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PARTE 1
Qual a diferença entre vontade e permissão de
Deus ? Clique no PDF para ler online
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Hoje
é o Dia da Reforma Protestante; conheça as 95 teses de Martinho Lutero
No
dia 31 de outubro é comemorado por evangélicos de todo o mundo o Dia da Reforma
Protestante. Em 1517, um dia antes da festa católica de “Todos os Santos”, o
monge agostiniano Martinho Lutero pregou publicamente suas 95 teses (veja
abaixo), na porta da Catedral de Wittenberg, na Alemanha. Seu apelo era por uma
mudança nas práticas da Igreja Católica, por isso o nome “Reforma”.
A
iniciativa teve consequências por toda a Europa, dividiu reinos, gerou
protestos e mortes. E mudou para sempre a Igreja. Para alguns, Lutero destruiu
a unidade do que era considerada a igreja, era um monge renegado que desejava
apenas destruir os fundamentos da vida monástica. Para outros, é um grande
herói, que restaurou a pregação do evangelho puro de Jesus e da Bíblia, o reformador
de uma igreja corrupta.
O
fato é que ele mudou o curso da história ao desafiar o poder do papado e do
império, e possibilitou que o povo tivesse acesso à Bíblia em sua própria
língua. A principal doutrina de Lutero era contra o pagamento de penitências e
indulgências aos líderes religiosos. Ele enfatizava que a salvação é pela
graça, não por obras.
Conta-se
que muita coisa mudou dentro daquele monge até então submisso ao papa quando,
em 1515, Lutero começou a dar palestras sobre a Epístola aos Romanos. Ao
estudar as Escrituras se deparou com o primeiro capítulo de Romanos, que
decretava “o justo viverá pela fé”. Desvendava-se diante dele o que é conhecida
como “justificação pela fé”, ou seja, a justificação do pecador diante de Deus
não é por um esforço pessoal, mas sim um presente dado àqueles que acreditam na
obra de Cristo na cruz.
Porta
da Catedral de Wittenberg, na Alemanha, onde Martinho Lutero pregou
publicamente suas 95 teses
O
movimento encabeçado por Lutero ocorreu durante um dos períodos mais
revolucionários da história (passagem da Idade Média para o Renascimento) e
mostra como as crenças de um homem pode mudar o mundo.
A
controvérsia acabou sendo, segundo historiadores, maior do que Lutero pretendia
ou imaginara. Porém, ao atacar a venda de indulgências por parte da igreja,
acabou opondo-se ao lucro obtido por pessoas muito mais poderosas do que ele.
Segundo Lutero, se era verdade que o Papa tinha poder de tirar as almas do
purgatório, devia usar esse poder, não por razões egoístas, como a necessidade
arrecadar fundos para construir uma igreja, mas simplesmente por amor, e devia
fazê-lo gratuitamente. A idolatria aos santos também foi um dos grandes pontos
de discórdia com os lideres católicos.
A
maioria dos historiadores concorda que Lutero teria tentado apresentar seus
argumentos ao Papa e alguns amigos de outras universidades. No entanto, as
teses colocadas na porta da Catedral de Wittemberg e os muitos argumentos
teológicos impressos e distribuídos por ele nos meses seguintes, acabaram se
espalhando por toda a Europa, fazendo com que ele fosse chamado ao Vaticano
para se retratar perante o Papa. A partir de então, entrou abertamente em
conflito com a Igreja Católica.
Acabou
excomungado em 1520, pelo papa Leão X. Alegava-se que ele incorria em “heresia
notória”. Devido a esses acontecimentos, Lutero temendo a morte, ficou exilado
no Castelo de Wartburg, por cerca de um ano. Durante esse período trabalhou na
sua tradução da Bíblia para o alemão, resultando na impressão do Novo Testamento
em setembro de 1522.
Legado
de Lutero
O
famoso pastor Charles Spurgeon escreveu:
“Lutero
aprendeu a ser independente de todos os homens, pois ele lançou-se sobre o seu
Deus! Ele tinha todo o mundo contra ele e ainda viveu alegremente.
Se o
Papa excomungou, ele queimou a bula de excomunhão! Se o Imperador o ameaçou,
ele alegrou-se porque se lembrou das palavras do Senhor: “Os reis da terra se
levantam, e os príncipes dos países juntos. Aquele que está sentado nos céus se
rirá” (Salmo 2).
Quando
disseram-lhe: “Onde você vai encontrar abrigo se o Príncipe Eleitor não
protegê-lo?”. Ele respondeu: “Sob o escudo amplo de Deus”. Lutero não podia
ficar parado. Ele tinha que escrever e falar! E oh, com que confiança ele
falou! Abominava as dúvidas sobre Deus e as Escrituras!”
Para
algumas vertentes do catolicismo, os protestantes são hereges. Para outras,
“irmãos separados”. O movimento originado por Lutero ficou conhecido como
Protestantismo e seus seguidores como “protestantes”. O termo é pouco comum no
Brasil, onde se prefere usar “evangélicos”.
As
95 teses:
1.
Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus
Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2.
Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da
confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3.
No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a
penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de
mortificação da carne.
4.
Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a
verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O
papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs
por decisão própria ou dos cânones.
6. O
papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que
ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são
reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7.
Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em
tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8.
Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos
cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9.
Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus
decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10.
Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos
moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11.
Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter
sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12.
Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição,
como verificação da verdadeira contrição.
13.
Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis
canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14.
Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande
temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15.
Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para
produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do
desespero.
16.
Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o
semidesespero e a segurança.
17.
Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à
medida que o amor crescesse.
18.
Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da
Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no
amor.
19.
Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de
sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte,
tenhamos plena certeza disso.
20.
Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente
todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21.
Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é
absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22.
Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que,
segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23.
Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente,
só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24.
Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa
magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25.
O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e
cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26.
O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que
ele não tem), mas por meio de intercessão.
27.
Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na
caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28.
Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a
intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29.
E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como
na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30.
Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver
conseguido plena remissão.
31.
Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as
indulgências, ou seja, é raríssimo.
32.
Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se
julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33.
Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa
aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com
Ele.
34.
Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação
sacramental, determinadas por seres humanos.
35.
Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou
indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36.
Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da
pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37.
Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de
Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38.
Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como
disse – é uma declaração da remissão divina.
39.
Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente
perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
40.
A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das
indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41.
Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o
povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42.
Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de
indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de
misericórdia.
43.
Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado,
procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44.
Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao
passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da
pena.
45.
Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar
com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46.
Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem
conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar
dinheiro com indulgência.
47.
Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não
constitui obrigação.
48.
Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo
(assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do
dinheiro que se está pronto a pagar.
49.
Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não
depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o
temor de Deus por causa delas.
50.
Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores
de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a
edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51.
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a
dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências
extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender
a Basílica de S. Pedro.
52.
Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o
comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas
mesmas.
53.
São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências,
fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54.
Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais
tempo às indulgências do que a ela.
55.
A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos
importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia,
o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de
sinos, procissões e cerimônias.
56.
Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não
são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57.
É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos
pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58.
Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam,
sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser
humano exterior.
59.
S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando,
no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60.
É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas
pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61.
Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder
do papa por si só é suficiente.
62.
O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de
Deus.
63.
Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros
sejam os últimos.
64.
Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto,
pois faz dos últimos os primeiros.
65.
Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam
homens possuidores de riquezas.
66.
Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a
riqueza dos homens.
67.
As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças
realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68.
Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a
graça de Deus e a piedade da cruz.
69.
Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os
comissários de indulgências apostólicas.
70.
Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com
ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos
em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71.
Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências
apostólicas.
72.
Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das
palavras de um pregador de indulgências.
73.
Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram
defraudar o comércio de indulgências,
74.
muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram
fraudar a santa caridade e verdade.
75.
A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem
absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse
possível, é loucura.
76.
Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o
menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77.
A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia
conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78.
Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que
essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da
cura), etc., como está escrito em I Coríntios XII.
79.
É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida,
eqüivale à cruz de Cristo.
80.
Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que
semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81.
Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os
homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem
dúvida argutas, dos leigos.
82.
Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor
e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as
causas, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo
dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83.
Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e
por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações
efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84.
Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do
dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus,
mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por
amor gratuito?
85.
Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há
muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela
concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86.
Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos
mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica
de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87.
Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição
perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88.
Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o
papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões
e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89.
Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o
dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se
são igualmente eficazes?
90.
Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem
refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria
dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91.
Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e
a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e
nem mesmo teriam surgido.
92.
Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!”
sem que haja paz!
93.
Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo “Cruz! Cruz!” sem
que haja cruz!
94.
Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça,
através das penas, da morte e do inferno.
95.
E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por
meio da confiança da paz.
🙏🙌❤✨👑✨
Estudo Bíblico Sobre O Que a Bíblia diz sobre Halloween
A tentativa de fazer com que o dia 31 de
Outubro entre para o nosso calendário como “Dia das Bruxas” está, infelizmente,
caminhando a passos largos. Ano após ano, escolas, clubes e outros grupos aproveitam
a data para “comemorar” o Halloween utilizando-se de fantasias de
bruxas, fantasmas e duendes, com abóboras e mamões transformados em caveiras...
Neste contexto, de um modo geral, surgem duas visões divergentes a este respeito: de um lado, há os que pregam veementemente contra esta comemoração, acusando-a de ser uma festa satânica, e de outro há os que acreditam se tratar de uma celebração inocente, sem nenhum mal. Como cristãos, acreditamos que nossa referência é a Palavra de Deus. Portanto, neste estudo vamos procurar estabelecer alguns princípios bíblicos para a viabilidade ou não das festas de Halloween.
Um pouco de História: A comemoração do Halloween teve início na Irlanda, há mais de 3 mil anos, no chamado Samhain - festival da colheita dos celtas. Os Druidas (magos celtas) acreditavam que nessa noite a janela que separava o mundo dos vivos do mundo dos mortos desaparecia, e as almas dos mortos regressavam numa visita aos lares terrenos. Para manter esses espíritos contentes e afastar os maus espíritos de seus lares os celtas deixavam comida e doces na parte de fora de suas casas, e realizavam rituais com sacrifícios humanos.
Significado espiritual: Em nossos dias, tanto no calendário pagão (movimento neo-pagão), como na bruxaria e no satanismo (adeptos da Igreja Mundial de Satanás), o Halloween é a data mais importante do ano. Rituais para invocação de espíritos, comunicação com os mortos, adivinhações, e até mesmo a adoração e evocação do próprio Satanás são realizados de maneira pródiga neste dia.
Conseqüências: Embora muitos defendam o Halloween como uma festa folclórica da cultura norte-americana, e o comércio incentive a comemoração visando tirar proveito dela, não podemos fechar os olhos para as nefastas conseqüências que esta “comemoração” traz para as pessoas e para a nossa nação. Vamos enumerar algumas:
Neste contexto, de um modo geral, surgem duas visões divergentes a este respeito: de um lado, há os que pregam veementemente contra esta comemoração, acusando-a de ser uma festa satânica, e de outro há os que acreditam se tratar de uma celebração inocente, sem nenhum mal. Como cristãos, acreditamos que nossa referência é a Palavra de Deus. Portanto, neste estudo vamos procurar estabelecer alguns princípios bíblicos para a viabilidade ou não das festas de Halloween.
Um pouco de História: A comemoração do Halloween teve início na Irlanda, há mais de 3 mil anos, no chamado Samhain - festival da colheita dos celtas. Os Druidas (magos celtas) acreditavam que nessa noite a janela que separava o mundo dos vivos do mundo dos mortos desaparecia, e as almas dos mortos regressavam numa visita aos lares terrenos. Para manter esses espíritos contentes e afastar os maus espíritos de seus lares os celtas deixavam comida e doces na parte de fora de suas casas, e realizavam rituais com sacrifícios humanos.
Significado espiritual: Em nossos dias, tanto no calendário pagão (movimento neo-pagão), como na bruxaria e no satanismo (adeptos da Igreja Mundial de Satanás), o Halloween é a data mais importante do ano. Rituais para invocação de espíritos, comunicação com os mortos, adivinhações, e até mesmo a adoração e evocação do próprio Satanás são realizados de maneira pródiga neste dia.
Conseqüências: Embora muitos defendam o Halloween como uma festa folclórica da cultura norte-americana, e o comércio incentive a comemoração visando tirar proveito dela, não podemos fechar os olhos para as nefastas conseqüências que esta “comemoração” traz para as pessoas e para a nossa nação. Vamos enumerar algumas:
1) Todos os valores enaltecidos nas
festas de Halloween são contrários à boa, agradável e perfeita vontade de Deus
para as nossas vidas:
Morte è “Todos os que me aborrecem amam a
morte.” (Provérbios 8:36)
Bruxaria e Feitiçaria è “Não permitam que se
ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha;
que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou
pratique feitiçaria...” (Deuteronômio 18:10)
Comunicação com os mortos è “Não permitam que
se ache alguém entre vocês que faça encantamentos; que seja médium, consulte os
espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica
essas coisas” (Deuteronômio 18:11-12)
Ocultismo è “E não comuniqueis com as obras
infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em
oculto até dizê-lo é torpe.” (Efésios 5:11-12)
2) Embora muitos participem de tais comemorações de maneira inocente e lúdica, sem o objetivo de adorar a Satanás, indiretamente estarão fazendo isso. Observe as palavras do próprio Jesus Cristo:
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque
ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”
(Mateus 6:24);
"Quem não é por mim é contra
mim." (Mateus 12:30).
3) A popularização de figuras como bruxas, feiticeiros, duendes, caveiras e espíritos malignos presentes no Halloween, faz com que, a médio e longo prazo, crianças e adultos, não só aceitem tais figuras e valores, mas as amem! É uma espécie de condicionamento através do qual, as pessoas passam a amar e a admirar os valores satânicos, tão abomináveis diante de Deus. "Aquilo que uma geração tolera, a próxima adota como estilo de vida normal". O contato constante com estes valores afeta nossa sensibilidade de tal maneira que, o que antes parecia feio e errado, nos pareça normal e aceitável. Assim, ao sermos coniventes com esta “festa”, estaremos condenando as próximas gerações a aceitarem como corretos e aprazíveis os componentes do Reino das Trevas:
3) A popularização de figuras como bruxas, feiticeiros, duendes, caveiras e espíritos malignos presentes no Halloween, faz com que, a médio e longo prazo, crianças e adultos, não só aceitem tais figuras e valores, mas as amem! É uma espécie de condicionamento através do qual, as pessoas passam a amar e a admirar os valores satânicos, tão abomináveis diante de Deus. "Aquilo que uma geração tolera, a próxima adota como estilo de vida normal". O contato constante com estes valores afeta nossa sensibilidade de tal maneira que, o que antes parecia feio e errado, nos pareça normal e aceitável. Assim, ao sermos coniventes com esta “festa”, estaremos condenando as próximas gerações a aceitarem como corretos e aprazíveis os componentes do Reino das Trevas:
“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal;
que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce
amargo!” Isaías 5:20.
CONCLUSÃO:
Embora nem todos tenham consciência disso,
uma tremenda guerra espiritual está ocorrendo bem acima de nossas cabeças, e o
Halloween é uma das estratégias do Diabo e suas Hostes espirituais para tentar
enaltecer e popularizar as obras das trevas. Cabe a cada um de nós demonstrar
verdadeiro repúdio a esta maldita celebração importada dos EUA. Como disse Eddy
Andrade Pinos, diretor regional da Cultura no Equador há alguns anos
atrás: "Nada temos que fazer com bruxas nem abóboras, tampouco
enganar as crianças com contos de bruxas"... Também nenhuma escola
pode obrigar seus alunos a participarem destas festas, uma vez que ultrapassam
o campo cultural e acadêmico, e violam princípios cristãos. Por isso, por amor
a Jesus, não tomem parte destas coisas!
“Porque outrora vocês eram trevas, mas agora
são luz no Senhor; vivam como filhos da luz e aprendam a discernir o que é
agradável ao Senhor” (Efesios 5:8, 10)
Como receber o
batismo no Espírito Santo
Há uma sequência de
experiências:
1ª - Conversão
2ª – Batismo no
Espírito Santo
3ª
Santificação
Recebemos a Jesus
como Salvador e somos cheios do Espírito Santo para vivermos uma vida de
Santificação - viver para Deus. Pelo menos é esse o objetivo de
Deus, embora muitos não o façam.
1ª - CONVERSÃO
Para uma nova
natureza -Nascidos de novo - Filhos de Deus, por
adoção: ”... Mas, a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no Seu Nome; os quais não
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de
Deus”. (João, 1: 12-13)
2ª - BATISMO NO
ESPÍRITO SANTO
Para receber PODER
para testemunhar e trabalhar no Reino, obter dons e ministérios do Espírito
Santo e condições para desenvolver a Fé – A Mente de
Cristo
“Mas recebereis poder
ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-eis testemunhas, tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da Terra”. (Atos,
1:8);
“E todos foram cheios
do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito
Santo lhes concedia que falassem”. (Atos, 2:4);
“Ora, há diversidade
de dons, mas o Espírito é o mesmo; e há diversidade de ministérios, mas o
Senhor é o mesmo”. (I Coríntios,
12:4-5).
3ª
SANTIFICAÇÃO
Cheios do ESPÍRITO
para o despojamento do “Velho Homem”, da “carnalidade”. Totalmente
separados para Deus, num conhecimento PLENO de Deus e comunhão PLENA com ELE
“...assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para
santificação. .(Rom.6:19)
Mas agora, libertados
do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e
por fim a vida eterna. (Romanos 6:22)
Porque esta é a
vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição. (1
Ts 4:3)
Porque não nos chamou
Deus para a imundícia, mas para a santificação. (1 Ts 4:7)
Segui a paz com
todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor: (Hebreus 12:14)
Muitos se convertem,
recebem o batismo no Espírito Santo, mas não se entregam à santificação.
Permanecem como no início, não desenvolvendo a comunhão com o Espírito Santo,
nem o despojamento do VELHO HOMEM, a ponto de terem experiências reais com Deus
e vitória plena em todos os aspectos da sua vida. São os chamados
“crentes carnais”.
BATISMO NO ESPIRITO
SANTO – Como receber.
O Batismo no Espírito
Santo é o início de todo esse processo de "orar no Espírito
Santo". A pessoa recebe a Jesus como Salvador e deverá em seguida
ser “cheia do Espírito Santo” e receber o dom de “falar línguas
estranhas”, para entrar na prática desse dom, ou seja, começar a ORAR NO
ESPÍRITO SANTO.
Esse batismo glorioso
se manifesta de várias maneiras. Cada um tem a sua experiência própria,
ou seja, o próprio Espírito Santo o faz “segundo ele quer” e distribui as
línguas estranhas conforme “ele mesmo concede”. O Espírito é o mesmo embora as
manifestações dessa experiência, e do dom de falar línguas estranhas, possam
variar de pessoa para pessoa.
Todos recebem o dom
de falar línguas estranhas na hora em que são “revestidos de poder”. E esse
revestimento de poder, você recebe QUANDO PEDE COM TODA SINCERIDADE ao Senhor
Jesus, que lhe batize no Espírito Santo!
Ou em grupo, ou
sozinhos, ou alguém intercedendo impondo as mãos ou não. Seja qual for a
maneira, quando a pessoa , salva por Jesus ,ora com sinceridade
e pede a Jesus que o batize no Espírito Santo, ela o recebe. O
problema é que ela não sabe se recebeu, porque nem todos falam
línguas naquela hora exata. Alguns o manifestam imediatamente; já outros,
ao ficarem “duvidosos”, criam um “bloqueio” e acham que não receberam esse dom,
porque não falou línguas estranhas “igual àquele irmão”!
Isso é muito
doloroso, pois esse cristão vai ficar o resto de sua vida com isso “encubado”,
pois não tem fé (coragem) para começar a verbalizar os vocábulos e as
expressões que passam pela sua mente, para poder “fazer fluir” as línguas
estranhas que já estão dentro dele há muito tempo! Eu passei por isso e durante
anos eu ia à frente para receber esse "batismo" e achava que não
recebia, porque não falava em línguas ali naquela hora. Até que um dia eu
me humilhei e aceitei essa verdade de que eu havia recebido no momento em que
eu pedi, mas a "manifestação" disso é que foi diferente, ou seja, eu
não liberei esse dom naquela mesma hora, portanto eu deveria fazer isso agora,
em particular, com Deus. Então eu comecei sozinha no meu quarto a glorifcar,
dizendo GLÓRIA, GLÓRIA, CLÓRIA, até que as palavras começaram a
"embolar" e eu não consertei mais! Aí eu pude
constatar que algumas expressões que se embolavam, já passavam pela minha mente
e eu não tinha coragem de acreditar que elas eram as línguas estranhas que o
Espírito Santo estava me concedendo que falasse. Por isso sofri por anos
e anos, achando que não era batizada e nem falava em línguas. Hoje em
dia, para a glória de Deus, posso ensinar a muitas pessoas e vê-las felizes,
constatando essa realidade em suas vidas!
O diabo vai se
encarregar de ficar falando a esse irmão que:
1. Por ele “não
sentir nada”, isso “não é de Deus” e sim “da carne”;
2. Se as
línguas não fluem sozinhas, então, isso “não é de Deus”;
3. Ele “está
imitando” as línguas que ouve outros irmãos falarem;
e assim por
diante...
Recapitulando:
1) O cristão pede com
sinceridade ao Senhor Jesus que o encha a transbordar do Espírito Santo –
o Batismo no Espírito Santo.
2) Se orou com
sinceridade de coração, Jesus o concede na hora.
3) Só que a
“manifestação” disso é que vai variar de pessoa para pessoa. Uns falam em
línguas na hora, outros recebem as línguas, mas por alguma razão não consegue
deixa-las fluir (por timidez, ou dúvida) porque “não sentem nada” de diferente.
4) Alguns caem
pelo chão, outros começam a rir de alegria, outros tem visões, alguns sentem um
“fogo”, “uma presença de Deus”, etc. já outros não sentem nada. Isso não
quer dizer que não recebeu. Jesus disse: “... se pedirdes... em meu
nome... crendo... recebereis...”
5) Se o crente não
“manifestou o recebimento das línguas estranhas” imediatamente,isso não
significa que ele não recebeu esse dom. Significa sim, que deverá ir,
gradativamente, repetindo as expressões das línguas estranhas, que passam pela
sua mente, toda vez que ele vai orar ou que ele pensa nisso com contrição.
Deve procurar perceber , na sua mente, e verá que é assim que
acontece.
6) Ele fará isso,
ficará verbalizando essas expressões da sua mente, durante alguns dias, no
máximo durante 1 semana, e logo após, o dom vai fluir naturalmente, gradativamente,
e a partir daí ele terá as línguas fluindo do seu interior, com várias
expressões, uma de cada vez, até tomar uma forma completa, como ele queria que
fosse na hora em que foi revestido de poder; e depois, certamente sentirá as
experiências desse dom, que o Espírito Santo quiser lhe conceder.
Se o cristão não
fizer isso, pela fé, nunca vai ver esse dom se manifestando nele. Se não
falou línguas estranhas na hora, só vai falar quando “der o braço a torcer”, e
crer que terá que ir repetindo aquelas pequenas expressões que
passam pela sua mente, mesmo sem sentir nada, pois é o que o Espírito
Santo está lhe concedendo que fale.
Ao longo desses 20
anos de prática desse dom, tivemos a oportunidade de ministrar esse batismo
glorioso no Espírito Santo a muitas pessoas, e vimos com os nossos próprios
olhos essa diversidade de manifestação desse dom. Incentivamos às pessoas
que não falaram em línguas na hora, a buscar em casa, à sós com Deus, as
expressões que passariam pela sua mente, em contrição de oração.
Uma sugestão que
damos sempre: começar dizendo glória a Jesus, glória a Jesus, glória a
Jesus, Jesus eu te amo, glória a Jesus, glória, glória, glória, glória, glória,
etc. - aí sentirão que as palavras começam a " embolar"
(porque não podemos falar Português e Línguas Estranhas ao mesmo
tempo). Continuem, então, deixando as palavras se embolarem e NÃO
INSISTAM EM FALAR MAIS EM PORTUGUES. Daí, as glórias, glórias, iam
se misturando com outras sílabas e formando as línguas, ou expressões que eles
teriam que ir repetindo, repetindo, repetindo, mesmo sem entendê-las.
E assim essas pessoas
fizeram, repetindo audivelmente as expressões que se embolavam, se formavam ou
que passavam pela sua mente. Durante alguns dias fizeram assim e
viram as línguas fluírem depois automaticamente do seu interior.
Quando entramos na
presença de Deus em oração à sós, e derramamos o nosso coração para Ele e
pedimos isso, com certeza acontece. O problema é a dúvida que vem, porque
esperávamos que fosse diferente e não foi.
Então: 1)
Precisamos crer que recebemos e verbalizar o
que passa pela nossa mente, repetindo dia após dia, sem cessar, até que outras
expressões surjam e depois mais outras, e outras, etc.
2) ou começar
dando glória, glória, glória e deixar que as línguas se "embolem" e
NÃO PARAR, não querer "consertar".
Ainda que
pareça que o cristão está imitando a um outro irmão (é uma mentira do diabo pra
você não verbalizar) , ou que a palavrinha ou a expressão que passa pela sua
mente é muito pequena, repetitiva e parece insignificante, só
parece, mas não o é! Lembremos que:
- Um simples apito de um guarda, faz parar
um intenso trânsito de veículos!
- Um simples “sim” leva alguém a um
compromisso de casamento!
- Um simples “não” para Jesus, leva uma
pessoa para o inferno!
- Uma simples "prova" num
simples e pequeno fruto, amaldiçoou toda a criação e afastou o
homem, de Deus!
- Como num simples e rápido “piscar de
olhos”, Jesus voltará!
Não subestimemos,
pois, as poucas palavras, as minúsculas expressões nem os minúsculos
gestos!
PASTORA FÁTIMA APARECIDA FARAGO
Diante de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito
Santo, diante dos anjos, diante dos principados e potestades e diante da Igreja
de Jesus Cristo, eu reafirmo que Jesus Cristo de Nazaré é o meu Senhor, o meu
Salvador, o meu Rei e o meu Deus, a quem sirvo; não sirvo a nenhum outro.
Declaro
que Jesus Cristo levou sobre Si todos os meus pecados.
Reafirmo
que já renunciei a Satanás e seus demônios, e a todas as suas obras; e, para
deixar isso bem claro, passo a renunciar, colocando sobre a Cruz de Cristo e
pedindo perdão ao Senhor, os seguintes pecados:
Catolicismo:
Renuncio
todo meu envolvimento no catolicismo. Renuncio qualquer vinculação do meu nome
a qualquer santo católico, desligando espiritualmente esta vinculação. Peço
perdão pelo pecado da idolatria e cancelo toda veneração e adoração que dei aos
santos. Coloco o Sangue de Jesus Cristo e o poder da Cruz entre a minha vida e
todas as maldições que vieram sobre mim em decorrência desses pecados.
Renuncio
todas as velas que acendi para qualquer tipo de ídolo ou espírito.
Renuncio
todas as imagens, de qualquer tipo, que possui ou possuo. Cancelo, em nome de
Jesus Cristo, toda veneração e adoração que dei a elas; cancelo, em nome de
Jesus Cristo, todo relacionamento da minha vida com os demônios por trás dessas
imagens.
Renuncio,
cancelo e torno sem efeito, em nome de Jesus Cristo, todas as rezas que rezei.
Renuncio
ainda a todas as festas religiosas de que participei. Desligo espiritualmente
todo o efeito das mesmas sobre a minha vida.
Renuncio
a todo o meu envolvimento com o catolicismo e declaro, em nome de Jesus Cristo,
que está quebrado todo direito legal de Satanás e seus demônios de atuarem em
minha vida, em decorrência desse envolvimento. Quebradas estão, ainda, todas as
maldições que vieram sobre minha vida em decorrência desse envolvimento.
Práticas
diversas:
Renuncio
todas as simpatias, que fiz ou que mandei fazer para mim ou para outras
pessoas. Desligo espiritualmente, em nome de Jesus Cristo, todo o seu efeito e
declaro que está quebrado todo direito de Satanás e seus demônios sobre a minha
vida, em decorrência desse pecado.
Renuncio
a todos os benzimentos que recebi que fiz e que levei a outras pessoas a
receber. Desligo espiritualmente todo o efeito desses benzimentos e rompo, em
nome de Jesus Cristo, qualquer relacionamento com as entidades e demônios
envolvidos. Quebrado está todo direito legal de Satanás e seus demônios sobre a
minha vida em decorrência desses pecados.
Renuncio
a todos os amuletos, patuás e talismãs que possui ou possuo; quaisquer objetos
com o fim “dar sorte” ou “livrar-me de qualquer mal”. Desligo, em nome de Jesus
Cristo, todo efeito espiritual desses objetos sobre a minha vida.
Renuncio
a todos os meios de adivinhação que consultei ou que realizei. Peço perdão ao
Senhor por esses pecados e desligo agora, em nome de Jesus Cristo, todo efeito
espiritual dos mesmos sobre a minha vida. Está quebrado todo o direito de
Satanás e seus demônios de atuarem em minha vida em decorrência desses pecados.
Atividades
Místicas:
Renuncio
a todas as experiências místicas que realizei. Renuncio ainda a todos os
poderes paranormais que desenvolvi todo o poder da mente, todas as visões de
vultos, audição de vozes, visão de espíritos, pressentimentos e coisas
semelhantes a essas. Desligo espiritualmente todo efeito desses atos sobre a
minha vida, em nome de Jesus Cristo. Está quebrado todo direito de Satanás e
seus demônios sobre a minha vida em decorrência desses pecados.
Renuncio
a todo envolvimento e prática que fiz no movimento Nova Era. Cancelo e desligo
espiritualmente todo efeito desse meu envolvimento. Desligo sobre o meu corpo,
em nome de Jesus Cristo, tudo o que foi ligado pelo poder das trevas. Renuncio
ainda todos os poderes paranormais que desenvolvi através desse envolvimento.
Quebrado está, portanto, todo direito de Satanás e seus demônios sobre a minha
vida em decorrência desse envolvimento.
Espiritismo:
Renuncio
todo o meu envolvimento com o Espiritismo Kardecista, com a Umbanda, Candomblé,
Quimbanda, Magia Negra e outras linhas de feitiçaria, da macumba e do uso de
poderes mágicos.
Em
nome de Jesus Cristo, eu renuncio a todas as consagrações da minha pessoa
feitas a quaisquer entidades e desfaço espiritualmente todo pacto com Satanás e
seus demônios feitos por mim ou por meus antecedentes, envolvendo minha vida e
a de meus descendentes e, torno assim sem efeito todos os termos desses pactos,
cancelando todo direito legal de Satanás e seus demônios sobre a minha vida e a
de meus descendentes em decorrência dos mesmos. Renuncio ainda todas as funções
que ocupei nessas seitas e renuncio a todos os rituais que realizei para poder
ter as funções que ocupei. Renuncio a todos os atos que me comprometeram com
qualquer entidade, em nome de Jesus Cristo.
Seitas:
Renuncio
a todas as seitas e religiões com que me envolvi.
Declaro
que nenhuma religião leva a Deus, mas somente Jesus Cristo. Ele é a Verdade e a
Vida; ninguém vai ao Pai, ao verdadeiro Deus, a não ser por Ele. Jesus Cristo é
o caminho para Deus.
Renuncio
assim a todas as doutrinas dessas religiões e todos seus ensinamentos.
Renuncio
a todos os sacrifícios que dei nessas seitas, todas as rezas, incenso,
venerações e renuncio a tudo o que comi ou bebi nessas seitas e desligo todo
efeito espiritual desses atos sobre a minha vida, em nome de Jesus Cristo.
Peço
perdão ao Senhor por ter contribuído financeiramente para as seitas com que me
envolvi. Peço ao Senhor que envie seus anjos até os locais das religiões,
seitas e centros que freqüentei e coloquem o sangue de Jesus Cristo sobre o meu
nome nos registros existentes nesses locais, deles desligando espiritualmente
qualquer vinculação da minha pessoa, em nome de Jesus Cristo.
Sexo:
Peço
perdão ao Senhor Jesus Cristo pelos pecados de sedução, lascívia, sensualismo, bestialidade,
incesto, pensamentos impuros, fornicação, prostituição, adultério,
homossexualismo ou lesbianismo, masturbação, pornografia, orgia sexual,
libertinagem, bastardo, estupro, fetichismo, pedofilia, sexo anal ou oral e
toda e qualquer outra perversão sexual. Coloco todos esses pecados que
pratiquei sobre a Cruz de Cristo, recebo o perdão do Senhor e declaro que toda
minha vida sexual está completamente lavada no sangue do Cordeiro. Quebro, em
nome de Jesus Cristo, todas as maldições que vieram sobre a minha vida em
decorrência desses pecados.
Desligo
também, em nome de Jesus Cristo, a condição de ter sido uma só carne com todos
os parceiros sexuais fora do casamento. Em nome de Jesus Cristo, eu retiro
deles, tomando de volta para mim, tudo o que era meu que neles tenha
permanecido; e retiro de mim tudo o que, sendo deles, tenha permanecido em mim,
desvinculando totalmente deles em corpo, alma e espírito.
Outros:
Peço
perdão ao Senhor pelo pecado de ter praticado abortos ou ter consentido na sua
realização. Peço perdão pelo pecado de ter tido pensamentos de morte e de ter
atentado contra a minha vida. Peço perdão pelo pecado de ter desejado o mal ou
a morte de alguém. Libero sobre essa pessoa a bênção de Deus e declaro que a
perdôo, em nome de Jesus Cristo. Cancelo assim, em nome de Jesus Cristo, toda
maldição que veio sobre mim em razão desses pecados. Quebrado está, também,
todo direito legal de Satanás e de todo espírito de morte sobre a minha vida,
que expulso, em nome de Jesus.
Peço
perdão ainda pelos pecados de alcoolismo, fumo, drogas, hipocondria, jogos de
azar, roubos e furtos, glutonaria, assassinato, brigas, palavras torpes,
pragas, avareza, ganância, usura, retenção do dízimo, sonegação, agressividade,
ira, vingança, ódio, destruição, medo, ansiedade, confusão, mentira, preguiça,
acepção de pessoas, consumismo, traição, palavras malignas, blasfêmias, tomar o
nome de Deus em vão, não santificar o dia do Senhor, cobiça, inveja,
desobediência a Deus, desobediência aos pais, engano, murmuração, todo tipo de
idolatria, corrupção, dolo, injustiças, maldade, incredulidade, rebeldia,
orgulho.
Coloco
todos os meus pecados sobre a Cruz de Cristo, recebo o seu perdão e, em nome de
Jesus Cristo, quebro todas as maldições que vieram sobre a minha vida. Quebrado
está, também, todo direito legal de Satanás e seus demônios sobre a minha vida,
em nome de Jesus Cristo.
Tomo
agora toda a armadura de Deus e me fortaleço com todo o seu poder para
continuar a lutar contra as trevas, em nome de Jesus Cristo. Cubro-me com o
Sangue do Cordeiro e não permito que Satanás e seus demônios venham contra mim,
nem contra a minha família, nem contra os meus bens, nem contra nada que comigo
se relacione, sob nenhuma forma de retaliação, em nome de Jesus Cristo.
Estou
livre dessas opressões e prisões e me encho agora do Espírito Santo, pela fé,
de forma a poder frutificar todo o fruto do Espírito, como sendo a expressão da
presença do Senhor Jesus Cristo na minha vida.
Eu
louvo e exalto o Senhor Jesus Cristo, agradecendo-lhe por sua grande vitória na
minha vida; toda honra, toda glória e todo o louvor a Ele.
Em
nome de Jesus Cristo. Amém!
Copilado
do Manual de Libertação da Ap. Neuza Itioka
Festas Pagãs: Pesquisa completa
sobre a origem do Natal
As cegas tradições do Natal
Alegrias e presentes à parte, muitas pessoas pensam
que o Natal é o nascimento do Senhor Jesus, ou então que é uma festa de paz,
confraternização, e alegria. Comemoram aquela data, de 25 de dezembro, de boa
vontade despreocupadamente, acreditando que estão fazendo uma coisa boa, e
sincera.
Se pensarmos bem, vamos ver que nunca nos
preocupamos ou questionamos de maneira adequada sobre esta tão abominável data,
a sua origem e verdadeiras intenções.
A desculpa mais comum de se ouvir é que todo mundo
comemora o dia 25 de dezembro, e é uma festa de paz e alegria - em outras
palavras, é a tradição cega que predomina nas atitudes das pessoas. O mesmo
tipo de tradição dos judeus que valeu do Senhor Jesus uma forte repreensão
(Marcos 7:8,9 e 13). Tradição religiosa que muitos prezam e sem pensar afirmam:
"Meu pai foi desta religião, nasci nela e morrerei nela!"
A religião é decidida como se fosse um agasalho da
cor predileta - isto pode custar muito caro: a morte eterna.
Assim também, por incrível que pareça, o cristão
(aquele que verdadeiramente confessou o Senhor Jesus, que se arrependeu dos
seus pecados, que crê, pela fé, na salvação eterna, através do sangue do Senhor
Jesus, crendo que Ele é o Deus Todo Poderoso)- sim, este cristão comemora o
Natal, participa dessa festa, e muito provavelmente com a máxima sinceridade,
como tradição (entre muitas outras que infestam o meio evangélico), sem contudo
saber que está praticando um ato abominável.
Nós sabemos, é claro, que nada mais nos condena,
pois somos resgatados pelo Senhor, pela misericórdia de Deus, pelo admirável
amor, que, enquanto mortais aqui no mundo, não entenderemos completamente.
Isto, porém, não justifica a nossa
irresponsabilidade diante de nossas próprias atitudes. Deus vai nos pedir conta
de tudo que fizemos aqui no mundo, após nossa conversão. (I Cor.3:13;
IICor.5:10)
Cada vez que comemoramos o Natal, escarnecemos do
Senhor Jesus, nos tornamos cúmplices das obras das trevas e praticamos a
hipocrisia.
Mas, temos recursos:
"Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria,
peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.
Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele
que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo
vento".(Tiago1:5,6)
Quantos de nós, porém, realmente pedimos a Deus a
sabedoria e o discernimento? Ou será que, por medo de assumirmos nossas
responsabilidades, não nos aprofundamos nas maravilhosas riquezas da Palavra de
Deus, como Ele nos manda fazer? Ele não Se contentaria jamais que nós, Seus
filhos lêssemos a Bíblia todas as noites, antes de dormir, ou na hora do
almoço, ou nos fins de semana - como se fosse uma obrigação.
Mas, é para nós, herdeiros da Sua riqueza, nos
deleitarmos na Sua Palavra e nos aprofundarmos nela.
Assim, não pecaríamos por ignorância, ou ... por
tradição.
O DIA 25 DE DEZEMBRO
Para entendermos como surgiu o dia 25 de dezembro,
e o que tem esta data a ver com o suposto nascimento de Jesus, é necessário
analisarmos alguns fatos.
Em dezembro era celebrada a festa dos Saturnais,
dedicado ao deus Saturno, que durava cerca de quatro dias ou mais.
Segundo criam os pagãos romanos, este deus habitava
no Lácio - nome proveniente de ter ele se escondido naquela região - Lateré -
que significa esconder-se, ocultar-se. E tendo sido recebido pelos homens, lhes
ensinou a agricultura, trazendo, segundo a lenda, a chamada "Idade do
Ouro".
Os Saturnais procuravam repetir esse período,
fazendo uma espécie de feriado, quando ninguém trabalhava, os tribunais e
escolas eram fechados (1), havendo nessa festa um fato importante: "os
escravos recebiam permissão temporária para fazer tudo o que lhes agradasse, e
eram servidos pelos amos". (2) (Os grifos são meus.)
Anteriormente, era coroado um rei, que fazia o
papel de Saturno, quando "usufruia de todas as prerrogativas daquele deus
durante um tempo e depois morria, por sua própria mão ou sacrificado". (3)
Esta festa era uma espécie de carnaval, e se dava
no chamado solstício de inverno.
Vamos entender o significado de solstício :
A Terra, ao girar em volta do sol, forma uma
trajetória que é chamada de eclíptica.
Porém, como o eixo de rotação da Terra não está
perpendicular à eclíptica, mas ligeiramente inclinado, o sol, na maior parte do
seu curso aparente no céu, não passa exatamente em cima do equador, mas fica
inclinado. Há somente dois períodos do ano em que ele passa em cima do equador
que são os períodos de equinócio. Quando ele se inclina o máximo, tanto para o
norte, como para o sul, dá-se o que chamamos de solstício.
Para quem vive no hemisfério norte, quando o sol se
inclina o máximo para o norte, dá-se o solstício de verão, iniciando a estação
de verão, e quando ele se inclina o máximo para o sul, ocorre o solstício de
inverno, dando a estação de inverno, que em certos lugares chega a ser tão
rigoroso que não há trabalho.
Nesses períodos, as noites são longas e frias.
"Este solstício é importantíssimo para os povos nórdicos, porque de
dezembro a março o sol se apaga como se prenunciasse o fim da vida. Os pagãos
comemoravam a data com festas. Acendiam fogueiras, ornamentavam as ruas com
flores e galhos verdes e erguiam altares nas casas. Faziam tudo para agradar os
deuses e pedir-lhes que o inverno fosse brando e o sol retornasse redivivo, no
início da primavera".(4)
Em certas regiões, bem próximas do pólo norte, no
solstício de inverno o sol desaparece da linha do horizonte, justamente por
causa da sua inclinação aparente para o sul. Para quem vive nessa região, o sol
fica dias sem nascer, trazendo, portanto, uma noite longa.
No Brasil, que se situa no hemisfério sul, o
solstício de inverno se dá em junho, ( o Natal ocorre no verão). Nesta época ,
temos as chamadas "festas juninas", quando as tradições pagãs e
natalinas são também apresentadas nas tradições da festa da fogueira, comidas
típicas, danças, etc.
Conhecendo, então, o "sumiço" aparente do
sol em certas regiões, fica fácil entender como surgiu o culto ao sol.
O sol tem sua representação no deus greco-romano
Apolo, considerado como "Sol invicto". (5), e seus equivalentes entre
outros povos pagãos, são diversos: Ra - o deus egípcio; Utu - dos babilônicos;
Surya - da Índia; e também Baal e Mitra. Todos estes e as Saturnálias, deram
origem ao dia 25 de dezembro, como o dia do sol.
Baal, por exemplo, era o abominável deus dos
cananeus, e seu nome significa "senhor"(6). Considerado o deus das
montanhas, das tempestades e da chuva, simbolizava a plenitude da vida, e em
sua mão estava o poder de provocar as chuvas, o nascimento das fontes, e a
fertilidade da terra. (7)
Quando o Império Romano conquistou várias partes do
mundo antigo, essa divindade acabou entrando no panteão Romano, através dos
escravos importados e mercenários sírios (8), tendo grande aceitação
principalmente porque os romanos procuravam "novas experiências
espirituais".
No seu culto eram imoladas crianças e adolescentes,
a ponto de seus rituais serem proibidos pelo imperador Adriano (76-138 DC). Sua
prática passou para a clandestinidade e, posteriormente, como as religiões
egípcias, seus cultos foram depurados e desligados das tradições bárbaras.
Logo, se transformaram em "severos códigos morais", elevando-se à
"sabedoria dos mistérios" (9), tal como se deu com o mitraísmo.
Quanto ao Mitra - deus indo-iraniano - era muito
apreciado no exército romano (10) onde apenas homens participavam (11) em
recintos fechados - grutas - chamados de "Mithraeum" ou
"Spelaeum", muito comum dentro de
Roma (12). Era uma religião de iniciação secreta,
com graus, semelhantes aos existentes na maçonaria (13)
Mitra era adorado como deus-sol (14) e comemorado
entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando, segundo a lenda, teria nascido de
uma enorme rocha (15)Seu nome, de raiz indo-européia, significa:
"troca", "contrato" e "amizade" justamente como é
considerado: "amigo de todos" (16)
Como Baal e Mitra já eram conhecidos dos romanos,
Aureliano (2127-275 d.C.), imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 d.C. ,
o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro - "Natalis Solis
Invicti" - que significa: "nascimento do Sol invencível" (17)
Foi a partir desse ponto que todas as forças do
paganismo se uniram para atacar frontalmente a igreja do Senhor Jesus,
aliciando, enganando e infiltrando as doutrinas de iniciação aos mistérios para
dentro da igreja. O catolicismo romano foi um dos resultados disso.
Mas, para que o plano desse certo, apareceu
Constantino (317-337 d.C.), imperador de Roma, com uma nova maneira de abordar
os cristãos.
Segundo uma lenda, antes da batalha contra
Maxêncio, ele teve uma visão da cruz contra o sol, e uma mensagem que dizia,
"com este sinal vencerás". Constantino era adorador do Sol, mas não
há provas que ele fosse membro do mitraísmo, em cujos rituais eram usados pães marcados
com uma cruz (18). De qualquer maneira, este símbolo é evidentemente pagão.
(19) . Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e
decretou o Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e
trocando, dessa forma, a perseguição pela tolerância tão desejada.
Mas também "estava resolvido a recompensar a
religião de seu novo patrono de maneira digna de um Imperador Romano."
Privilégios e grandes somas de dinheiro foram
doados às igrejas de todas as municipalidades" (20).
Ele "legalizou" o cristianismo perante o
mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram direito à mesma insenção
fiscal concedida aos de outras religiões" (21)
Na verdade, Constantino igualou o
"cristianismo" com o paganismo. Realmente, foi uma boa estratégia. Os
cristãos, antes cruelmente perseguidos, agora, receberam do imperador a
liberdade de culto, e passaram a enfrentar um novo problema: a interferência do
Estado na Igreja . Constantino comprou os sacerdotes romanos, conseguiu
aliciar, e de fato, governou a igreja de Roma, e introduziu nela os ritos
pagãos (22)
Como adorador do Sol, não resta dúvida a sua
influência: ele fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã (23), para que se
celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris,
Apolo, e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma
de sincretismo religioso.Talvez, Constantino seja considerado convertido a
Cristo. Se isso for verdade, porém, ele foi devidamente utilizado para a
circunstância. Esta é uma prova de que a sinceridade não livra ninguém dos
erros da ignorância, e nesse caso, ignorância espiritual que é um pecado.
Repito: se Constantino realmente era salvo pelo sangue de Cristo , isto não
quer dizer que ele não foi utilizado por Satanás.
Mas há evidências de que sempre existiram
verdadeiros cristãos que não comemoravam o Natal. Talvez poucas, pois, a
História (dos homens) jamais se preocuparia em registrar evidências que não
sejam para agradar o mundo. Porém, sempre escapa algumas dessas provas: "a
comemoração do Natal a 25 de dezembro não foi passivamente aceita por todas as
igrejas cristãs, em virtude de sua identificação com a festa pagã do solstício.
A controvérsia levou o clero armênio a considerar os sacerdotes romanos como
idólatras".(24)
"Não se sabe a data precisa do nascimento de
Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam
a comemoração de aniversário um costume pagão". (25)
A ÁRVORE DE NATAL
Como os cultos pagãos estão ligados às estações do
ano, conseqüentemente deram origem ao culto solar.
Porém, as estações do ano estão ligadas também ao
ciclo do florescimento da vegetação .
Surgiu, assim, a adoração à plantas,
particularmente à árvores. E para dar sentido à esta adoração, os pagãos
associaram os seus deuses às respectivas árvores.
No Egito, por exemplo, o deus Osíris
"personificava o crescimento da vegetação e das forças criadoras do
Nilo" (26), sendo representado, pelo cedro. Outros deuses de outros povos,
tinham suas representações vegetais: Átis, o abeto (pinheiro), Júpiter , a
azinheira, Apolo, o louro, e mais uma infinidade de outros deuses e suas
árvores, que não vale a pena mencionar aqui. (27)
Contudo, a Bíblia registra sobre esta abominável
modalidade de culto pagão, quando fala sobre a Ashera.
Esta era uma deusa cananéia, chamada também de
"Ashera-do Mar", ou "Senhora do Mar", cujo filho era o tão
mencionado Baal. (28)
Símbolo da fertilidade, para quem era praticada a
prostituição cultual, pois tinha o seu equivalente: Asterot (ou Astoret) e
Astarte - deusa semítica da vegetação (29). Era representada por uma figura
feminina nua, segurando os dois seios, numa atitude de lascívia. Era também
representada por uma espécie de árvore, provavelmente trabalhada. Esta
representação é citada em várias passagens bíblicas : I Reis 16:33; 18:19; II
Reis 13:6; 17:16; 18:4; 21:3; etc,.
Havia também para esta deusa, imagens esculpidas
(II Reis 21:7), vasos (II Reis 23:4), cortinas (II Reis 23:7), e profetas (I
Reis 18:19).
Porém, quando Gideão destruiu o altar de Baal e
cortou a Ashera, mostrou que se tratava de uma árvore: "...disse o Senhor
a Gideão; Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e
derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta a asera que está ao pé dele.
Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste
lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto,
com a lenha da asera que cortaste". (Juízes 6:25-26)
Ora, lenha não se tira de uma estátua, e sim de
árvores.
Outra prova evidente está na seguinte passagem:
"Não plantarás nenhuma árvore como asera , ao
pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres". (Deuteronômio 16:21).
Segundo Davis, a Ashera, cujo plural é Asherim, é o
nome de algum tronco de árvore da qual eram tirados os ramos, e se tornava
símbolo de uma deusa com este nome de Aserá ." (30)
Na Bíblia de tradução de João Ferreira de Almeida,
na versão "Revista e Atualizada" é traduzido por "bosque" ;
na versão "De Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego",
como também na esgotada "Tradução Brasileira" mantém-se a palavra
original - Ashera.
Porém, uma coisa está bem claro: Esta deusa,
representada, às vezes, por uma estatueta, era também representada por uma
árvore considerada sagrada, ou o seu tronco, pois ela podia ser plantada. (Deuteronômio
16:21).
Hoje, o enfeitado pinheiro de Natal tomou o lugar
da Ashera . Ele é colocado até defronte dos púlpitos, como se o Senhor Jesus
tivesse algo a ver com tão abominável símbolo.
No passado, o pinheiro estava ligado aos povos
bárbaros, e o culto à árvores sagradas era muito apreciado pelos romanos.Eles
tinham, por exemplo, o carvalho sagrado de Diana, localizado num bosque também
considerado sagrado - o "Santuário de Nemi". (31)
Os bárbaros, particularmente os germanos e celtas,
criam no chamado "espírito da árvore", entidades que habitavam dentro
das árvores, principalmente nos carvalhos mais velhos.
Daí se originaram os druídas - sacerdotes
oficiantes de uma série de magias e rituais.
Os druídas pertenciam à uma classe recrutada entre
as crianças da aristocracia guerreira, e tinham grandes poderes dentro da
sociedade celta. A palavra druída - druí (singular), e druad (plural)
provavelmente significa: sabedoria grande, profunda sabedoria do carvalho (32).
E entre suas atividades se incluiam sacrifícios humanos. (33)
Para os germanos, o carvalho era a árvore do deus
Donar, chamado também de Thor, Odin, Wodan. E foi com eles que, o pinheiro de
Natal teve o seu impulso inicial, dado provavelmente por missionários
católicos.
Conta a lenda que Vilfrido , um desses
missionários, quando pregava aos pagãos da Europa, teve problemas com o culto
às árvores. Em frente à sua igreja havia um velho carvalho, e os bárbaros criam
que ali dentro habitava um espírito. Na tentativa de convencê-los que suas
crenças eram infundadas, ele resolveu derrubar a árvore. Coincidentemente,
armou-se uma tempestade e no momento em que a árvore caiu, um raio despedaçou o
seu tronco, espalhando-o por todos os lados. Havia, porém, um pinheirinho no
local da queda que nada sofreu.
Para os bárbaros, ficou óbvio que era a
manifestação de Donar, acompanhado de sua comitiva : tempestade e relâmpagos.
Portanto, não tinham nada a perder quando Vilfrido declarou que aquela
manifestação era do Deus dos cristãos, e que o pinheirinho passara a ser do
menino Jesus. (34)
Outra história (se é lenda não sei), conta que
Bonifácio (673-754 d.c.), quando encontrou os bárbaros adoradores de árvores,
em Geismar, Alemanha - centro religioso desses povos - resolveu derrubar um
velho carvalho, e com a madeira edificou uma igreja em homenagem a
"são" Pedro. (35)
O culto às árvores sempre sobreviveu, e em 1539
havia ornamentação com árvores nas casas e nas igrejas. Em 1671, havia
comemorações na França, com árvores enfeitadas, provavelmente introduzidas por
Charlotte Elizabette da Baviera, princesa do Palatinado; e assim chegou até aos
nossos dias. (36)
Quanto aos enfeites das árvores de Natal, segundo a
Enciclopédia Delta Universal (vol. 10 pag. 5608, da edição de 1980), são
diversas as suas procedências. Provavelmente começaram com os escandinavos que
decoravam suas árvores com redes de pescas, assim como os poloneses que o
faziam com velas e ornamentos de papel brilhante.
O PAPAI NOEL
Dentre todos os símbolos, este é o que
aparentemente não tem ligação com o paganismo das civilizações antigas.
Provavelmente, o Papai Noel surgiu no século passado, quando Thomas Nast,
pintor norte-americano, criou esta figura sorridente de barbas brancas. (37)
Muitas pessoas pensam que o Papai Noel seja o
elemento principal que deu origem ao crescente consumismo das festas natalinas
- o que não deixa de ser verdade. Porém, se analisarmos melhor veremos que,
mais do que o consumismo, ele tem uma importância fundamental para realçar o
Natal.
Quando examinamos a origem pagã do Natal, buscamos
as fontes no passado, quando os cultos à deuses estranhos eram de grande
importância para os pagãos. O pretexto para manter aqueles cultos foi colocar o
Senhor Jesus no meio de uma festa que não tem nada a ver com Ele. Atualmente,
os rituais foram mantidos, mas os deuses foram esquecidos, e a pessoa do Senhor
Jesus se torna dispensável, pois, para o mundo, não tem a menor importância se
o Natal corresponde ou não ao nascimento de Jesus.
Somente para os crentes, que querem defender estas
festividades pagãs, é que seria interessante manter esta grande mentira.
Para os católicos, seria também interessante manter
a festa de Natal, como o nascimento de Cristo, mesmo sabendo que é uma grande
mentira.
Restou, portanto, para o mundo em geral, a
necessidade de um ídolo que fosse mais conveniente para manter "o espírito
do Natal" , visto que nem todo mundo poderia ser tão
"religioso".
Este ídolo teria que servir tanto para o católico
menos fervoroso, para o crente ecumênico, como também para um ateu. Pois, o
importante é a imagem, os ritos mágicos, e o espírito do Natal.
No passado, houve cristãos fiéis que combateram
estas festas, como já foi mencionado. Os puritanos, na Inglaterra, proibiram os
festejos natalinos em 1644, tendo o mesmo ocorrido na Escócia. Esta proibição
conseguiu atingir os territórios puritanos dos EUA, que só comemoraram o Natal
cerca de 200 anos depois, em 1836. (38) Tinha-se de manter, portanto, um meio
de garantir a festa de Natal.
Era necessário criar uma imagem que fosse bem
aceita pelo público - uma imagem agradável - definitivamente associada à festa
de Natal. E o Papai Noel foi criado especialmente para cativar as crianças -
criando desse modo um laço de afetividade que dificilmente seria destruído,
mesmo quando esta criança, se tornando adulta, soubesse que o Natal é uma
grande mentira.
E quem hoje, entre os cristãos, aceitaria combater
esta festa que, na verdade, é uma abominação? Existe uma grande pressão, que
infelizmente influencia o próprio meio evangélico.
O Papai Noel, porém, não tinha somente esta
finalidade. Não há mais Mitra, nem Apolo ou Baal no panteão de algum povo. Na
festa de Natal sobraram apenas os símbolos: a guirlanda, a árvore, os
presentes, as velas, os enfeites, as estrelas - objetos inanimados, de origem
pagã, mas nenhuma figura viva.
Se realmente o Senhor Jesus tivesse nascido no dia
25 de dezembro, sem dúvida seria o representante ideal, e não precisaria de uma
outra figura.
Porém, é o Papai Noel que está em destaque, e não o
Senhor Jesus; é o Papai Noel quem move a festa, a quem se atribui a
distribuição dos presentes - uma grande mentira - pois, até as crianças sabem
de onde vem o dinheiro do presente. Mas, ele é tido como benfeitor e amigo de
todos (como Mitra), simplesmente porque o Papai Noel é a reencarnação de Baal,
Apolo, Osíris e Mitra.
A sua criação baseia-se nas lendas sobre Nicolau,
um suposto santo do séc. III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia
Menor.
Conta-se que Nicolau, herdeiro de grande riqueza, a
distribuiu entre os pobres e as crianças "que não tinham com que se
alegrar durante o Natal". (39)
Como ele se tornou o "santo protetor" de
diversas causas no meio popular, "para cada caso foram criados episódios
de sua vida para justificar a devoção" é "considerado protetor das
crianças, dos marinheiros ... das noivas, dos comerciantes, dos escravos, dos
sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões". (40). Podemos dizer que é um
"santo" para "quebrar qualquer galho", razão pela qual foi
escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.
O ANO NOVO
O festival do Ano Novo está ligado ao deus pagão
Janus, de onde veio o mês de Janeiro - Januárius.
Janus é o deus romano que protege os átrios e os
lares. É representado por uma cabeça com dois rostos: um olhando para o passado
e outro para o futuro, dando a entender (segundo a crença) que tem total
conhecimento tanto do passado como do futuro. Em 1º de Janeiro, em sua honra,
os romanos trocavam presentes entre si. (41)
A GUIRLANDA
Dentre os costumes pagãos, havia o de presentear as
pessoas com ramos verdes, nas festas do Ano Novo, em Janeiro. Cria-se que
carregando os ramos para dentro de casa, estariam trazendo as bênçãos da
natureza, pois, "para os pagãos, a natureza é portadora de espíritos e
divindades". (42). Talvez venha daí o surgimento da guirlanda dos dias de
hoje.
O Natal, na verdade, é um sincretismo religioso
feito nos séculos III e IV d.C., para que pudesse ser passado à posteridade
todos os rituais e abominações pagãs.
É uma festa pagã, onde o nome do Senhor Jesus foi
usado apenas como pretexto, fazendo-O de palhaço e espetáculo para o mundo.
Se pensamos que toda aquela simbologia era válida
apenas para a época em que os pagãos cultuavam seus deuses, estamos enganados.
Se assim fosse , não haveria razão de mantê-las nesta festa.
Há uma dupla finalidade na existência do Natal:
Além das mensagens inerentes, há um atrativo que
chama todo mundo à participar do seu ritual . Assim como a Saturnália foi para
os romanos, o Natal é para o mundo - tornando cada participante um cúmplice de
sua magia. Foi uma forma que Satanás achou para oferecer a sua ilusória
proposta de paz e harmonia, transformando assim o mundo na "Saturnia
Tellus". Por outro lado, suas simbologias, rituais, mensagens ocultas,
destinadas aos praticantes dos rituais de ocultismo, bruxaria e feitiçaria são
rituais pagãos que sobreviveram até os dias de hoje.
As evidências desta verdade, além do que foi
mostrado até agora nesse trabalho, são as crescentes publicações de magia,
bruxaria, ocultismo, adivinhação, facilmente encontrados em qualquer banca de
jornal ou livraria, onde estão também incluídas as simbologias de Natal.
Uma das grandes provas da ligação do Natal com
rituais de magia, é o chamado "espírito do Natal", onde o ambiente é
modificado pelos enfeites - símbolos de significados ocultos. Juntamente com as
músicas, é criado um clima de mistério, e esta sensação atinge qualquer pessoa
de qualquer crença, católicos, espíritas, possivelmente budistas, muçulmanos, e
até os ateus, criando uma espécie de confraternização.
O estranho é que atinge incrédulos e crentes, o que
evidencia que esta magia existe e tem grande poder de penetração no mundo.
Como o povo de Deus poderia participar desta festa,
sabendo de sua ligação com o ocultismo, magia, e feitiçaria?
Está evidente a finalidade do Natal como portador
de mensagens - não bíblicas - mas mensagens destinadas aos que perecem.
Nós é que procuramos cristianizar o Natal.
Se o mundo age desta forma, não é de admirar, pois
faz o que lhe é próprio. Mas os filhos de Deus que têm a função e a
responsabilidade de ser luz do mundo e sal da terra, quando comemoram o natal -
sabendo o que ele significa - se fazem pior do que o mundo, pois desvirtuam
totalmente a sua função. Jesus disse:
"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se
tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta,
senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma
cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo
do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos
céus". (Mateus 5:13-16) .
Devemos nos distinguir deste século mau, pois para
isto estamos aqui!
Não somos iguais ao mundo - apesar de estarmos
sujeitos às mesmas paixões e pecados - depois de sermos atingidos pela graça de
Deus, na pessoa do Senhor Jesus, temos armas espirituais para não andarmos mais
como escravos do pecado do mundo e do diabo. E estamos aguardando a redenção
total, na Sua volta. Como servos de Deus, é necessário que o nosso testemunho
seja completo.
Quando procuramos fazer a vontade de Deus, cumprindo
o mandamento de sermos o sal da terra, a luz do mundo, é inevitável termos
atitudes diferentes dos incrédulos .
Quando fazemos isto, muitos nos acusam de
fanáticos, radicais, extremistas, ou...de não termos amor para com os outros.
Não sabendo eles que foi exatamente este o exemplo dado pelo próprio Senhor e
pelos Seus discípulos, como Estêvão e Paulo (Marcos 11:15-18; João 2:13-16;
Atos 7:2-51; 17:32-33).
Seremos os juízes que julgarão o mundo e até os
anjos (ICoríntios 6:2,3); não podemos, portanto, nos conformar com este mundo
(Romanos 12:2) (IICoríntios 7:1), "visto que a amizade do mundo é
inimizade contra Deus "(Tiago 4:4).
Jesus, antes de ser entregue para ser crucificado,
orou: "Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do
Malígno". (João 17:15)
Quando, para não sermos antipáticos, participamos e
nos harmonizamos com o mundo, estamos sendo cúmplices do mal, sendo pedras de
tropeço para a ação de Deus a favor do próprio mundo! O mundo precisa ver gente
transformada ao caráter de Jesus. Só Deus - quando Lhe somos fiéis, tomando a
posição de agradá-Lo - fará esta mistura : não sair do mundo, mas ser guardado
do malígno.
A Bíblia nos exorta:
"...não sejais participantes com eles; pois
outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
(pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), provando o
que é agradável ao Senhor; e não vos associeis ás obras infrutuosas das trevas,
antes, porém, condenai-as; " (Efésios 5:7-11) .
A mensagem está bem clara: Não devemos nos associar
às obras infrutuosas das trevas, e sim condená-las.
Não se esconda atrás de desculpas com estas:
"O nosso Natal é diferente"- Isto é
mentira, pois, além de comemorarmos na mesma data, também adotamos os mesmos
costumes dos incrédulos.
"Estamos comemorando o nascimento de
Jesus"- Outra mentira, pois o Senhor Jesus não nasceu nesse dia, e, o fato
de não ser mencionado na Bíblia a data do Seu nascimento, é justamente para
evitar a Sua comemoração. Na verdade, quando comemoramos o Natal, estamos
comemorando a Mitra, Baal, e outros deuses, que se encarnaram no Papai Noel.
"Santificamos o Natal" - Santificaria o
cristão uma mentira, uma farsa?
"O que vale é a intenção"- Com a intenção
ninguém foi salvo. Com a intenção podemos cometer os mais abomináveis crimes.
"Jesus é o sol da justiça" - Uma das
possíveis alegações, é que Deus permitiu que os povos pagãos adorassem os
deuses como o deus Sol, porque quando o Senhor Jesus vier, Ele será adorado
também como o "sol da justiça".
Não é possível que haja alguém, realmente cristão,
com tão absurda desculpa. Prefiro acreditar que Satanás sabendo que Jesus é a
luz do mundo, criou falsos deuses como luz e sol, para enganar a muitos, sendo
que ele mesmo se faz passar por anjo de luz. (II Cor.11:14)
O que faz com que o cristão participe dessa festa,
na verdade, é a pressão, a provação que ele passa.
Como foi mencionado antes, o "espírito do
Natal" realmente existe, e é uma espécie de magia criada para envolver,
enlaçar, prender as pessoas à esta festa.
O cristão, diante dos familiares, dos irmãos da
igreja, no serviço e na sociedade em geral, onde é comemorado o Natal, sofre
realmente uma pressão. Mas é justamente aí que ele deve dar o verdadeiro
testemunho. Quanto mais ele se negar a participar dessas festas pagãs e
abomináveis, mais vai se distinguir do mundo, sendo luz e sal da terra,
brilhando mais diante das trevas, e exalando o bom perfume de Cristo.
RESUMO
PORQUE COMEMORAMOS O NATAL
Por falta de crescimento espiritual; por causa do
velho homem, o homem adâmico que existe em nós, e que ainda predomina; por
causa da tradição cega, a que ainda nos prendemos. Enfim, enquanto cada um de
nós ainda persiste em continuar como crente carnal, prevalece o mundanismo que
nos prende ao engano.
PORQUE NÃO DEVEMOS COMEMORAR O NATAL
Sua origem e simbologias são pagãs e anti bíblicas.
Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para
envolver os cristãos nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram
aqueles que não participaram.
É uma festa especialmente do mundo, onde suas
concupiscência são satisfeitas.
É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la,
foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão.
É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não
nasceu no dia 25 de dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses
pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo, etc.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se
encontra o chamado "espírito do Natal" .
Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na
verdade nos associando às obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) ,
tornando-nos cúmplices da hipocrisia.
Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a
mentira de Satanás - "santificando" uma mentira - e negando a nossa
posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que
Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual
com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que
comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que
parte tem o crente com o incrédulo?" (II Coríntios 6:14-15) .
(1) DOMATO, Hernâni - História do Calendário, pag.
26 (ed. 1976)
(2) HADAS, Moses et alii - Roma Imperial, pag. 132
(3) IDEM, Ibidem
CINLOT, Juan Eduardo - Dicionário de símbolos, pag,
511-512, "Saturnais" (ed. 1984)
(4) NERY, Isre 1 - 0 natal e seus símbolos, pag.
31-32, (ed. 1978)
(5)
SHERRARD, Philip et alii - Bizâncio, pag.16
(6) ABRIL, Cultural - As grandes religiões, vol. 1,
pag. 124 (ed. 1973)
(7) HARDEN, Donald - Os fenícios, pag. 80-81 (ed.
1968) ABRIL, Cultural - Op. cit.
(8) IDEM, Ibidem
(9) IDEM, Ibidem
(10) BOWLE, John et alii - Pequena enciclopédia da
história do mundo, vol. 1, pag. 200-201 (ed.1964)
(11) ABRIL, Cultural - Op. cit., vol. 1, pag.
124-126
(12) "Mitra o deus invicto: Mitologia e
Iconografia" - Mostruário existente no Museu de Arqueologia da USP.
(13) HADAS - Op. cit., pag. 135-136
(14) ABRIL, Cultural - Op. cit.
(15) DONATO - Op. cit., pag. 38.
(16) "Mitra o deus invicto..."
(17) "Os mistérios científicos do Natal"
in Folha de São Paulo - 25/12/80, pag.2
NERY, Op. cit., pag. 31-32
(18) ABRIL, Cultural - Op. cit.
(19) DAVIS, John D. - A cruz era um símbolo sagrado
entre os caldeus, fenícios e os egípcios, além de outras nações orientais. Ver:
"Cruz" in "Dicionário da Bíblia"
(20) BOWLE - Op. cit., pag. 23316
(21) SHERRARD - Op. cit., pag.16
(22) IDEM, Ibidem
(23) IDEM, Ibidem
(24) LAROUSSE Grande Enciclopédia, vol.8, pag.
4736-4737, "Natal"(ed. 1970)
(25) DELTA UNIVERSAL Enciclopédia, vol. 10 pag.
5608, "Natal" ((ed. 1980)
(26) BURNS, Edward McNall -História da civilização
ocidental, vol. 1 pag. 52-53
(27)
CIRLOT - Op. cit., pag. 98-103, "A árvore".
(28)
HARDEN - Op. cit., pag. 80-81
(29) McKENZIE, John L. - Dicionário Bíblico, pag.
82, "Aserá" (ed. 1983)
(30) DAVIS, John D. - "Dicionário da
Bíblia" pag. 57, "Aserim, Aserá, plural Aserim..." (ed. 1960)
(31) FRAZER, Sir James George - O ramo de ouro -
Versão ilustrada. Círculo do livro, 1978. (Trata ao longo do livro, sobre as
árvores sagradas, como também sobre o santuário de Nemi).
(32) POWELL T. G. E - Os celtas pag. 163 (ed. 1965)
(33) IDEM, Ibidem, pag 156-157
(34) NERY, Op. cit., pag. 40
(35) IDEM, Ibidem
(36) IDEM, Ibidem
(37) "Atualidades Nestlé" Conheça os
porquês das tradições de Natal - Jan./Mar. 1981 pag.30-31
(38) LAROUSSE Grande Enciclopédia - Op. cit.
(39) "Atualidades Nestlé" Conheça os
porquês das tradições de Natal
(40)
NERY, Op. cit., pag. 43-46
(41)
DONATO - Op. cit., pag. 33
(42) NERY, Op. cit., pag. 7
CONVIDO A TODOS OS MINISTROS, APÓSTOLOS, BISPOS, PASTORES, OBREIROS, AMIGOS E IRMÃOS EM CRISTO PARA FAZEREM PARTE DA COMUNIDADE EVANGÉLICA PERSEVERAI NO WHATSAPP, ESTÁ UMA BENÇÃO, ENSINAMENTO, ORAÇÃO, ACONSELHAMENTO, PALAVRA, COMUNHÃO ENTRE IRMÃOS CONVERTIDOS E NÃO CONVERTIDOS, DE VÁRIAS DENOMINAÇÕES, UMA IGREJA SEM PAREDES, ONDE TODOS ESTAMOS PARA APRENDER E ENSINAR UNS AOS OUTROS COM BASE BÍBLICA E ORARMOS UNS PELOS OUTROS E SEUS MINISTÉRIOS, TUDO PARA HONRA E GLÓRIA DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. CONVIDE SEUS AMIGOS E INIMIGOS, TEM LUGAR PARA TODOS QUE SE INTERESSAM PELA PALAVRA DE DEUS E PELA UNIÃO DA IGREJA DE CRISTO INDEPENDENTE DE PLACA. O WHATSAPP É Nº +55 13 991019393 (PASTORA FÁTIMA A. FARAGO).
"Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos." MATEUS 22:14
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