APRESENTAÇÃO

OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

APRESENTAÇÃO

NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


Email

pastoraelianefcr@gmail.com

FALE COM A PASTORA QUI

CONTINUE VISITANDO

OFERTE NOSSO MINISTÉRIO ATRAVÉS DO PIX - Pix 24988025646 (C/P) ou Pix 00673622738 (C/C)


ABENÇOE NOSSO MINISTÉRIO. SEMEM COM AMOR

Se voce deseja abençoar esse ministério fique a vontade - PIX 24988025646 ou fale conosco pelo e-mail - levandojesusiljan@gmail.com ou faça uma oferta de amor no pix EMAIL OU TELEFONE CITADO

Pix 24988025646 (C/P) ou Pix 00673622738 (C/C)

QUE DEUS RECOMPENSE E MULTIPLIQUE EM SEU CELEIRO EM NOME DE JESUS.

NOSSA PAGINA FECEKOOK OFICIAL

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO (N)


Dicionário Bíblico

Letra N


NAALAL
Cidade cananita atribuída a Zebulom e da qual os cananeus não foram expulsos na altura em que a cidade foi conquistada (Js 19:15, 16; Jz 1:30). Foi atribuída aos levitas meraritas como cidade de refúgio (Js 21:35).
NAAMÃ
1) General arameu (em Lc 4,27 se diz sírio), que o profeta Eliseu curou da lepra (2Rs 5). Eliseu impôs ao orgulhoso sírio a prescrição de se banhar sete vezes no rio Jordão. Naamã aceitou a ordem do profeta e, por sua obediência, foi curado e deixou a ido¬latria, servindo ao verdadeiro Deus. No calor da conversão, Naamã tentou recompensar o profeta, que tudo recusou. Giezi, servo de Eliseu, levado por outro espírito, conseguiu ilicitamente receber o que Naamã reservara para Eliseu. Deus puniu-lhe com o mal de que sofria Naamã, que, completamente purificado de sua moléstia, voltou para a Síria levando dois animais carregados com terra de Israel para edificar um altar ao Deus verdadeiro. (4 Rs 5). 2) Neto de Benjamim. (Gên 46, 21).
NAAMÁ
1) Cidade de Judá (Js 15:41). 2) A filha de Lameque e Zila (Gn 4:22). 3) Filha do rei de Amom, uma das mulheres de Salomão, a única que é mencionada como lhe tendo dado um filho chamado Reoboão (1Rs 14:21, 31).
NAAMATITA
1) Nativos ou habitantes de Naamá. Esta é a designação dada a Sofar, o amigo de Jó (Jb 2.11; Jb 11:1; Jb 20:1; Jb 42:9).
NAARÁ
 Foi segunda mulher de Asur, da tribo de Judá (1Cr 4:5, 6).
NAARAI
1) Foi o chefe militar do exército de Davi (1Cr 11:37), também chamado Paarai (2Sm 23:35). 2) Um beerotita de entre os valentes de Davi e escudeiro de Joabe (1Cr 11:39).
NAARATE
Cidade na fronteira de Efraim, entre Betel e Jericó (Js 16:7). Em (1Cr 7:28), surge como Naarã. Josefo registra que Herodes Arquelau, o etnarca, desviou metade do suprimento de água do Naarate para irrigar as palmeiras do seu palácio em Jericó. A cidade foi apelidada de Noará por Eusébio.
NAAS
1) Rei dos amonitas. (l Rs 11). 2) Habitante de Rabate. (2 Rs 17, 27). 3) Pai de Abigail e Sarvia, irmãs de Davi. Há contradições a respeito, se Naas era o mesmo Jessé, pai de Davi, ou se a mãe se casou duas vezes. (2 Rs 17, 25; l Par 2, 16). 4) Cidade onde habitavam os descendentes de Tehina. (2 Rs 17, 25).
NAASSON
Filho de Aminadabe e príncipe dos filhos de Judá no tempo da primeira contagem das tribos no deserto (Ex 6:23). A sua irmã Eliseba era mulher de Aarão. Ele morreu no deserto (Nm 26:64, 65). O seu nome aparece na linhagem de Cristo na sua forma grega (Mt 1:4; Lc 3:32).
NAATE
1) Foi um dos quatro filhos de Reuel, o filho de Esaú (Gn 36:13, 17). 2) Um levita coatita (1Cr 6:26). 3) Um levita de entre os superintendentes das ofertas sacerdotais do templo (2Cr 31:13).
NABAJOTE
Filho primogênito de Ismael, filho de Abraão e de Agar. Dele descenderam os nabateus, povos de maus costumes que, entretanto, prestaram bons serviços a Judas Macabeu e aos Judeus. Porém, depois da morte de Judas, quebraram a amizade que tinham com Jônatas, seu irmão, que os derrotou muitas vezes e fez grande destruição nas suas terras. (Gên 25, 13-16; 28, 9).
NABAL
Era um homem em Maom, que tinha as suas possessões no Carmelo (1 Sm 25.2). Era rico em rebanhos e manadas; mas quando Davi, nas suas vagueações, pediu a Nabal que lhe mandasse provisões em troca da proteção dada aos seus pastores, ele recusou em termos insultantes (1 Sm 25.10, 21). Abigail, formosa esposa de Nabal ouvindo falar do perigo que seu marido corria pelo ressentimento de Davi, levou ela própria as provisões ao foragido. Nessa ocasião estava Nabal com outros em orgia, sendo grande a sua embriaguez. Ouvindo depois o que tinha acontecido, ‘se amorteceu nele o coração’, e passados dez dias morreu (1 Sm 25.38). Abigail veio a ser mulher de Davi (1 Sm 25.39 a 42).
NABATEUS
Povo árabe que desempenhou um papel importante na história da Palestina, embora não seja mencionado pelo nome na Bíblia. Paulo, contudo, passou algum tempo entre os nabateus, de acordo com (Gl 1:17). A Arábia mencionada neste texto não era a península arábica em si e sim o território da Nabatéia que, nesse tempo, era referida como Arábia. Paulo menciona também o fato de ter escapado, por pouco, à prisão em Damasco, ordenada pelo governador do rei Aretas IV (2 Co 11:32), o rei nabateu a quem o Imperador Calígula dera Damasco em 37 D.C. e que os nabateus mantiveram em seu poder até ao início do reinado de Nero (54 D.C.).
NABI
Um dos doze espias que foi enviado para espiar a terra prometida (Nm 13:14).
NABOTE
Foi um israelita da cidade de Jezreel, que vivia no tempo de Acabe, rei das dez tribos, e tinha uma bela vinha perto do palácio real. Acabe cobiçou a sua propriedade, mas Nabote, em conformidade da lei (Lv 2L23, 24), recusou vendê-la. Pôs Jezabel em campo os seus artifícios e foi Nabote morto a pedrada, por motivo de uma falsa acusação, apoderando-se o rei da sua vinha (1 Rs 21.1 a 16). Então o profeta Elias assegurou ao rei, que o seu pecado lhe acarretaria terrível retribuição (1 Rs 21.17 a 24), o que na verdade aconteceu (2 Rs 9).
NABUCHAZDÃ
O “Rabe-Saris,” ou camareiro-chefe da corte babilônica. Foi um dos que o rei enviou a libertar Jeremias da prisão, em Jerusalém (Jr 39:13).
NABUCODONOZOR
Filho e sucessor de Nabopolassar, o fundador do império babilônico (605 a 562 a.C.). Ele foi mandado por seu pai, à frente de um exército, para castigar Faraó-Neco, rei do Egito. Pouco tempo antes tinha este príncipe invadido a Síria, derrotado Josias, rei de Judá em Megido, e submetido toda aquela região, desde o Egito a Carquemis, cidade situada sobre o Eufrates superior, que, na divisão dos territórios de Assíria depois da destruição de Ninive, tinha passado para Babilônia (2 Rs 23.29, 30). Nabucodonozor derrotou Neco na grande batalha de Carquemis, 605 a.C. (Jr 46.2 a 12), recuperou Coele-Síria, Fenícia e Palestina, tomou Jerusalém (Dn 1.1,2), e estava em marcha para o Egito, quando recebeu notícias da morte de seu pai - voltou, então, apressadamente para Babilônia, apenas acompanhado das suas tropas ligeiras. Foi por este tempo que Daniel e seus companheiros foram conduzidos para Babilônia, onde bem depressa se tornaram notáveis sob a proteção de Nabucodonozor (Dn 1.3 a 20). O rei Jeoaquim, que tinha sido conservado sobre o trono de Judá, como rei vassalo de Nabucodonozor, revoltou-se, passados três anos, contra os dominadores (2 Rs 24). O imperador da Babilônia, pela segunda vez, marchou contra Jerusalém, que se submeteu sem grandes esforços (Jr 22.18, 19). Jeoaquim foi morto, e em seu lugar foi colocado seu filho Joaquim, que dentro de três meses deu sinais de não estar satisfeito com o jugo, provocando assim a vinda de Nabucodonozor a Jerusalém pela terceira vez. o imperador babilônio depôs o jovem príncipe e mandou-o para Babilônia, conservando-o preso pelo espaço de trinta e seis anos. Com o rei de Judá foi também uma grande parte da população, sendo também levados os principais tesouros do templo, que foram depositados no templo de Bel-Merodaque. Depois reinou Zedequias, filho do rei Josias e tio de Joaquim, em Judá, como rei vassalo - mas fez um tratado com o imperante do Egito, apesar dos avisos de Jeremias (Ez 17. 15), cortando a sua aliança com o rei da Babilônia. Veio novamente Nabucodonozor, e, depois de um cerco de dezoito meses, tomou a cidade de Jerusalém (586 a.C.). Os filhos de Zedequias foram assassinados à vista de seu pai - depois foram tirados os olhos ao próprio rei, que foi levado para Babilônia, onde foi definhando até ao fim da vida (2 Rs 24.8 - 25.21). Deve notar-se que o profeta Jeremias (Jr 32.4, 5 - 34.3) tinha predito a deportação de Zedequias para Babilônia, ao passo que Ezequiel (Ez 12.13) tinha profetizado que ele não veria aquela cidade. Ambas as profecias foram literalmente cumpridas, visto como Zedequias foi cruelmente privado da vista antes de ser arrastado a duro cativeiro naquela cidade. Gedalias, judeu, foi nomeado governador de Jerusalém, mas pouco tempo depois foi morto, fugindo muitos judeus para o Egito, e sendo outros levados para Babilônia. À conquista de Jerusalém seguiu-se rapidamente a queda de Tiro e a completa submissão da Fenícia, 586 a C. (Ez 26 e 28). Depois destes acontecimentos foram os babilônios contra o Egito, infligindo grandes penas a este país, 582 a.C. (Jr 46.13 a 26 - Ez 29.2 a 20). Dizia mais tarde Nabucodonozor: ‘Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei?’ (Dn 4.30). Este seu orgulho fundava-se em ter admiravelmente realizado a construção de grandes obras. Nessas obras estavam compreendidos mais de vinte templos, várias fortificações, a abertura de canais, extensos diques junto do rio, e os célebres jardins suspensos. Em toda a Babilônia a descoberta de tijolos, achando-se neles gravados o nome de Nabucodonozor, é um atestado do seu espírito empreendedor, bem como da sua opulência e gosto. As escavações que se têm feito em Babilônia nestes últimos anos, especialmente no inverno de 1908 a 1909, puseram a descoberto uma parte considerável do palácio de Nabucodonozor, cuja magnificência não foi exagerada. Um dos muros exteriores, por exemplo, tem mais de 21 metros de espessura. Um dos mais lembrados incidentes da vida de Nabucodonozor é a construção da grande imagem na planície de Dura, recusando-se a adorá-la Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego. Foram, por isso, estes jovens lançados numa fornalha de fogo, mas miraculosamente preservados de todo o mal (Dn 3). Pelo fim do seu reinado, como castigo da sua soberba e vaidade, foi Nabucodonozor atacado de uma estranha forma de loucura, a que os gregos chamam licantropia - por essa doença imagina o enfermo estar transmudado em animal, abandonando então as habitações dos homens e indo para os campos viver uma vida de irracional (Dn 4.33). O primeiro uso que fez da sua restaurada razão foi reconhecer a justiça do Poderoso Governador dos homens, e oferecer um cântico de louvor pela mercê que lhe foi concedida. Morreu em idade avançada, tendo reinado pelo espaço de quarenta e três anos. Uma espécie de monoteísmo, com mistura de politeísmo, pelo que nos diz a Escritura, pode explicar a sua quase exclusiva devoção a um deus do seu país, que tinha o nome de Merodaque (Dn 1.2 - 4.24, 32, 34, 37 - 2.47 - 3.12, 18, 29 - 4.9). Parece, em algumas ocasiões, ter identificado Merodaque com o Deus dos judeus (Dn 4) - mas em outras parece ter considerado o Senhor como uma das divindades locais e inferiores, sobre as quais governava Merodaque (Dn 3).
NABUZARDÃ
General dos exércitos de Nabucodonozor. Foi enviado para roubar o Templo e levar toda a nobreza cativa para Babilônia. A Jeremias deixou a escolha de ficar ou de o seguir; este ficou. Levou também este general os vasos sagrados do Templo, exceto a Arca da Aliança, o altar dos incensos e perfumes, o grande cande¬labro, a mesa dos pães da proposição e o sagrado Tabernáculo, que Jeremias pediu. Foi este profeta esconder tudo o que Nabuzardã lhe deixou em uma caverna da montanha de Nebo, onde disse Jere¬mias que ficaria tudo guardado até o fim do mundo. (4 Rs 25, 8. 11; Jer 41, 10).
NACON
Nome da eira (ou do seu proprietário) onde Uza foi ferido, por ter tocado na arca na altura em que Davi a transportava para Jerusalém (2Sm 6:6, 7). Em 1Cr 13:9 é chamada Quidom (Heb. Kidon).
NACOR
Nome de duas personagens bíblicos. O primeiro é referido somente em (Gn 11, 22-25). Era filho de Sarug e pai de Terá. O segundo é referido pela primeira vez em (Gn 11, 26-29), e reaparece em outras poucas passagens bíblicas, tais como (Gn 22, 20-24). Esse segundo “Nahor” é filho de Terá e irmão de Abraão. Foi pai de Batuel, que por sua vez gerou Rebeca, que seria mulher de Isaque, filho de Abraão. Batuel também era pai de Labão, futuro sogro de Jacó.
NADABE
1) Filho de Arão, que com seu irmão Abiú foi morto pelo fogo do céu. Na sua presunção eles ofereceram incenso a Deus com um fogo estranho, em vez do Seu altar (Lv 10.1,2). Do que se acha prescrito em Lv 10.9, logo depois da morte daqueles sacerdotes, depreende-se que eles estavam embriagados quando praticaram a ofensa. 2) Rei de Israel, filho de Jeroboão I, que foi morto por Baasa (1 Rs 15.25, 31). A profecia de Aías foi literalmente cumprida, visto como o assassino causou a ruína de toda a casa de Jeroboão (1 Rs 14.10). 3) Filho de Samai, da tribo de Judá (1 Cr 2.28). 4) Benjamita da mesma família do rei Saul (1 Cr 8.30 - 9.36).
NAFATE
Um termo que aparece em (Js 17:11), em algumas versões, como nome de um local não identificado. O significado da palavra hebraica, no seu contexto, é obscuro. Algumas versões traduzem este termo por “lugares”.
NAFIZ
Um dos filhos de Ismael (Gn 25:15; 1Cr 1:31). Foi o pai de uma tribo árabe.
NAFTALI
1) Foi o sexto filho de Jacó e era filho de Bila (Gn 30.8). Por ocasião do Êxodo, a tribo de Naftali tinha 53.400 homens, prontos a pegar em armas (Nm 1.43 - 2.30). Sob o governo de Baraque distinguiram-se valentemente os naftalitas e os zebulonitas contra o exército de Jabim, o mais novo - e conforme o desejo de Gideão, eles perseguiram os midianitas (Jz 4.10 - 5.18 - 7.23). Mil outros capitães, à frente de 37.000 homens, auxiliaram a coroação de Davi (1 Cr 12.34, 40). Ben-Hadade, rei da Síria, instigado por Asa, assolou a terra de Naftali. E também em tempos posteriores sofreu com as invasões dos sírios (1 Rs 15.20). Muitos dos naftalitas, se não foi a maior parte, foram levados cativos por Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2 Rs 15.29). Josias purificou da idolatria o país de Naftali (2 Cr 34.6). E, neste mesmo território, Jesus e os Seus discípulos freqüentes vezes pregaram (Is 9.1 - Mt 4.13, 15). 2. Aquela porção da terra de Canaã, que coube à tribo de Naftali. Constava de uma longa e estreita faixa de território, ao ocidente do mar de Genesaré, estendendo-se muito para o norte, do lado ocidental do Jordão, até ao Líbano. No tempo do nosso Salvador, a terra de Naftali achava-se incluída na Galiléia, e, como fazendo parte desta província, havia de ser muito mais importante do que tinha sido antes. Porquanto foi o berço da fé cristã, a terra de onde foram naturais quase todos os apóstolos, e a pátria de Jesus Cristo. Tornou-se além disso populosa e próspera, muito acima do que se acha indicado no A.T.
NAFTUEUS
Descendente de Mizraim (1 Cro 1:11).
NAGAI
Um dos antepassados de Cristo, da sua linhagem materna (Lc 3:25).
NAIM
Cidade da tribo de Issacar na Galiléia onde Jesus ressuscitou o filho de uma viúva (Lc 7:11). O local é agora uma pequena aldeia chamada Nein, situando-se 8 km a norte de Jezreel, num planalto no sopé do Monte Moré, atualmente denominado por Pequeno Hermom.
NAIOTE
Local “em Ramá”, onde Samuel e os “filhos dos profetas” moravam e onde Davi esteve durante algum tempo escondido de Saúl (1Sm 19:18, 19, 22, 23; 1Sm 20:1). Alguns sugerem que o termo hebraico significa “habitação”, no sentido de “dormitório” e no qual os profetas viveriam.
NAOR
l) Avô de Abraão (Gn 11.22 a 25) Na genealogia de Jesus Cristo está escrito Nacor (Lc 3.34). 2) Foi irmão de Abraão (Gn 11.26, 27). Quando Abraão e Ló emigraram para a terra da Canaã, continuou Naor a viver na terra do seu nascimento, no lado oriental do rio Eufrates. Isaque, filho de Abraão, veio a casar com Rebeca, que era neta de Naor - Labão, que era irmão de Rebeca, e pai de Lia e Raquel, mulheres de Jacó, era também neto de Naor. A forma do verbo hebraico, em (Gn 31. 53), sugere-nos que o ‘Deus de Naor’ era considerado como distinto do ‘Deus de Abraão’. Se for assim, é possível que haja referência a um dos deuses, que antes da chamada de Abraão eram adorados pela família de Terá, estando as suas imagens em poder de Raquel durante a conferência em Gileade (Gn 31.19, 30 a 35). Esses deuses tiveram de ser afastados, para Jacó subir à presença do Deus em Betel (Gn 35.2).
NÁPOLES
(Porto). O primeiro ponto na Europa onde São Paulo chegou. (At 16, 11). É hoje uma cidade da Turquia, chamada Cavala.
NARCISO
Um romano que Paulo saúda (Rm 16:11). Supõem-se que ele tivesse sido o secretário particular do Imperador Cláudio.
NARDO
Óleo aromático extraído de uma planta da Índia, o qual era de grande preço (Mc 14.3 a 5 - Jó 12.3 a 5). Em algumas passagens do A.T. há referências ao seu uso como sendo um perfume (Ct 1.12 - 4.13,14). Nos mencionados textos do N.T. a palavra grega, com um qualificativo, tem a significação de ‘nardo pistico’. Espiscanardo vem da expressão da Vulgata Latina ‘Spicati nardi’, uma referência às espiguetas que se encontram na base da planta, e das quais se extrai o perfume.
NANÉIA
Foi uma divindade da Pérsia. Antíoco Epifânio tentou saquear seu templo em Elimaida; seus emissários porém com os guias caíram em uma cilada e foram assassinados. (2 Mac l, 13-16; l Mac 6, 1-14).
NASOM
Foi filho de Aminadabe (Números 1:7).
NASON
Foi pai de Salmom, e Salmom de Boaz; (1 Cro 2:11).
NATAL
Solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa. Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.
NATANAEL
Discípulo de Cristo, e um verdadeiro israelita, em quem não havia dolo - como ele se converteu acha-se descrito em (Jó 1.45 a 51). Era natural de Canã da Galiléia, e foi um daqueles poucos discípulos a quem Jesus apareceu no mar de Tiberíades, depois da Sua ressurreição (Jó 21.2). Provavelmente é o mesmo que Bartolomeu
NATÃ
1) Profeta que viveu nos reinados de Davi e Salomão. Dissuadiu o rei Davi de edificar o templo, fazendo ver que ainda não tinha chegado o tempo para essa obra. O fato da sua vida, de que conservamos melhor lembrança, é a repreensão que ele fez a Davi por causa do seu pecado com Bate-Seba, proferindo nessa ocasião a famosa parábola do rico e da cordeira do pobre (2 Sm 12.1 a 12). Natã, pela sua influência e intercessão, assegurou a sucessão de Salomão ao trono (1 Rs 1.8). 2) Filho de Davi e de Bate-Seba, e portanto irmão de Salomão (1 Cr 3). Foi um dos antepassados de José, o marido de Maria (Lc 3.31). Tendo sido extinta a linha de Salomão em Joaquim ou Jeconias, que morreu sem descendência, tornou-se Salatiel, da casa de Natã, herdeiro do trono de Davi, e desta forma entrou nas tábuas genealógicas como ‘filho de Jeconias’. 3) Foi o pai de Jigeal, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.26). 4) Um chefe na segunda expedição de Esdras, vindo da Babilônia. Ele foi enviado do acampamento, que estava no rio Aava, à colônia dos judeus em Casifia, com o fim de obter dali alguns levitas e netineus para o serviço do templo (Ed 8.16). 5) Pessoas com o nome de Natã também se mencionam em (1 Rs 4.5 - 1 Cr 2.36 - 11.38 - Ed 10.39 - Zc 12.12).
NATANIAS
1) Um entre os levitas enviados por Josafá a instruir as cidades de Judá. (2 Par 17, 8). 2) De geração real, pai daquele Ismael que matou a Godolias. (4 Rs 25).
NAUM
1) Nome que ocorre uma só vez no A.T., no princípio do ‘Livro da visão de Naum, o elcosita’ (Na 1.1). Elcós não está identificada, mas S. Jerônimo afirma ter sido uma pequena aldeia pertencente à Galiléia. 2) (Lc 3.25). — Um dos profetas menores. Renovou as profecias de Jonas contra Nínive.
NAUM, LIVRO DE
Livro da Bíblia, que conta sobre a destruição de Nínive, capital da Assíria, a cidade que Jonas advertiu. Naum foi o profeta, supostamente enviado por Deus, para predizer a ruína e completa destruição de Nínive. Este livro é uma “pronúncia contra Nínive”, capital do Império Assírio. Para os crentes, o cumprimento histórico daquela pronúncia profética atestaria a autenticidade do livro. O livro teria sido escrito algum tempo depois de a cidade egípcia de Nô-Amom (Tebas) sofrer uma derrota no sétimo século antes da era comum e completado antes da predita destruição de Nínive em 632 antes da era comum. Segundo o livro, a agressividade militar dos assírios tornara Nínive uma “cidade de derramamento de sangue”. Seu tratamento dos cativos de guerra era cruel e desumano. Alguns eram queimados ou esfolados vivos. Outros eram cegados ou se lhes cortavam o nariz, as orelhas ou os dedos. Os cativos eram conduzidos por cordões com ganchos que furavam o nariz ou os lábios. Para os crentes, Nínive merecia ser destruída pela sua culpa de sangue.
NAZARÉ
De acordo com o Novo Testamento, Nazaré era a terra natal de José e Maria, e o local da Anunciação, quando Maria foi informada pelo arcanjo Gabriel que teria Jesus como seu filho. Nazaré é também o local onde Jesus passou parte de sua vida, desde quando voltou do Egito em algum ponto de sua infância até os seus 30 anos. (Mat 1:18-2:23) No Evangelho segundo (São João, 1:46), Nataniel pergunta: “Pode algo de bom sair de Nazaré?” O sentido desta questão tem sido debatido. Alguns analistas sugerem que isto significaria apenas que Nazaré era muito pequena e pouco importante. Mas outros dizem que a questão não se refere ao tamanho de Nazaré, e sim à sua bondade. Na verdade, Nazaré era vista com hostilidade pelos evangelistas, pois os habitantes da cidade não acreditavam em Jesus e “ele não poderia fazer sua obra poderosa lá” (Marcos 6:5). Em todos os evangelhos pode-se ler o famoso dito, “Um profeta só não é respeitado em seu próprio país, entre sua própria gente, e em seu próprio lar” (Mateus 13:57; Marcos 6:4; Lucas 4:24; João 4:44) Em uma passagem os nazarenos até mesmo tentam matar Jesus jogando-o de um penhasco (Lucas 4:29).
NAZARENO
Habitante de Nazaré. Era um termo freqüentes vezes aplicado ao nosso Salvador, talvez em certas ocasiões por desdém, sendo depois adotado e glorificado pelos discípulos. Todos os habitantes da Galiléia, em que se achava situada a cidade de Nazaré, eram olhados com desprezo pelo povo da Judéia por causa da singularidade das suas maneiras e da sua fala. O opróbrio de Nazaré, a que se refere um homem, que era galileu (Jó 1.46), pode ter-se originado na má reputação pela falta de religiosidade e pelo relaxamento de costumes. A palavra hebraica, vertida para nazareno, é ‘netser’, que significa ‘renovo’, e é idêntica à palavra usada em (Is 11.1): ‘Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo.’ E desta maneira, todas as vezes que chamaram a Jesus o ‘Nazareno’, estavam pronunciando, com conhecimento ou sem o saber, um dos nomes do anunciado Messias. E assim se explica a alusão em (Mt 2.23). O epíteto de nazareno é aplicado com desprezo aos seguidores de Jesus em (At 24.5). O nome ainda existe em árabe, como uma simples designação dos cristãos.
NAZIREU
Israelita, homem ou mulher, que fazia voto de se dedicar ao serviço de Deus por algum tempo ou por toda a vida. O nazireu não podia beber vinho ou cortar o cabelo. Sansão é o mais famoso deles. (Números 6:1-21)
NEARIAS
1) Um descendente de Davi (1 Cr 322, 23). 2) Um capitão simeonita, que desbaratou a parte restante dos amalequitas no monte Seir (1 Cr 4.42).
NEBAIOTE
1) O filho mais velho de Ismael (Gn 25:13) e príncipe de uma tribo israelita (Gn 25:16). Tinha uma irmã, Maalate, que era uma das esposas de Esaú (Gn 28:9; Gn 36:3). 2) Nome de uma tribo ismaelita descendente de Nebaiote (Gn 25:13, 18). Os “carneiros de Nebaiote” (Is 60:7) são os presentes que estas tribos nómadas do deserto consagravam a Deus.
NEBATE
Pai de Jeroboão, rei de Israel (1Rs 11:26.).
NEBO
1) Conhecida divindade dos babilônios e dos assírios (Is 46.1), que se supunha presidir à ciência e às letras. O seu caráter geral corresponde ao de Mercúrio na mitologia latina. O nome forma parte das palavras Nebucadenezar (Nabucodonozor) e Nebuzaradã. Nabucodonozor reedificou completamente o seu templo em Borsipa. 2) Cidade ao oriente do Jordão, que foi tomada e reedificada pelo israelita Rúben - mais tarde foi recuperada pelos moabitas (Nm 32.3, 38 - 1 Cr 5.8 - Is 15.2 - Jr 48.1, 22). 3) Montanha que hoje tem o nome de Jebel Neba, sendo o mais alto cume da serra de Pisga, na terra de Moabe, em frente de Jericó. Foi dali que Moisés viu pela primeira e última vez a Terra Prometida (Dt 32.49 - 34.1). 4) Cidade de Benjamim ou de Judá, cujos habitantes voltaram do cativeiro. É, talvez, o mesmo que Nobe (Ed 2.29 - Ne 7.33). 5) Progenitor de certos judeus, que casaram com mulheres estranhas durante o cativeiro, ou depois (Ed 10.43). Mas talvez se trate aqui de um lugar, devendo o seu nome ser identificado com o precedente.
NEBUZARADÃ
Foi o capitão da guarda, a quem Nabucodonozor encarregou de completar a destruição da cidade e a pacificação da Judéia (Jr 39.9 a 18 - 40.1 a 6). O seu procedimento para com Jeremias foi de sabedoria e amabilidade. Ele conduziu a principal gente de Jerusalém para Ribla, na Síria, onde estava o seu senhor (2 Rs 25.18 a 20). Decorridos cinco anos, passou outra vez pelo país, e levou mais 745 cativos (Jr 52.30).
NECAU
Faraó, rei do Egito, que, ao combater Nabucodonozor, pediu a Josias, rei de Judá, que lhe permitisse passar pelas suas terras; negando-lhe Josias, lhe apresentou batalha, onde foi mortalmente ferido por uma seta. Joacás, sucessor de Josias, persuadiu a Sedecias, último rei de Judá, que se livrasse do jugo de Nabucodonozor e foi, com efeito, resolvido a fazer levantar o sítio de Jerusalém. Porém. Nabucodonozor tomou-lhe a dianteira e o venceu. (4 Rs 23).
NECO
1) Era o nome pessoal daquele Faraó do Egito, que combateu contra Nabopolassar nos dias do rei Josias - e depois de pôr Eliaquim como rei de Judá, levou Jeoacaz, seu irmão, para o Egito (2 Cr 35.20, 22 - 36.4). A respeito da sua derrota em Carquemis. 2) Rei egípcio, filho e sucessor de Psametico (610-594 AC), contemporâneo de Josias, rei de Judá. Por qualquer razão, declarou guerra contra o rei da Assíria. Conduziu um poderoso exército em direcção ao norte mas deparou-se com o rei de Judá em Megido, que se recusou a deixá-lo passar pelo seu território. Travou-se ali uma dura batalha e Josias foi morto (2Cr 35:20-24). Possivelmente, como alguns supõem, Neco pode ter levado o seu exército através do mar, chegando a um qualquer porto a norte de Dor (Js 11:2; Jr 12:23), uma cidade fenícia não muito distante de Megido. Após esta batalha, Neco avançou para Carquemis, onde se deparou e conquistou o exército assírio e, deste modo, todas as provínc  ias sírias, incluindo a Palestina, caíram sob o seu domínio.
NECROMANCIA
Ou evocação dos mortos, é uma prática que supõe a possibilidade de entrar em contato com os mortos e de esses poderem comunicar mensagens do além, a até de aconselhar os vivos em problemas difíceis. A prática era conhecida na Mesopotâmia, no Egito e em Canaã. Apesar da proibição (Lv 19,31), Saul recorreu à necromancia (1Sm 28,7-10) e foi por isso punido (1Cr 10,13).
NEDABIAS
Um dos filhos de Jeconias (1Cr 3:18).
NEEMIAS
l) Foi o filho de Hacalias, da tribo de Judá, e provavelmente da casa de Davi. Nada se sabe de Neemias, a não ser o que se acha no seu livro. Aparece pela primeira vez em Susã, o principal palácio dos reis da Pérsia, onde exercia o cargo de copeiro de Artaxerxes Longímano (445 a.C.). Hanani, seu parente, tinha chefiado uma deputação de judeus, idos da Judéia, e tinha descrito a deplorável condição dos seus compatriotas, a quem se tinha permitido que voltassem para Jerusalém. Neemias ficou muito consternado, e durante quatro meses pediu a Deus que abençoasse um plano que lhe tinha ocorrido, e era ir ele em pessoa a Jerusalém, a fim de ver o que se podia fazer para melhorar as miseráveis condições dos seus habitantes (Ne 1,2). O seu emprego de copeiro era importante e lucrativo, não havendo, além disso, dúvida de que ele era homem rico. Com efeito, quando o rei aprovou a missão do seu favorito, e o mandou a Jerusalém como governador da Judéia, recusou Neemias o salário do seu cargo por causa da pobreza do povo. o primeiro passo que Neemias deu, quando chegou à cidade de seus pais, foi examinar particularmente as arruinadas fortalezas, e preparar o plano para a reedificação das muralhas, tornando-se necessária esta medida por causa da agitação que lavrava nas províncias vizinhas. Porquanto, durante o governo dos persas, havia freqüentes guerras entre as províncias do império, não dando o governo central grande importância a essas perturbações, desde que os tributos não deixassem de ser devidamente pagos. Era tal o entusiasmo de Neemias que, de um modo práti co, levou todo o povo a empregar toda a sua energia na reedificação dos muros. Foi uma grande obra, que se realizou em dois meses, não obstante a oposição, ora aberta, ora secreta, dos governadores da província de Samaria.
NEEMIAS, LIVRO DE
No cânon das Escrituras hebraicas, formava este livro um só com o de Esdras. Quando os primitivos escritores cristãos dividiram a obra, falaram de Esdras e Neemias, como primeiro livro e segundo livro de Esdras. O livro de Neemias encerra seções, cujo autor foi o próprio Neemias (Ne 1 a 7.73 - 12.27 a 43 - 13.4 a 31). O narrador fala na 1ª pessoa, faz uso de algumas frases características (como ‘meu Deus’ e ‘Deus dos céus’), e escreve num estilo mais vigoroso do que o de Esdras. Neemias, ou o compilador da obra, acrescentou outro material, compreendendo a lista dos que edificaram o muro (Ne 3), e a dos judeus que voltaram com Zorobabel (Ne 7.6 a 73), e a daqueles que selaram o pacto (Ne 10.1 a 27) - e também as listas dos habitantes das cidades (Ne 11.3 a 36), e de sacerdotes e levitas (Ne 12.1 a 26). A parte de Neemias, 12.44 a 13.3, foi adicionada pelo compilador ou o redator. Os assuntos do livro já foram indicados resumidamente no artigo sobre Neemias. (Neemias.) Os livros de Esdras e Neemias parece estarem estreitamente relacionados com as Crônicas, quanto à sua ação histórica, estilo, e fraseologia. É grande o interesse pessoal do livro. Neemias apresenta um nobre exemplo de verdadeiro patriotismo, procedendo com temor de Deus (5.15), e procurando o bem-estar religioso da nação. O seu respeito pela Lei divina, a sua reverência pelo sábado (13.18), a sua piedade, reconhecendo o grande poder de Deus em todas as coisas (1.11 e 2.18), a sua clara percepção do caráter de Deus (4.14 e 9.6 a 33), a sua vigilância e oração (4.9), a sua humildade em atribuir todo o seu bem a Deus (2.12 e 7.5), tudo isto é altamente recomendável. Poucos livros da Bíblia contêm, como este, tantas lições de filosofia divina, isto é, da religião ensinada pelos exemplos.
NEFTAR
Santuário mencionado na carta que os judeus de Jerusalém enviaram aos judeus do Egito (2 Mac l, 19-36), segundo a qual os sacerdotes deportados para Babilônia (c. 586 a.C.) esconderam o fogo sagrado do altar do Templo num profundo fosso. Mais tarde, quando Neemias ordenou aos sacerdotes que procurassem o fogo, estes só encontraram água, que, espalhada sobre os sacrifícios, provocou-lhes a combustão. Para celebrar esta maravilhosa descoberta, o rei da Pérsia levantou um santuário no lugar que Neemias denominou Neftar ou Nefi (c. 445 a.C.).
NEFILINS
Diz a narativa que Deus teria decretado um período máximo de 120 anos, após a qual toda aquela sociedade humana seria destruída. Naquele momento, Deus se “arrependeu de ter criado a humanidade”, somente Noé e sua família, tinha aprovação de Deus. (6:3,5-11) O relato termina com dilúvio bíblico a eliminar toda aquela sociedade humana juntamente com os Nefilins, os filhos dos anjos. Por fim, recomeça uma nova humanidade e Deus renova o Seu Propósito para com a humanidade. (1:28-30; 9:1-17)
NEFTALI
Filho de Jacó e Bala, escrava de Raquel (Gn 30,7s), antepassado da tribo de Neftali (cf. 29, 31-30, 24 e nota), localizada na região mais tarde chamada Galiléia (Js 19,32-39; Mt 4,15).
NEGUEB
Deserto localizado ao sul da Palestina (Dt 1,7).
NEGUEBE
Área que se estende para o sul, a partir de Berseba, no sul da Palestina. Embora seja desértica em geral, às vezes temporadas de chuva deixam poças de água na região (Sl. 126.4).
NEMUEL
1) Um dos cinco filhos de Simeão (1Cr 4:24), também conhecido por Jemuel (Gn 46:10). 2) Um rubenita filho de Eliabe e irmão de Datã e Abirão (Nm 26:9).
NEMROD
Personagem biblico descrito como o primeiro poderoso na terra (Gênesis 10:8; 1 Crônicas 1:10). Filho de Cush, que era filho de Cam, que era filho de Noé. Segundo a Bíblia, o reinado de Nimrod incluía as cidades de Babel, Arac (Araque), Acad e Calene (Calné), todas na terra de Sinear ou Senaar (Gên 10:10). Foi, provavelmente, sob o seu comando que se iniciou a construção de Babel e da sua torre.
NER
Pai de Cis (1Cr 8:33). Em 1Sm 14:51 lê-se “Cis, pai de Saúl e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel.” Por isso, este Cis e este Ner eram irmãos e Saúl e Abner eram primos direitos (comparar com 1Cr 9:36).
NEREU
Um cristão de Roma a quem Paulo envia as suas saudações (Rm 16:15).
NERGAL
Considerado o deus da guerra, da doença, e da morte, na mitologia da Assíria e da Babilônia. Os homens de Cuta, colocados nas cidades da província de Samaria pelo rei da Assíria, adoravam a Nergal (2 Rs 17.30), sob o símbolo de ‘homem leão’. Cuta ou Tigaba, especialmente dedicada a Nergal é, na tradição arábica, a cidade por excelência de Ninrode - e por essa circunstância tem sido conjeturado que Nergal pode representar o divinizado Ninrode, ‘poderoso caçador diante do Senhor’. Senaqueribe edificou um templo a Nergal na cidade de Tarbisa, perto de Nínive.
NERGAL-SAREZER
Outro dos “príncipes” que tinha o título de “Rabe-Mague”. Foi um dos que foi enviado pelo “capitão da guarda” para libertar Jeremias da prisão (Jr 39:13). Era uma pessoa nobre da mais alta estirpe. A partir da história e de algumas inscrições, pensa-se que ele era Neriglissar que matou Evil-Merodaque, o filho de Nabucodonozor e lhe sucedeu no trono de Babilônia (559-556 a.C.). Era casado com a filha de Nabucodonozor. As ruínas de um palácio, o único na margem direita do Eufrates, contêm inscrições que mostram ter ele sido construído por este rei. Sucedeu-lhe o seu filho, um rapazinho, que foi assassinado após um reinado de cerca de nove meses e em conseqüência de uma conspiração tecida por alguns nobres, um dos quais - Nabonadio - ascendeu ao trono desocupado, reinando durante um período de dezassete anos (555-538 AC). No fim desse período, Babilônia foi tomada por Ciro. Belsazar, que aparece ligado a este episódio da queda da Babilônia, é visto por alguns como sendo Nabonadio e que é chamado filho de Nabucodonozor (Dn 5:11, Dn 18, 22) porque casara com a sua filha. Mas sabe-se, a partir de certas inscrições, que Nabonadio tinha um filho chamado Belsazar, que poderá ter estado associado ao seu pai, no trono, na altura da queda da Babilônia e que era, por isso, neto de Nabucodonozor. Os judeus só tinham uma palavra, geralmente traduzida por “pai”, para representar relações como a de “avô” e “bisavô”.
NERO
Aparece somente uma vez no cabeçalho (que será provavelmente espúrio e é omitido da V.R.) da Segunda Epístola de Timóteo. Tornou-se imperador de Roma quando tinha cerca de dezessete anos (54 DC) e cedo começou a demonstrar o caráter de um tirano cruel e de um debochado bárbaro. Em Maio de 64 DC, deflagrou um terrível incêndio em Roma, que grassou durante seis dias e sete noites, destruindo completamente grande parte da cidade. Ele terá sido culpado por este incêndio e o veredicto geral da história acusa-o desse crime. “Desse modo, para afastar os rumores,” diz Tácito, “ele acusa falsamente e pune com as torturas mais requintadas os cristãos, que são odiados pelas suas maldades. Cristo, o fundador deste nome, foi morto como um criminoso por Pôncio Pilatos, procurador da Judéia durante o reinado de Tibério; mas esta perniciosa superstição, reprimida durante algum tempo, foi restaurada novamente não só na Judéia, onde o mal se originou, mas também na cidade de Roma, para onde todas estas coisas horríveis e vergonhosas fluíram, vindas de todos os quadrantes e onde foram encorajadas. De acordo com estas circunstâncias, foram presas três pessoas que confessaram ser cristãs. A seguir, com base nas informações por elas fornecidas, uma grande multidão foi condenada não tanto pelo incêndio, mas mais pelo ódio que lhes tinham. E, com a sua morte, foram transformados em objetos de desporto; eram vestidos com peles de animais selvagens e atirados aos cães, ou pregados a cruzes e quando o dia declinava, eram queimados, servindo, então, de archotes de iluminação durante a noite. Nero ofereceu os seus próprios jardins para a apresentação deste triste espectáculo, exibindo também um jogo circense que misturava indiscriminadamente pessoas comuns como cocheiros de quadrigas. Daqui nasceu um sentimento de compaixão para com os sofredores, embora sendo culpados e merecendo servir de exemplo a outros através de uma punição capital, pois não pareciam trazer qualquer bem ao povo, sendo vítimas da ferocidade de um só homem.” Outro historiador romano diz de Nero: “Ele também infligiu castigos aos cristãos, um grupo de pessoas que crê numa superstição nova e ímpia.” Nero foi o imperador perante quem Paulo foi trazido aquando do seu primeiro encarceramento em Roma e é suposto que o apóstolo tenha sofrido durante esta perseguição. É-lhe feita alusão nas Escrituras (At 25:11; Fp 1:12, 13; Fp 4:22). Morreu em 68 DC.
NESROC
Divindade assíria. Senaquerib. Rei dos assírios (704-681 a.C.) foi assassinado no templo de Nesroc por seus 2 filhos. (4 Rs 19, 37; Is 37, 38).
NETANEL
l) Foi o representante de Issacar, sendo um daqueles a quem Moisés mandou descobrir a terra de Canaã (Nm 1.8 - 2.5 - 7.18, 23 - 10.15). 2) Foi o irmão de Davi (1 Cr 2.14). 3) Sacerdote que auxiliou a levar a arca, desde a casa de Obede-Edom (1 Cr 15.24). 4) Um levita (1 Cr 24.6). 5) Filho de Obede-Edom, e porteiro da arca (1 Cr 26.4). 6) Um dos príncipes de Judá, a quem Josafá mandou ensinar nas cidades do seu reino (2 Cr 17.7). 7. Chefe dos levitas, no reinado de Josias, o qual tomou parte nas festas da Páscoa, que o rei mandou celebrar (2 Cr 35.9). 8) Indivíduo que voltou do cativeiro com Esdras, e tinha casado com mulher estrangeira (Ed 10.22). 9) Um sacerdote (Ne 12.21). 10) Levita, que tomou parte nos serviços musicais, quando se procedia à dedicação dos muros de Jerusalém no tempo de Esdras e Neemias (Ne 12.36).
NETANIAS
1) Um dos filhos de Asaf, nomeado por Davi para ministrar no templo (1Cr 25:2, 12). 2) Um levita enviado por Josafat a ensinar a lei (2Cr 17:8).
NETININS
As traduções dizem ‘levitas servidores’ ou ‘servidores do templo’. Eram pessoas consagradas ao serviço do tabernáculo e do templo, empregando-se nos trabalhos mais humildes, como acarretar água e madeira. Primeiramente foram os midianitas os destinados a este ofício (Nm 31.30, 47) - depois os gibeonitas (Js 9.27) - e mais tarde coube essa tarefa aos cananeus. Eles eram obrigados a conformar-se com a religião dos seus conquistadores. Em tempos posteriores eram escravos os que Davi e Salomão e outros príncipes destinaram para o serviço do templo (Ed 2.58 - 8.20). Os netinins foram levados cativos com a tribo de Judá, sendo grande número deles colocados em lugares próximos do mar Cáspio. Mais tarde Esdras trouxe dentre estes 220 para a Judéia (Ed 8.17,20). Os que vieram com Zorobabel eram 392 (Ne 3.26).
NETOFATI
Campo junto a Jerusalém, cheio de vilas e lugares, de onde tirou Neemias os levitas que deviam servir no Templo, (l Esdr 2, 22; 2 Esdr 12, 28).
NEVE
A neve cai na Palestina, não somente sobre as serras do norte, mas também sobre terras mais ao sul, como Nazaré, e mesmo na cidade de Jerusalém, onde freqüentes vezes aparece. Todavia, não permanece por muito tempo nas regiões baixas e nas pequenas elevações, de modo que, quando o gelo é preciso para fins refrigerantes, vão buscá-lo às montanhas do Líbano (Pv 25.13 – Jr 18.14). A queda da neve é mencionada em (2 Sm 23.20 - Sl 147.16 - 148.8 - Jó 6.16 e 24.19). A neve nunca desaparece do cume do monte Hermom. Metaforicamente toma-se a neve por pureza (Sl 51.7 - Is 1.18), por esplendor brilhante (Dn 7.9 - Ap 1.14), por brancura (Êx 4.6 - Nm 12.10), por qualidades lavatórias (Jó 9.30), e por efeitos de cresta, e de refrigeração (Pv 25.13 - 26.1).
NICANOR
Um dos sete diáconos nomeados pela igreja apostólica (At 6:1-6).
NICAUSIS
Rainha de Sabá, que, ouvindo falar da sabedoria de Salo¬mão, quis certificar-se por si mesma. Partiu para a Judéia, onde foi recebida magnificamente. Presenteou a Salomão com coisas muito preciosas, e recebeu suntuosos presentes deste príncipe. (Jos. 3 Rs 10. 1-10).
NICODEMOS
Fariseu, membro do Sinédrio (Jó 3.1), e que foi primeiramente um discípulo oculto do Senhor. Defendeu depois Jesus contra os principais sacerdotes e fariseus (Jó 7.50, 51) - por fim, declarou-se crente, quando foi com José de Arimatéia prestar as derradeiras homenagens ao corpo de Cristo, que eles desceram da Cruz e puseram no sepulcro (Jó 19.39, 40).
NICOLAU
Um prosélito de Antioquia e um dos sete diáconos (At 6:5).
NICÓPOLIS
Cidade onde Paulo tencionava invernar (Tt 3.12). Havia uma cidade com o mesmo nome na Trácia, na Cilícia, e no Epiro, e não se sabe a qual delas faz referência naquela passagem. É provável que fosse a Nicópolis do Epiro, uma cidade que Augusto edificou em memória da batalha de Áctio, naquele sítio que o seu exército ocupara antes do combate. Estava convenientemente situada para bem daqueles viajantes, que percorriam as partes orientais da Acaia e da Macedônia, beneficiando igualmente os que se dirigiam para o norte. Conhecida com a cidade da vitória.
NIGER
Sobrenome de Simeão (At 13:1). Era assim chamado provavelmente por causa da sua compleição escura.
NILO
A palavra Nilo aparece em (Gn 41.1) e muitas referências se fazem àquele rio. Sior ou Shihor, que se encontra em várias passagens (Js 13.3 - 1 Cr 13.5), significa o Nilo. ‘os rios da Etiópia’ (Is 18.1) são os afluentes ou tributários do Nilo.
NINFA
Saudada por Paulo na sua Epístola aos Colossensses como membro da Igreja de Laodicéia (Cl 4:15).
NÍNIVE
Capital do império Assírio, edificada por Ninrode (Gn 10.11). É mencionada no tempo de Hamurabi esta cidade, como sendo a sede do culto de Istar. Em (2 Rs 19.36 e em Is 37.37) é ela, pela primeira vez, claramente indicada, como residência do monarca da Assíria. Senaqueribe reedificou-a, e foi morto ali quando estava em adoração no templo de Nisroque, seu deus. A biblioteca, que Assurbanipal ali formou, tem sido a grande fonte dos nossos conhecimentos com respeito aos assuntos da Assíria e Babilônia. Nos dias do profeta Jonas era aquela capital ‘uma cidade mui importante,... e de três dias para percorrê-la’ (Jn 1.2 - 3.3), talvez em circunferência.
NINIVITAS
Habitantes de Nínive (Lc 11.30).
NINRÓIDE
Era filho de Cuxe, que era filho de Cã, o filho de Noé. Pensa-se que este Cuxe devia pronunciar-se Caxe, e representa, não o Cuxe da Etiópia, mas a dinastia caxita da Babilônia. Ele é descrito como ‘poderoso caçador diante do Senhor’ (Gn 10.9). O título de ‘caçador’ pode ser compreendido literalmente a respeito daquele que vai à caça dos animais ferozes, ou talvez signifique o chefe das incursões contra as nações circunvizinhas.
NISROQUE
É o nome de um deus de Nínive Estava Senaqueribe fazendo adoração no seu templo, quando foi assassinado pelos seus filhos, Adrameleque e Sarezer (2 Rs 19.37 - Is 37.38).
NOA
Uma das cinco filhas de Zelofeade (Nm 26:33; Nm 27:1; Nm 36:11; Js 17:3).
NOADIAS
1) Um levita que voltou da Babilônia (Ed 8:33). 2) Uma falsa profetiza que ajudou Tobias e Sambalate contra os judeus (Ne 6:14). Sendo subornada por eles, ela tentou instigar o descontentamento entre os habitantes de Jerusalém e, assim, embaraçar Neemias na sua grande obra de reconstrução dos muros arruinados da cidade.
NOBE
Cidade da tribo de Benjamim, onde assistia o Sumo Sacerdote e os seus coadjutores. Saul a mandou destruir e matar tudo o que era vivo, por ter o Sumo Sacerdote Aquimeleque dado a Davi a espa¬da de Golias e os pães da proposição. O mesmo Aquimeleque e 95 sacerdotes foram degolados por ordem e na presença de Saul. (l Rs 22, 19).
NOÉ
Nome do heroi bíblico que “recebeu ordens de Deus para a construção de uma arca, para salvar a Criação do Dilúvio”. De acordo com o Pentateuco, os cinco primeiros livros do tradicional velho testamento da Bíblia escritos por Moises, Noé era filho de Lameque, que era filho de Matusalém, que era filho de Enoque, que era filho de Jarede, que era filho de Malalel, que era filho de Cainan ou Quenã, que era filho de Enos, que era filho de Sete, que era filho de Adão que era filho de Deus. Seus três filhos mais conhecidos eram Sem, Cam ou Cã e Jafé. A mulher de Noé (Gênesis 6:18; 7:7, 13; 8:16, 18), segundo a tradição judaica não bíblica, é chamada de Noéma ou Naamá (Naamah - cheia de beleza) uma mulher cananita. Há quem a identifique como proveniente da descendência de Caim, sendo irmã de Tubalcaim que era filho de Lameque. Por ter sido considerada de menor importância o seu nome, não vem mencionado do Pentateuco ou no Torá, na história de Noé. No livro dos Jubileus, o seu nome é conhecido por Enzara e seria sobrinha do Patriarca. A história de Noé encontra-se no livro de Gênesis, sendo seu nome mencionado pela primeira vez em 5:29, encerrando com sua morte, em 9:29, com 950 anos. O relato conta que Noé era descendente da linhagem de Sete, e viveu numa época em que as outras linhagens humanas (a partir dos descedentes de Caim e dos próprios parentes de Noé, provavelmente) mostraram-se corrompidas. O Dilúvio A Bíblia diz que Deus decidiu eliminar a população provocando uma grande inundação. Porém, resolveu poupar a vida de Noé e de sua família, o qual era um homem justo e achou graça aos olhos do SENHOR (Gênesis 6:8). Deus, então, falou com Noé, ordenando-lhe a construção de uma grande embarcação, onde ele reuniria todos os animais da Terra pelos 40 dias de dilúvio. Noé então reuniu um casal de cada espécie e abrigou sua família no interior da arca. 40 dias depois, quando a chuva cessou e a água começou a descer, Noé soltou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de oliveira, indicando que a Terra já estava seca. A arca teria ficado encalhada nos Montes Ararat (Urartu), na Armênia.
NOEMA
Filha de Lameque e irmã de Tubalcaim. Inventou a arte de fiar, de coser e de tecer pano para se vestir. Antes de Noema, os vestidos eram apenas peles de animais, que esfolavam. (Gên 4, 22).
NOEMI
Mulher de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom e sogra de Ruth (Rt 1:2, 20, 21; Rt 21:1). Elimeleque e a sua mulher saíram de Belém de Judá e fundaram o seu novo lar em Moabe. Com o tempo, ele morreu, assim como os seus filhos Malom e Quiliom, que tinham casado com mulheres moabitas. Ficaram três viúvas a lamentar a morte dos seus maridos. Noemi anseia agora por voltar à sua terra, Belém. Uma das suas noras, Rute, acompanha-a, acabando por casar com Boaz.
NOESTA
Filha de Elnatã e mãe de Joaquim. (4 Rs 24, 8).
NOESTAN
Deus, irritado com as murmurações contínuas dos israelitas, mandou para o seu campo umas serpentes, cujos dentes eram tão venenosos, que todos os que eram picados morriam, corno que consumidos por fogo lento. Por meio das orações de Moisés, ordenou Deus que se fizesse uma serpente de bronze e pôs nela a virtude de curar os que fossem mordidos, quando pusessem a vista na figura. Porém, depois, tendo os israelitas feito dela um ídolo, Ezequias, rei de Judá, a mandou destruir, dando-lhe por desprezo o nome de Noestan. (4 Rs 18, 4).
NOIVO
No A.T. o noivo, ou seu pai, tinha que pagar o preço da noiva ao pai da noiva ou ao seu substituto (Gn 34,12; Ex 22,15s; 1Sm 18,25). Este preço podia constar de uma prestação de serviços (Gn 29; 1Sm 17,25; 2Sm 3,14) ou ser pago com animais (Gn 30,25-41). A partir deste momento o noivo tornava-se de direito o “senhor” (baal) da noiva.
NOME
Na concepção antiga o nome não apenas distingue uma pessoa da outra, mas exprime seu caráter fundamental, sua personalidade, sua missão neste mundo (Gn 3,20; Mt 1, 21.23). O nome vale pela pessoa; onde está o nome, está a pessoa (Jr 14,9). Mudar o nome de alguém é mudar a sua vocação (Mt 16,16-18). Dar nome a alguém é exercer certo poder sobre ele (Gn 2,19-21). Pronunciar o nome de Deus sobre alguém é garantir-lhe a proteção divina (Nm 6,27). Invocar o nome de Deus é prestar-lhe culto (Gn 4,26; 12,8), pois o nome de Deus significa o próprio Deus. Por isso Deus “age por causa de seu nome” (Ez 20,14) e o pecado profana o seu nome (Lv 18,21). Por respeito ao nome de Deus Javé (Senhor em nossa Bíblia), os israelitas não o pronunciavam e liam Senhor (escrito Adonai em hebraico) em vez de Javé . O nome de Jesus é usado e pronunciado com respeito pelos cristãos (At 3,6; Cl 3,17; Fl 2,10). O cristão se persigna “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” e reza no Pai-Nosso: “Santificado seja o vosso nome”.
NOSSO SENHOR
Título que acompanha o nome de Jesus Cristo e quando isolado, em geral, a Ele se refere. O Senhor geralmente designa Deus-Pai, mas no ambiente da Vida de Cristo se refere também a ele.
NOVA ALIANÇA
A Bíblia menciona a Nova Aliança entre nós e Deus? A Nova Aliança é a melhor solução que Deus nos deu para a rebelião humana. A Bíblia diz em (Jer 31:33). “Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Recebemos a Nova Aliança através da morte de Jesus Cristo. A Bíblia diz em (Luc 22:20). “Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós. A Nova Aliança significa que podemos ir diretamente a Deus, através de Cristo. A Bíblia diz em (Heb 7:22). “De tanto melhor pacto Jesus foi feito fiador. Sómente através da Nova Aliança existe perdão para os nossos pecados. A Bíblia diz em (Heb 9:14-15). “Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é mediador de um novo pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Sob a aliança antiga, que prometeu o povo fazer? A Bíblia diz em (Êx 24:3) “Veio, pois, Moisés e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então todo o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor tem falado faremos. Sob a Nova Aliança, que promete Deus fazer? A Bíblia diz em (Heb 8:10). “Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” .
NOVA JERUSALÉM
Cidade que Deus criará como parte dos novos céus e da nova terra. (Apocalipse 21:2).
NOVA LEI
A lei de Cristo em contraposição à Lei Antiga ou Lei do Antigo Testamento.
NOVO TESTAMENTO
Também conhecido por Escrituras gregas, é o nome dado à parte da Bíblia que foi escrita após o nascimento de Jesus. significando “A Nova Aliança” ou Testamento. Foi originalmente usado pelos primeiros cristãos para descrever suas relações com Deus (veja II Cor 3:6-15; Heb 9:15-20) e posteriormente para designar uma coleção específica de 27 livros. Os autores dos livros do Novo Testamento da Bíblia teriam sido os apóstolos João, Mateus, Judas Tadeu, Tiago, Pedro e Paulo, além dos dicípulos João Marcos e Lucas, não sendo descartável a hipótese de haver autores desconhecidos pois até hoje se discute se Paulo teria escrito a epístola aos hebreus.
NÚMERO DA BESTA
O Apocalipse (13, 11-18) descreve a “besta da terra” e lhe dá o número 666. Este número, embora um tanto misterioso, significa provavelmente César Nero. A origem da profecia provavelmente está associada à tessera, sinal marcado sobre os escravos romanos. Deste modo, o autor de Apocalipse, São João Evangelista, estaria associando o uso da marca da Besta a uma forma de escravização desta Besta. Segundo as Sagradas Escrituras surgirá um líder que governará o mundo por 7 anos. Revolucionará a economia e a política mundial através do seu governo. Influenciará de tal forma a humanidade que todos que o aceitarem serão marcados com um número: o 666 (Apocalipse 13:16-18).
NÚMEROS
Os números na Bíblia, além de seu valor aritmético exato, têm um valor simbólico. Assim, por exemplo, sete significa um número elevado (sete dias, sete anjos, sete demônios, perdoar sete vezes); 12 (tribos, apóstolos); 40 (dias de chuva, de oração no Sinai, de jejum de Jesus, dias da Ascensão). Muitas vezes os números elevados na Bíblia são fruto do exagero, próprio dos orientais (Nm 1,21; Jz 16,27), para dar importância aos fatos.
NUVEM
Em muitas religiões as nuvens pertencem à esfera do divino. Por isso são elemento integrante das teofanias ou aparições divinas. A coluna de nuvens é a presença divina que acompanha e protege os israelitas na saída do Egito (Ex 13,21). Nuvens envolvem o monte Sinai (19,16) e uma nuvem envolve a tenda da reunião (Nm 9,15-23), a cena da transfiguração e a da ascensão de Jesus (Lc 9,34; At 1,9). Quando Cristo voltar, na segunda vinda, virá sobre as nuvens do céu (Mc 14,62).




Aqui você também tem espaço. Abrimos as páginas para aqueles que desejarem ser colaborador e evangelizar conosco através de suas postagens. Envie seu material para: pastoraelianefcr@gmail.com e se sua matéria for aprovada estaremos publicando. Seja um colaborador do Blogue LEVANDO JESUS e EVANGELIZE AQUI

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Visualizar