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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO LETRA (P)

Dicionário Bíblico

Letra P


PAARAI
“O arbita” e um dos valentes de Davi (2Sm 23:35); também chamado Naarai (1Cr 11:37).
PAATE-MOABE
Governador de Moabe. Foi o lider de uma das principais famílias de Judá. A sua descendência voltou com Zorobabel (Ed 2.6 - 10.30 - Ne 3.11 - 7.11 - 10.14). A singularidade do seu nome pode ser explicada pela emigração dos filhos de Selá, filhos de Judá, para Moabe, onde tinham domínio (1 Cr 4.22). Compare com o caso de Elimeleque (Rt 1.2), outras pessoas da mesma família voltaram com Esdras (Ed 8.4).
PÃES DA PROPOSIÇÃO
Doze pães da melhor qualidade que eram colocados na mesa de ouro do Templo (Êx 25, 30) em duas pilhas de seis e que eram renovados a cada Sábado. Estes pães não eram oferecidos como alimento a Deus, mas como sinal de agradecimento de todas as tribos pelos benefícios por Ele concedidos a Seu povo. “Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze pães, cada um dos quais será de duas dízimas de um efa. E os porás em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa de ouro puro, perante o Senhor. “(Lev 24:5, 6).
PAGANISMO
Termo referente às diversas formas de religiosidade que têm como lugar comum o encontro com o divino através da Natureza. O Paganismo abarca uma larga variedade de movimentos religiosos, particularmente aqueles influenciados pelas cultos europeus pré-cristãos. O termo pagão não deve ser associado à praticas satanistas, sendo que a divisão da natureza divina entre Bem e Mal, Deus e Demônios é invenção judaico-cristã. O atual Paganismo, denominado neopaganismo inclui ainda visões mais secularistas e sociedades sob o paradigma do ateísmo ou do agnosticismo. Os movimentos pagãos e neopagãos podem conter crenças que divergem largamente entre si como o politeísmo, o animismo, o panteísmo e outros paradigmas.
PAGIEL
Príncipe da tribo de Aser no deserto (Nm 1:13).
PAI NOSSO
Uma da mais frequentes orações cristãs. De acordo com o Evangelho segundo Mateus (capítulo VI, versículos 7-15) e Evangelho segundo Lucas (capítulo XI, versículos 1-4), esta seria uma oração ensinada por Jesus Cristo a seus discípulos, para que eles tivessem um modelo de como orar corretamente a Deus.
PAIXÃO
Esta palavra aparece no sentido de sofrer tribulações, quando se trata dos sofrimentos de Jesus Cristo (Getsêmani, o julgamento, a flagelação, a zombaria, e a cruz), em alguns lugares do Novo Testamento (At 1.3 - Hb 2.9 - 1 Pe 1.11 - 4.13). Literalmente, a frase ‘depois de ter padecido’ significa ‘depois de Ele ter sofrido’, fazendo ver na forma intransitiva do verbo que todos os incidentes da traição e da morte de Jesus Cristo se concentraram num só grandioso fato de redenção. S. Paulo não emprega intransitivamente o verbo, embora ele fale dos ‘sofrimentos de Cristo’ (2 Co 1.5 - Fp 3.10 - Cl 1.24) - mas nos últimos escritos do N.T. não são geralmente ativos os verbos sofrer e padecer (Lc 24.46 - At 1.3 - 3.18 - 17.3 - Hb 2.18 - 9.26 - 13.12 - 1 Pe 2.21 - 3.18 - 4.1).
PALAVRA DE DEUS
Há milênios, a questão da existência de Deus foi levantada dentro do pensamento do homem, e os principais conceitos filosóficos que investigam e procuram respostas sobre esse assunto. Dentre os vários significados de tal expressão, o mais relevante é que ela é um dos nomes próprios de Jesus, o Filho de Deus. Ele era o Verbo desde toda a eternidade e o Verbo era Deus (Jó l, 1). O Verbo se fez carne e habitou entre nós como homem-Deus. (Jó l, 14).
PALESTINA
A terra dos filisteus. É propriamente o território da Terra Santa, que foi habitado pelos filisteus. Ficava na costa ocidental de Canaã, estendendo-se desde o rio do Egito, um pouco ao sul de Gaza, até Jope. A palavra Palestina ocorre apenas quatro vezes, sendo traduzida em outros lugares pelo termo Filístia. No sentido mais moderno, a Palestina ocidental compreendia aquela parte da Síria entre o vale do Jordão, o mar Morto e a costa oriental do Mediterrâneo. (1 Cr 7.28 - Jr 17.26 - Zc 7.7).
PALMEIRA
Árvore de grande estima e valor no Egito, Palestina e Arábia. Dizem os árabes que a palmeira tem tantos usos quantos são os dias do ano. A sua tâmara foi e é um artigo familiar de alimentação. Na jornada dos filhos de Israel pelo deserto destacavam-se as palmeiras de Elim (Êx 15.2l - Nm 33.9). As barracas na festa dos Tabernáculos deviam ser feitas em parte com palmeiras (Lv 23.40). Jericó era conhecida pelo nome de ‘cidade das palmeiras’ (Dt 34.3 - 2 Cr 2S.15 - Jz 1.16 - 3.13). Débora habitava debaixo das palmeiras, que estavam em ligação com o seu nome (Jz 4.5). As palmas admiravam-se na obra de entalhe do templo de Salomão (1 Rs 6.29, etc.). Com respeito a nomes que a palmeira sugeria, temos Tamar, Baal-Tamar, Hazazom-Tamar. Quando Jesus entrou em Jerusalém, o povo foi ao seu encontro com palmas (Jó 12.13). As referências simbólicas feitas à palmeira mostram que esta árvore era então, como é agora, considerada como tipo de graça e de beleza. Cantares de Salomão (7.7) referem-se à sua elevada estatura - o salmo 92 (12,14) alude à sua verdura, fertilidade, e duração.
PALTI
1) Filho de Rafu, foi um dos espias, representante da tribo de Benjamim (Nm 13:9). 2) Filho de Laís, que era natural de Galim (1Sm 25:44). O mesmo que Paltiel (2Sm 3:15). Mical, a mulher de David, foi-lhe dada como esposa.
PALTIEL
Foi o príncipe de Isacar que ajudou a “repartir a terra por herança” (Nm 34:26).
PALTITA
Designação de um dos valentes de David (2Sm 23:26); também é chamado pelonita (1Cr 11:27).
PALU
Segundo filho de Rúben (1Cr 5:3; Gn 46:9; Ex 6:14). Era o pai dos paluitas (Nm 26:5, 8).
PALÁCIO
Algumas palavras hebraicas se traduzem por ‘palácio’ ou ‘paço’, na Bíblia. É a habitação do rei, ou uma fortaleza, ou um templo, ou ainda a casa de uma pessoa rica (Ed 6.2 - Ne 1.1 - 1 Cr 29.1 - Sl 45.8). No N.T. aplica-se a palavra palácio de um modo especial à residência do governador romano - era a casa edificada por Herodes, e que é chamada o pretório (Mc 15.16). A habitação do rei Davi foi construída com o auxílio de artífices, que Hirão, rei de Tiro, forneceu (2 Sm 5.11). O mais imponente palácio que Salomão edificou acha-se descrito em 1 Rs 5.8. Há alusões aos tesouros encontrados na casa do rei (1 Rs 14.26 - 15.18 - 2 Rs 14.14, etc.) - e também (Ed 6.2) a um registro ou memória que se encontrou no palácio de Ecbátana, ou Acmeta.
PÃO
Alimento mais comum para muitos povos, inclusive os antigos hebreus. Jesus chamou-se a Si mesmo o pão que veio do céu (Jó 6, 41; l Cor 10, 16; 11, 27). Só pães ázimos (sem levedo ou qualquer outro fermento) é que podiam ser comidos com o Cordeiro Pascal e durante a oitava pascal (Êx 12,17). Cristo milagrosamente multiplicou alguns pães, pelo menos, em duas ocasiões. (Mt 14, 13-20; 15, 32).
PÃO ASMO
Este pão é feito somente de farinha e água, sem fermento, e cozido em porções de pequena espessura. Para se comer não deve ser cortado, mas partido com os dedos. (Mt 14.19.).
PAPIRO
Planta palustre que cresce em climas quentes e úmidos. Era abundante no Egito. Tinha várias aplicações, e se usava também para fabricar botes (Is 18, 2). Mas ficou famoso principal¬mente pelo uso de seus filamentos sobrepostos em estratos cruza¬dos que se secavam ao sol fornecendo uma espécie de papel chamado “papiro”.
PARÃ
Foi a pátria de Ismael (Gn 21.21), e teatro das errantes jornadas dos israelitas (Nm 10.12 - 12.16 - 13.3,26 - Dt 1.1 - 33.2 - Hc 3.3). Davi residiu no deserto de Parã depois da morte de Saul (1 Sm 25.1, a não ser que esteja Parã por Maom) - e Hadade procurou segurança em sítios fortificados, quando fugia de Salomão (1 Rs 11.18).
PARÁBOLAS
É uma narrativa, imaginada ou verdadeira que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotão (Jz 9.8 a 15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a 7) são verdadeiros exemplos. Em (Is 5.1 a 6) temos a semi-parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. O emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4.34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21.45 - Lc 20.19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.
PARAÍSO
Esta palavra é de origem persa, significando um jardim, um parque, um recinto. Encontra-se somente no N.T., ou como lugar das almas piedosas, que partem deste mundo (Lc 23.42 - 2 Co 12.4), ou em sua lata significação (Ap 2.7). A palavra acha-se em Neemias (2.8) a respeito das ‘matas do rei’, e em Cantares como ‘pomar’ (4.13).
PARÁCLITO
Vocábulo grego que significa advogado, intercessor, confortador. Em seu discurso, após a última Ceia (Jó 14, 15-16), Nosso Senhor empregou este termo para indicar as qualidades e as funções do Espírito Santo, a que, em breve, enviaria para completar sua obra.
PARALIPÔMENOS
Dois dos livros históricos do Antigo Testamento, cuja designação vem da versão grega e significa coisas esquecidas, do que muitos discordam, pois os assuntos neles tratados não são propriamente suplementos de outros livros, mas independentes. São Jerônimo denominou-os Chronicon e por esta designação são também conhecidos em outras versões.
PARASCEVE
Foi a véspera do sábado, quando morreu o Salvador. (Mt 27, 62).
PARDAL
No salmo 84.3, a palavra traduzida por ‘pardal’, usa-se em geral para indicar simplesmente uma ‘ave’, ainda que nesse exemplo parece haver referência a uma particular espécie. Há diversas variedades de pardais no oriente, de brilhantes cores, sendo de pequena importância. O pardal do paúl encontra-se no vale do Jordão - e ao oriente do mar Morto há outra variedade, o ‘pardal moabita’ (Mt 10.29,31 - Le 12.6,7).
PARENTE
No A.T. usa-se principalmente esta palavra para significar as pessoas mais próximas pelo sangue, com certas obrigações, como bem se acha explicado no livro de Rute (caps. 2 a 4). No N.T. o termo tem uma significação mais lata, abrangendo os membros da mesma raça (Rm 9.3).
PARMASTA
Filho de Hamã, morto em Susã (Et 9:9).
PARMENAS
Um dos sete primeiros diáconos, eleitos com Santo Estêvão. Foi martirizado em Filipos, cidade da Macedônia. (At 6, 5).
PARUÁ
Pai de Jeosafá, nomeado para fornecer mensalmente alguns suprimentos á Salomão. Era da tribo de Issacar (1Rs 4:17).
PARTEIRA
Pessoa que ajuda no nascimento de um nenê (Gn 35.17).
PARUSIA
Emprega-se em sentido escatológico para expressar o retorno de Cristo no final dos tempos. No NT se utiliza a palavra em contexto de alegria, pois anuncia a vinda e a presença do Senhor consumando a história. O anelo da parusia é um elemento importante da vida cristã (Mt 24,3.27.37.39; 1Cor 15,23; 1Ts 2,19; 3,13; 4,15; 2Ts 2,1; 2Pd 1,16).
PÁSCOA
Principal festa do judaísmo, que comemora a maravilhosa libertação dos hebreus do Egito, pela passagem do mar Vermelho (Ex 12,1-13,16; Lv 23,5-8; Nm 9,1-14). A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus no domingo após o dia 14 de Nisã, data da Páscoa judaica (Lc 24,1; At 20,7; 1Cor 16,2; Ap 1,10). É a memória do sacrifício de Jesus na cruz, a nova vítima pascal (1Cor 5,6-8; 11,26), e de sua vitória sobre a morte pela ressurreição.
PASTOR
A figura do pastor era muito familiar na Palestina e no Médio Oriente. Diariamente o pastor sai com suas ovelhas para conduzi-las às pastagens ou, em determinados momentos, às fontes. De tarde reconduz as ovelhas ao curral. Na literatura universal o pastor tornou-se a figura do guia, político ou religioso, de uma comunidade. Em Israel os reis (Ez 34,2-6), os sacerdotes e os profetas são chamados pastores. Diante da infidelidade destes pastores, Deus promete ele mesmo tomar conta de seu povo, por meio do pastor fiel, o descendente de Davi (Jr 23,1-6). Jesus se apresenta como o bom pastor, solícito pelas suas ovelhas a ponto de dar por elas a própria vida (Jó 10,1-18). Após a ressurreição, Jesus constitui Pedro como pastor para tomar conta de seus discípulos em seu lugar.
PATMOS
Local para onde o apóstolo João foi exilado – conforme consta na introdução do livro bíblico de Apocalipse, Patmos foi usada como um lugar de banimento durante os tempos romanos. Segundo uma tradição preservada por Ireneu, Eusébio, Jerônimo e outros, o exílio de João aconteceu em 95 d.C., no ano décimo quarto do reinado de Domiciano. A tradição local ainda aponta a caverna onde João teria recebido a revelação para escrever o livro. (Apc l, 9).
PATRIARCA
Pai de uma família ou chefe de uma tribo ou raça; antepassado dos israelitas (Hb 7.4).
PATROBAS
Um cristão de Roma a quem Paulo envia as suas saudações (Rm 16:14).
PATROS
Palavra egípcia, com a significação de Terra do Sul - a parte setentrional do alto Egito, e a Tebaida dos gregos. Estendia-se desde alguns quilômetros ao sul de Mênfis até Siena na primeira catarata. Recentes descobertas de papiro têm confirmado a existência de judeus em Siena, no sexto século antes de Cristo. O profeta Jeremias incuía os judeus, habitantes de Patros, na condenação que ele pronunciou contra ‘todos os judeus, moradores da terra do Egito’ (Jr 44.1), por causa das suas inclinações idólatras. Ezequiel menciona Patros, quando fala da volta dos egípcios cativos (Ez 29.14 - 30.14). Isaías profetizou que os judeus haviam de voltar do ‘Egito, de Patros, da Etiópia’ (Is 11.11).
PATRÓCLUS
Foi o pai do ímpio Nicanor. (l Mac 3, 38).
PAULO
Em hebraico Saulo, é um judeu de Tarso, da tribo de Benjamim, cidadão romano de nascença (At 16,21.37; 22,25-29; Fl 3,5). Perseguiu os discípulos de Jesus, mas depois converteu-se (At 9,1-30), tornando-se o apóstolo dos pagãos. Empreendeu três grandes viagens missionárias (At 13-14; 15-18; 19-21). A ele são atribuídas catorze epístolas, havendo dúvidas quanto à autoria de algumas, como as epístolas aos Efésios, a Timóteo, a Tito e aos Hebreus (ver as respectivas introduções). É inegável a influência da doutrina de Paulo nos outros escritos do NT e na vida cristã em geral. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios - mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. O nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11.1 - Fp 3.5) - e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9.11 - 21.39 - 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22.3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23.6 - 26.5 - Fp 3.5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1.14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20.34 - 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo - e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17.28 - 1 Co 15.35 - Tt 1.12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego - pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano - e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. Os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23.16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16.11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16.7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos Atos dos Apóstolos, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 - 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22.20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22.3 - 26.9 - Gl 1.14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9.1,2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26.10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. O zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. O miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9.1 a 19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a 16) - e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26.10 a 18). O primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade - e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9.13,14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9.21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9.11). Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16.25 - 20.36 - 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1.16,17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo, isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ (1 Co 9.1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas... depois foi visto por Tiago ... e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ (1 Co 15.5 a 8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9.17 - com At 22.14), o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1.1 - 1Co 1.1 - 2Co 1.1 - Ef 1.1 - Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9.18) - e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22.14, 15).
PAZ
O conceito “paz” é muito rico na Bíblia. Ter paz é ser completo, inteiro; é gozar de prosperidade material e espiritual; é manter boas relações entre pessoas, famílias e povos. Paz é o oposto de tudo quanto perturba a prosperidade e as boas relações. É um dom de Deus, concedido a Israel em virtude da aliança (Nm 25,12; cf. 6,22-26). Quando Israel é fiel à aliança, goza de paz; quando é infiel, perde a paz, mas pode recuperá-la pela conversão (Lv 26). Em meio a tantas guerras, os profetas anunciam a paz para os tempos messiânicos, paz entre Deus e os homens, e entre os homens e animais (Is 2,2-4; 9,5; 11,6-9; 60,17; Os 2,20; Am 9,13s; Zc 8,9-13). Para haver paz é preciso que haja fidelidade à aliança e justiça entre os homens (Sl 72,3-7). Cristo veio a este mundo para trazer a paz (Lc 2,14; 8,48; Mc 5,25-34), e reconciliar os homens com Deus (Jó 14,27; Fl 4,4-9; Ef 2,14-17). Unindo-se a Cristo, o homem participa desta paz (1Pd 5,14). Por isso o cristão deve não só desejar aos outros esta paz (Lc 10,5), mas promovê-la efetivamente (Mt 5,9).
PECADO
O primeiro conceito de pecado está ligado à violação de um tabu (Js 7,24-26; 9,20; 1Sm 15,3-32; 2Sm 1,14s; 6,1s). No AT o pecado está ligado à relação do homem com Deus. O pecado implica em infidelidade à aliança, em traição ao amor de Deus, em separação da comunidade. Para Jesus, pecador é quem não observa a vontade de Deus expressa pela Lei (Mt 9,13; 19,17-29). Jesus denuncia o pecado, mas é amigo dos pecadores (Mt 11,19; Lc 15,1s) e lembra que Deus está pronto a perdoar (Lc 11,4; 15,1-34; 18,13). O pecado é a tentação do ser humano de dominar a Deus (Gn 3,1-19; Eclo 3,26-29; 10,12; Jó 21,14-16; 22,17; 1Sm 2,1-10). O pecado é uma desobediência a Deus, um atentado contra o amor de uma pessoa (Dt 11,16; Dn 9,5-9; Is 50,1; Os 2,4-9; Jr 3; Ez 16; Tg 4,4-10). Paulo descreve a origem do pecado, mal que aflige a humanidade toda (Rm 1-5), mas que encontra o remédio na redenção operada por Cristo (Rm 6-8). O pecado para ele é uma escravidão à Lei e ao mundo (Rm 6,6; 7,5-23; Gl 4,3). Mas pela fé em Cristo e pela prática do amor ao próximo o cristão fica livre de todo pecado (Rm 13,8-10; 1Cor 13,4-7). Para João, o pecado por excelência é o “príncipe deste mundo” (Jo 3,19-21; 8,44; 16,11). Do coração procede todo o pecado (Ex 20,17; Jó 31,4-37; Mt 12,33-37; 15,19s). Cristo veio por causa dos pecadores, não por causa dos justos (Lc 12,1s; 5,32; 19,1-10; Mt 9,1-13). Pecado original (Gn 3,1-24; 11,1-9; Rm 5,12-21; 1Cor 15,21s; Rm 3,23).
PECAÍAS
Filho e sucessor de Menaém no trono de Israel. Foi morto no palácio real de Samaria por Peca, um dos capitães do seu exército (2Rs 15:23-26), após um reinado de dois anos (761-759 AC). Ele “fez o que era mau aos olhos do Senhor”.
PEDAÍAS
1) Pai de Zorobabel (1Cr 3:17-19). 2) Um levita (Ne 8:4). 3) Um benjamita (Nm 11:7). 4) Um levita (Ne 13:13).
PEDAZUR
Pai de Gamaliel e príncipe de Manassés no tempo do êxodo (Nm 1:10; Nm 2:20).
PEDRA ANGULAR
Grande pedra que desempenhava importante papel na construção antiga, assim chamada por ficar nos ângulos. O Salmo 117, 22 descreve Israel como pedra rejeitada pelos construtores de impérios, mas que, depois tornou-se a pedra fundamental.
PEDRO
Chamava-se, originalmente, Simão, um nome judaico muito comum no Novo Testamento. Era filho de Jonas (Mt 16:17). A sua mãe não é mencionada nas Escrituras. Tinha um irmão mais novo chamado André, que foi quem primeiro o levou a Jesus (Jó 1:40-42). Era natural de Betsaida, uma cidade situada na costa ocidental do Mar da Galiléia e de onde Filipe também era natural. Foi educado ali junto às margens do Mar da Galiléia e foi-lhe ensinado o ofício de pescador. É provável que o seu pai tivesse morrido quando ele era ainda jovem, tendo Zebedeu e a sua mulher Salomé tomado conta dele (Mt 27:56; Mc 15:40; Mc 16:1). Aí passaram Simão, André, Tiago e João a sua meninice e juventude na companhia uns dos outros. Simão e o seu irmão gozaram de todas as vantagens de uma boa educação religiosa, tendo sido precocemente instruídos no conhecimento das Escrituras e das profecias relacionadas com a vinda do Messias. É provável, contudo, que não tivessem tido qualquer instrução especial no que dizia respeito à lei sob a tutela de qualquer um dos rabis. Quando Pedro foi levado perante o Sinédrio, foi visto como um “homem sem letras e indouto” (At 4:13). “Simão era galileu e era-o de alma e coração… Os galileus tinham um carácter vincado e muito próprio. Tinham a reputação de serem independentes e enérgicos, o que, por vezes, os fazia parecerem turbulentos. Eram muito mais francos e transparentes do que os seus irmãos do sul. Relativamente a todos estes aspectos - franqueza, impetuosidade, arrebatamento e simplicidade - Simão era um galileu genuíno. Os galileus falavam um dialeto muito peculiar. Tinham dificuldade em pronunciar sons guturais e mais alguns outros e a sua pronúncia era considerada desagradável na Judéia. O sotaque galileu perseguiu Simão durante toda a sua vida e denunciou-o como discípulo de Jesus, quando estava no átrio do tribunal (Mt 14:70). Denunciou também a sua nacionalidade e a dos que estavam com ele no dia do Pentecostes (At 2:7). “Já era casado antes de se tornar apóstolo. É-nos mencionada a mãe da sua mulher (Mt 8:14; Mc 1:30; Lc 4:38). É provável que a sua mulher o tivesse acompanhado durante as suas viagens missionárias (1Co 9:5; comparar com 1Pe 5:13). Estava a viver em Cafarnaum, quando Cristo iniciou o seu ministério público e já passava dos trinta anos. A sua casa era suficientemente grande para albergar o seu irmão André, a sua sogra e também Cristo, que parece ter vivido com ele (Mc 1:29, 36; Mc 2:1), assim como a sua própria família. Era uma casa de dois pisos (Mc 2:4). Em Betânia, para além do Jordão, João Batista dava o seu testemunho relativamente a Jesus, apelidando-o de o “Cordeiro de Deus” (Jó 1:29-36). Quando João e André ouviram isto, seguiram Jesus e procuraram saber onde ele morava. Ficaram convencidos de que Ele era o Messias, por causa das graciosas palavras que Cristo pronunciou e da autoridade com que falou (Lc 4:22; Mt 7:29); e André foi procurar Simão, trazendo-o a Jesus (Jó 1:41). Jesus logo aceitou Simão e declarou que, daí em diante, ele passaria a chamar-se Cefas, o nome aramaico que correspondia ao grego Petrus, que significa “um pedaço de pedra tirado da Rocha Viva”. O nome aramaico não volta a aparecer e o nome Pedro substitui gradualmente o antigo nome Simão, embora o Senhor use o nome Simão quando fala com ele (Mt 17:25; Mc 14:37; Lc 22:31; comparar com Lc 21:15-17). Não nos é dita qual a impressão que a primeira entrevista com Jesus produziu na mente de Pedro. Vamos encontrá-lo depois junto ao Mar da Galiléia (Mt 4:18-22). Aí, os quatro (Simão, André, Tiago e João) tinham tido uma fraca noite de pesca. Jesus apareceu de repente e, subindo para o barco de Simão, ordenou-lhe que lançasse as redes. Ele assim o fez, apanhando muitos peixes. Foi um milagre feito perante Simão. O aterrado discípulo lançou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador” (Lc 5:8). Jesus dirigiu-se com palavras que transmitiam segurança: “Não temas, de agora em diante serás pescador de homens.” Simão respondeu imediatamente ao chamado, tornando-se discípulo, após o que o vemos a dar uma assistência constante ao Senhor. É depois chamado para o apostolado e torna-se “pescador de homens” (Mt 4:19) nos tempestuosos mares do mundo da vida humana (Mt 10:2-4; Mc 3:13-19; Lc 6:13-16) e tem, cada vez mais, um papel proeminente em todos os acontecimentos importantes da vida de Cristo. É ele que profere aquela notável profissão de fé em Cafarnaum (Jo 6:66-69) e novamente em Cesaréia de Filipo (Mt 16:13-20; Mc 8:27-30; Lc 9:18-20). Esta última foi de grande importância e como resposta, o Senhor usa estas palavras memoráveis: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja.” “Desde então,” Jesus começou a falar dos seus sofrimentos. Pedro repreendeu-o por isso. Mas o Senhor, por sua vez, repreende-o também, usando palavras ásperas e que nunca usara com nenhum dos outros discípulos (Mt 16:21-23; Mc 8:31-33). Perto do fim da sua breve estadia em Cesaréia, o Senhor levou Pedro, Tiago e João até uma alta montanha e transfigurou-se perante eles. Pedro, sob o peso da impressão que aquela cena produzira na sua mente, exclamou: “Senhor, bom é estarmos aqui: se queres, façamos três tabernáculos” (Mt 17:1-9). Ao regressar a Cafarnaum, os coletores das taxas do templo (metade de um siclo sagrado) - taxa essa que todos os maiores de 20 anos tinham que pagar - vieram ter com Pedro e lembraram-no de que Jesus ainda não a tinha pago (Mt 17:24-27). O Senhor disse a Pedro que fosse apanhar um peixe no lago e que da sua boca tirasse a quantia exata para pagar a taxa - um estáter, ou dois meio siclos. “Toma-as,” disse o Senhor, “e paga-lhes por mim e por ti”. À medida que o fim se aproximava, o Senhor enviou Pedro e João (Lc 22:7-13) à cidade para que preparassem um local onde Ele pudesse celebrar a Páscoa com os seus discípulos. Aí, Pedro foi avisado com antecedência do pecado que mais tarde cometeria (Lc 22:31-34). Acompanhou o Senhor até ao Jardim do Getsemani (Lc 22:39-46), onde ele e os outros dois que tinham também testemunhado a transfiguração puderam entrar com o Senhor. Os outros discípulos permaneceram ao longe. Aí ele passou por uma experiência invulgar. Sob um impulso repentino, cortou a orelha de Malco (Lc 22:47-51), um dos que viera com o grupo que vinha prender Jesus. Seguiu de perto as cenas do julgamento de Cristo (Lc 22:54-61), que culminaram com o seu amargo sofrimento (Lc 22:62). Vêmo-lo na companhia de João na manhã da ressurreição. Entrou corajosamente no túmulo vazio (Jo 20:1-10) e “viu os lençóis ali postos” (Lc 24:9-12). A ele, o primeiro dos apóstolos, o Senhor ressuscitado se revelou, conferindo-lhe, assim, um sinal da sua honra e mostrando-lhe o quão completamente ele fora reintegrado no Seu favor (Lc 24:34; 1Co 15:5). Lemos depois a singular entrevista que o Senhor manteve com Pedro junto ao Mar da Galileia, onde lhe perguntou três vezes: “Simão, filho de Jonas, amas-me?” (Jó 21:1-19). Após este incidente, nada mais ouvimos dele, até que aparece com os outros na ascenção (At 1:15-26). Foi ele que propôs que a vaga causada pela apostasia de Judas fosse preenchida. Tem uma ação proeminente no dia do Pentecostes (At 2:14-40). Os eventos desse dia “completaram a mudança que se deu em Pedro e que a dolorosa experiência da sua queda e todo o processo de instrução anterior tinham já iniciado. Ele já não é mais o homem cheio de confiança própria, inconstante e instável, oscilando entre a coragem impetuosa e a timidez vacilante. Era agora um guia em quem se podia confiar, um dirigente da amizade entre os crentes, um pregador intrépido de Cristo em Jerusalém e fora dela. E agora que ele se tornara mesmo Cefas, quase não ouvimos ninguém pronunciar o nome Simão (somente em At 10:5, 32 e At 15:14) e ele passa, finalmente, a ser conhecido como Pedro”. Após o milagre à porta do templo (At 3), surge a perseguição contra os crentes e Pedro é preso. Defende-se corajosamente a si e aos seus companheiros no Conselho (At 4:19, 20). Uma nova onda de violência contra os cristãos (At 5:17-21) leva todo o corpo de apóstolos para a prisão; mas, durante a noite, são maravilhosamente salvos e são vistos de manhã a pregar no templo. Mais uma vez, Pedro os defendeu perante o Conselho (At 5:29-32) que, “chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, os deixou ir”. Chegara o momento em que Pedro deveria sair de Jerusalém. Após algum tempo em Samaria, ele volta a Jerusalém e relata à igreja que aí está estabelecida os resultados do seu trabalho (At 8:14-25). Aí permanece durante algum tempo e conhece Paulo pela primeira vez após a sua conversão (At 9:26-30; Gl 1:18). Deixa novamente Jerusalém e parte para uma viagem missionária em Lida e Jope (At 9:32-43). É depois chamado a abrir a porta da igreja cristã aos gentios, através da admissão de Cornélio de Cesaréia (At 10). Permaneceu algum tempo em Cesareia, voltando depois a Jerusalém (At 11:1-18), onde defende a sua conduta em relação aos gentios. Voltamos a ouvir falar dele quando Herodes Agripa o coloca na prisão (At 12:1-19); mas, de noite, um anjo do Senhor abre as portas da prisão e ele sai, encontrando refúgio em casa de Maria. Tomou parte nas deliberações do Conselho em Jerusalém (At 15:1-31; Gl 2:1-10) relativamente às relações dos gentios com a igreja. Este assunto despertara um novo interesse em Antioquia e foi resolvido pelo Conselho dos apóstolos e dos anciãos de Jerusalém. Paulo e Pedro encontram-se novamente aqui. Não mais se menciona Pedro nos Atos dos Apóstolos. Parece ter ido até Antioquia após o Conselho de Jerusalém, tendo sido acusado de hipocrisia, pelo que foi severamente repreendido por Paulo (Gl 2:11-16), que “lhe resisti na cara”. Depois vemo-lo a levar o Evangelho até ao leste, tendo trabalhado durante algum tempo em Babilônia, no Eufrates (1Pe 5:13). Não existem provas claras de que alguma vez tivesse estado em Roma. Não se sabe ao certo quando ou onde morreu. Terá morrido entre 64 e 67 DC.
PEIXE
Propriamente é o vertebrado que respira por guelras e tem corpo adaptado à vida na água. Na Bíblia, como na literatura antiga, o conceito é mais extenso abrangendo qualquer animal exclusivamente aquático. Na arte cristã primitiva, a representação de um peixe era muito comum, como símbolo, cuja interpretação se baseia no fato de que a palavra grega para designar peixe, ichthys, escreve-se com as iniciais da frase grega que significa: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”. No entanto parece quase certo que, originariamente, a figura de peixe não representava Cristo, mas sim um cristão, como alusão ao convite feito por Jesus a seus primeiros discípulos, que eram pescadores, de que o seguissem porque os faria “pescadores de homens” (Mt 4, 19). É mais do que provável que houvesse também uma referência ao Batismo, pelo fato de que assim como a água é o elemento em que vivem os peixes, assim também, a água do Batismo é o meio pelo qual um cristão começa a viver a vida da graça.
PENITÊNCIA
É metanóia - conversão - mudança de vida (2Sm 12,14-23; Is 1,16-19; Jl 2,12-19; Ez 18,30s; 33,10s; Lc 13,4s; 24,46s; Mt 3,2.8; 11,21s; Lc 13,3; Ap 2,5; At 3,19; Ef 4,20-24; 1Jo 1,8-10). A penitência deve ser interior (Is 58,5-7; Jr 4,4; 9,24s; Rm 2,29; Cl 2,11; Gl 5,6; 6,15), mas manifesta-se também em ritos exteriores (Lv 4-5; 16,1-19; Nm 29,7-11; Lc 5,8; 18,9). É uma virtude: Dt 4,9; Jó 42,6; Sl 51,10; Eclo 2,18; 1Cor 11,31; Cl 3,9. O Batismo - sacramento da penitência ou da conversão: Batismo de João (Mt 3,6; Mc 1,4s; Lc 3,3-14). Batismo cristão (At 2,38; 3,19; 5,31; 11,18; 17,30; 22,16; 26,20).
PENSAMENTOS
Podem ser pecaminosos (Pr 6,18; Sb 1,3; Zc 8,17; Mt 15,19; Hb 4,12). É preciso evitá-los (Sl 1,2; 39,4; 85,9; 119,92.97; Rm 1,19s).
PENTÁPOLIS
Nome da província onde se achavam as cinco cidades destruídas pelo fogo celeste: Sodoma, Gomorra, Adama, Seboim e Segor. (Gên 14, 2-8). Segundo a Bíblia, ali estabeleceu-se Ló, sobrinho de Abraão, filho do seu irmão Aarão. Cidades dadas ao vício, teriam sido castigadas por Deus. Passagem bíblica: “Diante da intercessão de Abraão com o Senhor: este respondeu: se se encontrarem dez justos naquela cidade, contestou-lhe o Senhor, perdoarei a todo o povo por amor a eles; e Deus castigou a Pentápolis, fazendo baixar fogo e enxofre, convertendo toda a região em pó e cinza.” “Deus salvou a Ló, mas converteu a sua mulher em estátua de sal por olhar para trás, contrariando o advertido pelos anjos enviados a castigar as cidades.”
PENTATEUCO
O termo vem do grego e significa “cinco rolos”, isto é, os cinco primeiros livros da Bíblia, chamados também “Lei de Moisés” (2Cr 23,18) ou “Lei” (Ne 8,2). Os samaritanos reconhecem apenas o Pentateuco como canônico.
PENTECOSTES
Símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo, inspirador de todos os seus trabalhos na Igreja. No Cenáculo, desde a sua fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Atualmente o 50.º dia após a Páscoa é considerado pelos cristãos o dia de Pentecostes. No antigo calendário israelita estão relacionadas três festas (Ex 23.14-17; 34.18-23): a primeira é a Páscoa, celebrada junto à dos Ázimos ou Asmos; a segunda é a Festa das Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio Grego, recebeu o nome de Pentecostes; finalmente, a festa dos Tabernáculos ou Cabanas. As duas primeiras celebrações foram adotadas pelo cristianismo, porém, a terceira foi relegada ao esquecimento. Seria extremamente exaustivo tentar abordar a origem dessa festa a partir dos cananeus, ou de outros povos do Antigo Oriente Médio. Todavia, é perfeitamente justo suspeitar que o costume de realizar a Festa das Colheitas pertencia aos cananeus. No Antigo Testamento, a liturgia mais desenvolvida dessa festa encontra-se em (Lv 23.15-21). Porém, (Dt 16.9-15); mostra uma outra liturgia que reflete um diferente período e, conseqüentemente, um novo ambiente de celebração.
PERDÃO
O poder de perdoar é um poder messiânico, pertence ao “Messias-Juiz” (Is 33,24; Jr 31,34; 33,8; Ez 16,63; 36,25-33). Está ligado ao dom do Espírito (Ez 36,27; Is 11,1-3; Jó 20,19-23). É um poder do Filho do homem (Mt 9,3-7; Lc 7,48s; Dn 7,13s). O perdão de Deus está subordinado à fé do pecador arrependido (Mt 9,1-8; Lc 5,17-26; 7,48-50; At 10,42s; 13,38; 26,18). Esta fé pode ser também a de uma comunidade (Mc 2,2-5). O poder de perdoar dos ministros da Igreja (Mt 9,8; 16,19; 18,28; Jó 20,19-23). Os cristãos devem ser portadores do perdão de Deus (Mt 5,23-26; 6,12-15; 18,21-25; Lc 11,4; 17,3s; 2Cor 2,5-11). Devem perdoar até aos inimigos (Eclo 28,1-7; Mt 5,44s; 6,12; 18,21s.35; Lc 6,36; 17,3; Rm 12,17-19; Ef 4,32; 1Ts 5,15; 1Pd 3,9; 1Jó 2,11).
PEREGRINAÇÃO
O Êxodo é uma peregrinação para a Terra Prometida, para o país da liberdade. As peregrinações a Jerusalém situam-se neste movimento (Sl 48; 84; 121-122; Dt 16,16s; Lc 2,41). Também o regresso do Exílio é previsto como uma peregrinação processional (Is 35,6-10; 60; Jr 31,12-14; Ne 12,31-40). A entrada dos pagãos na Igreja é descrita como uma peregrinação-procissão (Is 60; Mt 2,1-12). A procissão da Arca da Aliança (1Rs 8,1-4; Sl 131; 2Cr 5,2-5) renova-se com a subida de Cristo a Jerusalém (Lc 2,22-51; 19,28-38). Lc apresenta o ministério de Cristo como uma subida a Jerusalém (Lc 9,51-53; 13,22.33; 17,11; 18,31). E a missão dos apóstolos é descrita como uma peregrinação da Palavra, de Jerusalém a Roma (At 1,8; 8,1; 10,1-48; 11,19-21; 13,1-51; 27,Is; 28,30-31). Também João constrói o seu Evangelho sobre as “subidas” de Cristo a Sião (Jó 2,13; 5,1; 7,1-10; 10,22s; 12,12). Mas, na sua última peregrinação Cristo deixa a cidade, caminhando para a Cruz (Jó 19,16s). A meta da nossa peregrinação é a Jerusalém celeste, onde Cristo está ressuscitado (Ap 7,1-11; 1Pd 2,11s; Hb 11,8-16). Por isso, Cristo e o cristianismo são “caminho” (Jó 14,4-6; At 9,2; 19,9.23; 22,4; 24,22).
PERFEIÇÃO
No AT: Gn 17,1; Lv 11,44; 19,2; 20,7.26; Nm 15,40; Dt 7,6; 18,13; Js 24,14. A perfeição dos escribas e fariseus estava no cumprimento da Lei (Sl 119; Jó 1,1; Lc 1,6; 18,9-14; Jo 5,44; Rm 10,3s; Gl 3,10s). A perfeição cristã está no amor que é Deus em Cristo (Mt 5,48; Lc 6,36; Cl 3,14; 1Cor 11,1; Fl 2,5-8; 1Ts 4,1-4; 1Pd 2,21-25; 3,18; 1Jó 3,24).
PERFUMES
Altar dos perfumes, que servia para se oferecerem nele vários aromas a Deus. Estava este Altar na primeira parte do Tabernáculo, diante do véu que separava a Arca da Mesa dos pães da Proposição e do Candelabro de Ouro. (Êx 25, 6; 35, 8; 37, 29).
PERGAMINHO
Pele de cabra, ovelha ou de outro animal, que é raspada e polida para servir de material de escrita. O método de preparar o pergaminho foi inventado e aperfeiçoado na Ásia Menor, graças a um boicote. O rei de Pérgamon (hoje Bérgama, na Turquia), Ecumênio II (197-159 aC), queria fazer da biblioteca real de 200.000 manuscritos a maior biblioteca do mundo. Diante destes esforços, o rei do Egito boicotou a exportação de papiro, para salvaguardar a primazia cultural de Alexandria. O novo material de escrita inventado em Pérgamon foi chamado “pergaminho”. Em razão de sua durabilidade difundiu-se no mundo greco-romano. Os mais antigos códices da Bíblia são de pergaminho.
PÉRGAMO
Cidade da Mísia, na Ásia Menor. S. João dirigiu ao bispo de Pérgamo uma queixa, em que mencionava os nicolaítas. (Apc 2. 13-16). No monte cônico, quase 300 metros acima do vale ao redor da cidade, vários templos foram construídos, entre os quais destaca-se um altar dedicado a Asclépio, deus grego da cura. Pérgamo tornou-se o centro de quatro seitas pagãs durante o século I, competindo com Éfeso. Pérgamo foi também uma das sete igrejas mencionadas no livro do Apocalipse na Bíblia.
PERGE
Foi a capital da província da Panfília, local onde Paulo e Barnabé visi¬taram em sua primeira viagem missionária. (At 13, 13-14; 14, 25).
PÉROLA
Concreção calcária que se forma no interior da concha de certas ostras, considerada, desde os mais antigos povos, como de alto valor. No Novo Testamento, Cristo compara o reino do céu a uma pérola de grande preço (Mt 13, 45) e concita seus discípulos a não atirarem pérolas aos porcos. (Mt 7, 6).
PERSEGUIÇÃO
É a sorte dos profetas (1Rs 19,1-18; Jr 13-18; Is 28,9s; Lc 11,49s; Mt 22,6s; 23,34-39; At 7,51s). Cristo é o Servo de Javé perseguido (Is 53; Sl 69; Mt 2,13-21; Mc 3,6.22; Lc 4,28-30; Jo 11,47-54; 16,1-4; Mc 14,43-15,47; At 8,26-35). A perseguição é um exercício expiatório da Igreja (Fl 3,10; Rm 8,17; 1Pd 4,13); é a glória dos discípulos de Cristo (Mt 5,10-12; 10,17-22; Rm 8,35; 1Cor 4,12; 2 1Cor 4,9; 12,10; 2Tm 3,12).
PERSEVERANÇA
A perseverança bíblica é a confiança em Deus e resistência ao mal (Sl 25,2; Eclo 22,18; Tg 5,10s). O justo persevera, esperando a intervenção de Deus (Jó 6,8-13; 15,31; Mt 24,13; Mc 13,13). Perseverança nas boas obras (2Cr 15,7; Eclo 2,16; 5,11s; Ez 33,18; 1Cor 15,58; 2Ts 2,2; 3,13; Tg 1,8). Perseverança na fé (At 14,21s; 1Cor 16,13; Ef 4,14; 1Tm 1,19; Hb 10,38). Perseverança na vocação (Pr 27,8; Eclo 11,23s; 1Cor 7,20; Hb 3,14; 10,23). Perseverança na graça especial (1Cor 1,8; Ef 6,10; 1Ts 5,24). Prêmio da perseverança (Mt 10,22; Rm 2,6s; 1Tm 3,16; Ap 2,10; 3,21).
PESO
Palavra usada, além da significação própria, para indicar figuradamente o juízo de Deus contra um povo ou lugar. (Is 14, 28; Os 8, 10).
PETOR
Cidade situada no norte da Palestina, nas vizinhanças do Rio Eufrates, habitada pelos heteus até a conquista de Salmanasar, que a transformou em colônia assíria. (Num 22, 5).
PIGMEUS
Povo de grande coragem, que defendeu as torres de Tiro. (Ez 27, 11).
PILATOS, PÔNCIO
Foi o prefeito da província romana da Judéia entre os anos 26 e 36. Foi o juiz que, de acordo com a Bíblia, após ter lavado as mãos, condenou Jesus a morrer na cruz, apesar de não ter Nele encontrado nenhuma culpa. Os evangelhos citam que Pilatos era ferrenho inimigo de Herodes Antipas, mas ficaram amigos após este ter recebido Cristo das mãos de Pilatos em face da origem de Cristo ser a Galiléia. Eusébio de Cesaréia, em sua História Eclesiástica, afirma que Pilatos caiu em desgraça junto ao imperador e cometeu suicídio por volta do ano 37 d.C. (Mt 27; Lc 23).
PINÁCULO
Parte elevada do Templo, onde Jesus foi conduzido por Satanás para contemplar a magnificência do mundo. (Mt 4, 5).
PISCINA
Tanques ou reservatórios de água existentes em várias cidades, de onde era canalizada para regar os jardins. Em Jerusalém havia os tanques de Betsaida, Siloé e Gion. (2 Rs 2, 13; 4, 12; 3 Rs 22, 38).
PISÍDIA
Distrito da província da Galácia, cuja cidade principal era Antioquia. O apóstolo Paulo passou pela Pisídia em sua primeira viagem missionária, viajando da costeira Panfília, pelas montanhas, até a Antioquia da Pisídia. (At 13:13, 14) Também passou pela Pisídia na viagem de regresso. (At 14:21, 2) Os bandidos e os turbulentos rios montanhosos dessa região bem que poderiam constituir a base para Paulo dizer que enfrentara “perigos de rios, ... perigos de salteadores de estradas”. (II Cor 11:26).
PITONISA
Mulher que se entregava à prática da magia, o que era contrário à Lei de Deus. Por esse motivo, Saul expulsou várias delas que se achavam em seus domínios; porém, mais tarde, uma dessas adivinhas lhe fez aparecer Samuel, que lhe profetizou sua morte e a de seus filhos, (l Rs 28, 1-24).
PLÁTANO
Árvore silvestre na Palestina, embora cultivada em alguns lugares. É o platanus orientalis, traduzido também como pinheiro em algumas versões. (Gên 30, 37; Ez 31, 8).
PLÊIADES
Grupo de estrelas da constelação de Touro. Os antigos referiam-se a elas como sendo em número de sete, mas são vistas apenas seis atualmente a olho nu. (Jó 9, 9; 38-31 Am 5, 8).
PLENITUDE
A vinda de Cristo constitui a plenitude dos tempos (Gl 4,4; Ef 1,10). Pela sua ressurreição, Cristo torna-se Cabeça da Igreja e do Universo (Cl 1,15-19; 2,9-15; 1Cor 15,20s; Ef 5,25; Cl 2,9; Jó 1,14). A Igreja é a plenitude de Cristo (Ef 1,22s; 1Cor 12,6; 15,28; Cl 3,11). Os carismas, a fé e a caridade tornam os cristãos participantes da plenitude de Cristo (Ef 4,11-13; 1,17-19; 3,17-19; 4,10-13). A caridade é a plenitude de todas as virtudes (Rm 13,8-10; Ef 1,10; Cl 3,14).
POBREZA EVANGÉLICA
Natureza: (Mt 10,9; 1Cor 7,29-31; Fl 3,8; 1Tm 6,7); vantagens: (Ecl 5,14; Eclo 20,21; Mt 19,21-24; Lc 6,20; 14,33; 18,28-30; 1Cor 9,25); exemplos: (Lc 5,11; At 2,44s; 4,32-35; 2Cor 6,10).
POÇO
Escavação feita na terra para encontrar água. Quando não era muito profunda, tirava-se por meio de um cântaro mergulhado, sendo também usadas para o mesmo fim vasilhas de barro ou de couro baixadas com cordas. Havia também poços nos quais se cavavam degraus nas rochas, de modo a atingir a superfície da água. Geralmente, os poços ou cisternas eram circundados por meias paredes de pedra. Muitas vezes a escavação era também feita em sentido horizontal, correndo a água encontrada pelas depressões do terreno, até ser acumulada em lugar próprio. Diversos desses poços conservaram os nomes daqueles que os perfuraram, como o poço de Jacó, onde a Samaritana se encontrou com Jesus e recebeu dele a mais eloqüente lição de sua vida. (Jó 4, 5).
POMBA
Ave mencionada em várias passagens da Escritura como símbolo da simplicidade, timidez e graça. SI 54, 47; (Cânt l, 15; Os 7, 11). Era vendida no átrio do Templo (Mt 21, 12) para os sacrifícios e é símbolo do Espírito Santo. (Lc 3, 22).
PONTO
Região marítima a nordeste da Ásia Menor, a sudeste do Mar Negro. Entre os ouvintes de São Pedro, no dia de Pentecostes, alguns se contavam provenientes do Ponto. (At 2, 9).
PORCO
Animal imundo, conforme preceituava a lei cerimonial (Lev 11,7). Sua carne é abominável aos judeus (Is 65, 4). Era símbolo da imundíce (Prov 11, 22; Mt 7, 6) e a condição mais degradante a que um homem podia chegar era a de cuidar desses animais. (Lc IS, 15).
PORTA
As cidades mais importantes eram cercadas por muralhas. A saída e a entrada da cidade eram controladas por uma ou mais portas. A porta, além de significar segurança (Sl 87,2), tornou-se também um lugar público onde se faziam negócios, decidiam-se questões judiciais (Rt 4). Em sentido simbólico, Jesus comparou-se à porta, pois somente por ele temos acesso às realidades celestes e recebemos os dons divinos (Jó 10,7).
PÓRTICO
Espécie de varanda coberta e sustentada por meio de colu¬nas, encontrada nos palácios dos potentados e nos templos. Ficou celebre o pórtico oriental do Templo de Salomão. (Ez 8, 16; Jó 10, 23; At 3, 11; 5, 2).
POVO DE DEUS
A expressão “povo de Deus” está ligada à terminologia da aliança (Rm 9,24s; Os 1,9; 2,25; 2Cor 6,16; Hb 4,9; 8,10; Jr 31,33; 1Pd 2,10; Ap 18,4; 21,3).
POTESTADES
Termo bíblico Cristão que se refere a seres celestiais, espeficamente anjos e hostes de demônios (anjos caídos). Exemplo: Livro de Efésios - Capítulo 3 - Verso 10 “...para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” NA GUERRA CONTRA OS PRINCIPADOS E POTESTADES. SALMO 45 1. De boas palavras transborda o meu coração: Ao Rei consagro o que compus, a minha língua é como a pena de habilidoso escritor. 2. Tu és o mais formoso dos filhos dos homens; nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre. 3. Cinge a espada no teu flanco, herói, cinge a tua glória e a tua majestade! 4. E nessa majestade cavalga prosperamente, pela causa da verdade e da justiça: e a tua destra te ensinará proezas. 5. As tuas setas são agudas, penetram o coração dos inimigos do Rei: os povos caem submissos a ti. 6. O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu reino. 7. Amas a justiça e odeia a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo da alegria como a nenhum dos teus companheiros.
PRAGA
Segundo a linguagem da Escritura, uma forma de castigo que Deus enviava, para fazer o povo compreender as conseqüências da transgressão de suas leis e da prática do mal. A primeira menção de uma praga na Escritura, como castigo, é em (Gên 12, 17), quando Faraó foi atingido pelo fato de ter cobiçado Sara, mulher de Abraão. Vêm em seguida as Pragas do Egito, mandadas em número de dez contra os egípcios, ao ensejo da saída dos israelitas sob o comando de Moisés, procurando livrar-se da servidão. (Êx caps. 7 a 11).
PREDESTINAÇÃO
É o plano e o conhecimento prévio que Deus tem de nossa salvação: (Sb 15,7; Eclo 33,10-14; Mt 20,16; Rm 8,28-30; Ef 1,5; 2Tm 2,20). É um mistério: (Eclo 3,22s; Jó 15,16; Rm 9,14s.18-21; 11,5). O conhecimento prévio que Deus tem de nossa salvação não tolhe nossa responsabilidade e deve provocar uma atitude de temor e de confiança; (Ecl 9,1s; Jó 3,16s; Rm 11,20; 1Cor 4,4; Fl 2,12; 1Tm 2,4; 4,10; 2Pd 1,10).
PREGAÇÃO
A pregação neotestamentária tem três objetos centrais: O Evangelho ou o anúncio do Reino aos pobres (Lc 4,16-22.43s; 6,20-23; Mc 1,1; Mt 3,2; 4,23; 11,2-6; At 13,32s; Is 40,9-15; 61,2). É o anúncio do “mistério”, do plano de Deus, realizado em Cristo e na Igreja e inclui também o que Jesus disse e fez (At 1,1s; 1Cor 1,17-25; 15,3-5; Cl 1,24-29; 4,2-4; Ef 3,1-7; Rm 1,1-6). O convite à conversão e à participação no banquete messiânico (Pr 9,2-5; Mt 22,2-10; 25,6; Jó 2,2). O “nome”de Jesus, isto é, a sua elevação à categoria de “Senhor” (Kyrios), título obtido pela sua morte e ressurreição (Rm 1,4s; At 8,12; 5,41s).
PRETÓRIO
Nome dado ao palácio de Pilatos em Jerusalém, onde se davam audiências e se lavravam as sentenças. Também o palácio de Herodes, em Cesaréia, onde Paulo esteve preso, era assim denominado. (Mc 15, 16; Mt 27, 27; At 33, 35).
PRIMÍCIAS
Primeiros frutos da terra oferecidos a Deus (Lv 23,10-17; Dt 26). No sentido simbólico, o termo é aplicado a Israel (Jr 2,3), a Jesus ressuscitado (1Cor 15,20.23), aos primeiros convertidos ao cristianismo (Rm 16,5).
PRIMOGÊNITO
Tanto a primeira cria de um animal, como os primeiros frutos das árvores deviam ser oferecidos ao Senhor no santuário, em agradecimento pelo dom da vida. A mesma lei se aplicava ao primeiro filho do casal: ele era considerado propriedade do Senhor (Ex 13,2; 22,29). Mas como sacrifícios humanos eram severamente proibidos, os pais, depois de oferecer o menino no templo, o resgatavam mediante uma oferta material. Esse costume devia lembrar aos israelitas a noite do êxodo, quando Deus fez morrer os primogênitos dos egípcios, ao passo que preservou os filhos dos israelitas (Ex 12,29). Também Jesus, aos quarenta dias de idade, foi levado ao templo por seus pais, oferecido ao Senhor e em seguida resgatado (Lc 2,28s; Ex 13,12). Ao filho primogênito cabiam os direitos de primogenitura, como dupla herança (Dt 21,17), supremacia entre os irmãos e chefia da família (Gn 27,29.40; 49,8). Mas às vezes, como no caso de Jacó e de Judá (27,30-37; 49,4-8), este direito não foi respeitado. Jesus é chamado “primogênito de toda criatura” (Cl 1,15; Hb 1,6) em razão da supremacia que o Pai lhe concedeu entre os homens (Rm 8,29).
PRÍNCIPE
Designação dada a quem exercia autoridade e, de modo geral, título de que gozavam os oficiais da Sinagoga (Lc 8, 41), os membros do sinédrio (Jó 3, - At 16, 19).
PRISCILA
Esposa de Áquila, mencionada em (At 18, 1-3. 18. 26) e saudada por São Paulo em sua carta aos Romanos. (Rom 16, 3- 1 Cor 16:19 - 2 Tim 4:19).
PROFECIA
Relato, muitas vezes com conotação religiosa, no qual se prevê acontecimentos futuros. A previsão profética pode surgir por visões, sonhos ou até mesmo encontros com um ser sobrenatural, sendo muitas vezes considerados como mensagens divinas. Aqueles que obtem as revelações são, muitas vezes, chamados de profetas. As profecias estão presentes na maior parte das grandes religiões. A maioria das religiões cristãs acreditam que somente Deus pode ver o futuro e muitas vezes é o desejo de Deus revelar fatos futuros ao homem. Para isso, Deus usava e ainda usa até hoje homens que recebem as Suas revelações e as transmite por forma oral e/ou escrita. A crença que Deus fala aos homens sobre fatos vindouros está fundamentada em muitos textos da Bíblia tais como: (Is 46:9 e 10 - Amós 3:7 - II Crônicas 20:20 - Is 42:9 - II Pedro 1:20-21).
PROFETA
É alguém que fala aos outros em nome de Deus (Dt 18,18). É um porta-voz escolhido, enviado e inspirado por Deus para fazer em seu nome pronunciamentos (Jr 7,25; 25,4; 2Rs 17,13), chamados oráculos, e para fazer ver a vontade divina (Am 3,7). Por causa do conhecimento dos segredos divinos é chamado também “visionário”ou “vidente” (1Sm 9,11; Am 7,12; Is 30,10). Mas o essencial de um profeta é falar em nome de Deus e não prever o futuro ou estar sujeito a transes proféticos (Nm 11). Em Israel houve comunidades ou confrarias proféticas, que viviam junto dos santuários (1Sm 19,18-24; 1Rs 18,4.13.22; 19,10; 2Rs 2,3-5.15-18; 4,1; 5,22; 6,1). Eram parecidas com as dos “profetas de Baal” (1Rs 18; 2Rs 10,19-25). Houve também profetas cortesãos (1Rs 22; Jr 28). Estes foram freqüentemente combatidos pelos verdadeiros profetas (Mq 3,5; Sf 3,4; Jr 5,31; Ez 13,9s). No AT Deus comunicou-se com os homens por meio de Moisés e dos profetas. Nos últimos tempos falou por meio de seu Filho Jesus Cristo (Jó 1,1-18; Hb 1,1s), o profeta como Moisés (Dt 18,15; Jó 1,21; 6,14; 7,40). Fala-se de profetas também no Novo Testamento (At 2,17; 11,27; 13,1; 15,32; 21,9; 1Cor 12; 14,26-32; Ef 4,11; Rm 12,6; Ap 1,3; 2,7; 1Ts 5,19s; 1Tm 1,18; 4,14; 1Pd 1,10).
PROMESSA
O termo não ocorre no AT, mas o conceito está presente. Deus promete ao homem e cumpre a sua palavra (Is 40,8), que é eficaz (Is 55,9-11). Deus prometeu numerosa descendência, uma terra e a bênção a Abraão. A Davi prometeu uma dinastia estável (2Sm 7,5-16; 1Rs 2,4), promessa atualizada pelas promessas messiânicas e escatológicas (Is 2,2-5; 11,1-9). As promessas, fruto da bondade e misericórdia de Deus, são garantidas por sua fidelidade. No NT o aspecto profético da palavra de Deus e a história do povo eleito são chamados promessa, que teve sua realização em Cristo. A promessa realizada se torna o anúncio da boa-nova (At 13,32). A promessa caracteriza a gratuidade dos dons divinos em oposição às obras da Lei (Rm 4,13-21; Gl 3,17-22). Em Cristo as promessas divinas se tornaram um “sim” (2Cor 1,20; Ap 3,14).
PROPICIATÓRIO
A cobertura da Arca, feita de ouro, ladeada por dois querubins também de ouro, cujas asas se tocavam e no meio dos quais se manifestava a glória de Deus. (Êx 25, 17-22; 30, 6; Num 7, 89).
PROSÉLITO
Pagão convertido ao judaísmo, que se agregou ao povo judeu pela circuncisão (Mt 23,15; At 2,11). Alguns prosélitos converteram-se ao cristianismo (At 6,5; 13,43).
PROSTITUIÇÃO
Relações sexuais com mulheres, por dinheiro, não eram desconhecidas em Israel (Gn 38,15-23; Jz 16,1). Mas era uma prática condenada pela Lei (Lv 19,29) e por São Paulo (1Cor 6,15s). Em Canaã era comum a prostituição de homens e mulheres, que se ofereciam em santuários, nos cultos de fertilidade em honra de alguma divindade; a prática era repelida pela Lei (Dt 23,18).
PROVÉRBIOS, LIVRO DOS
Um dos livros sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia. Conforme declara a sua introdução, tem como propósito ensinar a alcançar sabedoria, a disciplina e uma vida prudente e a fazer o que é correto, justo e digno. Em suma, ensina a aplicar e fornecer instrução moral. Como é comum na Bíblia Hebraica, o título hebraico do livro é simplesmente um conjunto de palavras do primeiro verso do livro. Na Septuaginta esse livro se chama Paroimiai, que significa “provérbios, parábolas”. O Livro de Provérbios ocupa o terceiro lugar na ordem dos Hagiógrafos no Cânon Judaico, e foi um dos que foram discutidos no Sínodo de Jâmnia. A tendência não era excluí-lo do Cânon Sagrado, mas da leitura pública, na sinagoga. A questão básica girava em torno de Pv. 26.4,5, pois alguns rabinos viam contradições nessas passagens; a conclusão deles é que o primeiro versículo diz respeito à Lei e o segundo fala sobre a vida secular. A autoria dos Provérbios não é algo fácil de determinar. Contudo estudiosos apontam que foi Salomão aquele que escreveu a maior parte. Agur e Lemuel contribuíram nas últimas seções.
PROVIDÊNCIA DIVINA
Em geral: (Sl 104,27s; 145,15s; Sb 6,7; Mt 6,25-30; At 17,28; Cl 1,17; 1Pd 5,7). Em particular: (Sl 23,1; 37,23; 147,8s; Eclo 17,19; Is 43,1s; Lc 12,6s.22-32). Tudo acontece por vontade ou permissão de Deus: (Jó 5,6.17s; 34,21; Pr 5,21; 16,9; 19,21; Lm 3,37; Am 3,6; Mt 10,29-31; Rm 8,28; 2Cor 4,17; Hb 12,11s; 2Pd 3,9).
PROTOMÁRTIR
Título dado a Santo Estêvão por ter sido o primeiro cristão a sofrer o martírio. (At 7, 54).
PRUDÊNCIA
Realiza as obras planejadas com sabedoria (Pr 24,3; Sb 9,11). Obtém-se com a oração (1Rs 3,9; Pr 2,6-9; Sb 8,21; 9,9-11) e com a docilidade aos pais, mestres e anciãos (Pr 1,8s; 6,20-22; 7,1s; 23,22-25; Sb 4,9; Eclo 25,3-6; 44,1-4). Quem observa as palavras de Cristo é prudente (Mt 7,24-27). A máxima prudência é dar tudo para entrar no Reino (Mt 13,44s; 19,21; 25,26s; Lc 14,28-32). O cristão prudente vigia, esperando o seu Senhor (Mt 25,8-11; 26,41; Lc 12,35-37; Mc 13,35; 1Pd 4,7). Também existe uma prudência falsa, mundana (Is 5,21; 7,12; Lc 12,16-20; 16,8).
PTOLOMEU
Nome comum aos reis do Egito, que teve origem nos dias de Alexandre, o Grande, começando com Ptolomeu Sóter, que entrando em Jerusalém como amigo, levou cativo grande número de judeus. Outro Ptolomeu ajudou por muito tempo os Macabeus, casando-se com a filha de Simào Macabeu. No entanto, mandou matar o sogro e os cunhados na fortaleza de Doe, proximidades de Jericó, (l Mac 16, 11).
PUBLICANO
Cobrador de impostos a serviço do governo romano. O posto era leiloado e por isso muito cobiçado nos vários distritos e vilas. Para cumprir o compromisso assumido com o governo cobravam-se pesadas taxas; por isso, os publicanos eram odiados pelo povo em geral. Mateus exercia este ofício em Cafarnaum (Mt 9,9) e Zaqueu em Jericó (Lc 19,1-10). Jesus era acusado de ser amigo de cobradores de imposto e de pecadores (Mt 9,10-13; 11,19).
PUREZA
Pureza cultual: é a aptidão exigida pela Lei para participar no culto. Não tem relação direta com a pureza em sentido moral (Lv 11,11-15). Vários fenômenos tornavam o homem impuro. A verdadeira impureza é o adultério religioso, a idolatria (Os 2; Ez 16; 23), própria de um coração incircunciso (Jr 9,24s; Rm 2,25-29). Pureza moral: Os profetas insistem na pureza interior, frente aos formalismos cultuais (Is 1,15-17; 29,13; Os 6,6; Am 4,1-5; 5,21-23; Sl 18,21-25; 51,12).
PURGATÓRIO
Segundo a Igreja Católica, não é um nível intermédio entre o Inferno e o Paraíso, mas uma última oportunidade de purificação/conversão onde as pessoas que morreram em estado de graça (isto é, já estão destinadas ao paraíso), mas ainda precisariam se preparar para ter capacidade de ver Deus face-a-face no Céu. A sua existência foi teorizada no pontificado do Papa Gregório I, em 593, com base no livro de 2º Macabeus (12.42-46 2Mc 12,43-46; Mt 5,25s; 12,32; Lc 12,48; 1Cor 3,13-15; 2Cor 5,10; Gl 6,8; Ap 21,27).
PURIFICAÇÃO
Rito que visava recolocar na esfera da comunicação com a divindade indivíduos que contraíam alguma “impureza”. Havia ritos para purificar quem tivesse tocado um cadáver (Nm 5,2s; 6,9-12; 19) ou contraído uma doença de pele (Lv 14-15) e para a mulher que deu à luz (12,8; Lc 2,21-24).
PURO-IMPURO
Puro e impuro são noções encontradas quase em todas as religiões antigas e povos primitivos. Não se trata de pureza física, moral ou de castidade. Impuro é o que está carregado de forças perigosas ou pode desencadeá-las, e por isso deve ser evitado. A impureza não significa, pois, culpabilidade ou pecado; por exemplo, a mulher após o parto ou durante a menstruação é considerada impura; tocar um morto, estar atacado por certas doenças (“lepra”) torna a pessoa impura. Certos animais ou alimentos de origem agrícola são considerados impuros e por isso rejeitados pela cultura nômade da qual provinham os israelitas. Assim os animais elencados em (Lv 11,29) são considerados impuros pois tinham um papel no culto cananeu; o porco era impuro porque era usado no culto de Adônis-Tamuz. Tais proibições visavam evitar misturas e manter a integridade. Por isso também animais ou coisas híbridas deviam ser evitados (Lv 18,23; 19,19). O motivo original de tais práticas podia ser um simples tabu. Mas, no contexto atual, Israel deve evitar certos alimentos e atos que o tornam impuro, porque impedem de participar no culto divino (Lv 11,1-47). Jesus criticou este conceito de pureza ritualística e meramente exterior (Mt 23,25s), mostrando que o que torna impuro o homem não são as coisas que vêm de fora, mas o que procede do coração: os maus pensamentos que levam ao pecado (Mc 7,15-23; Lv 12,1-8; 14,33-53; 15,1-33).
PUTIFAR
1) Foi um eunuco e general de exército egípcio que comprou José, filho de Jacó, como escravo. Referido no livro de Gênesis, em seu capítulo 39, Potifar assume importante papel para a consecução dos fatos que levaram José a ganhar relevância junto ao Faraó. É referido, indiretamente, pela última vez no capítulo 41, versículo 10. Tendo José sido vendido pelos próprios irmãos como escravo, foi adquirido por Potifar, eunuco, capitão da guarda, e nalgumas versões ainda como “varão egípcio”, ou ainda “oficial da corte e “chefe da guarda pessoal do faraó”. 2) Um sacerdote de Heliópolis, pai de Asenet. (Gên 41, 45-50).




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