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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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segunda-feira, 25 de junho de 2018

ESTUDO BÍBLICO LUTE PELO SEU CASAMENTO 5



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ESTUDO BÍBLICO LUTE PELO SEU CASAMENTO 4



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ESTUDO BÍBLICO LUTE PELO SEU CASAMENTO 3

sábado, 23 de junho de 2018

Livro de Tobias Capítulo 14

Capítulo 14

1. Tal foi o cântico de Tobit. Depois que recobrou a vista, viveu (ainda) Tobit quarenta e dois anos, e viu os filhos de seus netos.
2. (Morreu) com a idade de cento e dois anos, e foi sepultado com muita honra em Nínive.
3. Aos cinqüenta e seis anos tornou-se cego, e recobrou a vista aos sessenta.
4. Todo o resto de sua vida se passou na alegria; e a paz de que gozou foi em proporção aos seus progressos no temor a Deus.
5. Quando veio a hora de sua morte, chamou à sua presença o seu filho Tobias, com os sete filhos deste e disse-lhes:
6. Está próxima a ruína de Nínive, porque a palavra de Deus não falha; os nossos irmãos, que foram dispersos para longe da pátria de Israel, voltarão para ela.
7. Todo o seu país deserto será repovoado, e a casa de Deus, que ali foi queimada, será reconstruída. Todos os homens que temem a Deus voltarão novamente para ela
8. e as nações pagãs abandonarão os seus ídolos e virão habitar em Jerusalém,
9. e todos os reis da terra se alegrarão de apresentar suas homenagens ao rei de Israel.
10. Ouvi, pois, o vosso pai, meus filhos. Servi fielmente o Senhor e procurai fazer o que lhe é agradável.
11. Recomendai aos vossos filhos que pratiquem a justiça, sejam caridosos e esmoleres, que se lembrem de Deus e o bendigam em todo o tempo, fielmente, e com todas as suas forças.
12. E agora, meus filhos, ouvi-me: não fiqueis aqui; mas, no dia em que tiverdes enterrado vossa mãe junto de mim no mesmo túmulo, ponde-vos logo a caminho para deixar estes lugares;
13. porque eu vejo que a iniqüidade desta cidade será a causa de sua queda.
14. Depois da morte de sua mãe, Tobias partiu de Nínive com sua mulher, seus filhos e seus netos, e voltou para a casa de seus sogros.
15. Encontrou-os em perfeita saúde, numa ditosa velhice. Teve para com eles todas as atenções, e fechou-lhes os olhos. Tomou posse de toda a herança da casa de Raguel, e viu os filhos de seus filhos até a quinta geração.
16. Morreu com alegria, tendo vivido noventa e nove anos no temor ao Senhor, e seus filhos sepultaram-no.
17. Toda a sua parentela e toda a sua descendência perseveraram numa vida íntegra e santo procedimento, de modo que foram amados tanto por Deus como pelos homens e por todos os seus compatriotas.


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Livro de Tobias Capítulo 13

Capítulo 13


1. Tobit tomou, então, a palavra e, num transporte de alegria, escreveu esta prece: Sois grande, Senhor, na eternidade, vosso reino estende-se a todos os séculos.
2. Porque vós provais e, em seguida, salvais. Conduzis a profundos abismos e deles tirais; e não há quem possa escapar à vossa mão.
3. Celebrai o Senhor, filhos de Israel. Louvai-o em presença das nações.
4. Porque, se ele vos dispersou entre povos que o não conhecem, foi para que publiqueis as suas maravilhas e lhes façais reconhecer que não há outro Deus onipotente senão ele.
5. Castigou-nos por causa das nossas iniqüidades, mas nos salvará por sua misericórdia.
6. Considerai, agora, o que fez por nós, e bendizei-o com temor e tremor; por vosso comportamento, glorificai o rei dos séculos.
7. Quanto a mim, louvá-lo-ei na terra do meu cativeiro, porque manifestou sua majestade sobre um povo criminoso.
8. Convertei-vos, pecadores, e praticai a justiça diante de Deus, na confiança que vos fará misericórdia.
9. Nele me alegrarei de todo o coração.
10. Dai graças ao Senhor, vós todos, seus eleitos; celebrai dias de alegria e rendei-lhe louvores.
11. Jerusalém, cidade santa! Deus te castigou por teu mau procedimento.
12. Confessa a Deus como convém e louva o rei dos séculos, para que ele reedifique o teu santuário. Reúna em ti os que foram deportados, e possas alegrar-te sem fim!
13. Hás de refulgir qual esplêndida luz, e todos os povos da terra te venerarão.
14. Nações de longe virão a ti, com presentes, adorar o Senhor em teus muros, e considerarão o teu solo como um santuário.
15. Porque em teu recinto invocarão o grande nome.
16. Maldito seja quem te desprezar; desonrado, quem te caluniar; bendito seja quem te reconstruir!
17. Alegrar-te-ás nos teus filhos, porque serão todos abençoados, e se reunirão junto do Senhor.
18. Ditosos todos os que te amam: na tua paz encontrarão sua alegria.
19. Ó minha alma, bendize ao Senhor, porque o Senhor, nosso Deus, livrou Jerusalém de todas as suas tribulações.
20. Feliz serei, se ficar um homem de minha raça para ver o esplendor de Jerusalém:
21. suas portas serão reconstruídas com safiras e esmeraldas, seus muros serão inteiramente de pedras preciosas,
22. Suas praças serão pavimentadas de mosaicos e rubis, e em suas ruas cantarão: Aleluia!
23. Bendito seja Deus que te restituiu tal esplendor! Que ele reine sobre ti eternamente!


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Livro de Tobias Capítulo 12

Capítulo 12


1. Então Tobit chamou seu filho e disse-lhe: Que havemos nós de dar a esse santo homem que te acompanhou?
2. Meu pai, respondeu ele, que gratificação lhe havemos de dar? Que presente poderá igualar os seus benefícios?
3. Ele levou-me e trouxe-me em boa saúde; foi receber o dinheiro de Gabael; fez-me ter uma mulher e afugentou dela o demônio; encheu de alegria os seus pais; livrou-me de ser devorado pelo peixe, e fez-te rever a luz do céu; enfim, ele cumulou-nos de toda a sorte de benefícios. Que presente poderia igualar a tudo isso?
4. Rogo-te, meu pai, que lhe peças se digne aceitar a metade de tudo o que trouxemos.
5. Chamaram-no, pois, o pai e o filho, e, tomando-o à parte, rogaram-lhe que aceitasse a metade de tudo o que tinham trazido.
6. Então ele falou-lhes discretamente: Bendizei o Deus do céu, e dai-lhe glória diante de todo o ser vivente, porque ele usou de misericórdia para convosco.
7. Se é bom conservar escondido o segredo do rei, é coisa louvável revelar e publicar as obras de Deus.
8. Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos,
9. porque a esmola livra da morte: ela apaga os pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna;
10. aqueles, porém, que praticam a injustiça e o pecado são os seus próprios inimigos.
11. Vou descobrir-vos a verdade, sem nada vos ocultar.
12. Quando tu oravas com lágrimas e enterravas os mortos, quando deixavas a tua refeição e ias ocultar os mortos em tua casa durante o dia, para sepultá-los quando viesse a noite, eu apresentava as tuas orações ao Senhor.
13. Mas porque eras agradável ao Senhor, foi preciso que a tentação te provasse.
14. Agora o Senhor enviou-me para curar-te e livrar do demônio Sara, mulher de teu filho.
15. Eu sou o anjo Rafael, um dos sete que assistimos na presença do Senhor.
16. Ao ouvir estas palavras, eles ficaram fora de si, e, tremendo, prostraram-se com o rosto por terra.
17. Mas o anjo disse-lhes: A paz seja convosco: não temais.
18. Quando eu estava convosco, eu o estava por vontade de Deus: rendei-lhe graças, pois, com cânticos de louvor.
19. Parecia-vos que eu comia e bebia convosco, mas o meu alimento é um manjar invisível, e minha bebida não pode ser vista pelos homens.
20. É chegado o tempo de voltar para aquele que me enviou: vós, porém, bendizei a Deus e publicai todas as suas maravilhas.
21. Acabando de dizer estas palavras, desapareceu diante deles, e eles não viram mais nada.
22. Durante três horas permaneceram prostrados por terra, bendizendo a Deus. Depois levantaram-se e publicaram todas essas maravilhas.



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Livro de Tobias Capítulo 11

Capítulo 11

1. De regresso, chegaram no décimo primeiro dia de viagem a Caserim, que está a meio caminho na direção de Nínive.
2. O anjo disse então: Tobias, meu irmão, tu sabes em que estado deixaste o teu pai.
3. Se for do teu agrado, poderíamos tomar a dianteira, deixando a tua mulher, os servos e os rebanhos seguirem devagar pelo caminho.
4. Tendo Tobias concordado com esse parecer, Rafael disse-lhe: Leva contigo o fel do peixe, porque vais precisar dele. Tomou, pois, Tobias o fel e partiram.
5. Entretanto, Ana ia todos os dias assentar-se perto do caminho, no cimo de uma colina, de onde podia ver ao longe.
6. Ela espreitava ali a volta de seu filho, quando o viu de longe que voltava e o reconheceu. Correu ao seu marido e disse-lhe: Eis que aí vem o teu filho!
7. Ora, Rafael tinha dito a Tobias: Logo que entrares em tua casa, adorarás o Senhor teu Deus e dar-lhe-ás graças. Irás em seguida beijar teu pai,
8. e pôr-lhe-ás imediatamente nos olhos o fel do peixe que tens contigo. Sabe que seus olhos se abrirão instantaneamente e que teu pai verá a luz do céu. E, vendo-te, ficará cheio de alegria.
9. O cão, que os tinha acompanhado durante a viagem, correu então adiante como um mensageiro, e mostrava o seu contentamento fazendo festas e abanando a cauda.
10. O pai cego levantou-se e pôs-se a correr, tropeçando. Dando então a mão a um criado, foi ao encontro de seu filho.
11. Abraçou-o e beijou-o, fazendo o mesmo sua mulher, e ambos começaram a chorar de alegria.
12. Só se assentaram depois de terem adorado e agradecido a Deus.
13. Tobias tomou então o fel do peixe e pô-lo nos olhos de seu pai.
14. Depois de ter esperado cerca de meia hora, começou a sair-lhe dos olhos uma belida branca como a membrana de um ovo.
15. Tobias tomou-a e a arrancou dos olhos de seu pai, o qual recobrou instantaneamente a vista.
16. E louvaram a Deus, ele, sua mulher e todos os que o conheciam.
17. Bendigo-vos, Senhor Deus de Israel, dizia ele, porque depois de me terdes provado, me salvastes: eis que vejo o meu filho Tobias!
18. Sete dias depois, chegou também Sara, mulher de seu filho, com todos os seus servos, em boa saúde, com os rebanhos, os camelos, o grande dote da esposa, e mais o dinheiro recebido de Gabael.
19. Tobias contou a seus pais todos os benefícios que Deus lhe tinha feito por intermédio de seu guia.
20. Chegaram também Aquior e Nabat, primos de Tobit, felizes de poderem congratular-se com ele pelos benefícios que Deus lhe tinha prodigalizado.
21. Durante sete dias houve festa e grande regozijo.


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Livro de Tobias Capítulo 10

Capítulo 10

1. O casamento de Tobias tinha retardado a sua volta. Seu pai, muito inquieto, dizia: Por que será que meu filho tarda tanto? Por que se demora lá?
2. Teria Gabael porventura falecido, de sorte que não haveria ninguém para restituir o dinheiro?
3. Ele entristeceu-se extremamente com isso, assim como Ana, sua mulher, e ambos se puseram a chorar, porque seu filho não voltava no tempo previsto.
4. Sua mãe, principalmente, derramava lágrimas inesgotáveis, e dizia: Ai, ai, meu filho! Por que te mandamos lá? Tu que eras a luz de nossos olhos, o bordão de nossa velhice, a consolação de nossa vida e a esperança de nossa raça!
5. Nós, que em ti só tínhamos tudo, não te devíamos ter deixado ir para longe de nós.
6. Tobit dizia-lhe: Cala-te, não te aflijas! Nosso filho está passando bem; aquele homem com quem nós o mandamos é um homem de confiança.
7. Mas ela continuava inconsolável: todos os dias ela saía para fora, olhava para todos os lados, e corria por todos os caminhos, por onde poderia voltar o filho, a fim de vê-lo ao longe, se fosse possível.
8. Entretanto, Raguel dizia ao seu genro: Fica aqui, mandarei notícias a Tobit, teu pai, a respeito de tua saúde.
9. Mas Tobias disse-lhe: Sei que meu pai e minha mãe contam os dias e que se acham em grande tormento.
10. Raguel insistiu ainda, apresentando muitas razões, mas Tobias não quis ouvi-lo. Então entregou-lhe Sara com a metade de seus bens em servos, servas, rebanhos, camelos, vacas, e em grande soma de dinheiro. Despediu-o cheio de saúde e alegria,
11. dizendo-lhe: Que o santo anjo do Senhor vos acompanhe pelo caminho, e vos conduza sãos e salvos. Faço votos de que encontreis tudo em ordem em casa de vossos pais, e que eu possa ver os vossos filhos antes de morrer!
12. Os pais beijaram sua filha e deixaram-na partir,
13. recomendando-lhe que honrasse seus sogros, amasse o seu marido, educasse bem a sua família e governasse a sua casa, conservando-se ela mesma irrepreensível.


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Livro de Tobias Capítulo 9

Capítulo 9

1. Tobias chamou então a si o anjo, que ele julgava ser um homem, e disse-lhe: Azarias, meu irmão, peço-te que me ouças.
2. Ainda que eu me fizesse teu escravo, não seria isso uma retribuição digna por teus cuidados.
3. Não obstante, vou pedir-te ainda que tomes contigo cavalos e servos e vás à casa de Gabael, em Ragés, na Média. Devolve-lhe o seu recibo e recebe o dinheiro. Convida-o também para o meu casamento.
4. Bem sabes que meu pai conta os dias; se eu tardar um dia mais, ele sofrerá com isso.
5. Vês, por outro lado, como Raguel insistiu em que eu me demorasse aqui, e não lho posso recusar.
6. Rafael tomou então quatro servos de Raguel, e dois camelos, e partiu para Ragés, na Média. Encontrando Gabael, entregou-lhe o recibo e recebeu dele todo o dinheiro.
7. Contou-lhe toda a aventura de Tobias e fê-lo vir consigo às núpcias.
8. Tobias estava à mesa, quando Gabael entrou na casa de Raguel. Lançaram-se nos braços um do outro, e Gabael louvava a Deus com lágrimas (de alegria).
9. Que o Deus de Israel te abençoe, disse ele, porque és filho de um homem de bem, justo, piedoso e esmoler.
10. Abençoe também a tua mulher e os vossos pais;
11. possais ver os vossos filhos e os filhos de vossos filhos, até a terceira e a quarta gerações!
12. Bendita seja a vossa raça pelo Deus de Israel que reina em toda a eternidade! Amém, responderam eles. E todos se puseram à mesa. E foi no temor do Senhor que celebraram o festim das núpcias.

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Livro de Tobias Capítulo 8

Capítulo 8


1. Depois do jantar, introduziram o jovem no aposento de Sara.
2. E Tobias, fiel às indicações do anjo, tirou do seu alforje uma parte do fígado e o pôs sobre brasas acesas.
3. Nesse momento, o anjo Rafael tomou o demônio e prendeu-o no deserto do Alto Egito.
4. Então Tobias encorajou a jovem com estas palavras: Levanta-te, Sara, e roguemos a Deus, hoje, amanhã e depois de amanhã. Estaremos unidos a Deus durante essas três noites. Depois da terceira noite consumaremos nossa união;
5. porque somos filhos dos santos (patriarcas), e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus.
6. Levantaram-se, pois, ambos, e oraram juntos fervorosamente para que lhes fosse conservada a vida.
7. Tobias disse: Senhor Deus de nossos pais, bendigam-vos os céus, a terra, o mar, as fontes e os rios, com todas as criaturas que neles existem.
8. Vós fizestes Adão do limo da terra, e destes-lhe Eva por companheira.
9. Ora, vós sabeis, ó Senhor, que não é para satisfazer a minha paixão que recebo a minha prima como esposa, mas unicamente com o desejo de suscitar uma posteridade, pela qual o vosso nome seja eternamente bendito.
10. E Sara acrescentou: Tende piedade de nós, Senhor; tende piedade de nós, e fazei que cheguemos juntos a uma ditosa velhice!
11. Ora, ao cantar do galo, Raguel chamou os seus criados e foram juntos cavar uma sepultura.
12. Quem sabe, dizia ele, se não aconteceu a esse o mesmo que aos outros sete homens que se aproximaram dela?
13. Cavada a fossa, voltou para junto de sua mulher e disse:
14. Manda uma de tuas escravas ver se ele morreu, a fim de que eu possa enterrá-lo antes de clarear o dia.
15. Ela o fez. E a serva, tendo entrado no aposento, encontrou-os bem vivos, dormindo juntos.
16. Ela voltou e deu essa boa nova; e Raguel com sua mulher louvaram o Senhor, dizendo:
17. Nós vos bendizemos, Senhor Deus de Israel, porque não se realizou o que temíamos.
18. Usastes conosco de vossa misericórdia, expulsando para longe de nós o inimigo que nos perseguia,
19. e tivestes piedade de dois filhos únicos. Fazei, ó Senhor, que eles vos bendigam sempre mais, e vos ofereçam um sacrifício de louvor pela sua conservação, a fim de que todas as nações pagãs conheçam que vós sois o único Deus de toda a terra.
20. Raguel ordenou imediatamente aos seus criados que enchessem de novo, antes que clareasse o dia, a cova que haviam feito.
21. Disse à sua mulher que aprontasse um banquete e preparasse todos os víveres necessários aos viajantes.
22. Mandou também matar duas vacas gordas e quatro carneiros, destinados a um festim para todos os seus vizinhos e amigos.
23. E instou com Tobias que ficasse com ele duas semanas.
24. Presenteou Tobias com a metade de seus bens, e redigiu um documento estipulando que a outra metade se tornaria também, depois de sua morte, propriedade de Tobias.



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Livro de Tobias Capítulo 7

Capítulo 7

1. Chegaram, pois à casa de Raguel, que os recebeu cordialmente.
2. Vendo Tobias, Raguel disse a Edna, sua mulher: Como este jovem é parecido com meu primo.
3. Dito isto, perguntou De onde viestes, ó jovens? Eles responderam: Somos da tribo de Neftali, dos deportados de Nínive.
4. Raguel prosseguiu: Conheceis porventura o meu primo Tobit? Certamente, responderam.
5. E como Raguel começasse a elogiar Tobit, o anjo disse-lhe: Esse Tobit de que falas é o pai deste jovem
6. Raguel lançou-se então ao pescoço de Tobias, beijou-o com lágrimas, e disse:
7. Abençoado sejas, meu filho, porque és filho de um homem de bem!
8. Edna, sua mulher, e Sara, sua filha, tinham também os olhos cheios de lágrimas.
9. Depois que conversaram, Raguel mandou matar um carneiro para preparar um jantar. E quando lhes rogava que tomassem lugar à mesa,
10. Tobias disse-lhe: Não comerei nem beberei aqui hoje, antes que me tenhas prometido conceder o que te vou pedir: dá-me Sara, tua filha, (por mulher).
11. Estas palavras encheram Raguel de espanto, pensando no que tinha acontecido aos sete maridos que se tinham aproximado dela, e começou a temer que tal desgraça se repetisse mais uma vez. E como ele hesitasse em dar uma resposta a Tobias,
12. o anjo disse-lhe: Não temas dar-lhe tua filha, porque é deste piedoso servo de Deus que ela deve ser mulher. Por isso nenhum outro pôde tê-la.
13. Então Raguel disse: Não tenho mais dúvidas de que Deus admitiu em sua presença minhas lágrimas.
14. Estou persuadido de que ele vos fez vir à minha casa unicamente para que minha filha desposasse um seu parente, segundo a lei de Moisés. Não temas: eu ta hei de dar.
15. E, tomando a mão direita de sua filha, pô-la na de Tobias, dizendo: Que o Deus de Abraão, o Deus de lsaac, o Deus de Jacó esteja convosco; que ele vos una e derrame sobre vós a sua bênção.
16. Tomou em seguida o papel, e redigiram o ato do matrimônio.
17. E celebraram alegremente uma festa, agradecendo a Deus.
18. Raguel chamou então sua mulher e mandou-lhe que preparasse outro aposento.
19. Ela introduziu ali Sara, sua filha, e esta se pôs a chorar.
20. Mas ela disse-lhe: O Senhor do céu te encha de alegria pelos males que tens sofrido.

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Livro de Tobias Capítulo 6

Capítulo 6


1. Tobias partiu, pois, seguido de seu cão, e deteve-se na primeira parada à beira do rio Tigre.
2. Descendo ao rio para lavar os pés, eis que um enorme peixe se lançou sobre ele para devorá-lo.
3. Aterrorizado, Tobias gritou, dizendo: Senhor, ele lança-se sobre mim.
4. O anjo disse-lhe: Pega-o pelas guelras e puxa-o para ti. Tobias assim o fez. Arrastou o peixe para a terra, o qual se pôs a saltar aos seus pés.
5. O anjo então disse-lhe: Abre-o, e guarda o coração, o fel e o fígado, que servirão para remédios muito eficazes. Ele assim o fez.
6. A seguir ele assou uma parte da carne do peixe, que levaram consigo pelo caminho. Salgaram o resto, para que lhes bastasse até chegarem a Ragés, na Média.
7. Entretanto, Tobias interrogou o anjo: Azarias, meu irmão, peço-te que me digas qual é a virtude curativa dessas partes do peixe que me mandaste guardar.
8. O anjo respondeu-lhe: Se puseres um pedaço do coração sobre brasas, a sua fumaça expulsará toda espécie de mau espírito, tanto do homem como da mulher, e impedirá que ele volte de novo a eles.
9. Quanto ao fel, pode-se fazer com ele um ungüento para os olhos que têm uma belida, porque ele tem a propriedade de curar.
10. Em seguida Tobias disse-lhe: Onde queres que pousemos?
11. Há aqui, respondeu o anjo, um homem de tua tribo e de tua família, chamado Raguel, que tem uma filha chamada Sara; além dela não tem mais filha.
12. Todos os seus bens te devem pertencer: mas é preciso que a recebas por mulher.
13. Pede-a, pois, ao seu pai, e ele ta dará por mulher.
14. Tobias replicou: Ouvi dizer que ela já teve sete maridos, e que todos morreram. Diz-se mesmo que foi um demônio que os matou,
15. por isso eu temo que o mesmo venha a me acontecer, a mim que sou filho único, e desse modo faça descer lamentavelmente a velhice de meus pais à habitação dos mortos.
16. O anjo respondeu-lhe: Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder:
17. são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder.
18. Tu, porém, quando te casares e entrares na câmara nupcial, viverás com ela em castidade durante três dias, e não vos ocupareis de outra coisa senão de orar juntos.
19. Na primeira noite, queimarás o fígado do peixe, e será posto em fuga o demônio.
20. Na segunda noite, serás admitido na sociedade dos santos patriarcas.
21. Na terceira noite, receberás a bênção que vos dará filhos cheios de saúde.
22. Passada esta terceira noite, aproximar-te-ás da jovem no temor ao Senhor, mais com o desejo de ter filhos que o ímpeto da paixão. Obterás assim para os teus filhos a bênção prometida à raça de Abraão.

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Livro de Tobias Capítulo 5


Capítulo 5

1. Então Tobias respondeu a seu pai: Tudo o que me ordenaste, eu o farei, meu pai.
2. Mas estou realmente sem saber como ir buscar esse dinheiro. Gabael não me conhece, e eu tampouco o conheço; que sinal lhe hei de dar? Não conheço nem mesmo o caminho por onde ir a essa terra.
3. Seu pai disse-lhe: Tenho comigo o seu recibo; bastará que lho mostres, para que ele te devolva imediatamente o dinheiro.
4. Vai procurar um homem de confiança que te possa acompanhar, mediante uma retribuição. É preciso que recebas esse dinheiro enquanto ainda estou vivo.
5. Apenas saíra, Tobias encontrou um jovem de belo aspecto, equipado como para uma viagem.
6. Sem saber que se tratava de um anjo de Deus, ele o saudou e disse-lhe: De onde és tu, ó bom jovem?
7. Ele respondeu: Sou israelita. Tobias perguntou-lhe: Conheces porventura o caminho para a Média?
8. Oh, muito!, respondeu ele. Tenho percorrido freqüentemente esse caminho. Hospedei-me em casa de Gabael, nosso compatriota que habita em Ragés, na Média, cidade que está situada na montanha de Ecbátana.
9. Tobias disse-lhe: Rogo-te que esperes por mim, enquanto vou anunciar isto a meu pai.
10. Tendo Tobias entrado e contado o sucedido ao seu pai, este ficou muito admirado e pediu que fizesse entrar o jovem.
11. Ele entrou e saudou a Tobit: A felicidade esteja contigo para sempre!
12. Ao que Tobit respondeu: Que felicidade posso eu ter ainda? Estou nas trevas, sem poder ver a luz do céu.
13. O jovem replicou-lhe: Tem ânimo, porque é fácil a Deus curar-te!
14. Tobit disse-lhe: É verdade que poderás conduzir meu filho à casa de Gabael, em Ragés, na Média? Quando voltares, eu te retribuirei por isso.
15. Então o anjo disse-lhe: Eu o levarei até lá e to reconduzirei.
16. Tobit então perguntou-lhe: Rogo-te que me digas de que família e de que tribo és tu?
17. O anjo respondeu: Que é que procuras: a raça do servo, ou o próprio servo para acompanhar teu filho?
18. Mas, para tranqüilizar-te: eu sou Azarias, filho do grande Ananias.
19. És de família distinta, respondeu Tobit. Rogo-te que não me queiras mal por ter querido conhecer tua origem.
20. O anjo então disse: Conduzirei o teu filho são e salvo, e to trarei de novo são e salvo.
21. Tobit respondeu: Boa viagem! Que Deus esteja em vosso caminho, e que o seu anjo vos acompanhe.
22. Fizeram em seguida suas bagagens, Tobias despediu-se de seu pai e de sua mãe e os dois viajantes partiram.
23. Depois que partiram, sua mãe pôs-se a chorar: Tiraste-nos, disse ela, o bordão de nossa velhice, e o apartaste de nós.
24. Prouvera a Deus que nunca tivesse havido esse dinheiro pelo qual o enviaste.
25. O pouco que temos nos bastava; a nossa riqueza era a vista de nosso filho.
26. Tobit respondeu-lhe: Não chores; nosso filho chegará são e salvo, e voltará também são e salvo para a nossa companhia; tu o verás com os teus olhos.
27. Estou certo de que um bom anjo de Deus o acompanhará e disporá solicitamente tudo o que lhe diz respeito, de modo que ele tenha a alegria de voltar para nós.
28. Ouvindo isso, sua mãe cessou de chorar e calou-se.


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Livro de Tobias Capítulo 4

Capítulo 4

1. Tobit, julgando que sua prece tinha sido atendida e que ia morrer, chamou junto de si o seu filho
2. e disse-lhe: Ouve, meu filho, as palavras que te vou dizer, e faze que elas sejam em teu coração um sólido fundamento.
3. Quando Deus tiver recebido a minha alma, darás sepultura ao meu corpo. Honrarás tua mãe todos os dias de tua vida,
4. porque te deves lembrar de quantos perigos ela passou por tua causa (quando te trazia em seu seio).
5. Quando ela, por sua vez, tiver cessado de viver, tu a enterrarás junto de mim.
6. Quanto a ti, conserva sempre em teu coração o pensamento de Deus; guarda-te de consentir jamais no pecado, e de negligenciar os preceitos do Senhor, nosso Deus.
7. Dá esmola dos teus bens, e não te desvies de nenhum pobre, pois, assim fazendo, Deus tampouco se desviará de ti.
8. Sê misericordioso segundo as tuas posses.
9. Se tiveres muito, dá abundantemente; se tiveres pouco, dá desse pouco de bom coração.
10. Assim acumularás uma boa recompensa para o dia da necessidade:
11. porque a esmola livra do pecado e da morte, e preserva a alma de cair nas trevas.
12. A esmola será para todos os que a praticam um motivo de grande confiança diante do Deus Altíssimo.
13. Guarda-te, meu filho, de toda a fornicação: fora de tua mulher, não te autorizes jamais um comércio criminoso.
14. Nunca permitas que o orgulho domine o teu espírito ou tuas palavras, porque ele é a origem de todo o mal.
15. A todo o que fizer para ti um trabalho, paga o seu salário na mesma hora: que a paga de teu operário não fique um instante em teu poder.
16. Guarda-te de jamais fazer a outrem o que não quererias que te fosse feito.
17. Come o teu pão em companhia dos pobres e dos indigentes; cobre com as tuas próprias vestes os que estiverem desprovidos delas.
18. Põe o teu pão e o teu vinho sobre a sepultura do justo; mas não o comas, nem o bebas em companhia dos pecadores.
19. Busca sempre conselho junto ao sábio.
20. Bendize a Deus em todo o tempo, e pede-lhe que dirija os teus passos, de modo que os teus planos estejam sempre de acordo com a sua vontade.
21. Faço-te saber também, meu filho, que quando eras ainda pequenino, emprestei a Gabael de Ragés, cidade da Média, uma soma de dez talentos de prata, cujo recibo tenho guardado comigo.
22. Procura, pois, um meio de ir até lá para receber o sobredito peso de prata, restituindo-lhe o recibo.
23. Procura viver sem cuidados, meu filho. Levamos, é certo, uma vida pobre, mas se temermos a Deus, se evitarmos todo o pecado e vivermos honestamente, grande será a nossa riqueza.


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Livro de Tobias Capítulo 3

Capítulo 3


1. Tobit, então, suspirando em meio de suas lágrimas, pôs-se a orar:
2. Vós sois justo, Senhor! Vossos juízos são cheios de eqüidade, e vossa conduta é toda misericórdia, verdade e justiça.
3. Lembrai-vos, pois, de mim, Senhor! Não me castigueis por meus pecados e não guardeis a memória de minhas ofensas, nem das de meus antepassados.
4. Se fomos entregues à pilhagem, ao cativeiro e à morte, e se nos temos tornado objeto de mofa e de riso para os pagãos entre os quais nos dispersastes, é porque não obedecemos às vossas leis.
5. Agora os vossos castigos são grandes, porque não procedemos segundo os vossos preceitos e não temos sido leais para convosco.
6. Tratai-me, pois, ó Senhor, como vos aprouver; mas recebei a minha alma em paz, porque me é melhor morrer que viver.
7. Aconteceu que, precisamente naquele dia, Sara, filha de Raguel, em Ecbátana na Média, teve também de suportar os ultrajes de uma serva de seu pai.
8. Ela tinha sido dada sucessivamente a sete maridos. Mas logo que eles se aproximavam dela, um demônio chamado Asmodeu os matava.
9. Tendo Sara repreendido a jovem criada por alguma falta, esta respondeu-lhe: Não vejamos jamais filho nem filha nascidos de ti sobre a terra! Foste tu que assassinaste os teus maridos.
10. Queres porventura matar-me, como mataste todos os sete? Ouvindo isso, Sara subiu ao seu quarto e aí ficou três dias completos, sem comer nem beber.
11. E, orando com fervor, ela suplicava a Deus, chorando, que a livrasse dessa humilhação.
12. Ao terceiro dia, acabou sua oração, bendizendo o Senhor desta forma:
13. Deus de nossos pais, que vosso nome seja bendito. Vós, que depois de vos irardes, usais de misericórdia, e no meio da tribulação perdoais os pecados aos que vos invocam.
14. Volto-me para vós, ó Senhor; para vós levanto os meus olhos.
15. Rogo-vos, Senhor, que me livreis dos laços deste opróbrio, ou então que me tireis de sobre a terra!
16. Vós sabeis que eu nunca desejei homem algum, e que guardei minha alma pura de todo o mau desejo.
17. Nunca freqüentei lugares de prazer nem tive comércio com pessoas levianas.
18. E se consenti em casar-me, foi por vosso temor e não por paixão.
19. Foi, sem dúvida, porque eu não era digna deles; ou talvez não eram eles dignos de mim; ou então me destinastes a outro homem.
20. Não está nas mãos do homem penetrar os vossos desígnios.
21. Mas todo aquele que vos honra tem a certeza de que sua vida, se for provada, será coroada; que depois da tribulação haverá a libertação, e que, se houver castigo, haverá também acesso à vossa misericórdia.
22. Porque vós não vos comprazeis em nossa perda: após a tempestade, mandais a bonança; depois das lágrimas e dos gemidos, derramais a alegria.
23. Ó Deus de Israel, que o vosso nome seja eternamente bendito!
24. Estas duas orações foram ouvidas ao mesmo tempo, diante da glória do Deus Altíssimo;
25. e um santo anjo do Senhor, Rafael, foi enviado para curar Tobit e Sara, cujas preces tinham sido simultaneamente dirigidas ao Senhor.


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Livro de Tobias Capítulo 2

Capítulo 2

1. Algum tempo depois, num dia de festa religiosa, foi preparado um grande banquete na casa de Tobit.
2. Ele disse então ao seu filho: Vai buscar alguns homens piedosos de nossa tribo, para comerem conosco.
3. Ele saiu, mas logo voltou, anunciando ao pai que um dos filhos de Israel jazia degolado na praça. Tobit levantou-se imediatamente da mesa, sem nada haver comido, e foi aonde estava o cadáver.
4. Tomou-o e levou-o clandestinamente para a sua casa, a fim de sepultá-lo com cuidado depois do sol posto.
5. Tendo escondido o cadáver, começou a comer com pranto e tremor,
6. lembrando-se do oráculo que o Senhor tinha pronunciado pela boca do profeta Amós: Vossas festas mudar-se-ão em luto e lamentações (Am 8,10).
7. Quando o sol se pôs, ele foi e o sepultou.
8. Seus vizinhos criticavam-no unanimemente. Já uma vez ordenaram que te matassem, precisamente por isso, e mal escapaste dessa sentença de morte, recomeças a enterrar os cadáveres!
9. Mas Tobit temia mais a Deus que ao rei, e continuava a levar para a sua casa os corpos daqueles que eram assassinados, onde os escondia e os inumava durante a noite.
10. Ora, aconteceu que um dia, cansado desse trabalho, voltou para a sua casa e deitou-se junto à parede onde adormeceu.
11. Enquanto dormia, caiu-lhe de um ninho de andorinhas esterco quente nos olhos, e ele tornou-se cego.
12. Deus permitiu que lhe acontecesse essa prova, para que a sua paciência, como a do santo homem Jó, servisse de exemplo à posteridade.
13. Como havia sempre temido a Deus, desde a sua infância, e guardado seus mandamentos, ele não se afligiu (nem murmurou) contra Deus por ter sido atingido pela cegueira.
14. Mas perseverou firme no temor de Deus, e continuou a dar-lhe graças em todos os dias de sua vida.
15. Assim como o bem-aventurado Jó foi insultado por outros chefes, assim seus parentes e amigos escarneciam de seu comportamento:
16. Onde está, diziam eles, essa esperança por cujo amor deste esmolas e sepultaste os mortos?
17. Porém Tobit repreendia-os, dizendo: Não faleis assim;
18. somos filhos dos santos (patriarcas), e esperamos aquela vida que Deus há de dar aos que não perdem jamais a sua confiança nele.
19. Ora, Ana, sua mulher, ia todos os dias tecer, e trazia o que ela ganhava com o trabalho de suas mãos.
20. Foi assim que, tendo trazido para casa um cabrito que recebera (como gratificação),
21. seu marido ouviu-o balir e disse: Vê que ele não tenha sido roubado; restitui-o ao seu proprietário, porque não nos é permitido comer, e nem mesmo tocar, o que foi roubado.
22. Ao que lhe respondeu sua mulher com indignação: Tua esperança é manifestamente vã; agora tuas esmolas mostram bem o que valem! Com estas e outras palavras semelhantes ela censurava-o duramente.


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Livro de Tobias Capítulo 1

Capítulo 1

1. Tobit, da tribo e da cidade de Neftali (situada na Galiléia superior, acima de Naasson, atrás do caminho do ocidente, tendo à esquerda a cidade de Sefet),
2. foi levado para o cativeiro no tempo de Salmanasar, rei dos assírios. Embora cativo, ele não abandonou o caminho da verdade.
3. Tudo aquilo, de que podia dispor, distribuía cada dia a seus irmãos de raça, que partilhavam com ele sua sorte de cativo.
4. Embora fosse ele o mais jovem da tribo de Neftali, seu proceder nada tinha de pueril.
5. Por isso, enquanto todos eles iam adorar os bezerros de ouro que o rei de Israel, Jeroboão, tinha feito, só ele fugia da companhia de todos e
6. dirigia-se ao templo do Senhor em Jerusalém, onde adorava o Senhor Deus de Israel, oferecendo fielmente as primícias e os dízimos de todos os seus bens.
7. De três em três anos, dava aos prosélitos e aos estrangeiros todo o seu dízimo.
8. Esta e outras práticas semelhantes da lei de Deus, tinha observado desde a sua infância.
9. Quando se tornou adulto, desposou uma mulher de sua tribo, chamada Ana, da qual teve um filho, a quem deu o nome de Tobias.
10. Ensinou-lhe desde a sua mais tenra idade a temer a Deus e a se abster de todo o pecado.
11. Desse modo, quando chegou com sua mulher e seu filho, como cativo, no meio de sua tribo, à cidade de Nínive,
12. embora todos os outros comessem dos alimentos dos pagãos, guardou sua alma pura, e jamais contraiu mancha alguma com seus alimentos.
13. E porque ele conservava com todo o seu coração a lembrança de Deus, Deus tornou-o simpático ao rei Salmanasar,
14. que o autorizou a ir aonde quisesse, e a fazer o que quer que lhe agradasse.
15. Ele ia, pois, visitar todos os deportados e dava-lhes conselhos salutares.
16. Foi um dia a Ragés, cidade da Média, com dez talentos de prata que o rei lhe tinha dado.
17. Encontrando entre a multidão dos seus compatriotas um homem de sua tribo, chamado Gabael, o qual se achava em dificuldades, deu-lhe a sobredita quantia de prata, mediante um recibo.
18. Passou o tempo; Salmanasar morreu e Senaquerib, seu filho, sucedeu-lhe no trono. Ora, Senaquerib odiava os israelitas.
19. Tobit ia diariamente visitar toda a sua parentela, consolava-a e distribuía dos seus bens a cada um, segundo as suas posses.
20. Alimentava os famintos, vestia os nus, e, com uma solicitude toda particular, sepultava os defuntos e os que tinham sido mortos.
21. Quando o rei Senaquerib, fugindo da Judéia ao castigo com que Deus o ferira por suas blasfêmias, mandou assassinar, na sua ira, um grande número de israelitas, Tobit sepultou os seus cadáveres.
22. Denunciaram-no ao rei, que o mandou matar e confiscou todos os seus bens.
23. Tobit, porém, despojado de tudo, fugiu com seu filho e sua mulher e, como tinha muitos amigos, conseguiu permanecer oculto.
24. Ora, quarenta e cinco dias depois, o rei foi assassinado por seus filhos,
25. e Tobit voltou para a sua casa; e foram-lhe restituídos todos os seus bens.

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sexta-feira, 22 de junho de 2018

2. Hermenêutica e compreensão


  Compreender. Essa é a palavra central, pois interpretamos para compreender o sentido (a interpretação, portanto, é uma atividade que tem uma finalidade determinada). Mas será que compreender o sentido é descobri-lo? É retirar o véu que o oculta e trazê-lo à luz? Sim, diriam tanto os representantes da tradição grega, quanto os modernos, cujos esforços culminaram no projeto Iluminista. E o iluminismo não recebe esse nome por acaso: compreender uma carta de tarô é iluminar a obscuridade que ela suscita.
  Embaralhei de novo o tarô e retirei outra carta. Veio o dez de espadas, que simboliza o julgamento de Palas Atena que pôs fim a uma antinomia das regras divinas que mandavam Orestes simultaneamente matar a sua mãe (para vingar a morte do seu pai, por ela assassinado) e não a matar (para não derramar o próprio sangue).
  Podemos entender esse fato como uma corroboração da tese da casualidade, pois a resposta à mesma pergunta é uma carta diversa (e isso já é interpretá-lo!). Mas também podemos enxergar nesse fato uma complementação da primeira resposta, pois o que Atenas faz é justamente resolver uma antinomia normativa mediante uma decisão que absolve Orestes do matricídio afirmando a regra de que ninguém pode ser punido pelo cumprimento de um dever. A interpretação, que aqui aparece como propriamente jurídica, põe fim a uma tensão semântica, mediante uma decisão. Talvez isso signifique que a interpretação não pode ser desvinculada da aplicação, e que a decisão que resolve a tensão entre entendimentos contrapostos é uma parte do processo interpretativo.
  Todavia, isso talvez não queira dizer nada. Ainda mais considerando que a interpretação do tarô nunca é literal, pois o que as cartas possibilitam é apenas uma integração de sentidos de caráter analógico, fundado em uma espécie de alegoria. Como os vaticínios misteriosos das pitonisas gregas, elas sempre podem admitir variados sentidos. Assim, o fato de a carta não se repetir não significa uma resposta que nega a primeira, mas que esclarece outros aspectos da questão. Ou talvez essas cartas apenas sirvam como um ponto de apoio para as nossas próprias análises, de tal forma que as nossas tentativas de integrar a resposta das cartas ao nosso universo simbólico terminam por desencadear um processo reflexivo que nos faça dar um sentido à ocorrência de uma carta específica. Por isso, é na abertura proporcionada por sua obscuridade semântica que está a sua força significativa.
  O surgimento da carta suscita uma obscuridade, não uma evidência. Nessa medida, o significado da carta se impõe como um problema a ser resolvido por meio de uma interpretação. Essa interpretação exige o conhecimento dos sentidos tradicionais das cartas, pois cada uma delas remete para uma rede de significações. Nesse tarô que utilizo, tais sentidos são enriquecidos pela ligação das cartas a uma mitologia que povoa de mitos o nosso imaginário: a grega. Prometeu, Pandora, Hermes, Atenas, Orestes, Narciso, Édipo, todos esses personagens continuam fazendo parte do repertório de mitos que organizam as nossas formas de compreender o mundo.
  Porém, tal conhecimento não é o único saber exigido dos intérpretes, na medida em que o sentido abstrato (rede de significados ligados a uma carta ou a um conceito jurídico) é demasiadamente aberto e polifônico, diferente do sentido concreto(significado da carta para uma situação específica). E um dos problemas fundamentais da hermenêutica é definir como se relacionam os sentidos concreto e abstrato de um texto.
  Na hermenêutica moderna, essa tensão revela-se normalmente na oposição entre interpretação (apresentada como desvendamento do sentido abstrato) e aplicação(entendida como fixação do sentido concreto). Alguns dos primeiros teóricos acentuaram essa distinção para afirmar que há uma incomensurabilidade entre interpretação e aplicação, por tratar-se de atividades com objetivos diversos. Essa, porém, não é uma saída típica dos juristas, pois tipicamente implica uma negação da cientificidade da aplicação.
  Normalmente, os juristas buscaram afirmar a cientificidade das duas atividades, mas estabelecendo uma prioridade lógica entre interpretação e aplicação, na medida em que a fixação do sentido concreto pressupõe a existência de um sentido abstrato. Essa idéia perpassa tanto as teorias subsuntivas mais simplórias quanto as teorias metodológicas mais complexas, que introduzem a metodologia como uma mediação objetiva entre o sentido abstrato e o concreto.
  Todas essas perspectivas pressupõem a existência de um sentido a ser desvendado e implicam um certo primado do sentido abstrato, do qual o concreto deve ser deduzido por algum tipo de procedimento controlável. Porém, desde meados do século XX, as reflexões da hermenêutica filosófica acentuaram a existência de uma co-relação circular entre interpretação e aplicação, de tal forma que a prioridade lógica tem sido substituída pela idéia de que existe uma complementaridade circular entre interpretação abstrata e aplicação concreta, pois essas duas atividades fazem parte de um mesmo processo de compreensão.[4] Nesse ponto, fica especialmente caracterizada a distinção entre a linearidade dos discursos científicos e a circularidade dos discursos hermenêuticos.
  Essa circularidade se mostra em um jogo completo de tarô, em que o consulente retira dez cartas, que ocupam espaços de significação determinados pela ordem em que aparecem[5] e, a relação desses significados gera uma rede quase infinita de interações semânticas possíveis. Assim, o sentido de uma carta somente é dado na sua correlação com as demais, embora o significado do todo seja derivado das potencialidades semânticas de cada uma delas.
  Vale aqui, portanto, o cânone hermenêutico fundamental: as partes devem ser compreendidas pelo todo, que deve ser compreendido pelo sentido das partes que o compõem. Essa circularidade semântica é inafastável, o que torna irresolúvel o problema do sentido. Então, interpretar é uma atividade digna do Barão de Munchhausen, que consegue sair da areia movediça puxando-se a si próprio pelos cabelos. Por isso mesmo há algo de mágico na hermenêutica[6], algo que não se explica cientificamente, ou seja, por meio de uma seqüência finita de causas organizadas de maneira linear.
  Assim, o discurso científico se difere do discurso hermenêutico. Visto do ponto de vista da hermenêutica, o discurso científico mostra-se como uma forma específica de dar sentido ao mundo, que adota um olhar externo e ordena os fenômenos mediante relações de causalidade, esclarecendo uma ordem objetiva dos fatos do mundo. Porém, como a hermenêutica nega a possibilidade de uma externalidade e uma objetividade, a ciência aparece no campo hermenêutico como um discurso ingênuo ou cínico (embora útil), baseado em uma mitologia que nega a própria relatividade dos critérios de racionalidade que organizam o saber científico[7]. Por outro lado, visto do ponto de vista da ciência, a hermenêutica mostra-se como um discurso impreciso, uma espécie de mistificação, cujas afirmações são confusas e não se deixam avaliar adequadamente porque não se submetem a qualquer metodologia determinável.
  Essa oposição deixa claro que não há na hermenêutica um lugar adequado para a verdade, pois a verdade é normalmente caracterizada por uma espécie de ultrapassagem de todos os contextos. Assim, uma verdade contextual tipicamente não é considerada uma verdade propriamente dita[8]. E como os discursos internos são sempre contextuais, ao menos em relação à cultura em que surge e ao seu momento histórico, o discurso hermenêutico somente pode admitir a própria categoria de “verdade” na medida em que o desveste do caráter incondicionado que lhe é tradicionalmente atribuído, reduzindo a verdade a uma espécie de adequação a um sistema interpretativo específico. Portanto, a verdade hermenêutica é medida em relação a um determinado conjunto de critérios histórica e lingüisticamente definidos. Esse tipo de historicismo obviamente não abre espaço para uma objetividade incondicional, mas apenas para uma objetividade relativa a uma determinada tradição cultural.
  Justamente por isso, a hermenêutica é anti-iluminista, exatamente na medida em que o iluminismo é anti-tradicional. Existe, portanto, uma tensão fundamental entre os pensadores que se inscrevem na continuação do projeto racionalista do iluminismo (como Habermas, Dworkin e Alexy) e os que se opõem a ele (como Heidegger, Foucault, Gadamer e Rorty). Porém, seria um erro pensar que a hermenêutica é uma mera aceitação da tradição, pois enquanto a modernidade ataca a tradição de fora (por ser externo o seu olhar), a hermenêutica possibilita um ataque à tradição feito por dentro(na forma de uma espécie de autocrítica que abre espaço para o novo).
  Essa crítica interna não é normalmente vista como revolucionária, justamente porque revolução é o nome dado pelos herdeiros do Iluminismo à oposição entre dois discursos totalizantes. Lyotard chama de modernos os discursos organizados em torno de grandes narrativas, que oferecem sistemas monolíticos de atribuição de sentidos ao mundo[9]. O Iluminismo é um desses projetos, e os seus herdeiros são aqueles que continuam a propor utopias totalizantes de caráter racionalista.
  Na medida em que todas essas grandes narrativas propõem um ideal de unidade identidade, o seu calcanhar de Aquiles costuma ser o seu modo de tratar a pluralidade e a diferença. A Modernidade, em todas as suas versões, admite que a pluralidade de interesses individuais é um fato que precisa ser levado em consideração, pois nenhuma pessoa pode pretender que o seu interesse pessoal valha mais do que o de um outro qualquer. Essa admissão da diferença gera um abismo entre o individual e o coletivo, que tenta ser suplantado mediante alguma espécie de vontade geral ou de interesse coletivo. Porém, também é claro que não existe uma vontade geral de fato, pois a única coisa que existe no mundo é uma pluralidade de interesses pessoais entrelaçados. Como enfrentar essa situação? De Hobbes a Habermas, passando por Rousseau, Kant e Rawls, a modernidade, a enfrenta mediante o estabelecimento de uma vontade geral ideal, baseada em critérios que precisam ser impessoais.
  E essa impessoalidade é sempre medida pela sua racionalidade, pois, não obstante os pensadores modernos reconhecerem que a imensa diversidade dos interesses humanos, eles pressupõem que os homens compartilham uma única racionalidade. E é justamente essa racionalidade que é afirmada como único elemento unificador de uma humanidade dividida por seus desejos e valores, motivo pelo qual ela é erigida como critério para transcender os interesses pessoais e servir como base para a organização das sociedades.
  Nessa medida, a necessidade de legitimação do poder é interpretada pelos pensadores modernos como a necessidade de fundamentação da validade de determinados padrões de organização social, sejam eles morais, políticos ou jurídicos. Assim, o discurso filosófico da modernidade, no que toca às questões normativas, está inteiramente voltado à elaboração de discursos fundamentadores que são construídos a partir do dogma de que tudo o que é racional é válido.
  Esse é o pressuposto que a modernidade não pode tematizar sem desnaturar-se em um relativismo em que se perde a possibilidade de fixar padrões objetivos de verdade e validade. Por isso mesmo, considero que esta é a fronteira do pensamento moderno e a melhor linha demarcatória entre a modernidade e a pós-modernidade. E é justamente nessa fronteira que se insere a hermenêutica filosófica que, radicalizando o historicismo, rejeita a possibilidade de fundamentação racional de qualquer ordem de poder.

    Referências


[1]
 Para Heidegger, o homem é um ente que não se limita a por-se frente aos outros entes, mas que se caracteriza justamente por compreender o ser das coisas, especialmente o seu próprio, reconhecendo um sentido e não apenas existência às coisas. [Heidegger, Ser e tempo, pp. 39 e ss.]
[2] Esse mundo pleno de significação é chamado, na tradição fenomenológica inspirada em Husserl, de Lebenswelt, ou seja, de mundo da vida. Assim, o mundo da vida não é apenas uma visão de mundo (Weltanschaaung) que temos, mas é um mundo no qual habitamos, é o que chamamos mais propriamente de Realidade.
[3] Sobre a Hermenêutica, vide Livro I.
[4] Vide Gadamer, Verdade e método.
[5] Por exemplo: a primeira carta define o tema geral, a terceira complementa o sentido da primeira, a sétima fala da situação atual do consulente e a nona relaciona-se com os seus medos e desejos. [Vide Greene, O Tarô mitológico, p. 215]
[6] Gadamer dizia que “é tarefa da hermenêutica esclarecer o milagre da compreensão” [Vide Gadamer, Verdade e método II, p. 73].
[7] Por mais que os cientistas saibam que o saber científico é histórico e provisório, ele é visto também como uma espécie de aprendizado e evolução, que representa um esclarecimento constante e crescente da realidade objetiva, por meio do uso de uma racionalidade cujos critérios não são históricos, mas necessários.

Alexandre Araújo Costa

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Hermenêutica, interpretação e compreensão


    1. Hermenêutica e interpretação


  A interpretação é uma atividade humana voltada a atribuir sentido a algo. Esse algo pode ser muitas coisas: frases, gestos, pinturas, sons, nuvens. No fundo, tudo pode ser interpretado, pois a qualquer coisa podemos atribuir algum sentido. Em outras palavras, tudo pode ser tomado pelo intérprete como um texto, ou seja, como um objeto interpretável.
Uma mulher dos Bálcãs observa as linhas formadas pela borra do café turco, no fundo da xícara que bebeu há pouco. Essa mulher lê o seu futuro na rede desses traços.
  Quem interpreta normalmente atua como se estivesse a desvendar os sentidos contidos no texto. A crença de que o sentido é imanente ao objeto faz parte do exercício de quase toda atividade de interpretação. A mulher interpreta as figuras formadas na borra, acreditando que essas linhas têm um sentido. Ela não duvida de que, de algum modo, aqueles traços mostram o seu futuro. Ou melhor, talvez ela duvide, mas isso não faz diferença, desde que ela atue como se as linhas tivessem um sentido a ser desvendado.
  Retirar a venda que impede a visão do sentido. Trazer à luz o que estava nas sombras. Esclarecer o mistério. Mas que certeza pode haver acerca dos enunciados da pitonisa? As palavras do oráculo são fugidias e muitas vezes são mal incompreendidas. Porém, elas não se colocam como portadoras de um mistério, e sim como esclarecedoras de um segredo. De antemão, sabemos que os mistérios são inacessíveis, e por isso mesmo eles dispensam interpretação. Os mistérios podem ser enunciados, mas não podem ser compreendidos. Os segredos, porém, são algo que ainda não sabemos, mas que podemos vir a conhecer. Assim, a compreensão desnatura o mistério, pois o que veio a ser compreendido nunca pode ter sido verdadeiramente misterioso, mas apenas oculto. Então, o sentido real das coisas permanece no âmbito do segredo porque, ainda que seja obscuro e fugidio, ele é algo a ser descoberto.
  Uma vez revelados, os segredos deixam de o ser. Porém, é claro que nem todos têm as chaves para compreender os segredos do oráculo. Assim, se o sentido interpretado é apenas um segredo a ser desvendado, a capacidade de interpretação é sempre envolta em mistério, pois parece existir algo de mágico no processo interpretativo, algo que ultrapassa nossa capacidade de explicação. Então, os grandes intérpretes são aqueles capazes de desvendar os sentidos que são inacessíveis às pessoas comuns. Essa capacidade de compreender os segredos, de trazer à luz o que permanece oculto, este é o próprio mistério da interpretação.
  Portanto, não é à toa que a interpretação sempre foi ligada às artes divinatórias. Nas narrativas fundantes de nossa cultura, estão grandes histórias de interpretação: os sonhos do faraó, as palavras do oráculo, as vísceras dos pássaros, os búzios. Em todas elas, o intérprete é uma pessoa especial: José, Tirésias e as mães-de-santo vêem o que os outros não vêem. Todos eles desempenham papéis semelhantes ao de Hermes, conectando o mundo dos deuses ao mundo dos homens. Entretanto, a sua função não se confunde com a do profeta que enuncia as verdades que lhe foram reveladas por uma iluminação. O intérprete não tem acesso direto a uma verdade revelada, mas é alguém que sabe ler textos que são incompreensíveis a outros olhares. Ele sabe entender vozes que são incompreensíveis a outros ouvidos.
  Embaralhei as setenta e oito cartas do meu tarô com cuidado. Perguntei ao vento que soprava as folhas da minha varanda o que significa interpretar e retirei como resposta a carta da Estrela. No meu tarô, inspirado na mitologia grega, a Estrela é a esperança da história de Pandora que, depois de libertar os males da arca presenteada por Zeus aos homens, liberta também a esperança, que não afasta os males, mas mitiga a dor e possibilita a vida em meio às aflições humanas tais como as doenças, o trabalho e a velhice. Qual o sentido dessa resposta? Talvez aponte para o fato de que a interpretação seja apenas o reflexo de uma esperança, que não desvela os sentidos do mundo, mas nos possibilita conviver com a escuridão do mistério. Talvez a interpretação seja movida sempre por uma esperança de realizar o irrealizável. Talvez esse entendimento seja reforçado pelo fato de que a arca dos males, em algumas versões da história, foi forjada justamente por Hermes.
  Ou talvez a carta não signifique resposta alguma, e tenha surgido em minhas mãos apenas por acaso. Mas o meu ato de retirar a carta tem um significado, pois esta ação representa a proposição de uma pergunta, mesmo que ela tenha sido dirigida a um vento que talvez sequer possa compreendê-la. E o ato de buscar um sentido para o fato de eu ter retirado justamente a Estrela talvez seja o reflexo de um velho hábito humano: o de atribuir sentido às coisas que ocorrem no mundo e crer que os sentidos atribuídos são descobertos e não inventados.
  Esse velho hábito de negar o acaso que nada explica,mediante a afirmação de uma fatalidade que explica tudo é a postura (talvez o vício) que está na base da tradição interpretativa que domina o senso comum até os dias de hoje. E essa tendência é tão arraigada que é justamente a partir dela que Heidegger define a própria especificidade do homem: o homem é um ente que confere sentido ao ser e, com isso, converte a mera existência em uma existência significativa[1].
  Esse é um modo peculiar de ver o próprio homem: não se trata do animal racional, que se distingue pela sua racionalidade estratégica, pelo seu domínio do raciocínio abstrato, pelo seu logos. O que determina a especificidade do homem é justamente o fato de que ele compreende o mundo, no sentido de que ele confere sentido às coisas. É justamente por isso que o homem habita um território simbólico pleno de significados[2], e não apenas um mundo empírico de objetos existentes. Para usar uma distinção heideggeriana, o homem não é meramente ôntico (no sentido de que ele existe como ser), mas é ontológico (no sentido de que ele compreende o próprio ser). E o objetivo da rede de discursos que compõem a Hermenêutica[3] é justamente o de compreender os modos como o homem compreende o mundo.


 

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SOU EVANGÉLICA PESTECOSTAL


...mas não sou manipulável nas minhas emoções, sou evangélica pentecostal, mas não sou ignorante, sou evangélica pentecostal, mas não sou massa de manobra religiosa, sou evangélica pentecostal, mas não sou marionete nas mãos de inescrupulosos, sou evangélica pentecostal, mas não sou produto de um mercado de barganha espiritual, sou evangélica pentecostal, mas não sou alienada, sou evangélica pentecostal, mas descobri na caminhada cristã que um dos mandamentos é “crescei na graça e no conhecimento.
Meus respeitos a todos e, por favor, que todos possam me respeitar também.
Se algum dia eu falar PARA VOCE, desse Deus MARAVILHOSO QUE AMO E VIVENCIO, de tudo que ele fez e vem fazendo em minha vida, da transformação, das curas, da libertação, das grandezas, não pense que estou tentando te manipular, nem te impondo as minhas crenças e convicções, muito menos desejando te fazer mudar de religião ou coisa parecida, apenas entenda que “a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34).
E FALAR DE TUDO QUE ESTE DEUS MARAVILHOSO JÁ FEZ EM MINHA VIDA É A RAZÃO DO MEU VIVER.
MEU FACEBOOK ASSIM COMO TUDO QUE FAÇO NA INTERNET TERÁ SEMPRE ESSA MARCA.
OU SEJA A MARCA DA SALVAÇÃO
A MARCA DO MEU SALVADOR.


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Baruc Capítulo 6

Capítulo 6

Cópia de uma carta dirigida por Jeremias aos prisioneiros que deviam ser deportados para Babilônia, pelo rei dos babilônios, para dar-lhes conta da mensagem que Deus o havia encarregado de transmitir.

1. É por causa dos pecados que cometestes contra Deus que ides deportados para Babilônia como prisioneiros, por Nabucodonosor, rei dos babilônios.
2. Quando chegardes a Babilônia, será para ficardes lá por muito tempo, durante longos anos, até sete gerações. Depois disso, porém, farei com que volteis em paz.
3. Ireis ver em Babilônia deuses de prata, ouro e madeira, deuses que são carregados aos ombros e que, não obstante, inspiram temor aos pagãos.
4. Quanto a vós, preveni-vos! Não imiteis esses estrangeiros, deixando que também o temor desses deuses se aposse de vós.
5. Quando virdes a multidão comprimir-se em torno deles para adorá-los, dizei no silêncio de vossos corações: É somente a vós, Senhor, que devemos adorar.
6. Porque meu anjo estará ao vosso lado, e poderia vingar-se na vossa vida.
7. A língua desses deuses é polida por um artista. Mas, apesar de dourados e prateados, são falsos e incapazes de falar.
8. Como se fora para uma donzela apaixonada por enfeites, eles pegam ouro
9. e confeccionam coroas para serem colocadas nas cabeças de suas divindades. Acontece, até, que os sacerdotes roubam o ouro e a prata para utilizá-los em proveito próprio,
10. ou para presentear prostitutas que mantêm em suas casas. Eles ataviam com lindas vestes, como se fossem homens (esses deuses) de prata, de ouro ou madeira,
11. enquanto estes nem mesmo são capazes de defender-se contra a ferrugem e os vermes. Vestem-nos de púrpura;
12. precisam, porém, tirar-lhes do rosto a poeira que neles se acumula.
13. Possui o deus um cetro como se fora governador de província; mas é incapaz de condenar à morte aqueles que contra ele se rebelam.
14. Ostenta na mão o machado e a espada, mas nem pode garantir-se contra um inimigo ou um ladrão. E disto se pode concluir que não são deuses. Não tendes por que temê-los.
15. Quando a ferramenta de um homem se quebra, perde a utilidade. Assim também acontece com seus deuses.
16. Se os colocardes num templo, enchem-se seus olhos da poeira erguida pelos pés dos visitantes.
17. Quando um homem ofende o rei, fecham-se atrás dele as portas da prisão, porque vai ser conduzido à morte. Assim os sacerdotes defendem os templos por meio de portas munidas de fechaduras e ferrolhos, a fim de impedir que ladrões venham roubar os deuses.
18. E acendem mais luzes do que eles mesmos precisam, enquanto que os deuses não podem vê-las,
19. porque são apenas quais vigas de seu templo, cujo coração está também corroído. E eles nem se apercebem dos vermes que fervilham no solo e que vêm devorá-los, assim como as suas vestes.
20. Escurece-lhes os rostos a fumaça que se desprende do templo.
21. Morcegos, andorinhas e outras aves esvoaçam em torno de seus corpos, e gatos saltam sobre eles.
22. De tudo isso podeis concluir que não são deuses, e que nenhum respeito lhes deveis.
23. O ouro que os reveste serve, sem dúvida, para embelezá-los mas, se não se polir o ouro, não brilham. E nem sentiram quando foram fundidos.
24. Foram comprados por preço exorbitante, quando neles nem sequer um sopro de vida existe.
25. Não possuindo pés, devem ser carregados aos ombros, revelando assim a todos a sua ignomínia. Bem mais, porém, seus servos deveriam envergonhar-se,
26. pois se algum deus vier a cair por terra, não poderá por si mesmo levantar-se; virá alguém repô-lo de pé, pois que é incapaz de qualquer movimento. E se o colocarem obliquamente, não poderá erguer-se. São como cadáveres ante as oferendas que lhes trazem.
27. Os sacerdotes, porém, vendem essas ofertas em proveito próprio, e suas mulheres as preparam, sem nada repartir com os pobres e os infelizes.
28. As mulheres em seu estado de impureza e que deram à luz tocam nesses sacrifícios. Portanto, bem podeis reconhecer que não são deuses. Não tenhais pois para com eles respeito algum.
29. Como poderiam eles ser chamados deuses? Pois há mulheres que tomam parte no culto desses ídolos de prata, de ouro e de madeira!
30. E nos seus templos, os sacerdotes assentam-se com as vestes rasgadas, descoberta a cabeça, cabelos e barbas raspados!
31. Gritam e clamam ante seus ídolos, como se fora no festim de um morto.
32. E roubam-lhes as vestimentas e com elas presenteiam suas mulheres e filhos.
33. São incapazes de retribuir, quer se lhes faça um bem ou um mal. Nem mesmo poderiam aclamar um rei ou destroná-lo.
34. Nem podem dar ricos presentes nem (a mais vil) moeda. Se alguém não cumprir os votos que lhes fez, nem podem protestar.
35. Tampouco lhes é dado proteger alguém da morte, como arrancar o fraco das mãos do mais forte.
36. Não possuem o poder de dar vista ao cego, nem de salvar alguém da miséria.
37. Não se compadecem da viúva e nenhum bem fazem ao órfão.
38. Quais pedras da montanha, são esses ídolos de madeira, dourada ou prateada, e seus servos deveriam envergonhar-se deles.
39. Como, pois, crer em tais deuses, e assim chamá-los?
40. Os próprios caldeus os afrontam. Quando se lhes apresenta um mudo, levam-no a Bel, suplicando-lhe que dê voz ao mudo, como se o deus pudesse ouvir alguma coisa.
41. E, embora saibam bem isso, não podem abster-se de assim agir, tão falhos que são de inteligência.
42. Mulheres, cingidas de corda, vão sentar-se à beira dos caminhos e aí fazem fumaça, queimando sementes.
43. Quando uma delas é levada por um transeunte e com ele dorme, zomba da vizinha por não haver recebido semelhante honra e não ter sido rompida a sua corda.
44. É apenas mentira tudo quanto se faz perante eles. Como se poderá, então, acreditar e proclamar que sejam deuses?
45. Foram confeccionados por artífices e ourives, e não poderiam ser diferentes do que o quiseram seus artífices.
46. E se estes não atingem idade avançada,
47. como poderia ser diferente a obra de suas mãos? Assim só deixam a seus descendentes engano e vergonha.
48. Sobrevenham guerras ou calamidades, e eis os sacerdotes a entrarem em conciliábulos a fim de saber aonde deverão ir ocultar-se com seus ídolos.
49. Como acreditar, então, que sejam deuses aqueles que são incapazes de se salvar da guerra ou de outra qualquer calamidade?
50. Mais tarde vir-se-á a saber que os ídolos de madeira dourada ou prateada são apenas engano. E aos olhos de todos os povos e de todos os reis tornar-se-á evidente que não são deuses, mas obras de mãos humanas, já que nada se encontra de divino neles.
51. Como, pois, poderá deixar de se tornar evidente que não são deuses?
52. Eles não podem entronizar um rei num país, nem dar chuva aos homens.
53. Nem sequer podem ainda julgar suas contendas, nem protegê-los contra os males (que lhes advenham), pois de nenhum poder dispõem, assemelhando-se a gralhas que esvoaçam entre o céu e a terra.
54. Se o fogo atinge o templo desses ídolos de madeira dourada ou prateada, seus sacerdotes procuram salvar-se, pondo-se ao abrigo, enquanto seus deuses são consumidos quais vigas no incêndio.
55. E não poderiam resistir nem a um rei nem aos inimigos. Como admitir, então, ou mesmo supor que possam ser tidos por deuses?
56. Esses deuses de madeira prateada e dourada nem mesmo podem defender-se contra os ladrões.
57. Mais fortes que eles, arrebatam-lhes o ouro e a prata e até as vestes de que foram cobertos, e se retiram sem que os deuses tenham podido defender-se a si mesmos.
58. Assim, melhor que a dos falsos deuses é a condição de um rei, que pode lançar mão de seu poder, ou a de um utensílio doméstico, do qual o dono pode servir-se, ou mesmo a da porta de uma casa, que protege o que dentro dela se encontra, ou ainda a da coluna de madeira no palácio real.
59. O sol, a lua e as estrelas, que brilham e se destinam à utilidade dos homens, obedecem de boa mente.
60. Assim também o relâmpago, tão belo ao faiscar; o vento que sopra sobre a terra
61. e as nuvens que recebem de Deus a ordem de percorrer toda a terra executam a missão que lhes foi imposta.
62. Quando o fogo é enviado do céu para consumir as florestas das montanhas, cumpre o que lhe foi ordenado. Nem a beleza, nem o poder dos ídolos podem igualar-se a essas maravilhas.
63. Eis por que não há motivo para crer nem proclamar que sejam deuses, já que não lhes é dado praticar a justiça junto aos homens nem lhes outorgar o bem.
64. Se admitis que não são deuses, não tenhais deles receio algum.
65. Eles não têm a faculdade de amaldiçoar os reis nem de abençoá-los.
66. Muito menos podem fazer com que no céu apareçam sinais aos pagãos; não brilham como o sol, nem alumiam como a lua.
67. Valem mais que eles os animais, pois, ao menos pela fuga, têm a faculdade de procurar a segurança num abrigo.
68. De maneira alguma, pois, se nos convence que eles sejam deuses. Por conseguinte, não os temais.
69. Assim como um espantalho em campo de pepinos, esses deuses de madeira dourada ou prateada de nada preservam.
70. Moita de espinhos num jardim, na qual vêm os pássaros pousar; cadáver lançado em lugar tenebroso, eis o que são esses deuses de madeira dourada e prateada.
71. Enfim, pela púrpura e pelo escarlate que sobre eles se desgastam pode-se reconhecer que não são deuses. Acabarão por ser devorados, e se tornarão desonra para sua nação.
72. Melhor é, portanto, a condição de um homem honesto que não tem ídolos, pois assim estará sempre isento de confusão.



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Baruc Capítulo 5

Capítulo 5

1. Tira, Jerusalém, a veste de luto e de miséria; reveste, para sempre, os adornos da glória divina.
2. Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus, e coloca sobre a cabeça o diadema da glória do Eterno.
3. Deus vai mostrar à terra, e sob todos os céus, teu esplendor.
4. Eis o nome que te é dado por Deus, para todo o sempre: Paz da Justiça e Esplendor do temor a Deus!
5. Ergue-te, Jerusalém, galga os cumes e olha para o oriente! Olha: ao chamado do Altíssimo, reúnem-se teus filhos, desde o poente ao levante, felizes por se haver Deus lembrado deles.
6. Quando de ti partiram, caminhavam a pé, arrastados pelos inimigos. Deus, porém, tos devolve, conduzidos com honras, quais príncipes reais,
7. porque Deus dispôs que sejam abaixados os montes e as colinas, e enchidos os vales para que se una o solo, para que Israel caminhe com segurança sob a glória divina.
8. As florestas e as árvores de suave fragrância darão sombra a Israel, por ordem do Senhor.
9. Em verdade, é o próprio Deus quem conduz Israel, pleno de júbilo no esplendor de sua majestade, pela sua justiça, pela sua misericórdia!



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