais velho de Nabonido e último rei do império neo-babilônico (Dn 5,1-2; 7,1; 8,10). Segundo o relato bíblico de (Dn 5:5-9), durante o banquete de Belsazar uma escrita enigmática em aramaico é visualizada nas paredes do palácio. Somente o profeta Daniel foi capaz em decifrar a escrita que encerrava a sentença do Deus de Israel contra Belsasar e o Império Neo-babilônico. (5:25-28)
BELZEBU
1) Nome grego de Baal-Zebub. 2) O príncipe dos demônios ou Satanás. (Mt 10, 25).
BEM-AVENTURANÇAS
1) São 8 ensinamentos que, de acordo com o Novo Testamento, Jesus Cristo pregou no Sermão da Montanha para Jesus ensinar e revelar aos homens a verdadeira felicidade. Segundo os ensinamentos de Cristo, nós atingimos na plenitude a nossa felicidade quando, depois da nossa morte, vivermos eternamente ao lado de Deus, fonte da vida, de toda a verdade e de toda a felicidade. (Mt 5, 3-10). 2) S. Lucas apresenta apenas quatro, com pequenas variações na forma (Lc 6, 20-22). São promessas feitas por Jesus, de recompensas específicas para os que praticarem determi­nadas boas obras.
BEN
Levita que ficava diante da Arca, enquanto duravam os sacrifí­cios, (l Par 15, 18).
BEN (filho)
Termo designado em hebraico como “filho”. Bem-Ami, “filho do meu povo” (Gn 19,38); Benoni, “filho da minha tristeza” (Gn 35,18).
BENABINADAD
1) Foi marido de Tofet, filha de Salomão. Comandava na terra de Dor. (3 Rs 4, 11).
BENADADE
1) Rei de Damasco, filho de Tab-Rimom, que atendeu a uni pedido justo de auxílio pelo rei Asa, de Judá, para que o aju­dasse a vencer Baasa, rei de Israel. (3 Rs 15, 16-22; 2 Crôn 16. 1-6). 2) Rei de Damasco ou da Síria, que também combateu contra os judeus, quando Josafá, rei de Judá, e Acab, rei de Israel, empreen­deram juntos uma expedição com o objetivo de retomar Ramot-Gilead. Os profetas de Baal, consultados sobre o sucesso de tal ten­tativa, fizeram predições favoráveis; porém, Miquéias, filho de Imla, profeta do Senhor viu o insucesso de tal empreendimento, motivo pelo qual foi esbofeteado e preso. Tudo se cumpriu, entretanto, conforme a palavra do profeta do Senhor e, nessa batalha, Acabe, rei de Israel, foi morto. (3 Rs 22, 1-40). 3) Rei da Síria. Desde os tempos de seu pai, Hazael, oprimia as dez tribos, no reinado de Joacaz. Combatido por Joás, filho de Joacaz, que retomou três vezes as cidades aprisionadas pelos sírios. 4 Rs 13, 1-25.
BÊNÇÃO
1) A bênção foi mencionada, na Bíblia, pela primeira vez em (Gênesis 12:2), “Farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; sê tu uma bênção”. A bênção dada aqui a Abraão, foi que este seria uma grande nação, que o nome deste seria engrandecido e que Abraão deveria abençoar assim como a ele foi abençoado. 2) Outro exemplo claro se encontra em (Lv 25:21) - então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, e a terra produzirá fruto bastante para os três anos. Há casos em que a benção é mencionada como sendo algo dado por Deus (Dt 16:17). 3) Poderá ser alcançada mediante um vida de obediência aos mandamentos de Deus (Dt 28).
BENE JAACÃ
Local que pertencia ao clã de Jaacã (1Cr 1:42). O povo de Israel acampou perto dos poços pertencentes a este povo (Nm 33:31, 32; Dt 10:6).
BENDECAR
Foi um dos adminstradores do palácio de Salomão. (3 Rs 4, 9).
BENJAMIM
Filho mais novo de Jacó com sua mulher Raquel, que morreu em seu parto. Benjamim foi o único irmão por parte de mãe de José, que se tornaria mais tarde governador do Egito. Foi da descendência de Benjamim que surgiu o primeiro rei de Israel, Saul. Deu seu nome a uma das tribos. Sua mãe chamou-o Bem-Oni (filho da minha dor). José deu-se a conhecer a seus irmãos, por meio de uma taça de prata que foi encontrada entre os objetos de Benjamim. (Gên 35, 16-19). Benjamim teve cinco filhos e dois netos. (Gn 46,21; Nm 26,38-41; 1 Cr 7,6-12; 8,1-40).
BENJAMIM, TRIBO DE
Uma das 12 tribos de Israel, os descendentes do filho mais novo de Jacó e Raquel. Quando Canaã foi dividida pelas tribos, a Benjamim foi atribuído um território entre Efraim no norte e Judá no sul (Js 18:11-20). A sua fronteira norte decorria desde o Jordão até Betel, indo até o território inferior de Bethoron. A partir deste ponto seguia para sul até Quiriath-Jearim. A sua fronteira sul começava em Quiriath-Jearim a oeste, seguia até o vale de Hinom, e a partir desse ponto seguia até à ponta norte do Mar Morto. A fronteira este era formada pelo Jordão. Embora o território fosse pequeno e montanhoso, era fértil e continha na sua área muitas cidades importantes, incluindo Jerusalém, Jericó, Betel, Gibeon, Mispa e outras. Eúd, um dos primeiros juízes e libertadores (Jz 3:15), era um benjamita. A tribo foi quase exterminada quando protegeu os habitantes criminosos de Gibea (Jz 19:1-Jz 21:25), mas rapidamente recuperou. Saúl, o primeiro rei de Israel, era da tribo de Benjamim. Devido a esta afinidade a tribo apoiou-se na casa de Saúl por algum tempo depois da morte do rei (2Sm 2:9), 15; 2Sm 16:5; 2Sm 20:1-22). No entanto, ao longo do tempo direcionou a sua lealdade para a casa de Davi unindo-se à casa de Judá quando as restantes tribos se separaram após a morte de Salomão (1Rs 12:21). Após o exílio os membros de Benjamim e de Judá formavam os contingentes principais dos judeus que regressaram (Ed 4:1). O apóstolo Paulo (Fp 3:5) era um dos mais famosos membros da tribo. Benjamim é mencionado entre as tribos nas visões proféticas de Ezequiel e de João (Ez 48:23, 24, e Ap 7:8).
BEQUER
Segundo filho de Benjamim (Gn 46:21) que veio com Jacó para o Egito. É provável que tenha casado com uma herdeira efraimita e que os seus descendentes sejam, conseqüentemente, contados entre os da tribo de Efraim (Ne 26:35; 1Cr 7:20,21). Eles não são reconhecidos como descendentes da tribo de Benjamim (Ne 26:38).
BERACA
Vale em Judá, perto de Tecoa. O rei Josafat reuniu lá, uma vez, o exército para agradecer a Deus a vitória obtida sobre os amonitas, moabitas e edomitas (2Cr 20:26) e, como conseqüência, chamou-lhe Berakah, “bênção”.
BERÉIA
Antiga cidade mencionada no livro de Atos. Seu nome atual é Veria. Local onde Paulo de Tarso pregou, e onde as pessoas examinavam as Escrituras para ver se suas pregações eram verdade. (Atos 17:10-13).
BERENICE
Filha de Herodes Agripa I, amigo do Imperador Cláudio. O seu primeiro casamento foi com Marco, filho de Alabarco Alexandre de Alexandria. Após a sua morte prematura, Berenice casou com o irmão de seu pai Herodes de Chalcis, que morreria pouco depois em 48 e foi então viver com o seu irmão M. Júlio Agripa II, um monarca com poderosa aliança com Roma. O terceiro casamento foi com Polêmon, rei da Sicília, mas cedo o desertou e regressou para junto de Agripa, com quem viveu, presumivelmente em incesto, e foi copulativamente soberana da Galiléia e da Margem Este do Rio Jordão. Em 60, foram afrontados por Paulo de Tarso em Caesarea. O historiador Josephus Flavius comenta a sua riqueza, exército e a sua relação com Agripa II. Ela e seu irmão foram convi­dados pelo governador Festus para assistir à defesa do prisioneiro S. Paulo, a quem iria julgar (At 25, 13-26). Tentou então S. Paulo, com palavras muito oportunas, convertê-los, mas em vão.
BEROTA
De acordo com (Ez 47:16), cidade que se situava entre Damasco e Hamate, pertencia ao reino de Hadadezer, de Zobá e de onde Davi trouxe uma grande quantidade de bronze, depois de ter capturado a cidade (2Sm 8:8). Berota é também chamada Cum (Heb. Kûn - 1Cr 18:8).
BERSEBA
Berseba era o centro da vida patriarcal. Este nome significa “poço do juramento”, e se originou com um pacto entre Abraão e Abimeleque, rei de Gerar. Alguns situam essa cidade na tribo de Judá, que se estendia quase até Gerar. (Gên 21, 31).
BERSELAI
Habitante da cidade de Rogelim, em Gilead, que seguiu a Davi na sua desgraça e o socorreu com sua pessoa e com seus bens. Ele não o deixou enquanto não o viu restabelecido no trono. Davi ofereceu-lhe sua corte como residência. Porém, não a quis aceitar. Entretanto, deixou nela seu filho Aquimaas, a quem Davi deu muitos bens, e o recomendou ao morrer a Salomão. (3 Rs 2, 7).
BESTA
1) Animal; símbolo profético. O profeta Daniel teve uma visão de qua­tro bestas representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos outros. (Dan 7, 3). 2) Consta principalmente no livro de Apocalipse, no qual descrevem duas bestas com detalhes: a besta emerge do mar (Ap 13,1-10) e a besta que surge da terra (Ap. 13,11-18).
BESTIALIDADE
Refere-se á relação sexual entre um ser humano e um animal. De acordo com a lei mosaica, o ser humano que praticava este ato deveria ser morto. (Ex 22,19; Lv 18,23; Dt 27,21).
BETABARA
Local onde São João Batista batizava, perto do Rio Jordão. (Jó 1, 28).
BETÂNIA
Aldeia na vertente oriental do Monte das Oliveiras, liga Jerusalém a Jericó. Era em Betânia que se situava a casa de Lázaro, Marta e Maria, que Jesus visitou em várias ocasiões (Mt 21:17; Mc 11:1, 11, 12; Lc 10:38; Jó 11:1); era também onde vivia Simão, o leproso, onde Maria ungiu Jesus (Mt 26:6-13; Mc 14:3). A ascensão teve lugar não muito longe desta aldeia (Lc 24:50, 51). Em (Ne 11:32) aparece como Anania.
BETAVEN
Local perto de Ai, a este de Betel e a oeste de Micmás, perto do deserto (Js 7:2; Js 18:12; 1Sm 13.5; 1Sm 14:23);
BETBESSEN
Aldeia no deserto da Judéia, local em que Simão e Judas Macabeu transformaram em um grande forte, e foram assediados por Báquides. (1 Mac 9, 62-69).
BETE
Cidade da tribo de Aser. (Jos 19, 25).
BETE-ANATE
Cidade cananéia no território de Naftali (Js 19:32, 38), que permaneceu nas mãos dos cananeus (Jz 1:33).
BETE AMARCABOTE
Cidade no território dos simeonitas, perto de Ziclague (Js 19:5; 1Cr 4:31)
BETE-ARABÁ
Local situado no Deserto de Judá, na fronteira entre Benjamim e Judá (Js 15:6, Js 15:6), tratando-se provavelmente da Arabá de (Js 18:18).
BETE ASBÉIA
Local provavelmente em Judá, onde vivia uma família judaica, conhecida como “obreiros de linho” (1Cr 4:21).
BETE BARA
Local do Vale do Jordão (Jz 7:24).
BETE-CAR
1) Local até onde os israe-litas perseguiram os filisteus, após a segunda batalha com Ebenezer (1Sm 7:11). 2) Cidade da tribo de Dã. (1 Sam 7, 11).
BETE DAGOM
Locais de adoração a Dagom. 1) Local no território de Aser, na direção de Zebulom, perto do Monte Carmelo (Js 19:27). 2) Local em Judá (Js 15:41).
BETEL
Significa literalmente “Casa de Deus”. É o nome de uma cidade cananéia da antiga região da Samaria, situada no centro da terra de Canaã, a noroeste da cidade de Ai. A cidade de Betel é a mais mencionada na Bíblia, depois da cidade de Jerusalém. Foi neste local que Abraão armou a sua tenda e edificou o seu primeiro altar (Gn 12:8; 13:3). O nome Betel foi lhe dado por Jacó. Foi neste lugar que Jacó teve a visão de uma escada que atingia o céu, por onde anjos subiam e desciam. Anteriormente, era chamado de Luz (Luza) e tinha um antigo santuário cananeu (Gn 28:10-19). Local de sepultamento de Raquel, a esposa amada de Jacó, mãe de José e de Benjamim (Gn 35:8). Terra natal de Hiel, que tentou reedificar Jericó (I Reis 16:34). Josué derrota o Rei de Betel (Josué 12:16). A cidade é entregue à Tribo de Benjamim (Josué 18:22). Mais tarde, veio a pertencer à Tribo de Judá (II Crônicas 13:19). Foi um dos lugares onde permaneceu a Arca da Aliança, símbolo da presença do Deus de Israel. Era um dos lugares onde o profeta Samuel julgava o povo (I Samuel 7:16). Após a Divisão do Reino de Israel, Jeroboão I, Rei de Israel Setentrional, mandar erguer um Bezerro de Ouro em Betel. (I Reis 21:29) Foi Josias, Rei de Judá, que destruiu o seu altar do Bezerro de Ouro (II Reis 23:15). Um grupo de exilados regressa de Babilônia e se fixa novamente em Betel, em 537 a.C. (Esdras 2:28). O profeta Oséias, um século antes de Jeremias, se refere á Betel com outro nome, “Bete-Áven” (Oséias 4:15; 5:8; 10:5-8). O seu nome significa “Casa do Nada”, “Casa de Vaidade”, “Casa da Nulidade”, isto é, dos ídolos. O profeta Jeremias afirma que “a casa de Israel se envergonhou de Betel” (Jeremias 48:13), devido à sua idolatria e, especificamente, ao culto do bezerro de ouro.
BETE-EQUEDE DOS PASTORES
Lugar na entrada entre Jezreel e Samaria, onde Jéu encontrou e matou 42 parentes do rei Acazias de Judá (2Rs 10:12, 14).
BETE GADER
Cidade em Judá (1Cr 2:51), (Js 12:13).
BETESDA
Casa de misericórdia. Nome de um tanque ou reservatório de Jerusalém, perto do mercado das ovelhas (Jo 5.2 a 7). O fornecimento de água era intermitente, explicando-se assim o movimento da água (vers. 3), e a resposta do enfermo a Jesus, usando da palavra ‘agitada’ ou ‘movida’ (vers 7). A menção que se faz de cinco alpendres pode indicar que se trata de dois tanques, porque os alpendres constavam de galerias que eram levantadas sobre os quatro lados, com uma separação que dividia o tanque em duas partes. Estas galerias deviam dar ampla acomodação a grande número de inválidos que ali se reuniam para receber benefícios do movimento das águas. Foi novamente descoberto este lugar em 1888, perto da igreja de Sant’Ana, e consta de dois tanques, tendo cada um deles 18 metros de comprimento por 3,5 metros de largura, colocados juntos em todo o seu comprimento.
BETFAGÉ
Local próximo a Betânia na estrada de Jerusalém para Jericó. O local é mencionado na entrada triunfal de Jesus Cristo (Mt 21,1). Onde Jesus enviou dois de seus discípulos para buscar um jumento para que ele montasse no domingo antes de sua crucifixão.
BETONIM
Cidade na tribo de Gad, que se rebelou contra seu sobe­rano, Alexandre Janeu, o qual chamou Demétrio Eucero em seu socorro; obrigado este a retirar-se, Alexandre tomou-a pela força e cometeu nela todo tipo de crueldades. Um dia durante um jantar às suas concubinas, mandou crucificar, na sua presença, 800 homens. Antes que morressem, mandou degolar suas mulheres e seus filhos. (Jos. 13, 22; Jó 13, 26).
BETOROM
Cidades gêmeas no território de Efraim (Js 16:3,5), afastadas uma da outra cerca de 3 km e chamadas Betorom Superior e Inferior, por existir uma diferença de altitude de cerca de 213 m entre as duas cidades. Um ostracon, encontrado em Tell Qasile, contém uma inscrição em hebreu antigo que diz: “Trinta siclos de ouro de Ofir por Betorom”. Betorom é uma das duas cidades conhecidas por este nome ou, então, deverá ser considerado como o templo dedicado ao deus Horom. Betorom Inferior (ou mais baixa) – (Js 16:3; Js 18:13) – Situada na fronteira de Efraim, na saída ocidental da encosta das montanhas. Ficava a cerca de 3 km a oeste da Betorom Superior e a sua altitude era de aproximadamente 397 m acima do nível do mar. A Betorom Inferior, uma cidade estrategicamente importante, foi também fortificada por Salomão (1Rs 9:17; 2Cr 8:5). A passagem onde as duas cidades se situam era a estrada por onde os amorreus fugiram dos israelitas, comandados por Josué (Js 10:10,11). Os filisteus subiram por este estreito desfiladeiro para lutarem contra Saúl (1Sm 13:18). Nas guerras macabeias, deram-se aqui duas grandes batalhas (1 Mac 3:15,16, I Mac 7:39, 40) e foi aqui que os judeus, em 66 DC, quase derrotaram o exército romano de Cestius Gallus, emissário da Síria.
BETSABÉ
Filha de Eliã ou Amiel, e esposa de Urias, o qual foi guerreiro heteu ao serviço do rei Davi. Enquanto os soldados lutavam contra os amonitas, Davi ficou impressionado com a beleza de Betsabá ao vê-la banhar-se e a seduziu. Obteve sucesso na sua sedução, o que geralmente sucedia aos reis na sociedades primitivas, embora o seu ato fosse considerado um pecado perante a lei mosaica, sendo penalizado por apedrejamento. Para tentar encobrir sua transgressão, Davi chegou a cometer outro pecado, expondo Urias à morte em uma batalha, reduzindo suas chances de sobreviver (II Samuel 11). Betsabé estava grávida de Davi e, após a morte de seu marido Urias, ela tornou-se uma de suas esposas. Devido ao fato, Davi foi repreendido pelo profeta Natã e veio a se arrepender. No entanto, o menino que nasceu dessa gravidez adulterina morreu por juízo divino (II Samuel 12:15-18), o que deixou Davi profundamente abatido. No entanto, Davi teve com Betsabé mais quatro filhos, incluindo Salomão, que sucedeu ao trono de Israel (I Crônicas 3:5) e cumpriu a promessa de construir um templo para Deus. Quando Davi estava quase morrendo, Adonias reivindicou para si a sucessão ao trono de Israel, mas Betsabé e o profeta Natã convenceram Davi a instalar Salomão como rei (I Reis 1:5-40). Betsabé é mencionada na genealogia de Jesus Cristo, em (Mateus 1:6). No hebraico, o seu nome significa “filha do juramento”, ou então “sétima filha”. Em (I Crônicas 3:5), ela é chamada Bate-Sua. Nos escritos rabínicos Betsabé é descrita como mulher dotada de mente brilhante e de beleza física incomum. Acreditavam que parte da sabedoria de Salomão teria sido herdada de sua mãe.
BETSAIDA
Local junto ao Mar da Galiléia (Mc 6:45), a terra natal dos apóstolos Filipe, André e Simão Pedro (Jó 1:44; Jó 12:21) e o local onde o cego foi curado (Mc 8:22-26). Jesus denunciou esta cidade, assim como Corazim e Cafarnaum, por causa da dureza dos seus corações e descrença (Mt 11:21-23). O local fora reconstruído e elevado á cidade pelo tetrarca Herodes Filipe, que lhe chamou Bethsaida Julias, em honra da filha do Imperador Augusto. Não muito longe de Betsaida, fica a área onde Jesus alimentou 5000 pessoas com cinco pães e dois peixes (Mc 6:31-44; Jó 6:1-15). A cidade ficava provavelmente junto à nascente do Jordão, na margem nordeste do Mar da Galiléia
BETSAMES
Cidade da tribo de Judá, para onde as vacas, atreladas a um carro, conduziram, sem condutor, a Arca, das terras dos filisteus, no tempo da ceifa, sem que parassem para pastar, (1 Rs 6, 10-18).
BETSURA
Cidade da tribo de Judá, célebre pelas vitórias de Judas Macabeu. (1 Mac 4, 29).
BETUEL
Local a sul de Judá que pertencia aos simeonitas (1Cr 4:30), chamado Betul em (Js 19:4 - Heb. Bethûl). É possível que Davi tenha enviado para esta cidade parte dos despojos capturados aos amalequitas, depois que saquearam Ziclague (1Sm 30:27).
BETSACARIA
Sítio em que se deu o combate entre Judas Macabeu e Antíoco Eupator. Eleazar foi pisado por um elefante e morreu, (1 Mac. 6,31).
BEZEQUE
1) Cidade governada por Adonibezeque e capturada por Judá e Simeão durante a invasão de Canaã (Jz 1:4, 5). 2) Local onde Saúl reuniu os israelitas, antes de ir socorrer Jabes-Gileade (1Sm 11:8).
BEZER
Cidade na Transjordânia, no território de Rúben, atribuída aos levitas (Dt 4:43; Js 21:36) e designada como cidade de refúgio (Js 20:2, 8). Foi, mais tarde, tomada pelos moabitas e fortificada pelo Rei Mesa.
BLASFÊMIA
Pecado grave contra o segundo man­damento, que consiste em proferir, exterior ou interiormente, pala­vras de ódio, desprezo ou desafio contra Deus, con­tra J. C., contra a Igreja, contra os San­tos ou contra as coisas santas. A blas­fêmia contra o Espírito Santo (Mt 12,31-32), que não tem per­dão, deve entender-se no sentido de pe­cado de obstinação, que por natureza exclui o arrependimento.
BÍBLIA
A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados por diversas religiões cristãs como divinamente inspirados. É sinônimo de “Escrituras Sagradas” e “Palavra de Deus”. Os livros bíblicos considerados canônicos pela Igreja Católica Apostólica Romana são ao todo 73 livros, sendo 46 livros do antigo testamento e 27 do Novo. A Bíblia Católica contém 7 livros a mais no Antigo Testamento do que outras traduções bíblicas usadas pelas religiões cristãs não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados pela Igreja Católica de deuterocanônicos ou livros do “segundo Cânon”. A lista dos livros deuterocanônicos é a seguinte: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque. Além disso, ela possui alguns trechos a mais em alguns livros proto-canônicos (ou livros do “primeiro Cânon”) de Ester e Daniel. Outras denominações religiosas consideraram estes livros deuterocanônicos como apócrifos, ou seja, livros ou escritos que carecem de inspiração divina, reconhecendo, porém, o valor histórico dos livros dos Macabeus. A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos. Foi escrita ao longo de um período de 1600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais. Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a Escritura Sagrada.
BILDADE
Um dos três companheiros de Jó, filho de Suá, filho de Abraão por Quetura. (Jó 2:11; Gên 25:2; 1Cr 1:32) Junto com Elifaz e Zofar, este homem pretendeu consolar Jó quando este estava em aflição. No debate com Jó, Bildade usualmente seguia o tema geral estabelecido por Elifaz, os seus discursos eram curtos e agressivos. Bildade foi o primeiro dos três a acusar os filhos de Jó de transgressão, e por sua vez, de merecerem a calamidade que lhes sobreveio. Usou a seguinte ilustração: Assim como o papiro e as canas se secam e morrem sem água, o mesmo se dá com “todos os que se esquecem de Deus”. (Jó 8) Assim como Elifaz, Bildade classificou as aflições de Jó como as que sobrevêm aos perversos: ‘não haveria linhagem nem posteridade’ para Jó, insinuou Bildade. (Jó 18) Em seu terceiro discurso, Bildade argumentou que o homem é “um gusano”, e “um verme”, e por isso impuro diante de Deus, as palavras ‘conforta-doras’ dos três companheiros de Jó chegaram ao fim. (Jó 25) Segundo a Bíblia, no fim, Bildade e os outros dois companheiros foram divinamente instruídos a oferecer um sacrifício queimado e a pedir que Jó orasse em seu favor. (Jó 42:7-9).
BILHA
Cidade no território de Simeão (1Cr 4:29); identificada com Baala (Js 15:29) e Bala (Js 19:3).
BISPO
Título religioso presente em diversas confissões cristãs, tendo cada uma o seu conceito e suas tradições específicas. Antes do Cristianismo, o termo era utilizado para designar todo tipo de administrador. O único superior de um bispo é o Papa, ele próprio bispo de Roma. (1 Pdr 2, 25; At 20, 28; 1 Tím 1. 3; 3. 1-7; 4, 11-14; 5, 1; 1 Tes 5, 12; Hebr 13, 17; 1 Pdr 5. 1-4).
BITÍNIA
Província ao norte da Ásia Menor. Na sua segunda viagem, São Paulo, acompanhado por S. Timóteo, quis ir à Bitínia, mas foi impedido pelo Espírito de Jesus (At 16, 7). No entanto o Evangelho deve ter sido pregado muito cedo, pois S. Pedro cita os cristãos de Bitínia entre os destinatários de sua primeira carta, (1 Pdr 1, 1).
BIZIOTÉIA
Local na zona sul de Judá (Js 15:28),
BOANERGES
Nome que Jesus deu aos filhos de Zebedeu, Tiago e João, devido à sua impetuosidade. Significa Filhos do Tro­vão. (Mc 3, 17; Lc 9. 54-55).
BOAZ
Habitante rico de Belém, parente do defunto marido de Ruth. Casou com Ruth e tornou-se um antepassado de Davi (Rt 2:3, 4, - Mt 1:5).
BODAS DE CANAÃ
Refere-se a uma perícopa bíblica narrada no evangelho de (João capítulo 2, versículos de 1 a 11). É a primeira manifestação - ou sinal - da divindade de Jesus Cristo em sua pregação terrestre. Esta perícopa só está presente no evangelho de João. Episódio cheio de sim­b­olismo narrado em (Jó 2,1-11), su­ce­dido nos inícios da vida pública de J. C., nas véspera da primeira Páscoa judaica cele­brada com seus discípulos (1,13) e no en­quadramento duma festa de casamen­to. Ao pedido de Maria, Je­sus adianta pro­feticamente a “sua hora” com o milagre (a que Jó prefere dar o nome mais ex­pressivo de “sinal”) da conversão da água em vinho, como que a anunciar a Eucaristia que iria instituir na véspera da sua Paixão (a “sua ho­ra”), manifestan­do antecipadamente a sua glória, de for­ma a avivar a fé de seus discípulos. De notar a palavra de Ma­ria aos servos (e a todos nós): “Fa­zei tudo o que Ele (J. C.) vos disser”, como que a projetar na futura “Nova Aliança” a atitude dos Israe­litas peran­te a velha “Aliança do Sinai” (cf. Ex 24,3). Liturgicamente, sobretudo no Orien­te, as B. de C. são entendidas e cele­bra­das como uma das grandes epi­fanias ou manifestações divinas, no se­guimento da manifestação aos gentios representados pelos Magos do Oriente e da teofania do Batismo do Jordão, que apresentou Jesus ao povo escolhido. V. Epifania.
BODE EXPIATÓRIO
Animal que era apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem como parte das cerimônias hebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação, à época do Templo de Jerusalém. Este rito é descrito na Bíblia em (Lev. 16). Dois bodes eram levados, juntamente a um touro, ao lugar de sacrifício, como parte dos Korbanot do Templo de Jerusalém. No templo os sacerdotes sorteavam ao azar um dos dois bodes. Um era queimado em holocausto no altar de sacrifício com o touro. O segundo tornava-se o bode expiatório, pois o sacerdote punha suas mãos sobre a cabeça do animal e confessava os pecados do povo de Israel. Posteriormente, o bode era deixado ao relento na natureza selvagem, levando consigo os pecados de toda a gente, para ser reclamado pelo anjo caído Azazel.
BOM PASTOR
Título dado a Jesus Cristo. Comparou-se Ele numa parábola ao pastor que deixa em segundo lugar 99 ovelhas para ir procurar a que se perdeu. Logo no início do Cristianismo, nas catacumbas, a imagem ou pintura do Bom Pastor, trazendo uma ove­lha nos ombros, popularizou-se e era uma forma disfarçada de não levantar suspeitas nos pagãos. (Mt 18, 12; Lc 15, 1-7).
BONDADE
A bondade pode significar a disposição permanente de uma pessoa em fazer o bem, neste sentido tem por sinônimo a benevolência. Qualidade correspondente a ser bom, ou seja, a qualidade de manifestar satisfatoriamente alguma perfeição, que se pode aplicar a pessoas, coisas e situações. A bíblia menciona varias vezes a bondade de Deus (Êx 33,19; Rm 2,4) A bondade de Deus consiste de justiça, santidade, graça, misericórdia e amor. Comunhão com Deus (Mt 5,48; G1 5,22).
BONS PORTOS
Porto na costa sul de Creta, perto de Lasea. A sua baía encontra-se virada para este mas existem outras duas pequenas ilhas que provêm abrigo a sudoeste. Os marinheiros do navio onde Paulo viajou como prisioneiro não acharam seguro mantê-lo ali durante todo o inverno e, contra o conselho de Paulo, tentaram chegar a Fênix, um bom porto na costa sudoeste de Creta (At 27:8-12).
BOOZ
Rico morador de Belém e esposo de Rute, sua parente, era bisavô de Davi. Seu nome é uma palavra hebraica que significa “na força”. Seu significado é força interior (Rut 4. 1-18; Rut 2:4).
BOQUIM
Local perto de Gilgal onde os israelitas choraram por causa da sua desobediência (Jz 2:1-5).
BORDÃO
Cajado com cerca de 2 m de comprimento que os pastores usam para se apoiar nas subidas nas montanhas, para tanger os ani­mais e castigar os irriquietos.
BOSCATE
Local no sul de Judá (Js 15:39), a cidade natal de Adaís, o avô materno do rei Josias, de Judá (2Rs 22:1).
BOSQUE
Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de Israel (Êx 34.13 - Jz 6.25 a 30 - 1 Rs 16.33 - 2 Rs 18:4 - Is 17.8,). A palavra hebraica é Aserá, ou (pl.) Aserim, que parece ter sido uma coluna sagrada para marcar o lugar do culto pagão, ou como símbolo de qualquer adorada divindade. Segundo alguns intérpretes, o termo bosque ou arvoredo não está bem em (1 Sm 22.6, devendo ser substituído por tamargueira).
BRONZE, SERPENTE DE
Imagem de metal que Moisés levantou em uma vara, no deserto com a instrução de Javé para salvar os israelitas da morte “serpentes abrasadoras” (Nm 21,4-9).
BRUXA DE ENDOR
Feiticeira a quem Saul pediu para evocar o espíri­to de Samuel. Supõe-se geralmente que os poderes diabólicos dessa mulher não causassem a aparição de Samuel mas sim que Deus quis que Samuel aparecesse para censurar (Saul. l Sam 28, 7-15).



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