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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO LETRA (L)

Dicionário Bíblico

Letra L



LAAMÁS
Cidade de Judá, mencionada em (Js 15:40).
LABÃ
Local no deserto, perto do qual Israel acampou (Dt 1:1).
LABÃO
Filho de Betuel, que era filho de Naor, o irmão de Abraão. Vivia em Harã, na Mesopotâmea. A sua irmã Rebeca foi mulher de Isaque (Gn 24). Jacó, um dos filhos deste casamento, fugiu para casa de Labão, com cujas filhas - Raquel e Leia - ele acabou por casar.
LACUM
Cidade no território de Naftali (Js 19:33).
LADRÕES, OS DOIS
Homens, que apareceram na cena da crucificação, não eram simples ladrões, mas salteadores ou bandidos, fazendo parte dos terríveis bandos que infestavam a Palestina nesse tempo. A parábola do Bom Samaritano nos mostra como era comum serem por eles atacados e roubados os viajantes, mesmo na grande estrada que ia de Jerusalém a Jericó (Lc 10.30). Era necessário empregar a força armada para os impedi-los (Lc 22.52). Muitas vezes, como no caso de Barrabás, a vida desses turbulentos salteadores estava em conexão com um zelo fanático pela liberdade, sendo transformado o saque numa popular insurreição (Mc 15.7). Para crimes desta espécie era a crucificação a pena aplicada.
LAGAR
Máquina para esmagar uvas na fabricação de vinho. (Is 63, 2).
LAGO DE FOGO
No sentido literal, o lago de fogo só existirá após o período dos mil anos. Isto é muito claro nas Escrituras: “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo”. (Apocalipse 20:14). O sofrimento de alguns pecadores ao queimarem sem dúvida durará um período de vários dias e noites (Ap 20:10), porque cada pessoa ímpia será recompensada “conforme as suas obras” (Mat 16:27). Sendo assim, o diabo demorará mais tempo do que os outros, pois seus pecados foram um maior proporção do que os pecados de qualquer outro; mas a Bíblia não diz que ele será atormentado pela eternidade, pois o livro sagrado afirma: “... os ímpios serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo... Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos”. (Malaquias 4:1-3).
LAÍS
1) Cidade cananéia no extremo norte da Palestina, depois chamada de Dã, na altura em que os danitas capturaram a cidade (Jz 18:7-29). Era também chamada Lesém (Jos 19:47). Laís aparece pela primeira vez em registros extra-bíblicos, em textos egípcios e mais tarde numa tabuínha cuneiforme do século XVIII encontrada em Mari. 2) Cidade no território de Benjamim, situando-se aparentemente entre Galim e Anatote (Is 10:30). 3) Pai de Palti (1Sm 25:44).
LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
As lamentações de Jeremias constam de cinco poemas. Estes poemas, à exceção do último, são no original hebraico acrósticos alfabéticos, começando cada estância com uma nova letra, o terceiro tem ainda a particularidade de principiarem todas as três linhas de cada estância pela mesma letra, o quinto poema não é um acróstico, embora tenha, como os outros, vinte e duas estâncias. A autoria do livro é uniformemente atribuída por antigas autoridades ao profeta Jeremias, embora no original hebraico não venha o seu nome. A versão dos Setenta tem uma nota, explicando que ‘Jeremias... fez esta lamentação sobre Jerusalém, e disse’. A elegia sobre Josias, que é atribuída a Jeremias em (2 Cr 35.25), e à qual se refere Josefo, como tendo permanecido até ao seu tempo, é, talvez, uma referência às Lamentações. A data dos poemas, se eles são de Jeremias, deve ter sido a daquele tempo que imediatamente se seguiu à queda de Jerusalém - mas, se é outro o autor, foram então escritos em qualquer ocasião antes da volta do cativeiro, os assuntos do livro: (1) a miséria da cidade destruída, e é confessada a sua culpa e a justiça do julgamento divino - (2) a miséria da cidade, descrita com expressões ainda mais lastimosas - (3) a lamentação pelas desgraças dos povos, seguindo-se firmes palavras sobre a compaixão e justiça de Deus, e uma oração pedindo o Seu auxilio - (4) ainda uma confissão do pecado - (5) mais uma vez são expostos os infortúnios do povo judeu, e, por fim, vem uma oração implorando a misericórdia de Deus.
LAMEQUE
1) Foi o quinto da descendência de Caim. Foi o primeiro a violar as ordens primitivas sobre o casamento (Gn 4:18-24). O discurso que dirigiu às suas duas mulheres, Ada e Zila (Gn 4:23, 24), é o único exemplo existente de poesia antediluviana. É chamado o “Cântico Guerreiro de Lameque”. Lameque era “rude e violento”, não temendo a Deus, nem aos homens. Com ele acaba a raça de Caim. Nada sabemos sobre a sua descendência. 2) Foi o sétimo na linhagem de Sete, sendo o único filho de Matusalém. Noé foi o mais velho dos seus vários filhos (Gn 5:25-31; Lc 3:36).
LAODICÉIA
Era uma florescente e rica cidade da Ásia Menor, nas margens do rio Lico, perto de Colossos, sobre a estrada principal, que, de grande movimento comercial, punha em comunicação o oriente com o ocidente da Ásia - a sede de uma importante igreja cristã, que não foi visitada por S. Paulo (Cl 2.1 - 4.13,15 - Ap 1.11 - 3.14). Importante cidade do oeste da Ásia Menor e que pertencia à Frígia. Situava-se numa extremidade do vale do rio Lycus, um tributário do Meandro e entre montanhas que se elevam a alturas que se encontram entre os 2440 e os 2750 metros. Foi provavelmente fundada por Antíoco II (261-246 AC), que lhe deu este nome em honra da sua irmã e mulher Laodice. Foi povoada por sírios e judeus vindos de Babilônia. A cidade só se tornou importante quando se tornou parte da província romana da Ásia, organizada no século II AC. Ficou famosa nos tempos do NT como sendo um local onde se podia adquirir lã preta brilhante e vestuário preto manufaturado nesta cidade, sendo que ambos os artigos eram exportados para muitos países. Também muito conhecido em todo o mundo oriental era o “pó frígio” medicinal utilizado para os males dos olhos. A cidade tornou-se tão rica que, quando foi destruída em 60 DC por um tremor de terra, os seus cidadãos, ao contrário dos das outras cidades que também sofreram com esta tragédia, recusaram a ajuda que Roma lhes ofereceu e reconstruíram a sua cidade com os seus próprios recursos. A cidade mudou de mãos várias vezes nos séculos seguintes e foi finalmente destruída no século XIII pelos turcos. Existiu na cidade uma igreja cristã no tempo em que a carta de Paulo aos colossensses foi escrita (62 DC) mas, aparentemente, Paulo nunca esteve na cidade (Cl 2:1). É possível que Epafras, um nativo desta cidade vizinha de Colosso, fosse o impulsionador do cristianismo nessa área (caps. Cl 1:7; Cl 4:12). Chegou a Laodicéia uma carta de Paulo, ao mesmo tempo que os colossensses também recebiam uma (cap. Cl 4:16). É provável que esta carta se tenha perdido, tal como aconteceu com outras cartas de Paulo (1Co 5:11). Desde o tempo de Marcion (150 DC) que se sugere frequentemente que a carta aos efésios é a carta perdida que fora dirigida aos laodicenses porque as palavras “aos santos que estão em Éfeso” (Ef 1:1) são pobremente confirmadas por provas manuscritas. Uma carta apócrifa de Paulo dirigida aos laodicenses, pertencente ao século V DC e existente em traduções latinas e árabes, é composta por uma mistura de passagens das cartas aos gálatas e aos efésios. Uma das sete cartas, no Apocalipse, é dirigida à igreja de Laodicéia (Ap 3:14-22). As repreensões contidas nesta carta indicam que a igreja não se encontrava muito bem e as referências à riqueza, ao colírio e aos vestidos brancos são explicados por um conhecimento da história da cidade, da sua importância econômica e orgulho e dos seus produtos industriais.
LAQUIS
Antiga cidade fortificada cananéia. A cidade é mencionada pela primeira vez em textos cuneiformes de Ebla, no período pré-patriarcal. Passou a ser controlada pelos egípcios provavelmente no tempo de Thutmose III mas revoltou-se durante o período Amarna, tal como mostram as Cartas de Amarna. Quando os israelitas invadiram o país, o rei de Laquis aderiu a uma coligação sob a liderança do rei de Jerusalém e todos combateram contra as forças de Josué. Na batalha que se seguiu, o rei de Laquis foi morto e a sua cidade capturada (Js 10:3-35; Js 12:11), não tendo sido destruída, nem ocupada nessa altura. Mais tarde, passou a pertencer a Judá e o rei Roboão fortaleceu as suas fortificações (2Cr 11:9). O rei Amazias procurou refúgio em Laquis, ao fugir dos seus conspiradores mas foi morto nesta cidade (2Rs 14:19; 2Cr 25:27). Laquis foi cercada por Senaqueribe, da Assíria, durante o reinado de Ezequias e o cerco, o ataque e a sua captura estão realisticamente descritos em relevos feitos em pedras descobertas no palácio de Senaqueribe em Nínive e que agora se encontram no Museu Britânico. Foi de Laquis que Senaqueribe enviou um destacamento a Jerusalém, exigindo que a capital se rendesse. Embora Ezequias tivesse pago um pesado tributo ao rei da Assíria, nunca lhe entregou Jerusalém (2Rs 18:14-17; 2Rs 19:8; 2Cr 32:9; Is 36:2; Is 37:8). Quando o profeta Miquéias declarou que Laquis “foi o princípio do pecado” para Sião e que nela “se acharam as transgressões de Israel” (Mq 1:13). Nos últimos anos da história de Judá, Nabucodonozor cercou Laquis, que se manteve de pé depois de a maior parte do país ter sido devastado pelos exércitos dos caldeus (Jr 34:7). As escavações mostram que a cidade foi destruída por Nabucodonozor em 587 ou 586 AC. Laquis foi novamente repovoada pelos judeus após o exílio (Ne 11:30), embora não tenha recuperado a importância que antes tivera.
LASA
Limite meridional dos cananeus, perto de Sodoma e Gomorra (Gn 10.19).
LASSAROM
Cidade ou distrito cananeu cujo rei foi derrotado por Josué (Js 12:18).
LATIM
Língua falada pelos romanos (Lc 23.38 - Jó 19.20). O titulo no alto da cruz, na qual morreu Cristo, estava escrito em latim.
LAVRADOR
Os hebreus eram um povo agrícola. A lavoura é, na Sagrada Escritura, mencionada desde o seu princípio, visto como Adão foi colocado no Jardim do Éden para o cultivar. Noé também foi agricultor (Gn 9.20). Deus é comparado ao lavrador (Jó 15.1 - 1 Cor 3. 9), e o símile de uma terra diligentemente cultivada ou de uma vinha cuidadosamente tratada, é muitas vezes usado nas Escrituras.
LÁZARO
1) Irmão de Maria e Marta de Betânia. Foi ressuscitado depois de ter morrido há já vários dias (Jó 11:1-44). Este milagre excitou tanto a raiva dos Judeus, que eles procuraram matar Jesus e Lázaro. 2) Um pedinte nomeado na parábola registrada em (Lc 16:19-31).
LEBAOTE
Cidade no sul de Judá (Js 15:32) provavelmente a mesma que é mencionada em (Js 19:6) com o nome de Bete-Lebaote.
LEBONA
Cidade no território de Efraim, a noroeste de Siló (Jz 21:19).
LEBNA
Uma das muitas cidades tomadas e destruídas por Josué ao conquistar a Terra Prometida (Jos 10, 29s), e votada à completa destruição (herem) por ordem de Deus. Deus, como Senhor da vida, podia mandar isto, mas o fez porque sabia que este povo merecia destruição total por sua grande depravação moral. (Gên 15, 16; Dt 20, 17s; Jos 11,20).
LEÃO
No livro das revelações, o Leão de Judá é o Messias: "Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos." (Apocalipse 5:4-6). O leão também aparece no estandarte da tribo de Judá.
LEI
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1.2 - 19.7 - 119 - is 8.20 - 42.12 Jr 31.33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13 - 12.5 - Jó 1.17 - At 25.8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5.17 - Hb 9.19 - 10.28). Outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15 - Hb 10.1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3.20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em (Rm 2.15), é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou.
LEI DE MOISÉS
Ou Lei de Deus (Js 24,26), é o conjunto das leis e prescrições religiosas e civis colecionadas nos cinco livros de Moisés (Pentateuco), atribuídos a Moisés. Estes livros, que constituíam a parte básica da leitura e instrução nas sinagogas, contêm, além de coleções (Ex 25-31; 36-40; Lv 1-16; 23-27; Nm 1-10; 17-19), alguns códigos mais amplos: Código da Aliança (Ex 20,23-23,19), a Lei de Santidade (Lv 17-22) e o Código Deuteronômico (Dt 12-26). Posição de Jesus perante a Lei de Moisés: Jesus não veio para abolir a Lei de Moisés mas cumpri-la no seu essencial (Mt 5,17). Observa a Lei (Jó 2,13; 5,1; 7,10; Mt 26,17-19; Lc 22,7-15). Jesus, porém, além de criticar o abandono da Lei de Moisés por parte dos fariseus em favor de suas tradições (Mt 15,2-9), contesta a própria Lei (Mt 12,1-8.9.14; Lc 13,1-17; Jó 5,9-12; Mc 1,41; 7,14-23; Lc 7,14; Mt 5,21-48). A atuação de Cristo frente à Lei é um esforço por tirar as conseqüências da sua redução ao amor de Deus e do próximo (Mt 7,12; 22,34-40; Mc 12,28-34; Lc 10,25-29). Posição de Paulo perante a Lei: A polêmica que aparece em At 7,1-53; 10,1-11,18 atinge o seu ponto culminante com o apóstolo dos pagãos (Gl 1,16; At 15,1-33): somos justificados não pelas obras da Lei mas pela fé em Cristo (Rm 3,20-28; Gl 2,16-21; 3,11). A Lei não justificou nem a judeus nem a gentios (Rm 2,12-24). A Lei era transitória (Rm 5,20; 7,1-6; Gl 2,19; 3,13). A Lei de Cristo (1Cor 9,21; Gl 6,2) é a "plenitude" da Lei mosaica (Rm 13,8-10). É a pessoa de Cristo (Ef 4,20). É a lei do Espírito (Rm 8,2). É a lei da liberdade (Gl 5,1.13), a lei da fé (Rm 3,27). É o mandamento novo (Jo 13,34; 15,12; 1Jó 3,23). Além da Lei de Moisés e da Lei de Cristo existe a Lei natural (At 14,16; Rm 1,19s; 2,14s).
LEIA
A filha mais velha de Labão e irmã de Raquel (Gn 29:16). Jacó casou-se com ela, depois que o seu pai o enganou (Gn 29:23). Tinha “olhos ternos”. Deu a Jacó seis filhos (Gn 32-35) e também uma filha, Diná (Gn 30:21). Acompanhou Jacó até Canaã e morreu antes da ida para o Egito (Gn 31). Foi sepultada na cova de Macela (Gn 49:31).
LEITE E MEL
São produtos naturais da terra de Canaã, obtidos sem muito trabalho. Por isso a Terra Prometida é descrita, em oposição ao deserto, como "terra onde corre leite e mel" (Ex 3,8; Nm 13,27; Dt 6,3). Leite e mel simbolizam as bênçãos divinas da Terra Prometida. A abundância de leite é sinal de prosperidade e riqueza e imagem da felicidade dos tempos messiânicos (Jl 4,18; Is 55,1; 60,16).
LEMUEL
Foi o rei a quem a sua mãe instruiu (Pv 31:1-9). Nada sabemos, ao certo, sobre ele. Os rabis identificam-no com Salomão.
LENTILHA
1) Planta leguminosa cuja semente é comestível. Era bem conhecida pelos israelitas. (2 Sam 17. 28). 2) Esaú voltando faminto da caça, vendeu seus direitos de primogênito a Jacó, por um prato de lentilhas. (Gên 25, 33).
LEPRA
Doença da pele, que se acha descrita com bastantes pormenores nos capítulos 13 e 14 do Levítico, e que é o mesmo terrível flagelo que hoje se conhece. Mas a Lei mosaica tinha em vista uma extensa classe de doenças, cujos sintomas eram erupções na pele. Por conseqüência, as palavras lepra e leproso se empregavam sem dúvida num sentido lato. Naamã, por exemplo, embora leproso, vivia na corte, e desempenhava os deveres de um general. A sua doença, então, não devia ser aquela que é dolorosamente conhecida no oriente. Doze casos de lepra se mencionam no N.T. (Mt 26.6 - Mc 1.40 - Lc 5.12 - 17.12 a 19). É importante, no estudo das prescrições mosaicas com respeito ao tratamento desta doença, não considerar o termo ‘imundo’ como equivalente a ‘contagioso’, os diversos atos cerimoniais, que se deviam observar na cura de lepra (Lv 14), são maravilhosamente simbólicos da purificação do pecador pelo sangue de Cristo. Quanto à chamada praga da lepra nos vestidos e nas casas (Lv 13.47 a 59 - 14.33 a 53), nada se sabe a esse respeito, isso é mal que deve ter desaparecido, ou, talvez, essas coisas fossem parasíticos crescimentos, que são relativamente inocentes.
LEQUI
Foi o cenário de uma das mais famosas proezas de Sansão, onde ele matou muitos filisteus com a queixada de um jumento (Jz 15:9-19). É depois chamado Ramate-Lequi, “elevação de Lequi” (Jz 15:17). Em Lequi, Sama venceu os filisteus no tempo de David (2Sm 23:11).
LEVI
1) Pai de Matate e filho de Simeão, da linhagem de Jesus (Lc 3:29). 2) terceiro filho de Jacó e Leia. A origem do seu nome está nas palavras de Leia: “Agora esta vez se ajuntará (Heb. Yillaveh) o meu marido comigo” (Gn 29:34). Levi é mencionado como tendo desempenhado um papel importante na vingança a favor da sua irmã Diná (Gn 34:25-31). Ele e os seus três irmãos foram com Jacó (Gn 46:11) para o Egito. Ali morreu com a idade de 137 anos (Ex 6:16). 3) Um dos apóstolos. Era filho de Alfeu (Mc 2:14; Lc 5:27, 29). Também conhecido por Mateus (Mt 9:9).
LEVIATÃ
1) Grande animal marinho – possivelmente um crocodilo ou uma serpente marinha (Jó 41.1). 2) Considerado por alguns o antigo dragão mitológico que supostamente provocava eclipses ao se contorcer em torno do sol (Jó 3.8). 3) Criatura que, segundo a antiga mitologia, representava as águas do caos vencidas por Deus na criação (Sl. 74.14; 89.10; v. Raabe).
LEVIRATO
O termo vem do latim levir, "cunhado". Normalmente o casamento entre cunhados era proibido (Lv 18,16; 20,21). Mas a lei do levirato obriga o cunhado a casar-se com a cunhada, quando esta ficou viúva sem ter tido um filho homem (Dt 25,5s). O primeiro filho desta união era considerado filho e herdeiro do falecido. A finalidade principal de tal matrimônio era conservar o nome do falecido e a propriedade dentro do clã (Gn 38; Rt 4,3-5; Mt 22,24).
LEVITA
Na tradição israelita é um membro da tribo de Levi, o terceiro filho de Jacó e Lia (Gn 29,34; 35,22-26). Mas originariamente "levita"era alguém que exercia funções sacerdotais. Com o tempo, todos os que exerciam funções sacerdotais foram identificados com a tribo de Levi. Mais tarde, quando o sacerdócio de Jerusalém passou a ser considerado o único legítimo, os sacerdotes que exerciam as funções fora de Jerusalém foram degradados à função de auxiliares do culto (1Cr 23,4-6). Ver as notas em (Nm 3,11-13; 8,10-12; 18,20-25).
LEVÍTICO
Terceiro livro do Pentateuco, assim chamado por compreender principalmente as Leis e Ordenações pertencentes aos sacerdotes, aos levitas e aos sacrifícios. É livro canônico escrito por Moisés, em que descreve a história do que se passou nos oito dias da sagração de Aarão, Sumo Sacerdote, e de seus filhos. Mediante as leis sanitárias e dietéticas, e os regulamentos sobre a Teologia Moral e sexual, proveram-se-lhes proteção contra doenças. (Levítico, capítulos 11-15, 18) Tais leis os beneficiariam em sentido espiritual, porque os habilitariam a familiarizar-se com os modos de agir do Deus Jeová, e ajudaria-os a ajustar-se a tais. (11:44) Os cristãos entendem que tais regulamentos como parte da Lei de Moisés, serviam como tutor para conduzir os judeus ao Messias, que seria o grande Sumo Sacerdote de Deus, prefigurado pelos incontáveis sacrifícios oferecidos em harmonia com a Lei. (Gál 3:19, 24; Heb 7:26-28; 9:11-14; 10:1-10).
LIA Filha mais velha de Labão, sobrinha de Rebeca e irmã de Raquel. É também a primeira esposa de Jacó, conforme descrito no livro bíblico de Gênesis. Lia foi mãe de sete dos filhos de Jacó (mãe de seis das Doze Tribos de Israel), seis filhos homens, Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom, e uma filha, Diná. (Gên 29:32-35; 30:16-21). Lea e os seus filhos foram com Jacó quando este saiu de Padã-Arã e voltou para Canaã, a sua terra natal. (Gên 31:11-18)
LIBAÇÃO
Rito complementar de um sacrifício, que consistia em derramar azeite, água e vinho em torno do altar (Gn 35,14; 2Sm 23,16; Dt 32,38). Paulo usa o termo em sentido figurado (Fl 2,17; 2Tm 4,6).
LÍBANO
1) Cadeia montanhosa ao norte da Palestina. O nome vem de laban, que significa "ser branco", e alude aos picos cobertos de neve (Jr 18,14). 2) O nome é confirmado pelas línguas fenícia e ugarítica, possuindo a mesma ortografia que o hebraico. Em acadiano surge como Labnana e em heteu como Lablana. Trata-se da cadeia montanhosa ocidental que faz parte de um conjunto de duas cadeias montanhosas. Situam-se paralelamente junto à costa do Mediterrâneo, num percurso de cerca de 240 km que vai desde o rio Litani (ou Leontes), perto de Tiro, no sul, até ao Nahr el-Kebîr, perto de Latakia no norte. As duas cordilheiras paralelas encontram-se separadas por um vale que a Bíblia apelida de “vale do Líbano” (Js 11:17; Js 12:7); nos tempos clássicos era chamado Coele Syria, “Síria oca” e nos tempos modernos, Beqa, onde correm os dois principais rios da Síria: o Orontes em direção ao norte e o Litani (Leontes) em direção ao sul. A Bíblia parece aplicar o termo Líbano às cadeias montanhosas quando fala dos “heveus que habitavam no Monte Líbano”, embora os descreva como habitando no território (“desde o Monte Baal-Hermom até à entrada de Hamate”) que se localizava ou na cordilheira oriental, ou no vale que se situava entre as duas cordilheiras (Jz 3:3; cf. 1Cr 5:23). Por outro lado, outras passagens do VT dão o nome Hermom (também Sirion, Senir) à secção sul da cordilheira oriental e aplicam o nome Amana às montanhas adjacentes (Dt 3:8, 9; Ct 4:8). Os autores gregos chamam Líbano à cordilheira ocidental e Anti-Líbano à cordilheira oriental, nomes que ainda são utilizados. A Bíblia menciona freqüentemente o Líbano, primeiro como sendo a fronteira noroeste da Terra Prometida (Dt 1:7; Dt 11:24; Js 1:4; Js 11:17; Js 12:7; Js 13:5) e depois como um país produtor de cedros. As traves do templo e do palácio de Salomão vieram do Líbano, através de Tiro (1Rs 5:6-10; 2Cr 2:8-16); e Zorobabel fez o mesmo para a reconstrução do templo depois do exílio (Ed 3:7). Os poetas e os profetas mencionam o Líbano por causa da sua neve (Jr 18:14), dos seus animais selvagens tais como leopardos e leões (2Rs 14:9; Ct 4:8) e dos seus cedros e outras árvores (2Rs 19:23; Is 60:13; Zc 11:1, 2), de onde os fenícios obtinham mastros e madeira para navios (Ez 27:5).
LIBERDADE
Cristo nos libertou da Lei mosaica (Rm 6,17-23; 7,1-6; Gl 4,4-31; Lc 4,18s). Consiste na libertação do pecado (Jó 8,31-36; Rm 6,22; Gl 5,1.13; Tg 1,25; 2,12; 1Pd 2,15s). Vem pela fé em Cristo (Rm 6,17-23; Gl 4,21-30). Onde age o Espírito aí há liberdade (Rm 8,2; 2Cor 3,17); a liberdade tem limites (Gl 5,13-26).
LIBNA
Local onde os israelitas acamparam durante as suas vagueações pelo deserto (Nm 33:20, 21) e que alguns identificam com a Labã de (Dt 1:1).
LIBNI
Um dos filhos de Gerson, o filho de Levi (Ex 6:17; Nm 3:18, 21).
LICAÔNIA
Província romana, uma região da Ásia Menor em que se falava o idioma local - o licaônico. De acordo com (Atos 14:6-11), Derbe e Listra, eram cidades da Licaônia. Segundo o texto bíblico, o apóstolo Paulo visitou Derbe e Listra (Licaônia), durante a sua primeira e a sua segunda viagem missionária, anunciando o Evangelho e organizando comunidades cristãs. Talvez parasse ali também na terceira jornada missionária ao viajar "de lugar em lugar através do país da Galácia" (Atos 14:6, 20, 21; 16:1; 18:23).
LÍCIA
Território na costa a sul da Ásia Menor. Foi uma província romana nos tempos do NT. As suas fronteiras terrestres eram constituídas, em termos de províncias romanas, pela Ásia, Galácia e Panfília. O país é montanhoso e aí abundam os cenários alpinos. Para os gregos, os habitantes originais deste país eram construtores de muralhas gigantescos. São conhecidos cerca de 200 textos escritos em liciano antigo mas que ainda não foram totalmente decifrados. Na altura em que Paulo visitou Lícia, a província já tinha sido helenizada, tal como indicam as ruínas do antigo local. Pertenceu sucessivamente aos persas, a Atenas, a Alexandre, aos Ptolomeus, aos Seleucidas e a Rodes. Em 169 AC recuperou a sua liberdade. Não se sabe ao certo quando se tornou numa província romana pela primeira vez. Foi leal a César, tendo sido depois conquistada por Brutus mas recuperado a sua liberdade no tempo de Antônio. Em 43 DC, voltou a ser uma província senatorial sob a administração de um embaixador, tendo Mirra como sua capital. Paulo mudou de barco em duas cidades portuárias de Lícia durante as suas viagens: Patara (At 21:1, 2) e Mirra (At 27:5, 6).
LIDA
Também chamada Dióspolis. Pertencia à tribo de Efraim e parece que foi habitada pelos benjamitas, ao voltarem da Babilônia. S. Pedro curou ali um homem chamado Enéias. (At 9, 38).
LÍDIA
Mulher de Tiatira, uma “vendedora de púrpura” que morava em Filipos (At 16:14, 15). Não era judia mas sim prosélita. O Senhor abriu-lhe o coração quando ouviu o evangelho da boca de Paulo (At 16:13). Tornou-se, assim, na primeira pessoa da Europa a abraçar o cristianismo. Era, aparentemente, muito rica, pois pôde dar uma casa a Paulo e aos seus companheiros. Lídia é descrita como "adoradora de Deus", o que indica que poderia ser uma gentia convertida ao judaísmo. Tudo indica que esta mulher não era materialista, embora tivesse uma boa fonte de rendimento, visto que reservava tempo para as atividades religiosas no sábado, tendo ainda de enfrentar crescentes sentimentos de anti-semitismo. A vida em Filipos não devia ser fácil para os judeus e para os prosélitos do judaísmo, visto que, pouco antes da visita de Paulo, o Imperador Cláudio havia banido os judeus de Roma. Talvez houvesse poucos judeus e nenhuma sinagoga em Filipos, de modo que, no sábado, ela e outras mulheres devotas se reuniam junto a um rio fora da cidade. Há quem afirme, porém, que a lei romana proibia aos judeus a prática de sua religião nos "limites sagrados" de Filipos. Portanto, depois de passar "alguns dias" lá, os missionários encontraram, no sábado, o tal lugar junto a um rio, fora da cidade, onde "pensaram haver um lugar de oração". (At 16:12, 13) Pelo visto era o rio Gangites.
LINHO
Não se conhece a data e o local em que o homem utilizou pela primeira vez as fibras flexíveis do linho para confeccionar tecido, nem quando a planta começou a ser cultivada. Desde 2500 anos a.C. o linho era cultivado no Egito, e o Livro de Moisés refere-se à perda de uma colheita de linho como uma “praga” ou desgraça, tal a sua importância na vida das populações. O linho vem também mencionado no Antigo Testamento. As cortinas e o Véu do Tabernáculo e as Vestes de Arão como oficiante eram em “linho fino retorcido”. A túnica de Cristo era de linho sem costuras. A planta aparece, posteriormente, em certas regiões da Grécia Continental – onde o linho foi igualmente um dos mais importantes têxteis. No território que viria a ser Portugal, o cultivo do linho e a sua utilização têxtil provêm dos tempos pré-históricos. Em certas jazidas da província de Almeria que remontam a 2500 a.C. , encontraram cápsulas de linhaça, e numa “sepultura”, situada numa propriedade particular junto das Caldas de Monchique, no Algarve(Portugal), considerada da 1ª fase do bronze mediterrâneo peninsular, recolheu-se um pequeno farrapo de linho (2500 a.C.). Estes fatos não só provam que o linho era já então cultivado e utilizado, mas indicam, pela perfeição do seu fabrico, um longo desenvolvimento anterior.
LÍNGUA
É necessário dominá-la (Pr 25,28; Ecl 5,2; Mt 12,36; Ef 4,29; 5,3s; Cl 4,6; Tg 1,19.26; 3,2-12). As más línguas (Sl 52,4; 57,5; 140,4; Pr 18, 8; Eclo 9,18; 28,17-23). Falar em línguas é um carisma. É a oração de louvor, dirigida a Deus em estado de exaltação mística. Por ser incompreensível, necessita de um intérprete para ser entendida pela assembléia (1Cor 12,10-30; 13,1.8; 14). É um dom prometido aos discípulos de Cristo (Mc 16,17), mas inferior à profecia. O fenômeno se realizou no dia de Pentecostes (At 2,3s.11.15).
LINO, SÃO
A Igreja Católica Apostólica Romana identifica São Lino como o segundo Papa, seguindo ao apóstolo São Pedro. Tertuliano indica São Clemente I como o sucessor de Pedro. No entanto, todos os outros autores são unânimes ao referir Lino como o segundo bispo de Roma, ainda que varie muito a data apontada para o início do seu pontificado. Muitas fontes indicam a data de 67, enquanto que Eusébio de Cesaréia indica 69, a Enciclopédia Católica refere 64, o Liber Pontificalis sugere 56 e o Catálogo liberiano refere 55. A discrepância pode ser explicada pelo facto de Lino poder já ter sido ajudante de Pedro durante a vida deste - o que pode levar alguns autores a anteciparem-se. Foi Papa de onze a quinze anos. O "Catálogo liberiano" indica uma duração de pontificado de 12 anos, 4 meses e doze dias. Pouco se sabe sobre a sua vida.
LIRA
Instrumento musical do tipo da harpa. (Is 5, 12).
LÍRIO
1) Bela flor silvestre que cresce entre os espinhos nos campos da Palestina (Cânt 2, 2; 4, 5). O sumo sacerdote Simão foi comparado a um lírio. (Eclo 50, 8). Jesus Cristo cita estas flores no sermão da montanha falando sobre a providência de Deus. (Mt 6, 28; Lc 12, 27).
LISÂNIAS
Tetrarca de Abilene (Lc 3:1), cidade situada na vertente sul do Líbano, perto de Damasco.
LÍSIAS
1) Amigo e parente do rei Antíoco Epífanes. Indo além do Eufrates, deixou a Lísias a regência do reino, com ordem de guerrear e exterminar os judeus. Porém, os judeus o derrotaram em duas batalhas e ele depois foi morto em Antioquia por Demétrio, filho de Seleuco, no quinto ano do seu governo, (l Mc 3, 32-37). 2) Tribuno de Jerusalém que salvou S. Paulo da fúria dos judeus. (At 22, 24).
LISÍMACO
Irmão de Menelau e Sumo Sacerdote. Quando o povo teve conhecimento dos sacrilégios que cometia no Templo, levan¬tou-se contra ele e o matou no tesouro do Templo, no mesmo local que tantas vezes profanara. (2 Mac 4, 29-42).
LISTRA
Cidade na Licaônia, que era uma secção da província romana da Galácia. A cidade era uma colônia romana fundada por volta de 6 AC. Foi povoada por veteranos romanos e os seus habitantes eram cidadãos romanos. Foi encontrado um pedestal com uma inscrição em latim que continha o nome Lustra. Este pedestal identifica Listra com um local chamado Zoldera, que se situa a 1.6 km a noroeste de Khatyn Serai. Esta situa-se a 37 km, em linha reta, a sul-sudoeste de Icônio, a atual Konya. Paulo e Barnabé pregaram nesta cidade durante a sua primeira viagem missionária e aí fundaram uma igreja. Durante o curso do seu ministério aqui, curaram um coxo. Como conseqüência, os habitantes pagãos de Listra acharam que os apóstolos eram deuses e prepararam-se para lhes oferecerem sacrifícios. Quando os apóstolos se recusaram a aceitar tais honras divinas, o povo sentiu-se ofendido. Para além disso, foram espicaçados pelos judeus de Antioquia e Icônio, tornando-se inimigos dos apóstolos. Paulo foi apedrejado mas recuperou das suas feridas (At 14:6-20; 2Tm 3:11). Ele revisitou Listra durante a sua segunda viagem missionária (At 16:1, 2) e provavelmente também durante a sua terceira viagem missionária (cap. At 18:23). Timóteo era possivelmente natural de Listra (At 16:1-3).
LIVRO DA VIDA
Livros da Registros judaicos. Quando alguém morria, o seu nome era riscado da lista, que as autoridades guardavam, e que se supunha compreender somente os nomes dos vivos (Is 4.3 e Ap 21.27).
Personagem bíblico do Antigo Testamento (Gn 11:27; 12:4,5; 13:1-13; 14:1-16), era da linhagem de Sem, neto de Terá, filho de Harã e sobrinho de Abraão. Ló morava em Ur dos Caldeus, junto com seu pai, Harã. Harã morreu em Ur e quando Abraão foi chamado por Deus para ir até Canaã, Ló foi junto com ele. Gn (14: 13-14). o Senhor Deus avisou a Abraão que destruiria Sodoma e Gomorra, por causa dos seus grandes pecados (homossexualidade, orgias, incestos e outros). Abraão intercedeu por seu sobrinho Ló (Gênesis 18: 16-33). Dois anjos foram enviados para Sodoma para tirar Ló e sua família de lá. Quando eles saíssem eles não poderiam olhar para a cidade, devendo ir para as montanhas, ou então morreriam. De madrugada, Ló, sua mulher e suas duas filhas deixaram a cidade. Então o Senhor fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Ele destruiu as duas cidades, o vale, os seus moradores e toda a vegetação da região. Enquanto eles fugiam, a mulher de Ló olhou para trás e foi transformada em uma estátua de sal.
LOBO
Menciona-se doze vezes o lobo nas Escrituras, sempre em sentido metafórico, para designar crueldade, ou qualquer qualidade deste gênero, e quase sempre em conexão com as suas devastações nos rebanhos. Há, muitas vezes, referências ao hábito que tem o lobo de atacar a presa à noitinha (Jr 5.6 - Hc 1.8 - Sf 3.3). A sua ferocidade é também mencionada em Gn 49.27 - Ez 22.27 - e à sua maleficência entre os cordeiros se refere Ezequiel, e também Jesus Cristo (Ez 22.27 - Lc 10.3 - Jó 10.12). Na linguagem simbólica que isaías emprega a respeito da paz no reino do Messias, ele afirma que o lobo habitará com o cordeiro, e se alimentarão juntos (Is 11.6 - 65.25).
LODE OU LIDA
Cidade da Palestina. Lode e a sua cidade-irmã de Ono, juntamente com a qual é geralmente mencionada, foram construídas por um ou mais filhos de Elpaal, da tribo de Benjamim (1Cr 8:12). Não parece ter tido um papel importante até depois do exílio. Mais de 700 descendentes dos anteriores habitantes de Lode, Hadide e Ono voltaram da Babilônia (Ed 2:33; Ne 7:37). No período helenístico, a cidade chamava-se Lida (I Mac 11:34) e é com este nome que aparece no NT, sendo a cidade na qual Pedro curou Enéias (At 9:32-35). Lida foi uma cidade importante no século I e um centro de ensino rabínico. Mais tarde, tornou-se na sede de uma diocese cristã.
LO-DEBAR
Local em Gileade (2Sm 17:27), onde Mefibosete, filho de Jónatas, viveu (2Sm 9:4, 5).
LOIDE
A avó materna de Timóteo. Paulo elogia a sua fé (2Tm 1:5).
LO-RUAMA
Nome da primeira filha de Oséias e um tipo da rejeição temporária de Jeová em relação ao seu povo (Os 1:6; Os 2:23).
LUA NOVA (NEOMÊNIA)
No calendário lunar a lua nova marca o início do mês; era considerada um dia santo. Nesse dia não se trabalhava (Am 8,5), promoviam-se banquetes familiares de caráter religioso (1Sm 20,5-26), ofereciam-se sacrifícios (Nm 28,11-15; Is 1,12s; Os 2,13), consultava-se a Deus (2Rs 4,23) e o luto e o jejum eram interrompidos (Jt 8,5s).
LUGARES ALTOS
Ou "santuários das alturas" (em hebraico bamot) designa santuários cananeus em geral construídos numa colina, ou topo de um monte (Nm 33,52). Os israelitas praticavam o culto em tais santuários antes da construção do templo (1Rs 3,2). Mais tarde, sobretudo com a centralização do culto promovida pelo rei Josias (2Rs 22-23), foi proibida a freqüência aos lugares altos (Dt 12,2-14), que foram destruídos e profanados (2Rs 23,5.19s).
LUNÁTICO
Que é sujeito à influência da Lua; maníaco, visionário, aluado. Mencionado em (Mat 4:24).
LUZ
Deus criou a luz natural, o dia, o sol, a lua e as estrelas (Gn 1,3.5.16-18). Em sentido simbólico, a luz identifica-se com a vida (Jó 3,20; 38,15) e a proteção divina (Jó 29,3; Sl 27,1). A luz é o lugar da felicidade, da vida; as trevas, o lugar da infelicidade e da morte (Jó 30,26; Is 8,21-9,2) A luz simboliza a glória divina (Ex 13,21; Br 5,9), inacessível ao homem (1Tm 6,16). A luz é símbolo de Cristo (Jó 8,12). Diante de Cristo que é luz é preciso optar (Rm 13,12-14; Jó 3,17-21). Os homens são filhos da luz e filhos das trevas, cegos e videntes (1Jó 1,5-7; 2,9s; Ef 5,7-18; Jó 12,36). Os cristãos são chamados "filhos da luz" por terem recebido a graça e a luz da verdade, que devem difundir pelo bom exemplo (Mt 5,14; Ef 5,8). A conversão é iluminação (Is 2,5; At 26,17s; 2Cor 6,14-16; Mt 5,13-16).
LUCAS
Santo Evangelista, chamado também Lúcio ou Lucano. Era natural de Antioquia e médico, conservando-se sempre casto. Acompanhou S. Paulo nas suas viagens; porém, não consta ao certo o lugar onde se encontraram. Alguns sustentam que S. Paulo o converteu em Antioquia e que desde então não o deixou mais. Crê-se comumente que S. Lucas era pintor, e se conservam em alguns lugares os retratos que ele fez da Virgem Santíssima. Porém, os antigos não reconheceram esta qualidade em S. Lucas, sendo Nicéforo o primeiro que dela faz menção. Sobreviveu muitos anos a S. Paulo, falecendo aos 84 anos. Também não se sabe ao certo nem o lugar, nem como morreu, ficando sempre em dúvida, se faleceu de morte natural ou, como dizem outros, crucificado em uma oliveira.
LUCAS, EVANGELHO DE
A autoria deste livro é, pela voz unânime da antigüidade, desde Ireneu (c. 180 d.C.) em diante, atribuída a Lucas, o médico. E alusões a ele alguns críticos descobriram a partir de Clemente de Roma (95 d.C.). Que o autor do Evangelho é o mesmo dos Atos dos Apóstolos, é quase universalmente aceito. A data do livro é incerta. A comparação deste Evangelho com Mateus e Marcos nos sugere que é o livro de Lucas o último dos evangelhos sinópticos, e deste modo deve ter sido escrito depois do ano 70 (d. C). Mas também tem sido considerado que os dois anos da prisão de Paulo, em Jerusalém e Cesaréia, podiam ter proporcionado a Lucas a ocasião de compor a sua obra, o que torna possível ter sido escrita pelo ano 60 mais ou menos, o estilo do autor é o de um homem educado, hábil na maneira de escrever, o sumário do Evangelho é o seguinte: Prefácio (1.1 a 4), o nascimento e os primeiros tempos da infância de Jesus Cristo (1.5 - 2), o Seu batismo, genealogia, e tentação (3.1 a 4.13), o Seu ministério na Galiléia (4.14 a 9.50). A Sua viagem, partindo da Galiléia, indo pela Samaria, Peréia e Judéia, e terminando com a Sua chegada a Jerusalém (9.51 a 19.27). A Sua entrada na Cidade Santa, e os fatos que se seguiram até à Sua crucifixão (19.28 ao cap. 23). A Sua ressurreição e seus resultados (24). Pelas características deste livro achamos que ele nem foi escrito de um modo particular para os judeus, nem especialmente para os gentios mas para todo mundo: é o Evangelho de uma livre e universalmente oferecida salvação. As particularidades deste Evangelho são numerosas e notáveis. l. A narrativa dos acontecimentos que precedem e acompanham o nascimento de Jesus, incluindo o nascimento de João Batista, e belos hinos cristãos, conhecidos pelos nomes de Magnificat (1.46 a 55), Benedictus (1.68 a 79), Gloria in Excelsis (2.14) e Nunc Dimittis (2.29 a 32) - a genealogia humana (3.23 a 38). 2. A infância de Jesus, o único episódio que quebra os ‘trinta anos de silêncio’ (2.41 a 52). 3. Muitos discursos e máximas de Jesus, com certos incidentes como os relacionados com a festa na casa de Simão (7) - mas especialmente os fatos que estão compreendidos na grande seção que se estende desde 9.51 até 18.14. (Algumas das palavras de Jesus, incluídas nesta seção, são apresentadas por Mateus e Marcos sob aspectos diferentes, e foram talvez repetição das Suas primeiras falas.) Há incidentes absolutamente peculiares a este Evangelho, como a rejeição de Jesus pelos samaritanos (9), a missão dos setenta (10), discursos concernentes à maneira de dirigir os discípulos (14.25 a 35 - 17.1 a 10), a visita a Zaqueu (19) e várias parábolas. 4. o Evangelho encerra as seguintes parábolas: a dos dois devedores (7) - a do bom samaritano (10) - a do amigo importuno (11) - a do rico louco (12) - a da figueira estéril (13) - a da dracma perdida e do filho pródigo (15) - a do feitor infiel - a do rico avarento e Lázaro (16) - a do juiz iníquo - a do fariseu e do publicano (18) - a das minas (19). 5. os milagres narrados somente neste Evangelho são: a pesca maravilhosa (5) - a ressurreição do filho da viúva de Naim (7) - a cura da mulher paralítica (13) - a do homem hidrópico (14) - a dos dez leprosos (17) - a cura de Malco (22). 6. Com respeito aos acontecimentos ligados com a morte e ressurreição de Jesus Cristo, Lucas é o único evangelista que menciona a oração pelos Seus algozes (23.34), e a promessa ao ladrão arrependido (23.39 a 43). A ida a Emaús e a ascensão (24), embora estejam mencionadas no sumário do último capítulo de Marcos, são, de certo modo, peculiares ao Evangelho de Lucas. É também para se notar que neste Evangelho, mais do que em qualquer outro, é reconhecida a dignidade da mulher, visto como S.Lucas retrata belamente a mãe de Jesus Cristo, e nas referências tantas vezes feitas a mulheres mostra estas no serviço do Mestre, e as atenções do Salvador para com elas (Lc 1,2 - 7.11 a 17 - 8.1 a 3.48 - 10.38 a 42 - 13.16 - 23.28 - etc.). Além disso, em nenhum outro evangelho é o seu autor tão cuidadoso em patentear a atitude de Jesus para com os pobres, necessitados, e desprezados (2.24 - 6.20 a 25 - 8.2,3 - 12.16 a 21 - 14.12 a 15 - 16.13 - 19.25, etc.).
LÚCIFER
O nome Lúcifer ocorre uma vez nas Escrituras Sagradas e apenas em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa. Por exemplo, a tradução de Figueiredo verte Isaías 14:12: “Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?” A designação descritiva de Isaias 14:4, 12, provém duma raiz que significa “brilhar” (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um “rei de Babilônia”, não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link "Isaías não estava falando do Diabo.Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico.
LÚCIO
1) Um professor cristão em Antioquia (At 13:1) e parente de Paulo (Rm 16:21). 2) Lúcio de Cirene, profeta e mestre da Igreja em Antioquia. Estava entre os que impuseram as mãos a Paulo e Barnabé, ao iniciarem a primeira viagem missionária. (At 13. 1). 3) Parente de São Paulo que de Roma saudou os cristãos de Corinto. (Rom 16, 21).
LUDE
Uma das tribos cananitas descendentes de Mizraim (Gn 10:13), um povo da África (Ez 27:10; Ez 30:5), a oeste do Egito. Os membros do povo conhecido por Lude eram flecheiros notáveis (Is 66:19; Jr 46:9).
LUDEUS E LUDIM
1) Um filho ou um povo descendente de Sem (Gn 10:22; 1Cr 1:17). 2) Um filho ou um povo descendente de Mizraim (Gn 10:13; 1Cr 1:11). Alguns comentadores corrigiram o termo hebraico, que passou a ler-se “líbios”. Este termo surge em diferentes livros da Bíblia e, noutras passagens, os termos Lubim (os líbios, ou Pût) e Ludim aparecem como povos distintos e separados (Jr 46:9; Ez 27:10; Ez 30:5). Algumas versões, ao traduzir Lûdîm por lídios, dão uma identificação plausível mas não existem provas extra-bíblicas que confirmem que os lídios sejam de descendência canita, tal como eram os ludeus. Devem ter migrado do norte de África no início da sua história, pois surgem na planície de Sardo, a oeste da Ásia Menor, antes de meados do 2º milênio AC. Espalharam-se gradualmente por metade do país até ao rio Halys. Durante o período do império heteu, a Lídia ficou sujeita aos seus vizinhos orientais mas tornou-se independente novamente após o colapso do reino heteu, desenvolvendo-se e transformando-se num reino forte. É mencionada frequentemente em registros assírios como Luddu. Lutou contra os Medos no tempo de Nabucodonozor e foi conquistada por Ciro, o Grande em meados do século VI, tornando-se, nessa altura, numa parte do império persa. Sardo, a sua rica capital, foi durante vários séculos uma cidade importante e era ainda uma metrópole florescente nos tempos cristãos. Em Ez 30:5, algumas versões traduzem Lûd por “Lídia” e em Jr 46:5, Lûdîm surge como “lidios”. Não se sabe ao certo se a Lude de Is 66:19 se refere à Ludim canita, 1, ou à Ludim semítica, 2.
LUTO
Uma notável feição do luto oriental é a sua preparada publicidade. Veio Abraão depois da morte de Sara, em grande cerimônia, lamentar a sua morta e chorar por ela (Gn 23.2). Sabemos também que lugares altos, estradas, terraços, eram sítios especialmente escolhidos, para manifestações de pesar, não só pelos judeus, mas também por outras nações. Entre os métodos especiais de qualquer pessoa exprimir a sua dor, havia os seguintes: rasgar os vestidos (Gn 37.29,34) - vestir-se de saco (Gn 37.34) - lançar cinza, pó ou terra sobre a cabeça (Js 7.6 - Jó 2.8) - usar vestidos de luto (2 Sm 14.2) - despojar-se dos seus atavios (Êx 33.4,6 - 2 Sm 19.24) - arrancar o cabelo da cabeça ou a barba (Ed 9.3) - jejuar (1 Sm 31.13) - prostrar-se sobre a terra (2 Sm 12.16) - e o emprego de contratados pranteadores, que eram mulheres e instrumentistas (2 Cr 35.25 - Mt 9.23), os sumos sacerdotes eram proibidos de tomar luto, mesmo pelo pai, ou pela mãe, os sacerdotes inferiores podiam exteriorizar o luto nos casos de parentes próximos (Lv 21.1 a 11), o aproximar-se do defunto para lamentações produzia mancha cerimonial (Nm 19.11 a 16).




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