APRESENTAÇÃO

OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

APRESENTAÇÃO

NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


Email

pastoraelianefcr@gmail.com

FALE COM A PASTORA QUI

CONTINUE VISITANDO

OFERTE NOSSO MINISTÉRIO ATRAVÉS DO PIX - Pix 24988025646 (C/P) ou Pix 00673622738 (C/C)


ABENÇOE NOSSO MINISTÉRIO. SEMEM COM AMOR

Se voce deseja abençoar esse ministério fique a vontade - PIX 24988025646 ou fale conosco pelo e-mail - levandojesusiljan@gmail.com ou faça uma oferta de amor no pix EMAIL OU TELEFONE CITADO

Pix 24988025646 (C/P) ou Pix 00673622738 (C/C)

QUE DEUS RECOMPENSE E MULTIPLIQUE EM SEU CELEIRO EM NOME DE JESUS.

NOSSA PAGINA FECEKOOK OFICIAL

quinta-feira, 26 de julho de 2018

A biografia Bíblica de Gideão

Gideão foi um juiz de Israel, que venceu um exército muito grande com apenas 300 homens. Gideão liderou Israel durante 40 anos.

Durante sete anos, os midianitas e amalequitas e outros povos vizinhos tinham atacado Israel, destruindo plantações e roubando gado. Por causa disso, os israelitas ficaram muito pobres. Então os israelitas clamaram a Deus por socorro. Deus enviou um profeta para explicar que a opressão era castigo pela idolatria (Jz 6.7-10).



I. Deus chama Gideão



O Anjo do Senhor apareceu a Gideão quando ele estava tentando esconder seu trigo dos invasores. O anjo lhe disse que ele iria derrotar os invasores, porque Deus estava com ele. Mas Gideão achou que ele não era a pessoa certa (Juízes 6:14-16). O Anjo de Deus lhe confirmou a mensagem, fazendo fogo aparecer e consumir a oferta que Gideão tinha oferecido a Deus.

Nessa noite, Deus mandou Gideão destruir os altares idólatras de seu pai. Gideão obedeceu mas, quando os homens da cidade descobriram, ficaram irados com ele. O pai de Gideão o defendeu, explicando que se Baal fosse um deus de verdade, teria impedido Gideão de destruir seu altar. Por isso, Gideão ficou conhecido como Jerubaal, que significa “que Baal dispute com ele” (Juízes 6:31-32).

A vitória de Gideão

Quando Gideão foi lutar contra os midianitas, a desvantagem era grande: 135 mil inimigos contra 32 mil israelitas. Gideão pediu um sinal para ter a certeza que Deus iria libertar Israel. Uma noite ele colocou um bocado de lã no chão e pediu que apenas a lã ficasse molhada com orvalho, não o chão. De manhã, apenas a lã estava molhada. Na noite seguinte ele pediu para a lã ficar seca e o chão molhado e aconteceu!

Deus disse a Gideão que seu exército era grande demais (Juízes 7:2-3). Então Gideão mandou embora todos que estavam cheios de medo mas Deus disse que ainda eram muitos. A vitória viria de Deus, não da força do exército. Então Gideão separou 300 homens que beberam água lambendo-a como cachorro, sem se ajoelhar. Com apenas esses homens ele atacou os midianitas.

Divididos em três grupos, os israelitas surpreenderam o exército inimigo, fazendo grande ruído no meio da noite (Juízes 7:19-21). Os inimigos ficaram confusos e se viraram uns contra os outros. Gideão perseguiu os inimigos em fuga e, com a ajuda de mais israelitas, ele derrotou todos e matou seus líderes. Pelo caminho, algumas cidades israelitas não ajudaram Gideão e seus homens cansados. Por isso, quando terminou a batalha, Gideão castigou essas cidades.

Os israelitas quiseram proclamar Gideão como seu rei mas ele recusou(Juízes 8:22-23). Gideão apenas aceitou receber uma parte dos despojos da guerra. Com o ouro que recebeu, Gideão fez um manto sacerdotal, que colocou em sua cidade. Infelizmente, esse manto se tornou um ídolo para a família de Gideão.

  
II. Analisando a biografia de Gideão à luz do texto bíblico.



Juízes 6 e 7)

A Bíblia e especialmente o Novo Testamento está cheio de relatos que nos mostram o modo como Deus trabalhava com vários homens. Um destes homens era Gideão. Este artigo é um estudo bíblico sobre sua vida.
Gideão: A experiência (Juízes 6:1-10)

A respeito do tempo de nossa história, nós estamos no período onde Israel era governada por juízes. O último juiz antes de Gideão foi Débora, uma mulher de Deus através de quem Ele “sossegou a terra quarenta anos.” (Juízes 5:32). Contudo, este sossego não durou para sempre. Juízes 6:1-6 nos diz:
Juízes 6:1-6
“Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos. E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, as cavernas e as fortificações. Porque sucedia que, semeando Israel, os midianitas e os amalequitas, e também os do oriente, contra ele subiam. E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até chegarem a Gaza; e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra, para a destruir. Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas;”
Depois de quarenta anos de sossego, Israel, por causa dos Midianitas, estava sob grande opressão. Como o texto nos diz, eles destruíram suas propriedades de tal forma que “nem ovelhas, nem bois, nem jumentos” foram deixados para eles (Juízes 6:4). Contudo, todas essas calamidades não aconteceram acidentalmente. Juízes 6:1 nos dá a razão:
Juízes 6:1
“Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos.”
“Os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR”. Esta era a razão da opressão deles1, a qual contudo teve também um resultado positivo. Na verdade, Juízes 6:6 nos diz:
Juízes 6:6
“Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; ENTÃO [como resultado da opressão deles] OS FILHOS DE ISRAEL CLAMARAM AO SENHOR.”
Por causa da opressão deles, os israelitas clamaram ao Senhor. Novamente, esta não foi a primeira vez que eles agiram assim. Na verdade, embora muitas vezes eles fizeram o que era mal aos olhos de Deus, adorando falsos deuses, quando as calamidades começaram a os atacar, eles voltaram e procuraram o verdadeiro Deus2. Juízes 6:7-10 nos diz como Deus respondeu ao chamado deles:
Juízes 6:6-10
“Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR. E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao SENHOR por causa dos midianitas, Enviou o SENHOR um profeta aos filhos de Israel, que lhes disse: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da servidão; E vos livrei da mão dos egípcios, e da mão de todos quantos vos oprimiam; e os expulsei de diante de vós, e a vós dei a sua terra. E vos disse: Eu sou o SENHOR vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz.”
Como resposta ao chamado de Israel, Deus mandou um profeta quem deu a eles Sua palavra, os reprovando pelo o que tinham feito. Contudo, isto era apenas o começo. Nas seções que seguem, nós veremos o que mais Deus fez:
Gideão: o começo (Juízes 6:11-35)

Depois de Deus enviar um profeta reprovando Israel, Seu segundo passo foi aproximar um homem chamado Gideão. Juízes 6:11-12 nos diz:
Juízes 6:11-12
“Então o anjo do SENHOR veio, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas. Então o anjo do SENHOR lhe apareceu, e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valoroso.”
Quando lemos que um anjo apareceu para Gideão, não imaginemos um ser loiro vestido de branco, batendo no ar as duas grandes asas brancas. Um anjo como este é nada mais do que mitos e imaginações. Na verdade, a Bíblia em lugar nenhum diz que os anjos têm asas, ou vestem panos brancos, ou que eles são loiros. O que a Bíblia diz é que eles são “espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1:14).
Retornando ao nosso assunto, veja como Deus, através deste anjo, saudou Gideão. Ele o chamou de “homem valoroso”. E mesmo assim, Gideão era apenas um pobre homem que debulhava trigo, para escondê-lho dos Midianitas. Contudo, para Deus ele era um homem valoroso, um homem que, como nós veremos, acreditava e seguia Deus, executando obedientemente tudo que Ele comandava para ele fazer. Os versos que seguem nos dão a resposta de Gideão a saudação do anjo:
Juízes 6:13-14
“Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas. Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu?”
Gideão questionou como Deus estava com eles, quando todas essas calamidades caiam sobre eles. Porém, não era Deus que não estava com eles, MAS ELES que não estavam com Deus. Como resposta as questões de Gideão, Deus disse a ele para seguir em frente, garantindo que ele seria o que libertador de Israel. “Não te enviei eu?” Ele disse a ele. Na verdade, era Deus que o enviou. Esta missão não era algo que Gideão inventou. Ele estava lá debulhando trigo para escondê-lo dos Midianitas! Juízes 6:15-16 nos dá a resposta de Gideão:
Judges 6:15-16
“E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai. E o SENHOR lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem.”
As pessoas facilmente seguem alguém que já está em uma posição principal tal como um rei ou um general. Mas quem seguiria Gideão? Ele era um homem desconhecido. Porém, por mais uma vez Deus o garantiu que ELE estaria com ele. “Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem”, disse Ele. É por isso que Gideão não tinha razões reais para temer. Mas Gideão ainda tinha dúvidas:
Juízes 6:17-24
“E ele disse: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo. Rogo-te que daqui não te apartes, até que eu volte e traga o meu presente, e o ponha perante ti. E disse: Eu esperarei até que voltes. E entrou Gideão e preparou um cabrito e pães ázimos de um efa de farinha; a carne pós num cesto e o caldo pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho, e lho ofereceu. Porém o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os pães ázimos, e põe-nos sobre esta penha e derrama-lhe o caldo. E assim fez. E o anjo do SENHOR estendeu a ponta do cajado, que estava na sua mão, e tocou a carne e os pães ázimos; então subiu o fogo da penha, e consumiu a carne e os pães ázimos; e o anjo do SENHOR desapareceu de seus olhos. Então viu Gideão que era o anjo do SENHOR e disse: Ah, Senhor DEUS, pois vi o anjo do SENHOR face a face. Porém o SENHOR lhe disse: Paz seja contigo; não temas; não morrerás. Então Gideão edificou ali um altar ao SENHOR, e chamou-lhe: O SENHOR É PAZ.”
Esta é a primeira vez que nós lemos que Gideão perguntou e obteve um sinal de Deus. Contudo, não foi a única vez. Há mais que veremos enquanto nós lemos. Entre eles também está o conhecido com o velo. Nós reservaremos, portanto, nossas recomendações sobre os sinais que Gideão pediu e geralmente a prática de pedir por sinais, para depois. Por enquanto, é suficiente dizer que antes de pedir um sinal, Gideão sabia a vontade de Deus sobre a situação. Ele não pediu o sinal em ordem de determinar a vontade de Deus através disso. Pelo contrário, ele pediu isto para confirmar que Deus já tinha falado a ele e que, portanto, era a vontade de Deus. Para esta petição de Gideão, Deus respondeu positivamente, dando a ele o que ele pediu.
A comunicação entre Deus e Gideão continuou à noite também. Juízes 6:25-27 nos diz:
“E aconteceu naquela mesma noite, que o SENHOR lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele. E edifica ao SENHOR teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque. Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o SENHOR lhe dissera; e sucedeu que, temendo ele a casa de seu pai, e os homens daquela cidade, não o fez de dia, mas fê-lo de noite.”
Deus disse a Gideão para derrubar o altar de Baal e o bosque assim como a reação das pessoas que, como pode ser visto pela leitura mais adiante, estavam furiosos quando eles viram que estes estavam destruídos (veja Juízes 6:28-30), confirmando que o mal que Israel fez aos olhos do Senhor era idolatria. Também mostra que nem toda Israel, mas apenas uma parte retornou ao Senhor, O buscando. No entanto, por causa da parte que retornou a Ele, Deus libertaria toda a nação.
Tenho visto como Deus apareceu a Gideão, depois que os Israelitas clamaram ao Senhor, e como Ele fez conhecido a Gideão que ele seria quem libertaria Israel, vamos seguir em frente para ver o que aconteceu em seguida:
Juízes 6:33-35
“E todos os midianitas e amalequitas, e os filhos do oriente se ajuntaram, e passaram, e acamparam no vale de Jizreel. Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele. E enviou mensageiros por toda a tribo de Manassés, que também se ajuntou após ele; também enviou mensageiros a Aser, e a Zebulom, e a Naftali, que saíram-lhe ao encontro.”
Os inimigos de Israel, “Os midianitas e amalequitas, e os filhos do oriente”, estavam todos ajuntados em um lugar. Neste momento, Deus sugeriu a Gideão para mandar mensagens chamando todos os Israelitas para se juntarem após ele. Veja aqui que era Deus que movia Gideão para chegar à decisão de começar a briga naquele momento, o sugerindo para chamar o povo. Novamente isto mostra que Deus era o planejador da batalha enquanto Gideão era o executor do plano de Deus. Sem Deus dizendo a ele o que fazer, Gideão não tinha maneira de saber o que Deus queria que ele fizesse. Sem Gideão acreditando em que Deus dizia a ele para fazer, assim agir sobre ele, a vontade de Deus não seria feita. Portanto, o sucesso de toda a operação dependia da cooperação entre Deus, o comandante, e Gideão o executor do plano de Deus. Não era Gideão quem decidia e executava, mas Deus quem decidia e Gideão quem executava. Este princípio é o mesmo, sempre que nós queremos seguir a vontade de Deus: Deus é o único que tem que revelar para nós Sua vontade – o qual Ele faz, através de Sua palavra escrita ou por revelação – e nós somos os únicos que têm que andar em sua vontade.
Gideão e o velo (Juízes 6:36-40)

Depois que Israel estava juntada após Gideão, ele novamente pediu para Deus um sinal. Juízes 6:36-38 nos diz:
Juízes 6:36-40
“E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e toda a terra ficar seca, então conhecerei que hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste. E assim sucedeu; porque no outro dia se levantou de madrugada, e apertou o velo; e do orvalho que espremeu do velo, encheu uma taça de água. E disse Gideão a Deus: Não se acenda contra mim a tua ira, se ainda falar só esta vez; rogo-te que só esta vez faça a prova com o velo; rogo-te que só o velo fique seco, e em toda a terra haja o orvalho. E Deus assim fez naquela noite; pois só o velo ficou seco, e sobre toda a terra havia orvalho.”
A passagem acima, a qual descreve o que é conhecido como o incidente do “velo de Gideão”, infelizmente tem sido grandemente incompreendido, como muitas pessoas usam isso para justificar a prática de determinar através de sinais a vontade de Deus. Assim alguns, decidem qual é a vontade de Deus arremesando uma moeda. Outros através do... “Bingo bíblico” (é a abertura da Bíblia em uma página aleatória) e outros através de modos similares. Porém, qualquer conexão de tais práticas com o “velo de Gideão” é errada. A razão é que através do sinal do velo, Gideão não procurou determinar a vontade de Deus. Ao invés de remover o velo, ele quis confirmar o que ele já sabia, por revelação, que era a vontade de Deus. Na verdade, Juízes 6:36 nos diz: “E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste”. A frase “como disseste” mostra que Gideão já sabia a vontade de Deus. Assim, ele não pediu por um sinal em ordem de determinar por isto a vontade de Deus. Do contrário, ele pediu por isso em ordem de confirmar o que ele já sabia como vontade de Deus. A respeito dos sinais, outra coisa a ser apontada é que em lugar nenhum a Palavra de Deus obriga a Deus nos dar um sinal, quando Ele já nos revelou Sua vontade, através de Sua palavra escrita ou por revelação. Quando nós não sabemos a vontade de Deus, nós tentamos a descobrir. Nós estudamos a Bíblia, e oramos para Deus revelar isto a nós, se Ele ainda não revelou isto na Bíblia. Nós não devemos colocar restrições a Deus ou pré-determinar o tempo e o tipo da resposta de Deus. A Palavra de Deus não O obriga a nos dar a resposta que nós gostamos mais nem nos dar a resposta quando nós queremos que ela seja dada a nós. Pelo contrário, Deus é obrigado por Sua própria natureza como Deus de amor e cuidado, nos dar a melhorresposta no tempo em que Ele acha que é melhor. A respeito da prática de pedir por sinais, o que nós podemos dizer com garantia baseada na Palavra de Deus, é que Deus nos ajudará certamente a seguirmos Sua vontade (se nós quisermos segui-lá, é claro). Contudo, ninguém pode restringir Ele no modo em que Ele nos ajuda. Ele fará o que Ele acha que é o melhor. Quando algo é a vontade de Deus, Deus apoiará isto ao máximo, mesmo se isto significa manter o velo seco quando toda a outra terra está molhada, ou dar uma passagem de apoio no... Bingo bíblico ou fazer qualquer outra coisa que é necessária para nos ajudar a crer e fazer Sua vontade. Ninguém diz que Deus não usa sinais para nos ajudar a seguirmos Sua vontade. CONTUDO, quando esses são dados não são dados como substitutos da Palavra de Deus, mas como modos de apoio para crermos no que já está declarado – através da Bíblia ou através de revelação – vontade de Deus.
Levando a discussão dos sinais um pouco adiante, eu acredito que o melhor sinal sobre se algo vem de Deus ou não é o modo como isso flui. Tudo que vem de Deus flui de um modo que está em harmonia com a Palavra de Deus. Como Provérbios 10:22 nos diz:
Provérbios 10:22
“A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.”
Também como Efésios 3:20 nos diz sobre Deus:
“[le] é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos”
Além disso, Tiago 1:16-17 adiciona:
“Não erreis, meus amados irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.”
Tudo que vem de Deus é um DOM PERFEITO. É mais do que nós pedimos ou pensamos. NÃO TRAZ CONSIGO DORES. É perfeito em pequeno, médio ou longo prazo. Em contraste, o que vem do diabo, terminará mais cedo ou mais tarde no exato resultado oposto, ou seja, em lágrimas, dores e feridas3. O que está escrito acima de nenhum modo significa que se algo é acompanhado por perseguição pode não ser vindo de Deus. A Palavra é clara: “no mundo tereis aflições”, nos diz (João 16:33). Contudo, mesmo em tribulação nós teremos o conforto e encorajamento de Deus que acompanha aqueles que O seguem. Ninguém pode retirar isto.
Gideão: a derrota dos Midianitas (Juízes 7)

Retornando a Gideão, depois do milagre com o velo, ele estava fortalecido. Contudo, a hora da batalha ainda não tinha chegado. Na verdade, depois do ajuntamento dos Israelitas e apesar do fato que eles estavam enfrentando um vasto exército, Deus sugeriu a Gideão reduzir seu exército! Juízes 7:1-2 nos diz:
“Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré. E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.”
Deus queria mostrar aos Israelitas que ELE É DEUS, um Deus capaz de libertar independente da magnitude do inimigo. Então Ele comandou Gideão reduzir seu exército. Juízes 7:3-8 nos diz:
“Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá. E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas. E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar. E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o arraial dos midianitas embaixo, no vale.”
Finalmente, depois da seleção de Deus, apenas 300 homens permaneceram. Através deles Deus derrotaria o grande exército dos Midianitas e seus aliados. O fato é que apesar da grande diferença em números a batalha seria vitoriosa para Israel, estava absolutamente certo o que Deus disse a Gideão. Realmente como Ele disse a Gideão: “Com estes trezentos homens... vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão” (Juízes 7:7). Era, portanto, certo que se Gideão acreditasse e seguisse as instruções de Deus, a batalha seria vitoriosa para Israel, pois Deus prometeu isso. Contudo, Deus não deu apenas Sua garantia para o resultado vitorioso da batalha, mas Ele também ajudou Gideão acreditar nesta promessa, e segui em frente. Juízes 7:9-14 nos diz:
Juízes 7:9-14
“E sucedeu que, naquela mesma noite, o SENHOR lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão. E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Purá, ao arraial; E ouvirás o que dizem, e então, fortalecidas as tuas mãos descerás ao arraial. Então desceu ele com o seu moço Purá até ao extremo das sentinelas que estavam no arraial. E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar. Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eis que tive um sonho, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas, e chegava até à tenda, e a feriu, e caiu, e a transtornou de cima para baixo; e ficou caída. E respondeu o seu companheiro, e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas, e todo este arraial.”
Deus não revelou apenas para Gideão sua vontade, mas Ele também o ajudou novamente a acreditar nisso. E veja a forma maravilhosa que Ele fez isso: Ele o enviou ao campo dos inimigos para ouvir por suas próprias orelhas alguém descrever sua vitória contra os Midianitas!!! O resultado desta ajuda é mostrado no verso 15. Lá nós lemos:
Juízes 7:15
“E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o SENHOR tem dado o arraial dos midianitas nas nossas mãos.”
Assim que Gideão ouviu o sonho e sua interpretação, ele teve certeza que o Senhor entregou o arraial dos inimigos em suas mãos.
Juízes 7:16-22
“Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas. E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós. Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do SENHOR, e de Gideão. Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos. Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de Gideão. E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu. Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial”
Gideão seguindo um ousado plano e indo a batalha contra uma grande multidão com apenas 300 homens, armados com..................... buzinas, tochas e cântaros, finalmente derrotou esse grande exército. Agora, se alguém perguntar por que ele decidiu lutar com os Midianitas de tais maneiras, a resposta óbvia é porque Deus disse a Ele. Na verdade, como nós podemos nos lembrar foi Deus que disse que ele libertaria Israel. Foi Deus também que disse para ajuntar Israel para a batalha e foi Ele Quem da multidão de Israelitas escolheu apenas 300 homens para a batalha. Foi Ele também que disse a Gideão para seguir o plano que foi seguido naquela noite. O resultado foi uma tremenda vitória para os Israelitas. Como o texto diz: “SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate”. Os versos 23-25 nos dão a parte final desta grande vitória dos Israelitas:
Juízes 7:23-25
“Então os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram aos midianitas. Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e o Jordão. E prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão.”
Como pode ser visto, na fase final da batalha os outros Israelitas participaram também. O verso 28 do oitavo capítulo nos dá a magnitude do triunfo e da libertação que Deus deu para Israel através de Gideão:
Juízes 8:28
“Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a sua cabeça; e sossegou a terra quarenta anos nos dias de Gideão.”
Quando os Israelitas fizeram mal aos olhos do Senhor, abandonando Ele e adorando falsos deuses o resultado foi aflição e grande pobreza. Contudo, quando eles retornaram e procuraram Sua libertação, Ele os enviou um profeta que os reprovou por Sua Palavra. Além disso, Ele levantou Gideão para se líder deles. Ele, embora fosse um homem pobre e desconhecido, estava disposto em fazer o que Deus queria que ele fizesse, e Deus por sua vez o ajudou de todo modo até o fim a cumprir a missão de libertação de Israel. O resultado foi uma grande libertação para Israel e sossego por todos os anos que Gideão estava vivo. Gideão com certeza foi também grandemente abençoado. Como Juízes 8-29-32 nos diz:
Juízes 8:29-32
“E foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa. E teve Gideão setenta filhos, que procederam dele, porque tinha muitas mulheres... E faleceu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.”
Gideão teve uma vida quieta e longa, não mais tentando esconder o trigo do inimigo, mas vivendo com sua família em paz.
Gideão: conclusão

Portanto,  a partida do Senhor traz apenas opressão e calamidades. Contudo, mesmo se isso está feito, Deus está sempre ali pronto para perdoar e libertar qualquer um que retornar a Ele.
Fora isso, outra coisa que também é ensinada dos relatos que nós lemos é que quando Deus diz algo Ele também está disposto a nos ajudar a cumprir. Tais coisas como sinais quando eles vêm de Deus tem que ser de acordo com a Palavra de Deus e apoiar o que é a vontade de Deus já declarada. Deus nos deu Sua Palavra e as manifestações de espírito para revelar a nós Sua vontade. Se nós agora precisamos de ajuda no caminho, nós teremos com certeza a ajuda que precisamos. Eu não sei como esta ajuda chegará. O que eu sei, contudo, é que de fato chegará e será suficiente para nos apoiar de toda a forma até o fim, exatamente como foi suficiente para Gideão também.



 III. As lições da vida de Gideão


  
1. Homem valente ou homem tímido?

Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos do inimigo. Gideão estava preparando comida para escondê-la quando o Anjo do Senhor apareceu. Imagine este homem, trabalhando com medo do inimigo, quando ele ouviu as palavras do Anjo: "O Senhor é contigo, homem valente" (Juízes 6:12). Pela resposta de Gideão, parece que ele nem pensou no significado da frase "homem valente". Ele entrou diretamente numa discussão com o anjo sobre a presença de Deus. Ele não entendeu como Deus, estando com o povo, deixaria Israel sofrer. Deus continuou a conversa, desafiando Gideão a resolver o problema. Já que ele duvidou da presença de Deus, devia ir na sua própria força (Juízes 6:14). Isso não! Gideão, agora, sentiu tão incapaz que procurou uma saída da missão dada por Deus. Ele explicou que era uma pessoa pequena de uma família insignificante de uma tribo pouco importante. Gideão não veio ao Senhor como homem valente. Deus ia fazer dele um líder corajoso.
A força verdadeira do servo do Senhor não vem de si mesmo, e sim de Deus. Ninguém é forte o bastante para resolver seus próprios problemas sozinho, especialmente quando falamos sobre nosso problema principal: o pecado. Dependemos de Deus e de sua graça (Efésios 2:8-9). Paulo disse: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Os homens valentes, hoje em dia, são aqueles que confiam no Senhor.


2."Eu estou contigo"

Nas conversas com Gideão, Deus afirmou sua presença repetidas vezes. Primeiro, ele afirmou por palavras: "Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem" (Juízes 6:16). Segundo, ele afirmou por sinais. Antes da primeira missão de Gideão, Deus lhe deu um sinal impressionante. O Anjo do Senhor causou subir fogo para consumir a oferta de Gideão. Enquanto pessoas faziam ofertas ao Senhor todos os dias, era muito raro o próprio Senhor mandar o fogo para as consumir. Antes de sua segunda missão, Gideão recebeu mais três sinais. Deus deixou o orvalho molhar uma porção de lã sem molhar a terra em volta dela (Juízes 6:36-38). Na noite seguinte, ele fez ao contrário, deixando a lã seca no meio de terra molhada (Juízes 6:39-40). Nas vésperas da batalha, Deus permitiu que Gideão ouvisse uma conversa entre dois soldados midianitas, confirmando a sua vitória iminente (Juízes 7:9-15). Terceiro, Deus afirmou sua presença através de promessas cumpridas, principalmente no livramento do povo pela mão de Gideão (Juízes 6:16; 7:7,22; 8:10-12). As demonstrações de Deus foram convincentes. Gideão foi convertido!
A maior bênção imaginável é a presença do Senhor em nossas vidas. Quando Jesus veio ao mundo para habitar ou fazer seu tabernáculo entre os homens (João 1:14), foi lhe dado o nome Emanuel, "Deus conosco" (Mateus 1:23). No final da sua missão terrestre, ele foi preparar um lugar para nós na presença de Deus (João 14:1-4). Ele prometeu fazer morada naqueles que o amam (João 14:23).

3. A missão começa em casa

Uma vez que Deus chamou a atenção de Gideão, ele lhe deu a sua primeira missão: destruir os ídolos do próprio pai e fazer um altar ao Senhor no mesmo lugar (Juízes 6:25-26). Gideão levou dez homens consigo e cumpriu o mandamento do Senhor na mesma noite. Os vizinhos ficaram irados, mas o pai de Gideão entendeu o significado de seu ato e o defendeu. Um "deus" que não consegue se defender contra um punhado de homens não merece defesa pelos homens. Parece que Joás, pai de Gideão, foi o segundo convertido nessa história.
A nossa missão, como a de Gideão, começa em casa. Tanto no Velho como no Novo Testamento, Deus destaca as nossas responsabilidades em relação à própria família. Filhos devem obedecer e honrar aos pais (Efésios 6:1-3). Maridos e esposas devem amar um ao outro (Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7; Tito 2:4-5). Pais devem instruir os filhos, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor (Deuteronômio 6:6-7; Efésios 6:4). Um dos alvos de cada servo de Deus é de influenciar sua família para servir ao Senhor (Josué 24:15).

4. Deus dá a vitória

Chegou o dia da grande batalha (Juízes 7). Gideão conduziu seu exército de 32.000 israelitas para o campo de conflito contra 135.000 midianitas. Sua desvantagem militar era de 4 contra 1! Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000 voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5 contra 1. Na segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas, deixando Gideão com apenas 300 soldados. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer 450 do inimigo!
Deus, na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das forças militares de Israel. Ele mandou seu exército à batalha com uma desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: "A minha própria mão me livrou" (Juízes 7:2). Usando uma estratégia que não fez nenhum sentido, em termos militares, a pequena banda de israelitas venceu o exército dos midianitas.
Até hoje, muitas pessoas não aprenderam esta lição. Confiam em números, achando que grandes multidões são evidência da aprovação de Deus. Dependem de estratégias e táticas humanas e carnais para alcançar alvos de crescimento de igrejas. E, no fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes feitos de homens. Muitos missionários e outros líderes religiosos, como os midianitas, confiam nos grandes números e nas táticas humanas (igrejas promovendo atividades não espirituais para aumentar sua freqüência, ensinando mensagens diluídas que parecem mais relevantes aos seus ouvintes carnais do que a mensagem da cruz, destacando edifícios impressionantes para atrair pessoas que não aceitariam a chamada simples de um Salvador humilde, etc.)
Mas, os verdadeiros servos de Deus não desviarão para tais caminhos errados. "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17:5). "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo" (Gálatas 6:14). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31).


5. Rejeição daqueles que ficaram em cima do muro


Gideão e sua banda de homens cansados perseguiram os midianitas (leia Juízes 8:1-21). Quando os soldados israelitas passaram nas cidades de Sucote e Penuel, eles pediram pão. Os homens dessas cidades não mostraram coragem para tomar uma atitude durante a batalha. Com medo de ofender os reis dos midianitas, eles recusaram ficar em pé com os homens de Deus. Só depois da batalha, quando baixar a poeira, apoiariam os servos do Senhor.
A decisão desses homens mostrou uma preocupação política ao invés de convicção espiritual. Pensaram mais na influência de homens importantes do que na palavra do Senhor. Gideão não aceitou tal postura. Ele voltou às mesmas cidades e castigou os covardes que recusaram apoiar os servos do Senhor na hora da batalha.
Gerações antes, Josué chamou o povo para tomar uma decisão para Deus e contra os falsos deuses (Josué 24:14-16). Séculos depois, Elias desafiou o povo indeciso com estas palavras: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém, o povo nada lhe respondeu" (1 Reis 18:21).
Hoje, muitas pessoas religiosas que alegam ser discípulos de Cristo demonstram a mesma covardia. Definem suas posições doutrinárias e práticas pelo vento de opiniões. Entendem mais de IBOPE do que de fé, mais de tradição do que de verdade, e mais de partidos do que de convicções. Paulo mostrou que o cristão deve sempre definir a sua posição pela palavra de Deus, e não pela opinião da maioria: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).

5. Bons homens tropeçam

Apesar de sua ilustre carreira militar, Gideão não era perfeito. O povo lhe agradeceu com um presente: argolas de ouro do despojo da batalha. Gideão usou o ouro para fazer uma estola sacerdotal que ele colocou na cidade dele. Não sabemos a intenção dele, mas os resultados são evidentes. O povo usou aquela estola como um tipo de ídolo, e logo iniciou o próximo ciclo de apostasia. Leia o relato em Juízes 8:22-35.

Devemos aprender desse erro. Às vezes, bons homens nos ajudam a sair da confusão religiosa, como Gideão ajudou os israelitas a saírem da idolatria. Esses homens podem nos ajudar em muitos sentidos, mostrando como respeitar a palavra de Deus em tudo que fazemos. Mas, eles ainda são homens. Da mesma forma que Gideão tomou o primeiro passo de volta à idolatria, bons homens hoje podem tropeçar e conduzir outros, de volta, à confusão religiosa. É uma ironia triste que, ao longo da História, muitos movimentos religiosos que começaram com tentativas de sair dos sistemas errados de denominações humanas resultaram na criação de novas denominações, com suas próprias tradições e falhas humanas. O fato que alguém nos ajudou no passado não garante que sempre nos conduzirá no caminho de Deus. Paulo mostrou que bons exemplos ajudam somente quando seguem a Cristo (1 Coríntios 11:1), e disse: "Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).



IV. O legado de Gideão


Gideão é um exemplo de como Deus escolhe e usa o menor dos homens para desempenhar a mais importante tarefa. Ele era homem um tanto quanto medroso, mas sua fé em Deus e a capacitação do Espírito Santo fizeram dele um “varão valoroso” (Juízes 6:12).

Gideão é mencionado na galeria dos heróis da fé, como alguém que pela fé venceu reinos (Hebreus 11:32,33). Ele é reconhecido como o mais importante dos juízes de Israel, o único deles que recebeu pessoalmente a visita do Anjo do Senhor. Gideão liderou Israel por 40 anos, e durante todo o restante de sua vida houve paz. Saiba quem foram os juízes de Israel.

Mas Gideão também fracassou de forma grave diante do Senhor. Além do objeto construído por ele que trouxe idolatria para dentro de Israel, Gideão teve muitas mulheres. Com elas ele foi pai de 70 filhos! Mas à semelhança de Davi, sua família foi marcada por tragédias. Conheça a história de Davi.

Sob esse aspecto, a história de Gideão aponta para Cristo. Ela demonstra a necessidade de um rei que verdadeiramente fosse capaz de guardar a Aliança e estabelecer um reino perfeito e eterno onde há genuína paz.

Aqui você também tem espaço. Abrimos as páginas para aqueles que desejarem ser colaborador e evangelizar conosco através de suas postagens. Envie seu material para: pastoraelianefcr@gmail.com e se sua matéria for aprovada estaremos publicando. Seja um colaborador do Blogue LEVANDO JESUS e EVANGELIZE AQUI

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Visualizar