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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Lição 18 Eclesiologia Parte 1

O SIGNIFICADO DA PALAVRA "IGREJA"
A palavra igreja vem do termo grego ekklesia, que significa "assembleia de cidadãos" (At 19.32,41). A Septuaginta (tradução para o grego do AT) traduz como ekklesia a palavra hebraica qahal, que também significa assembleia, reunião ou congregação (Ex 35.1; Dt 31.30).
Somente no decorrer da vida da igreja é que a palavra ekklesia passou a designar a "assembleia de fiéis". O mais importante é lembrar que Jesus comprou a igreja com seu sangue (At 20.28), ama, cuida e a edifica (Mt 16.18; Ef 5.25,29) e a apresentará imaculada para sua glória (Ef 5.27).
CONCEITO DE "IGREJA"
No Novo Testamento a palavra igreja está ligada a dois conceitos:
Igreja universal - A igreja é a comunidade dos crentes em Cristo (Ef 1.1), comprada, fundada, protegida, edificada e dirigida por ele (Mt 16.18; At 20.28). Ela se reúne para cultuar o Deus Trino (At 13.1-2), sustentar com firmeza a verdade revelada (1Tm 3.15), observar as ordenanças do Senhor (batismo e ceia), nutrir a amorosa, edificante e pura comunhão entre os irmãos (At 2.42-47) e proclamar a salvação ao mundo (1Pe 2.9), tudo com o propósito final de promover a glória de Deus (Ef 3.21).
Igreja local - A igreja também pode ser definida como o grupo de eleitos reunidos e organizados numa determinada localidade (1Pe 1.1) que, tendo a Sagrada Escritura como autoridade máxima (2Tm 3.16) e sob a influência do Espírito Santo, promove a expansão geográfica, numérica e cultural do Reino de Deus neste mundo (At 9.31).
A Singularidade da Igreja
A igreja é um grupo singular sobre o qual o Senhor atua: "Edificarei minha igreja" (Mt 16.18). Para melhor compreender tal afirmação, é preciso entender a singularidade da igreja, seu relacionamento com outros grupos e seu lugar dentro da história e do plano de Deus.
1 - A IGREJA E O REINO
Uma grande dúvida entre os cristãos é como a igreja se relaciona com o "reino de Deus". Isso decorre do fato de haver mais de um aspecto do reino descrito nas Escrituras.
a) O reino universal - Deus governa o mundo todo (1Cr 29.11; Sl 145.13) e escolhe governantes para julgar o mundo (Dn 2.37). Assim, Deus reina sobre todas as nações (Ap 15.3) e, no final, todas se submeterão a ele e capitularão diante do seu poder (Sl 110.5,6). A igreja faz parte desse reino porque tudo está sobre o controle soberano de Deus sem que haja distinções ou que entidades sejam independentes da soberania do Senhor;
b) O reino davídico/messiânico - Esse reino se chama davídico porque diz respeito às promessas feitas a Davi (2Sm 7.11-16) e messiânico porque Jesus, o Messias, reinará sobre o trono de Davi, governando a nação de Israel (Lc 1.32,33). A Igreja não faz parte desse reino que será instituído no futuro (milênio), com a volta de Cristo, e cujos súditos são os israelitas que serão restaurados à totalidade da terra prometida a Abraão. Nessa época, a igreja glorificada reinará com Cristo (2Tm 2.12; Ap 5.9,10);
c) O reino espiritual - Refere-se ao reino em que os cristãos foram inseridos a partir do novo nascimento (Cl 1.13; Ap 1.6) e onde Cristo reina sobre a igreja sendo sua cabeça. Esse reino tem características que o distinguem dos do restante do mundo (Rm 14.17; 1Co 4.20);
d) O reino eterno - Esse é também um aspecto futuro do reino. Não está ligado a um governo terreno, mas à comunhão e habitação com Deus e à vida eterna (2Tm 4.18; Tg 2.5; 2Pe 1.11).
Todos os que tiveram fé e foram perdoados por Deus durante toda a história humana, incluindo a igreja, irão entrar nesse reino. A igreja ainda aguarda para entrar nesse reino (At 14.22).
2 - A IGREJA E ISRAEL
A igreja é distinta de Israel e teve seu início apenas no Pentecostes. Nos dias de Jesus, ela era algo a existir no futuro (Mt 16.18). O contraste entre a igreja e Israel é nítido no Novo Testamento, após a fundação da igreja. A distinção entre o Israel natural e a igreja revela que não são a mesma entidade (1Co 10.32; Gl 6.16).
O texto de Romanos 11 mostra não apenas a distinção entre a Igreja e Israel, mas o plano de Deus para cada um deles.
O termo "Israel natural" pretende descrever os israelitas de sangue que permanecem na incredulidade. A partir do Pentecostes, os israelitas que creem passam a fazer parte da igreja. A declaração de que a igreja tem uma origem descontinuada com Israel (foi enxertada contra a natureza vindo de uma fonte de outro tipo) e o prenúncio da restauração futura de Israel que, como o ramo natural, será enxertado novamente na videira de onde foi cortada
Governo da Igreja
Apesar de a Igreja ser uma assembleia de fiéis onde quer que esteja e de o Novo Testamento não definir exatamente a organização da igreja local, desde o início as igrejas tiveram um sistema organizado e uma liderança (At 14.23; 20.17; 21.18; Fp 1.1; Tt 1.5).
As igrejas hoje têm muitas diferentes formas de governo. A Igreja Católica Romana tem um governo mundial sob a autoridade do papa. As igrejas episcopais têm bispos com autoridade regional e, acima deles, arcebispos. As igrejas presbiterianas dão autoridade regional aos presbitérios e autoridade nacional aos concílios. Todavia, as igrejas batistas e muitas outras igrejas independentes não têm uma autoridade oficial de governo além da congregação local, e a filiação a outras denominações é voluntária.
FORMAS DE GOVERNO ECLESIÁSTICO
Na discussão das formas de governo eclesiástico há uma sobreposição com as seções anteriores sobre o método de escolha de oficiais, cuja seleção constitui um aspecto muito importante da autoridade na igreja. Diferentes filosofias de governo eclesiástico refletiram em diferentes métodos de escolha dos oficiais da igreja, como explicado acima.
Isso fica evidente no fato de que as formas de governo da igreja podem ser divididas em três grandes categorias, que podemos chamar de "episcopal", "presbiteriana" e "congregacional". As formas episcopais têm um governo exercido por uma categoria distinta de oficiais da igreja considerada um sacerdócio, e a autoridade final para a tomada de decisões encontra-se fora da igreja local. O sistema da Igreja Episcopal é o principal representante desse tipo de governo entre os protestantes. As formas presbiterianas têm um governo de presbíteros, alguns dos quais têm autoridade não só sobre suas congregações locais, mas também, através do presbitério e da assembléia geral, sobre todas as igrejas de uma região e, daí, na denominação como um todo. Todas as formas congregacionais de governo da igreja têm uma autoridade final baseada na congregação local, embora se percam vários graus de independência através da filiação denominacional e a forma real de governo possa variar consideravelmente. Examinaremos cada uma dessas formas na discussão que se segue.
1. Episcopal
No sistema episcopal, um arcebispo tem autoridade sobre muitos bispos. Estes, por sua vez, têm autoridade sobre uma "diocese", o que significa simplesmente igrejas sob a jurisdição de um bispo. O oficial encarregado de uma paróquia local é um reitor (ou algumas vezes um vigário que é um "assistente" ou alguém que substitui um reitor). Arcebispos, bispos e reitores eclesiásticos são sacerdotes, já que todos foram em certa ocasião ordenados para o sacerdócio episcopal (mas, na prática, o reitor eclesiástico é mais freqüentemente chamado sacerdote).
2. Presbiteriano
Nesse sistema cada igreja local elege presbíteros para um conselho. O pastor da igreja é um dos presbíteros no conselho, com a mesma autoridade dos outros presbíteros. Esse conselho tem autoridade para dirigir a igreja local. Entretanto, os membros do conselho (os presbíteros) são também membros de um presbitério que tem autoridade sobre diversas igrejas locais em uma região. Esse presbitério consiste de alguns ou de todos os presbíteros das igrejas locais sobre as quais ele tem autoridade.
3. Congregacional
a. Um único presbítero (ou pastor). Podemos agora considerar cinco variações de governo congregacional para a igreja. A primeira, atualmente mais comum entre as igrejas batistas nos Estados Unidos, é de "um único presbítero". Nesse tipo de governo o pastor é considerado o único presbítero na igreja, e há um grupo de diáconos que atuam sob sua autoridade e lhe dão apoio.
b. Pluralidade de presbíteros na igreja local. Há algum tipo de governo eclesiástico que preserve o modelo neotestamentário de pluralidade de presbíteros e que evite a expansão da autoridade destes para fora da igreja local? Embora não seja distintivo de nenhuma denominação atual, um sistema assim existe em muitas congregações. Usando as conclusões sobre esse ponto a partir dos dados do Novo Testamento
Democracia absoluta. Em tal sistema tudo precisa ser levado às reuniões da congregação. O resultado é que as decisões são discutidas com frequência de maneira interminável, e, à medida que a igreja cresce, tomar decisões torna-se quase impossível. Embora tal estrutura sem dúvida faça justiça a alguns textos já citados com respeito à necessidade de a autoridade governante final estar na congregação como um todo, ela não é fiel ao modelo neotestamentário de líderes reconhecidos e designados detentores de verdadeira autoridade para dirigir a igreja na maioria das vezes.
e. "Sem governo, mas dirigida pelo Espírito Santo". Algumas igrejas, particularmente igrejas muito recentes, com tendências místicas ou extremamente pietistas, funcionam com um governo eclesiástico. Nesse caso, a igreja nega a necessidade de qualquer forma de governo; o governo depende inteiramente dos membros da igreja, sensíveis à direção do Espírito Santo na vida; as decisões são geralmente tomadas por consenso.
Os argumentos de apoio para essa visão são:
a) Embora os apóstolos e seus auxiliares exercessem autoridade sobre mais de uma igreja local, o mesmo não acontecia com os presbíteros e diáconos. Na inexistência atual de apóstolos, cada igreja local é autônoma;
b) A igreja inteira recebeu o poder de exercer a disciplina e não somente os líderes (Mt 18.17; 1 Co 5.4,5; 2Co 2.6,7; 2 Ts 3.14,15);
c) A igreja inteira estava envolvida na escolha dos líderes (At 1.23,26; 6.3,5; 15.22,30; 2 Co 8.19);
d) Várias passagens comissionam a igreja toda e não apenas os líderes (Mt 28.19,20; 1Co 11.2,20);
e) O sacerdócio de todos os cristãos colabora para o conceito de um governo democrático e congregacional (1 Pe 2.5,9).
Note que, apesar de a ordem ter sido pronunciada diante dos apóstolos, a menção de que a validade da promessa de estar com eles é até a "consumação dos séculos" e que a ordem devia ser cumprida em todo
o mundo, demonstra que a ordem foi dada à igreja em geral.

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