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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO LETRA (I)


Dicionário Bíblico

Letra I

IANUM

Cidade perto de Hebrom (Js 15:52)
IBAR
Um dos filhos de Davi (1Cr 3:6; 2Sm 5:15).
IBLEÃO
Cidade cananita a sul de Jezreel, no território de Manassés, que não foi capturada aos cananeus na altura das conquistas (Js 17:11; Jz 1:27). Foi próximo desta cidade que o rei Acazias, de Judá, foi mortalmente ferido (2Rs 9:27) e de acordo com algumas versões do (2Rs 15:10), o rei Zacarias, de Israel foi morto nesta cidade. Ibleão foi atribuída aos levitas, de acordo com (1Cr 6:70).
ICADOBE
Nome que Jacó recebeu depois que lutou com Deus (Gn 32,23-33). O nome passou aos seus descendentes e ao povo eleito.
ICÔNIO
Importante cidade no interior da Ásia Menor que se situa, como um oásis, na planície da Licaônia. Capital da Licaônia até ser incorporada na província romana da Galácia em 25 AC. Paulo e Barnabé pregaram em Icônio durante a sua primeira viagem missionária e aí fundaram uma igreja mas tiveram que fugir quando começou a perseguição (At 13:51; At 14:1-6). Os judeus desta cidade atiçaram os habitantes de Listra contra os apóstolos (At 14:19). Contudo, mais tarde, durante a mesma viagem, Paulo voltou a Icônio (At 14:21), visitando-a novamente durante a sua segunda viagem missionária (At 16:2) e possivelmente durante a sua terceira viagem missionária (At 18:23).
IDALA
Cidade fronteiriça de Zebulom (Js 19:15)
IDO
1) Um levita descendente de Gerson (1Cr 6:21). 2) Pai de Ainadabe, que era um dos fornecedores de Salomão (1Rs 4:14).
IDOLATRIA
Só o Senhor Deus de Israel deve ser cultuado. Todo outro culto é proibido e constitui idolatria (Ex 20,3-6; Dt 5,7-10). Israel acreditou na existência de outros deuses (Jz 11,23s) e se deixou seduzir pelo culto a deuses cananeus, assírios e babilônios (Nm 25,3; Jz 2,12; 1Rs 14,22-24; 2Rs 21,2-15). Os deuses e suas imagens (cf. Dt 4,15-24 e nota) são invenção dos homens (Br 6; Rm 1,23) e um grave pecado (Sl 96,5; Sb 13,1-5; Rm 1,23-25; 1Cor 5,10s). Também a cobiça de riquezas é idolatria (Cl 3,5; Ef 5,5).
IDUMÉIA
O nome usado pelos gregos e pelos romanos para se referirem a Edom (Mc 3:8). Em algumas versões, o termo aparece várias vezes referindo-se a Edom, uma área situada entre o Mar Morto e o Golfo de Aqabah. Nos períodos intertestamentais e do NT, o nome Iduméia designava a área a oeste e a noroeste da antiga Edom, a sul de Judá. Esta área recebeu, dos edomitas, o nome de Iduméia porque eles se mudaram para o sul de Judá após a queda de Jerusalém em 586 AC e também depois de terem sido afastados da sua terra natal pelos árabes nabateus no século IV AC. Nos tempos macabeus, os edomitas ocuparam importantes cidades hebraicas, tais como Bete-Zur e Hebrom (I Mac 4:29; I Mac 5:65). O governante macabeu João Hicarno acabou por subjugá-los e forçou-os a aceitarem a religião judaica. Sendo judeus prosélitos, eles então tornaram-se tecnicamente judeus, sendo vistos como fazendo parte da nação judaica. Os Herodes eram de ascendência Idumaica.
IGAL
1) Filho de Natã, da cidade de Zobá e um dos guerreiros de Davi (2Sm 23:36). 2) Um dos espias da tribo de Issacar (Nm 13:7).
IGREJA
Pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associada a uma edificação ou a uma doutrina específica. No texto Bíblico, no “Novo Testamento”, a palavra Igreja aparece por diversas vezes, onde é utilizada como referência a um agrupamento de cristãos e não a edificações ou templos, nem mesmo a toda comunidade cristã em alguns momentos. Em (Mateus 18, 15 a 17), encontramos as seguintes palavras de Jesus: “Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano.”, onde Igreja se refere ao grupo de cristãos ao qual pertençam tais irmãos. Na Sagrada Escritura encontramos muitas imagens que mostram aspectos complementares do mistério da Igreja. O Antigo Testamento privilegia imagens ligadas ao povo de Deus; o Novo Testamento, as ligadas a Cristo como Cabeça desse povo, que é o seu Corpo, e tiradas da vida pastoral (aprisco, rebanho, ovelhas), agrícola (campo, oliveira, vinha), de moradia (morada, pedra, templo), familiar (esposa, mãe, família). A palavra Igreja aparece no Novo Testamento pela 1ª vez no livro de Mateus (C.16, V.18), onde Jesus Cristo afirma que edificaria sua Igreja e que as portas do Inferno nunca prevaleceriam sobre ela: “18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
IJOM
Cidade no extremo norte de Israel, perto de Dã. Foi capturada por Benadade, de Damasco, a pedido de Asa, de Judá (1Rs 15:20; 2Cr 16:4) e foi mais tarde tomada por Tiglath-Pileser III, da Assíria, que retirou de lá toda a sua população (2Rs 15:29). É mencionada em registros egípcios do Reino Central como ‘Ynw.
ILAI
Um aoíta, entre os chefes guerreiros de Davi (1Cr 11:29); também conhecido como Zalmom.
ILÍRICO
Uma zona na costa do Mar Adriático, a norte da Macedônia. É um território montanhoso, sendo habitado nos primeiros tempos por um povo selvagem, independente e dado à guerra. Só a partir do século III AC se formou o primeiro reino, unindo sob um único chefe as várias tribos daquela área. Os romanos lutaram contra este reino por várias vezes e com vários desfechos. Em 229 e 219 AC, subjugaram parcialmente o povo desta região; em 168, anexaram o país mas, durante vários anos, os ilirianos da Dalmácia resistiram com considerável sucesso, até que Otaviano os derrotou em 33 AC. Uns anos mais tarde, rebentou novamente uma rebelião e mais tarde ainda eles juntaram-se aos panonianos na grande revolta de 6-9 DC. Esta rebelião foi abafada por Tibério e a Dalmácia, a Iapídia e a Libúrnia foram acrescentadas à província do Ilírico. Este era o estatuto político daquela área durante o ministério de Paulo na Macedônia e na Acaia. A referência de Paulo ao Ilírico em (Rm 15:19) talvez se refira à província romana que incluía o Ilírico e a Dalmácia. Contudo, não é claro se o apóstolo incluiu esta província no seu itinerário, ou se esta marcou simplesmente o limite do território onde o apóstolo trabalhou.
IMAGEM
Cristo é a imagem visível do Deus invisível (Gn 1,26s; 1Cor 11,7; Sb 7,6; 2Cor 4,1-6; Cl 1,15). O cristão é imagem de Deus (2Cor 3,18; Cl 3,1-11; Rm 8,29; 1Cor 15,49). O homem e a mulher são imagem de Deus (Gn 1,26s; 9,6; 5,1; 1Cor 11,7; Tg 3,9). No A.T. é proibido fabricar imagens de Deus (Dt 4,9-28; 27,1-5; Ex 20,4). Entretanto, Deus manifesta a sua glória, não através dos bezerros de ouro (Ex 32; 1Rs 12,26-33), nem de outras imagens fabricadas pelos homens, mas através da criação (Os 8,5s; Sb 13; Rm 1,19-23).
IMER
Local na Babilônia de onde alguns judeus partiram, para regressaram a Jerusalém com Zorobabel, após o exílio (Ed 2:59; Ne 7:61).
IMITAÇÃO DE CRISTO
O cristão deve assemelhar-se a ele (Mt 10,38; 11,29; 16,24; Jó 8,12; 12,26; 13,14-16; Fl 2,5; 1Pd 4,1; 1Jó 2,6; 3,16), a exemplo de Paulo (1Cor 4,16; 10,33; 11,1; Gl 2,19s; Fl 3,10s), na esperança da recompensa (Mt 10,22; Jo 12,26; Rm 8,17; 2Tm 2,11s).
ÍMPIO
1) Adjetivo dado a uma pessoa que não tem fé, incrédula, ateísta, infiel, cruel; sem dó; impiedoso; sem compaixão.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
Na Bíblia, a mão significa poder (Ex 14,31; Sl 19,2; 1Rs 18,46; Ez 3,14; 30,21). O gesto de impor as mãos criava uma relação especial entre o sujeito e o objeto da ação, comunicando-lhe algo da força do agente (Lv 9,22; Lc 24,50). É sinal de consagração (Nm 8,10; Dt 34,9), símbolo de identificação com a vítima do sacrifício (Lv 1,4; 3,2; 4,4). Servia assim para transmitir a culpa (Lv 16,21) ou poderes (Nm 27,18-23); era usado para abençoar (Gn 48,14-20), curar doentes (Mt 9,18; Mc 8,23; Lc 4,40; 13,13), abençoar crianças (Mc 10,16). Como Jesus, os discípulos também impunham as mãos para curar os doentes (Mc 16,18; At 9,12; 28,8), comunicar o Espírito Santo (At 8,17; 19,6) ou conferir um ministério ou missão (At 6,6; 13,3; 1Tm 4,14; 2Tm 1,6s).
IMPUREZA
Qualidade do que é impuro; coisa impura; o que perturba a pureza de qualquer substância; impudicícia. Palavra mencionada em (Levítico 12:2, 5, 15, 19, 20, 25, 26 , 33; Isaías 1:25; Zacarias 13:1, 2 Romanos 6:19).
IMORTALIDADE
Termo utilizado para designar uma vida ou existência indestrutível, que se auto sustém. No ponto de vista do antigo testamento, a imortalidade é algo que só pertenceria a Deus: “aquele que possui, ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.” (II Tm 6:16)
INCENSO
A expressão incenso designa em geral uma substância resinosa aromática, empregada desde a antiguidade queimado como perfume para aromatizar ambientes, afastar insetos e em rituais religiosos. Entre os diversos tipos, destaca-se o incenso de olíbano, considerado da mais alta qualidade e produzido com a resina de olíbano, espécie de árvore cultivada no sul da península Arábica e na Somália, na África.
ÍNDIA
A Índia é mencionada na Bíblia somente em (Et 1:1 Et 8:9) e aqui como parte do Império Persa nos tempos de Assuero, ou Xerxes. Dario I, o pai de Xerxes, conquistara a zona do Indo Inferior, incorporando-a no seu império. Conseqüentemente é encontrada nas várias listas de Dario e Xerxes, onde é considerada como uma das cidades do Império Persa.
INLÁ
Pai de Miqueias, o profeta (2Cr 18:7,8).
INFERNO
O termo latino significa “lugar inferior”, “abismo”. No AT conhece-se o lugar dos mortos (xeol), uma gruta subterrânea. Para lá vão todos os mortos, bons e maus (Gn 37,25; Dt 32,22; 1Rs 2,6; Jó 10,21s; Sl 9,18; 31,18; Is 38, 10.18). Com o progresso da Revelação foi-se esclarecendo o destino dos bons e dos maus: os justos ressuscitarão para a vida (Dn 12,2; 2Mc 7,9-23; Sb 5,15s; 6,18); os ímpios sofrerão castigo (Is 50,11; 66,24; Sb 4,19) e ressuscitarão para o opróbrio (Dn 12,2; Is 50,11; Jt 16,17). Na Bíblia aparece também a imagem da Geena, vale de Jerusalém, lugar de culto idolátrico, lixeira da cidade, espécie de boca-do-lixo (Jr 7,30-32; 19,6; Is 30,33; Mc 9,43). O termo xeol é traduzido na versão grega dos Setenta por Hades (Lc 16,23s; Ap 20,13s). O Apocalipse fala-nos no “lago de fogo”, que é a segunda morte, no qual a morte e o hades serão lançados (20,6.14; 21,8). A descida de Cristo aos infernos significa a dimensão cósmica do mistério pascal. O mundo era então imaginado como uma casa com três compartimentos: gruta subterrânea - morada dos mortos: rés-do-chão - morada dos homens; primeiro andar - palácio de Deus. Pela sua sepultura, ressurreição e ascensão Cristo penetrou em cada um destes três lugares (1Pd 3,18-20; Ef 4,8-10; At 2,24-31; Rm 10,6s; 1Pd 4,5s). Esta “descida” é sinal do triunfo de Cristo sobre a morte (Ap 1,18; 20,1). Na mentalidade bíblica, as “águas inferiores” (infernais) combateram contra Deus na criação (Jó 26,5-14; Mt 16,18). Por isso, o cristão, ao ser submergido nas águas batismais, ritualiza a sepultura de Cristo, descendo com ele aos infernos (Rm 6,3s; Cl 2,12).
INIMIGOS
Devemos amá-los (Mt 5,23-48; Lc 6,35; Rm 12,14-21). Cristo e Estêvão perdoaram a quem os matava (Lc 23,34; At 7,60).
I.N.R.I.
São as iniciais das palavras Jesus Nazarenas Rex Indaeonim, Jesus Nazareno Rei dos Judeus, que constituíam a parte latina do título, a inscrição com a causa da sentença de morte, que pregaram na cruz por sobre a cabeça de Jesus. Diz-nos S. João que “foi escrita em hebreu, grego e latim”. (Jó 19, 20).
INSPIRAÇÃO
Esta palavra deriva-se de in spiro, ‘soprar para dentro, insuflar’, aplicando-se na Escritura não só a Deus, como Autor da inteligência do homem (Jó 32.8), mas também à própria Escritura, como ‘inspirada por Deus’ (2 Tm 3.16). Nesta última passagem claramente se acha designada uma certa ação de Deus, com o fim de transmitir ao homem os Seus pensamentos. Ainda que se fale primeiramente de inspiração no A.T., pode o termo retamente aplicar-se ao N.T., como sendo este livro considerado também como Escritura. A palavra, significando ‘sopro de Deus’, indica aquela primária e fundamental qualidade que dá à Escritura o seu caráter de autoridade sobre a vida espiritual, e torna as suas lições proveitosas nos vários aspectos da necessidade humana. O que é a inspiração, pode melhor inferir-se da própria reivindicação da Escritura. Os profetas do A.T. afirmam falar segundo a mensagem que Deus lhes deu. O N.T. requer para o A.T. esta qualidade de autoridade divina. De harmonia com isto, fala-se em toda parte da Escritura, como sendo a ‘Palavra de Deus’. Tais designações como ‘as Escrituras’ e ‘os oráculos de Deus’ (Rm 3.2), havendo também frases como esta - ‘está escrito’ -, claramente mostram a sua proveniência divina. Além disso, são atribuídas as palavras da Escritura a Deus como seu Autor (Mt 1.22 - At 13.34), ou ao Espírito Santo (At 1.16 - Hb 3.7) - e a respeito dos escritores se diz que eles falavam pelo Espírito Santo (Mt 2.15). E deste modo as próprias palavras da Escritura são consideradas de autoridade divina (Jo 10.34, 35 - Gl 3.16), e as suas doutrinas são designadas para a direção espiritual e temporal da Humanidade em todos os tempos (Rm 15.4 - 2 Tm 3.16). o apóstolo Paulo reclama para as suas palavras uma autoridade igual à do A.T., como vindas de Deus - e semelhantemente o autor do Apocalipse muito claramente coloca a sua mensagem ao nível das mais antigas Escrituras. A garantia de ter esta doutrina da Sagrada Escritura autoridade divina está no ensinamento a respeito do Espírito Santo, que foi prometido aos discípulos de Cristo como seu Mestre e Guia (Jo 14.26 - 16.13).
INTERCESSÃO
`Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens´ (1 Tm 2.1). Paulo nos declara que a primeira prioridade de uma assembléia cristã é a oração. Ele menciona diversas formas de oração, uma das quais é a intercessão. Interceder significa literalmente “interpor-se, colocar-se entre”. O intercessor é aquele que se coloca entre Deus e os que merecem sua justa ira e castigo. O intercessor levanta suas mãos a Deus e diz: `Deus, estas pessoas merecem seu juízo; tu tens todos direito de feri-las; mas se a ferires, terás de ferir a mim primeiro, pois coloquei-me entre ti e eles´. No Velho Testamento encontramos diversos relatos de cidades e nações que foram poupadas do juízo divino através do ministério de um intercessor. Intercessão era uma das grandes marcas do ministério de Jesus. O capítulo 53 de Isaías descreve sua obra expiatória e conclui com este versículo: `Por isso eu lhe darei muitos como a sua parte e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores, contudo levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.´ Há quatro fatos registrados neste versículo a respeito de Jesus. Primeiro, ele derramou a sua alma na morte. Levítico 17.11 diz que a alma de toda carne esta no sangue, portanto Jesus derramou sua alma na morte quando derramou seu sangue.
INVEJA
É vício detestável, que torna a pessoa incapaz de se alegrar com um bem que é do outro (Ecl 4,4; Sb 2,24s; Mt 20,9-15; Gl 5,26; Fl 1,15; 1Pd 2,1; At 5,17; Tg 4,1s). Dá origem a contradições, ultrajes e perseguições (At 13,45-50; 17,5); tem como conseqüência a violência (Gn 4,4; 27,41; 37,3-5; Pr 14,30; Mt 27,18; Tg 3,14s).
IRA
1) Um sacerdote e oficial-mor jairita (2Sm 20:26) ou conselheiro confidencial (compare com 2Sm 8:18; 1Cr 18:17). 2) Príncipe de uma tribo edomita, no Monte Seir (Gn 36:43). 3) Um itrita também pertencente ao grupo dos heróis de Davi (2Sm 23:28). 4) Um tecoíta de entre os trinta valentes de Davi (2Sm 23:26). 5) A ira do homem pode ser justa e sã (2Sm 12,5; Ex 16,20; 32,19-22; Nm 31,14; Lv 10,16; Mc 3,5; At 17,16). Normalmente é má (Pr 14,17; 29,22; 15,18; Jó 18,4; Mt 5,22; Cl 3,8; Ef 4,31; Rm 12,19; Ap 11,18). A ira de Deus é descrita no AT como ardor, fogo, tempestade (Sl 2,12; 83,16; Is 13,13; 30,27s; Jr 15,14; 30,23). Fala-se do cálice da ira divina (Is 51,17; Ap 14,10), que Cristo teve de beber. O dia do Senhor, anunciado para os tempos messiânicos, será um dia de ira (Am 5,18-20; Sf 1,14-18; Ml 3,2s; Rm 2,5). Paulo vê a imoralidade dos pagãos como um efeito da ira de Deus (Rm 1,24-28); esta desencadeia-se também sobre Israel (Rm 11,25-32); “todos são por natureza filhos da ira” (Ef 2,3; Rm 3,25s).
IRADE
Um dos patriarcas antediluvianos. Pai de Meujael (Gn 4:18) e neto de Caim.
IRMÃOS DE JESUS
Passagens (Mt 12,47; 13,55; Mc 3,31; 6,3; Lc 8,19; Jo 2,12). São parentes próximos (Gn 11,31; 13,8; 14,14; 16,12; 24,27; 31,23; Rm 9,3; Hb 7,5). Ver as notas em Gn 29,4.12 e Mt 12,46-50.
IR-NAÁS
Um descendente de Judá (1Cr 4:12), mas geralmente considerado como sendo o nome de um local, por causa do seu significado.
IRPEEL
Uma cidade no território de Benjamim (Js 18:27)
ISMAELITAS
Tribo de beduínos, descendentes de Ismael, filho de Abraão, e de sua concubina Agar (Gn 16,15s).
IRSEMES
Uma cidade em Dã (Js 19:41), geralmente denominada por Bete-Semes.
ISABEL
Mãe de João Batista (Lc 1:5). Ela era descendente de Aarão. Tanto ela como o seu marido Zacarias “eram justos perante Deus” (Lc 1:5,6,13). A visita que Maria fez a Isabel está registrada em (Luc 1:39-63).
ISAQUE
Era filho de Abraão e Sara. Foi-lhe dado este nome por sua mãe, porque, quando um anjo lhe anunciou que havia de ter um filho, embora já tivesse passado a idade de ter filhos, ela riu-se consigo (Gn 18.10 a 12). Quando nasceu o menino, disse ela: ‘Deus me deu motivo de riso’ (Gn 21.6), o nascimento de Isaque foi assunto de várias profecias e promessas. Esse fato foi por Deus adiado até serem já velhos Abraão e Sara, a fim de ser pelo Senhor experimentada a fé dos Seus servos, e tornar evidente que a criança era um dom de Deus, um filho da promessa (Gn 17.19). Nasceu Isaque em Gerar, sendo já seu pai da idade de cem anos. Quando foi desmamado, zombou dele o seu irmão Ismael, filho de Hagar (Gn 21.9) - e mais tarde esteve a ponto de ser sacrificado pelo seu pai, havendo então a intervenção de Deus (Gn 22.6 a 19). Casou, quando tinha quarenta anos, e teve dois filhos, Jacó e Esaú, de sua mulher Rebeca, que era também sua prima. Estava já na sua meia idade quando a fome o levou a Gerar, onde Deus lhe apareceu, proibindo-lhe que fosse ao Egito. Foi, também, naquela povoação que ele repetiu o erro de Abraão, sujeitando-se à censura de Abimeleque por ter declarado falsamente que Rebeca era sua irmã (Gn 26.7). Vindo a ser um homem rico apesar da oposição dos filisteus, ele edificou em Berseba um altar ao Senhor. Quando o seu filho Jacó obteve de modo enganador a sua bênção, Isaque o mandou para Padã-Arã (Gn 28.5), de onde, passados anos, ele voltou em prosperidade e com numerosa família. Viveu até a idade de 180 anos, e foi sepultado em Macpela pelos seus filhos, na mesma sepultura em que ele e seu irmão Ismael tinham colocado muitos anos antes o corpo de Abraão.
ISAÍAS
1) Filho de Amós (Is 1:1; Is 2:1) que, aparentemente, era um homem de posição humilde. A sua mulher era chamada “a profetiza” (Is 8:3), quer porque lhe tivesse sido concedido o dom profético, tal como Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 22:14-20), ou simplesmente porque era mulher “do profeta” (Is 38:1). Teve dois filhos que tinham nomes simbólicos. Exerceu as suas funções durante o reinado de Uzias (ou Azarias), Jotão, Acaz e Ezequias (Is 1:1). Uzias reinou durante 52 anos (810-759 a.C.) e Isaías deve ter começado a sua carreira alguns anos antes da morte deste rei, provavelmente em 762 a.C. Viveu até ao 14º ano de Ezequias e talvez tenha sobrevivido a esse monarca (que morreu em 698 a.C.), podendo ainda ter sido contemporâneo de Manassés durante alguns anos. Assim, Isaías poderá ter profetizado durante um longo período de, pelo menos, 64 anos. O seu primeiro chamado profético não está registrado. O seu segundo chamado veio “no ano em que o rei Uzias morreu” (Is 6:1). Ele exerceu o seu ministério num espírito de firmeza e intrepidez intransigente, relativamente a todos quantos se dedicavam aos interesses religiosos. Não dissimula nada e nada retém por medo dos homens. É também notado pela sua espiritualidade e pela sua reverência para com “o Santo de Israel”. Na sua juventude, Isaías deve ter-se sentido tocada pela invasão que o monarca assírio Pul levou a cabo contra Israel (2Rs 15:19); e novamente, vinte anos mais tarde, quando já tinha iniciado o seu ministério, pela invasão de Tiglath-Pileser III e por todas as conquistas que este conseguiu. Acaz, o rei de Judá, neste momento de crise, recusou-se a cooperar com os reis de Israel e da Síria, opondo-se aos assírios e foi, por isso, atacado e derrotado por Rezim, de Damasco e por Peca, de Samaria (2Rs 16:5; 2Cr 28:5,6). Acaz, desta feita mais humilde, colocou-se ao lado da Assíria e procurou ajuda junto de Tiglath-Pileser III contra Israel e contra a Síria. Como conseqüência, Rezim e Peca foram conquistados e muitos de entre o povo levados cativos para a Assíria (2Rs 15:29; 2Rs 16:9; 1Cr 5:26). Pouco tempo depois disto, Salmaneser decidiu subjugar o reino de Israel. Samaria foi tomada e destruída (722 a.C.). Enquanto Acaz reinou, o reino de Judá não foi molestado pelo poder assírio; mas, ao ascender ao trono, Ezequias (726 a.C.) “rebelou-se contra o rei da Assíria” (2Rs 18:7), tendo sido encorajado por Isaías, que exortou o povo a depender de Deus (Is 10:24; Is 37:6). Mas Ezequias fez uma aliança com o rei do Egito (Is 30:2-4). Isto fez com que o rei da Assíria ameaçasse o rei de Judá e mais tarde invadisse o país. Senaqueribe (701 a.C.) conduziu o poderoso exército contra a Palestina. Ezequias ficou desesperado e submeteu-se aos assírios (2Rs 18:14-16). Mas após um breve intervalo, rebentou novamente a guerra e novamente Senaqueribe conduziu o seu exército contra a Palestina, uma parte do qual ameaçou Jerusalém (Is 36:2-22; Is 37:8). Isaías, nessa ocasião, encorajou Ezequias a resistir aos assírios (Is 37:1-7), após o que Senaqueribe enviou uma carta ameaçadora ao rei de Judá, a qual ele levou perante o Senhor (Is 37:14). O julgamento de Deus caiu agora sobre os assírios. “Tal como Xerxes na Grécia, Senaqueribe nunca recuperou do choque do desastre em Judá. Não fez mais expedições quer contra o sul da Palestina, quer contra o Egito”. Ezequias reinou em paz pelo resto dos seus dias (2Cr 32:23,27-29). Isaías viveu provavelmente durante todo o seu reinado e possivelmente também durante o reinado de Manassés mas o momento e o modo como ele morreu são desconhecidos. A tradição diz que ele foi martirizado no tempo de Manassés. 2) Um levita (1Cr 26:25). 3) Um dos chefes dos cantores no tempo de Davi (1Cr 25:3,15).
ISAÍAS, LIVRO DE
Os assuntos do livro podem ser divididos em sete seções, como se segue: (1) Caps. 1 a 6. Discursos de caráter geral, principalmente nos tempos de prosperidade e de corrupção, nos reinados de Uzias e Jotão, publicando os pecados do povo e fazendo ver, também, que com o arrependimento viria a misericórdia do Senhor, o cap. 6 relata a chamada do Profeta, como uma justificação para as suas ameaças e promessas. g) Caps. 7 a 12, o Livro de Emanuel. Profecias em conexão com a invasão de Judá pelas combinadas forças de Israel e da Síria, referindo-se, também, às invasões dos assírios - e compreende os avisos a Acaz contra o seu desejo de procurar obter a aliança com aquele povo - e são depois anunciadas as incursões dos assírios, e a destruição dos seus exércitos, com promessas de uma salvação mais grandiosa. (3) Caps. 13 a 23, o Livro dos Pesos. Calamidades anunciadas contra várias nações, que eram hostis ao Senhor e a seu povo. E nesses inimigos estava incluída a própria cidade de Jerusalém e um alto oficial do palácio do rei (2.2), porque estavam infeccionados dos pecados dos pagãos. (4) Caps. 24 a 27. O Apocalipse de Isaías. Uma vista geral de todas estas operações divinas acerca do julgamento e da misericórdia, mostrando os seus fins e resultados. (5) Caps. 28 a 35. Estes capítulos compreendem certas profecias, principalmente as do tempo de Ezequias, denunciando os pecados de Israel e de Judá, mas com promessas de compaixão, e de cair o peso das calamidades sobre os seus opressores.(6) Caps. 36 a 39. Há nestes uma narrativa da invasão de Senaqueribe e da sua derrota, ilustrando esse acontecimento as precedentes profecias - e ainda outra narrativa sobre a vaidade de Ezequias, e a conseqüente ameaça de castigo, não faltando em seguida as consoladoras promessas. (7) Caps. 40 a 66. A Grande Profecia da Restauração de Israel. Uma prolongada revelação dos desígnios de Deus quanto à sua misericórdia para com o povo de Israel, tendo especialmente em vista o fim do cativeiro da Babilônia. Trata-se, na maior parte, de uma profecia continua - mas pode ser dividida em três seções: (a) os capítulos 40 a 50 contêm uma defesa da Divindade do Senhor, que há de manifestar-se grandemente como Salvador do Seu povo. (b) os capítulos 51 a 56.8 anunciam e descrevem esta manifestação por meio do Messias, e o resultado maravilhoso da Sua obra. (c) os capítulos 56.9 a 66 expõem mais largamente estes resultados na superioridade da igreja de Cristo sobre o antigo Israel nacional, relativamente ao caráter, privilégios e destinos daquela. Citações no N.T.: São numerosas as citações que se fazem do livro de Isaías no N.T., mais especialmente do cap. 53, que trata dos sofrimentos do Servo do Senhor: ele salva do pecado e da aflição. Este capitulo acha-se quase todo reproduzido no N.T., sempre aplicado a Jesus Cristo. ( Mt 8.17 - 1 Pe 2.24, 25 - e 8 com At 8.32, 33 - 1 Pe 2.22 - Mc 15.28 e Lc 22.37, e Hb 9.28)
ISBI-BENOBE
Um dos de Refaim, cuja lança pesava trezentos ciclos de cobre. Foi morto por Abisai (2Sm 21:16,17).
ISBOSETE
Dos quatro filhos de Saúl, era o mais novo e o único que lhe sobreviveu (2Sm 2-4). O seu nome era, originalmente, Es-Baal (1Cr 8:33; 1Cr 9:39). Tinha cerca de quarenta anos quando o seu pai e os seus três irmãos morreram na batalha de Gilboa. Através da influência de Abner, primo de Saúl, ele foi reconhecido como sucessor ao trono de Saúl e reinou sobre todo o Israel, com excepção da tribo de Judá (sobre quem Davi reinava), durante dois anos, tendo como capital a cidade de Maanaim, a este do Jordão (2Sm 2:9). Após um reinado incerto e perturbado, ele foi morto por um guarda, que o esfaqueou enquanto ele dormia na sua recâmara, ao meio dia (2Sm 4:5-7); e tendo-lhe cortado a cabeça, apresentaram-na a Davi, que os repreendeu firmemente por causa daquele assassinato a sangue frio, tendo ordenado que fossem imediatamente executados (2Sm 4:9-12).
ISCA
Filha de Arã, irmã de Milca e de Ló (Gn 11:29,31).
ISMAEL
1) Filho de Obadias e príncipe de Zebulom no reinado de Davi e de Salomão (1Cr 27:19). 2) Filho de Netanias, “da semente real” (Jr 40:8,15). Conspirou contra Gedalias e, traiçoeiramente, matou-o a ele e a outros. Levou muitos cativos e “partiu para se juntar aos amonitas”. 3) Filho mais velho de Abraão e de Agar, a concubina (Gn 16:15; Gn 17:23). Nasceu em Manre, quando Abraão tinha 86 anos, onze anos depois de ter chegado a Canaã (Gn 16:3; Gn 21:5). Com a idade de treze anos foi circuncidado (Gn 17:25). Cresceu como um verdadeiro filho do deserto, desobediente e selvagem. Na altura em que Isaque foi desmamado, o seu espírito rude e desobediente brotou em expressões insultuosas e de zombaria (Gn 21:9,10); e Sara, ao ver aquilo, disse a Abraão: “Expulsa esta escrava e o seu filho”. Influenciado por uma admoestação divina, Abraão despediu Agar e o seu filho, tendo-lhes dado apenas um pote de água e algum pão. A narrativa que descreve este incidente é um dos eventos mais tocantes e bonitos da vida patriarcal (Gn 21:14-16). Ismael estabeleceu-se em Parã, uma região situada entre Canaã e o monte Sinai; e “Deus estava com ele e tornou-se num grande arqueiro” (Gn 21:9-21). Tornou-se num grande chefe do deserto mas da sua história, pouco está registrado. Tinha cerca de noventa anos quando o seu pai morreu e durante o seu enterro faz uma breve aparição. Nessa ocasião, os dois irmãos encontram-se após uma longa separação. Da sua vida posterior pouco é conhecido. Morreu com 137 anos mas não se sabe como nem onde (Gn 25:17). Teve doze filhos, que foram os fundadores de muitas tribos e colônias árabes - os ismaelitas - e que se espalharam pelo deserto da Arábia do Norte, desde o Mar Vermelho até ao Eufrates (Gn 37:25,27,28; Gn 39:1).
ISRAEL
1) Nome que Jacó recebeu depois que lutou com Deus (cf. Gn 32,23-33 e nota). O nome passou aos seus descendentes e ao povo eleito.  2) O nome aparece pela primeira vez em textos cuneiformes de Ebla no período pré-patriarcal. Mais tarde, aparece como Ysr’l na Pedra Moabita e em ugarítico como Ysr’il. Pode-se encontrar o nome de Israel (Isr’r) na coluna israelita de Merneptah, sendo que o segundo r representa o l hebraico, para o qual a ortografia egípcia não tem qualquer caráter; Gr. Israel. As dez tribos do norte que se separaram, numa altura em que a monarquia ainda unia todo o país em 931 AC e opondo-se ao reino do sul - Judá (1Rs 12:1,16,19). A posição dominante de Judá entre as doze tribos predispôs as outras contra a casa reinante de Davi e Salomão. Os impostos opressivos cobrados por Salomão com o fim de manter a sua luxuriosa corte e destinados à construção de edifícios magníficos e outras obras públicas, assim como a influência mundial do seu exemplo pessoal contribuíram para fazer diminuir ainda mais os laços que uniam todo o reino. A política austera de Roboão, filho e sucessor de Salomão, levou as dez tribos à separação em 931 a.C, fazendo de Jeroboão rei (1Rs 12:1-24). A fim de consolidar o seu domínio, Jeroboão estabeleceu uma nova religião na qual ele misturou a adoração a Jeová e a adoração ao bezerro do Egito, para fazer com que as pessoas se esquecessem de Jerusalém, do templo e da casa de Davi (1Rs 25 a 33). Tal como um vírus, a influência desta religião infectou o novo reino e fez com que o povo virasse costas ao verdadeiro Deus. Mais tarde, sob o domínio de Acabe, o culto a Baal passou a ser promovido (1Rs 16:30-32). Apesar dos esforços zelosos dos profetas, tais como Elias, Eliseu, Jonas, Amós e Oséias, o reino do norte nunca passou por uma experiência de reforma genuína, como aconteceu com Judá durante o reinado de Josafat no século IX a.C., de Ezequias no século VIII AC e de Josias no século VII AC. Toda a história israelita até à sua ruptura em 723/22 a.C. foi uma constante apostasia e corrupção. Em contraste com a única dinastia de Judá, com os seus vinte reis - refletindo a estabilidade que sempre caracterizou o reino do sul - as condições religiosas, políticas e sociais deteriorantes que prevaleceram em Israel fizeram surgir várias dinastias e vinte reis subiram ao trono num período de tempo com uma duração menor em cerca de 2/3 (as datas aqui fornecidas são aproximadas). Durante o seu reinado de 22 anos, Jeroboão I (931-910 a.C.) viu-se envolvido em várias guerras com Roboão de Judá e sofreu uma invasão egípcia que o prejudicou bastante. A sua dinastia terminou com a morte do seu filho Nadabe (910-909 a.C.), perpetrada por Baasa (909-886 a.C.), cujo reino foi marcado pelas guerras contra Judá e a Síria. Com a morte do filho de Baasa - Elá (886-885 AC) - levada a cabo por um dos seus capitães, Zinri (que reinou durante sete dias em 885 a.C.), terminou a segunda dinastia de Israel. Um golpe militar levado a cabo por Onri (885-874 a.C.), que se encontrava em campanha na terra dos filisteus, pôs fim ao breve reinado de Zinri. Tibni, um rival de Onri na subida ao trono, não demorou a ser eliminado e Onri fundou uma dinastia que sobreviveu durante 44 anos. Ao escolher o facilmente fortificável monte de Samaria, Onri deu a Israel uma capital impugnável. Por isso, quando foi cercada anos mais tarde, só capitulou quando a água e a comida acabaram. Onri estabeleceu cordiais relações comerciais e políticas com a Fenícia e combinou casar o seu filho Acabe com Jezabel, filha do rei de Tiro. De acordo com a Pedra Moabita, erigida pelo rei Messa, dos Estados Moabitas, Onri subjugou Moabe e transformou este país num tributário seu. Com a ascensão de Acabe (874-853 a.C.) ao trono, Israel deu um passo importante em direção à apostasia ainda mais profunda, em grande parte por causa da sua fraqueza de caráter e da política agressiva da sua esposa fenícia - Jezabel. Ela mostrou-se determinada em erradicar do país a adoração a Deus e em fazer da adoração a Baal a religião nacional de Israel. Neste momento de crise espiritual, os profetas Elias e Eliseu defenderam ousadamente a fé dos seus pais. O reinado de Acabe experimentou um certo grau de prosperidade material e sucessos militares. Coligado com Benadade, de Damasco e também com outros reis, ele refreou temporariamente o avanço ocidental dos assírios na famosa batalha de Qarqar em 853, mas perdeu a sua vida pouco depois, numa tentativa fútil de tomar Ramote-Gileade (1Rs 22). Acazias, o filho de Acabe (853-852 a.C.), sucedeu-lhe no trono, tendo depois o seu irmão Jorão ocupado o lugar vago (852-841 a.C.). Este último tentou perpetuar a hegemonia israelita sobre Moabe (2Rs 3:4-27) e envolveu-se, ele próprio, numa série de batalhas não muito bem sucedidas contra os sírios (2Rs 6 e 7). Enquanto recuperava, em Jezreel, das feridas que lhe tinham sido infligidas nestas batalhas, foi assassinado pelo capitão do seu exército - Jeú -, que arrasou completamente a casa de Onri, incluindo Jezabel, nomeando-se rei (2Rs 8:28, 29; 2Rs 9:24 a 10:17). A dinastia fundada por Jeú (841 - 814 AC) durou noventa anos, ou quase metade de todo o período da história de Israel enquanto reino separado. Jeú erradicou do país a adoração a Baal mas as suas reformas não tocaram na adoração do bezerro, estabelecido por Jeroboão. Jeú tornou-se voluntariamente num vassalo da Assíria, pagando tributo a Salmanezer III, provavelmente em troca de assistência contra Hazael, da Síria. Durante o reinado de Joacaz (814- 798 AC), filho e sucessor de Jeú, Israel esteve quase constantemente em guerra contra a Síria levando o reino a um estado de impotência. Ao suceder ao seu pai Joacaz, Joás (798-782 AC) recuperou toda a área que ele perdera para os sírios. Joás viu-se também forçado a entrar em guerra contra Judá, tendo capturado o seu rei. Entrou em Jerusalém e levou consigo para Samaria uma grande quantidade de tesouros e exilados (2Rs 14:8-14). Aparentemente para promover a continuidade do seu reino, associou-se ao seu filho no trono durante doze anos (793-782 AC). Depois da morte de Joás, Jeroboão II gozou de um longo e próspero reinado de quase trinta anos (782-753 AC), durante o qual recuperou, com excepção do território de Judá, praticamente todo o território que Israel perdera desde a era dourada de Davi e Salomão (2Rs 14:23-27). Um período de fraqueza política por que passaram as nações vizinhas de Israel, nessa altura, não permitiu que elas tomassem qualquer tipo de medida de contra-ataque. Tal como o livro de Oséias mostra, a enganosa prosperidade material e política que marcou o reinado de Jeroboão II foi acompanhada por uma grande corrupção moral e social. O seu filho Zacarias reinou somente durante seis meses (753-752 AC), antes de ser assassinado por Salum (2Rs 15:8-12). Seguiu-se à morte de Zacarias um período de trinta anos de anarquia política e caos social. Após a queda da dinastia fundada por Jeú, surgiram cinco reis em rápida sucessão. Salum (752 AC), o assassino de Zacarias, foi, por seu turno, assassinado por Menaem após um breve reinado de apenas um mês. Menaem (752-742 AC) suprimiu cruelmente toda a oposição ao seu governo e aumentou excessivamente os impostos, a fim de poder livrar-se de Tiglath-Pileser III da Assíria, utilizando esse dinheiro (2Rs 15:19, 20). Quase no fim do reinado de Menaem, Israel perdeu mais uma vez o território recuperado por Jeroboão II. Pecaías, o filho de Menaem, ocupou o trono durante dois anos (742-740 AC), tendo sido assassinado por Peca (740-732 AC) que, ou reclamara já o trono durante os doze anos precedentes, ou fora um rei rival desde a morte de Zacarias ou de Salum em 752. Peca estabeleceu uma aliança com a Síria para uma campanha conjunta contra Jerusalém, que não foi bem sucedida. Esta campanha destinava-se provavelmente a fazer com que Acaz se juntasse a eles contra a Assíria (2Rs 15:37; 2Rs 16:5-9). Por sua vez, Acaz procurou e conseguiu ajuda de Tiglath-Pileser. Peca perdeu para a Assíria os seus territórios a norte e a este (2Rs 15:29). O seu reinado inglório terminou com o seu assassinato, perpetrado por Oséias (732-722 AC), que lhe sucedeu como vigésimo e último rei de Israel. Uma aliança desesperada com o rei egípcio de Sais não impediu a dissolução do seu reino e a captura da sua capital, Samaria, levada a cabo por Salmanezer V, ou Sargon II (723/22 AC). Assim, o reino de Israel teve um trágico fim, sendo testemunha do destino de uma nação que se recusou a andar nos caminhos de Deus.
ISRAELITAS
Descendentes de Israel.
ISRAITA
Designação de um dos oficiais de Davi (1Cr 27:8).
ISSACAR
“E chamou o seu nome Issacar” Gn 30:18. Era o nono filho de Jacó e nasceu em Padã-Arã (compare com Gn 28:2). Teve quatro filhos enquanto se dirigia ao Egito (Gn 46:13; Nm 26:23,25).
ITAI
1) Um nativo de Gate. Um filisteu que aparentemente comandava 600 homens que formavam o bando de Davi, durante as suas vagueações (2Sm 15:19-22; compare com 1Sm 23:13; 1Sm 27:2; 1Sm 30:9,10). É depois visto com Davi em Maanaim, tendo, no exército, uma posição igual à de Joabe e de Abisai (2Sm 18:2,5,12). 2) Um benjamita de entre os trinta valentes de Davi (2Sm 23:29).
ITÁLIA
A terra natal dos romanos, tendo Roma como sua capital e também como capital do império. No período pré-cristão, o termo “Itália” representava um pequeno distrito a sul da península que é atualmente conhecida por esse nome, mas nos tempos do NT já era aplicado, tal como hoje a toda a península. A península era habitada por vários povos, tais como os gálios, que viviam a norte; os gregos, que viviam no sul e os latinos, os sabinos, os etruscos e outros, que viviam na parte central. Não muito depois do ano 300 AC, a cidade-estado de Roma controlava já quase a maior parte de Itália e nos tempos do NT concedeu aos povos italianos a cidadania romana. A Itália é mencionada quatro vezes no NT: ( o país do qual Áquila e Priscila, que mais tarde se tornaram auxiliares de Paulo, migraram quando os judeus foram expulsos de Roma por Cláudio (At 18:2); ( o país para o qual Paulo foi enviado como prisioneiro (cap. At 27:1); ( o destino de um navio alexandrino que Paulo e outros tomaram em Mirra, na Lícia, na costa sul da Ásia Menor (At 27:5, 6); ( o país onde viviam ou tinham vivido os cristãos que enviaram saudações às pessoas a quem era dirigida a carta aos hebreus (Hb 13:24).
ITAMAR
O quarto filho de Arão e o mais novo dos quatro (1Cr 6:3). Foi consagrado ao sacerdócio juntamente com os seus irmãos (Ex 6:23); e após a morte de Nadabe e Abiú, ele e Eleazar ocuparam-se das funções sacerdotais (Lv 10:6,12; Nm 3:2). Ele e a sua família ocuparam uma posição de simples sacerdotes, até que o sumo sacerdócio passou para a sua família, na pessoa de Eli (1Rs 3:27), por razões que não estão registadas.
ITLA
Cidade no território de Dã (Js 19:42)
ITRITA
Dois dos guerreiros de Davi são assim designados (2Sm 23:38; 1Cr 11:40).
ITUREIA
Uma área a nordeste da Palestina (Lc 3:1), incluindo parte das montanhas do Anti-Líbano. Em determinados períodos, a sua capital foi Chalcis. Recebeu o seu nome provavelmente da tribo árabe de Jetur, uma tribo descendente de Ismael (Gn 25:15; 1Cr 1:31). Quando as tribos transjordanas de Israel alargaram os seus territórios, derrotaram Jetur (1Cr 5:19), que depois parece ter-se estabelecido entre o Líbano e as montanhas do Anti-Líbano. Nada se conhece acerca desta tribo, até ser subjugada por Aristóbulo, o rei macabeu que forçou os itureus a aceitarem a religião judaica, incluindo o rito da circuncisão. Mais tarde, a área foi governada por Ptolomeu, filho de Meneu. Entrou em guerra com Damasco mas submeteu-se a Pompeu de Roma em 65 ou 64 AC. Tendo pago uma indemnização de mil talentos aos romanos, Ptolomeu continuou a reinar até 40 AC, sucedendo-lhe o filho Lisânias (I), que foi executado por António em 34 BC. O território foi depois deixado nas mãos de Zenodoro, filho de Lisânias. Contudo, parte dele foi dado a Herodes, o Grande em 24 AC e o resto em 20 AC. Depois da morte de Herodes, em 4 AC, o território passou para o seu filho Filipe (Lc 3:1), que o governou até à sua morte em 33/34 DC. Mais tarde, tornou-se parte do reino de Agripa I e, após a morte deste, foi governada por vários procuradores durante alguns anos. Foi, finalmente, atribuída a Agripa II em 52 DC, que governou como o último dos reis herodianos.
IVA
Uma cidade conquistada pelos assírios sob as ordens de Sargon II, ou de Senaqueribe ( 2Rs 18:34; 2Rs 19:13; Is 37:13). Trata-se provavelmente da mesma cidade que Ava (Heb. ‘Awwa’ - 2Rs 17:24), de onde foram trazidos colonos para povoarem as antigas cidades israelitas de Samaria.
IZAI
Um dos filhos de Coate e neto de Levi (Ex 6:18,21; Nm 16:1).



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