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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO LETRA (G)

Dicionário Bíblico

Letra G


GAAL

Filho de Ebede, em quem alguns homens de Siquém “depositaram a sua confiança”, quando se tornaram descontentes com Abimeleque. O go­vernador da cidade, de nome Zebul, mandou avisar Abimeleque do que estava acontecendo, e este, saindo de madrugada, surpreeendeu os revoltosos e enfrentou-lhes. Foi ele que liderou a revolução e conduziu os homens de Siquém contra Abimeleque; mas foi derrotado, fugindo para sua casa (Jz 9:26-46).
GAÁS
Montanha do Monte de Efraim. Local onde Josué foi sepultado ao norte deste monte (Js 24:30; Jz 2:9; 2Sm 23:30; 1Cr 11:32).
GABA
1) Cidade no território de Benjamim (Js 18:24; 1Cr 8:6), que foi atribuída aos sacerdotes (Js 21:17). O local foi palco de horríveis crimes cometidos por seus habitantes contra um levita e sua esposa (Jz 19-20), toda a tribo sofreu grande castigo; sendo mortos á espada quase todos os homens e animais, além do fogo que devas­tou quase tudo. 2) Cidade na tribo de Judá, entre Hebron e o Lago Asfáltico. (Jos 15, 57).
GÁBATA
Palavra hebraica ou aramaica que parece significar uma plataforma elevada, ou um estrado, da parte de fora do pretório de Jerusalém, onde estava a cadeira do juiz, sendo daí que Pilatos entregou Jesus para morrer (Jó 19.13). Foi o local onde Pilatos se assentou para julgar Jesus (Jó 19:13).
GABRIEL
Nome próprio, designa o anjo enviado a Daniel (Dn 8:16), com o objetivo de lhe explicar a visão do carneiro e do bode, assim como comunicar-lhe a profecia das setenta semanas (Dn 9:21-27). Ele anunciou também o nascimento de João Batista (Lc 1:11) e do Messias. Gabriel descreve-se a si mesmo com as palavras: “Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus” (Dn 1:19).
GÁDARA
Grande cidade fortificada da Peréia, ao noroeste das montanhas de Gileade, era uma das cidades que formavam a Decápolis. No tempo de Jesus Cristo, era Gádara na sua maior parte uma cidade grega, embora se notasse também um forte elemento judaico na população, e possivelmente houvesse ali muitos aramaicos judaizados. As ruínas compreendem dois teatros, uma basílica, um templo, e uma bela estrada com uma colunata de cada lado. Ao longo das bordas do mar da Galiléia, perto de Gádara, ainda se podem ver os restos de antigos sepulcros, cavados nas rochas, estando voltados para o mar. Na época de Jesus eram esses lugares o ponto de reunião de homens miseráveis, atormentados por doenças, os párias da sociedade. Na descrição da cura que Jesus efetuou num possesso, no país dos gadarenos, há uma especial referência a esse túmulos: ‘Veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, o qual vivia nos sepulcros’ (Me 5.2,3 - Lc 8.27).
GADARENOS
Eram os habitantes de Gádara e do território circunvizinho. Segundo S. Mateus (8.28), foi na ‘terra dos gadarenos’ que Jesus curou o homem, possuído de espírito imundo, permitindo que os demônios entrassem numa manada de porcos. Está perto da praia, nas faldas de um alto monte, sendo na encosta deste que estão aqueles túmulos, donde parece terem saído os dois endemoninhados para encontrarem Jesus, o lago está tão perto da base do monte que os porcos, a correr desordenadamente, não puderam parar, precipitando-se deste modo na água, e morrendo afogados. A cidade de Kersa (ou Gerasa) pode, segundo sugere Mateus, ter sido incluída no território de Gádara. Nas três narrações do fato há a variante ‘gerasenos’.
GADE
1) Filho de Jacó e de Zilpa, serva de Lia (Gn 30.9, 10, 11). Teve Gade sete filhos (Gn 46.16), saindo mais tarde do Egito a tribo de Gade em número de 45.650 pessoas. Depois de terem sido derrotados os reis Ogue e Siom, desejaram Gade e Rúben que a sua porção territorial fosse ao oriente do Jordão, como sendo mais conveniente do que a região ocidental para as suas grandes manadas. Moisés cedeu ao seu pedido, com a condição de que eles haviam de acompanhar os seus irmãos e ajudá-los a conquistar a terra ao ocidente do rio Jordão. A herança de Gade era limitada ao norte pela tribo de Manassés, ao ocidente pelo Jordão, ao sul pela tribo de Rúben, tendo ao oriente as montanhas de Gileade, mas estes limites, a não ser os da parte ocidental, eram muito incertos, o território de Gade era uma combinação de ricas terras de lavoura e de pastagens, com belas florestas. É, também, terra de rios e nascentes, e os desfiladeiros por onde correm as abundantes águas desde os montes até ao vale do Jordão, são de grande beleza. Mas, sendo a gente de Gade impetuosa e guerreira, não tardou muito que os limites da tribo se estendessem além dos primitivos, e compreendessem toda a região de Gileade. Foram onze os heróis de Gade, que se juntaram a Davi no tempo da sua maior angústia (1 Cr 12.8). Freqüentes vezes os homens de Gade entraram em guerra com os amonitas, os agarenos, e os midianitas, e outras tribos errantes dos ismaelitas a quem tinham desapossado dos seus territórios (1 Cr 5.19 a 22). Jefté, que foi juiz de Israel e era natural de Mispa, pertencia à tribo de Gade (Jz 11) - e também Barzilai (2 Sm 19.32 a 39), e provavelmente o profeta Elias. Foi campo de muitas batalhas o território de Gade durante as longas e terríveis lutas entre a Síria e Israel, e em conseqüência disso sofreu muito aquela região (2 Rs 10.33 - Am 1.3), o povo de Gade foi levado para o cativeiro por Tiglate-Pileser (1 Cr 5.26) - e no tempo de Jeremias foram as cidades daquela tribo habitadas pelos amonitas (Jr 49.1). 2) Foi um profeta que se juntou a Davi no “lugar forte”. Ao ser aconselhado por ele, Davi mudou-se para o bosque de Herete (2Cr 29:29; 1Sm 22:5). Muitos anos depois, ele é mencionado em ligação com o castigo infligido por Deus a Davi, quando este numerou o povo (2Sm 24:11-19; 1Cr 21:9-19). Ele escreveu um livro chamado “Atos de Davi” (1Cr 29:29). Esteve na base da ordenação dos serviços musicais da “casa de Deus” (2Cr 29:25). Foi-lhe dado o título de “vidente de Davi” (2Sm 24:11,13; 1Cr 21:9).
GADE (O DEUS)
A palavra hebraica traduzida em (Isaías 65.11) por ‘Fortuna’, devia ser assim vertida - ‘o deus Gade’, deus ou talvez deusa da Fortuna, uma divindade pagã, mencionada em várias passagens da Escritura: Baal-Gade (Js 11.17), a torre de Gade (Js 15.37). ‘os que preparais mesa para a deusa Fortuna... também vos destinarei à espada’ (Is 65.11,12) - pode ser isto uma referência ao costume de reservar um esplêndido leito na casa para Gade, não podendo este leito ser usado de qualquer outro modo. Semelhantemente punham os babilônios á mesa para o seu deus Bel, e os etíopes para o Sol.
GADE, TRIBO DE
A tribo de Gade, durante a marcha pelo deserto, situava-se, juntamente com Simeão e Rúben, a sul do tabernáculo (Ne 2:14). As tribos de Rúben e Gade, no seguimento da sua história, prosseguiram a atividade dos patriarcas (Ne 32:1,5). A porção atribuída a Gade ficava a este do Jordão e incluía metade de Gileade, uma região de grande beleza e fertilidade (Dt 3:12), que a este fazia fronteira com o deserto árabe, a oeste com o Jordão (Js 13:27) e a norte com o rio Jaboque. Incluía, assim, todo o vale do Jordão até ao Mar da Galiléia, onde, então, estreitava. Esta tribo era cruel e dada à guerra; eram “varões valentes, homens de guerra para pelejar, armados com rodela e lança; e seus rostos eram como rostos de leões e ligeiros como corças sobre os montes” (1Cr 12:8 e 1Cr 5:19-22). Barzilai (2Sm 17:27) e Elias (1Rs 17:1) eram desta tribo. Foram levados em cativeiro por Tiglath-Pileser III ao mesmo tempo que as outras tribos do norte (1Cr 5:26) e no tempo de Jeremias (1Cr 49:1), os amonitas habitavam nas suas cidades.
GADI
Foi o representante da tribo de Manassés entre os doze “espias” enviados por Moisés (Ne 13:11).
GADIEL
Foi o representante da tribo de Zebulom entre os doze “espias” (Ne 13:10).
GAFANHOTO
Inseto pertencente à mesma ordem dos grilos, locustas, baratas, fura-orelhas, formigas brancas, e moscardos, os gafanhotos alimentam-se exclusivamente de vegetais, e quando eles se reúnem em grande quantidade, são muito destruidores. Nuvens destes insetos chegam a eclipsar o sol ao meio-dia, e, caindo sobre os campos, pode-se abandonar a esperança de salvar as plantações. As folhas são tiradas das árvores, aparecendo a terra, como se tivesse sido queimada (Jl 1.4 - 2.4 a 9). E deste modo são eles a causa de horríveis fomes - felizmente não são freqüentes estas visitas de gafanhotos. Era permitido aos hebreus alimentarem-se destes insetos - e mesmo hoje, em certos lugares, como por exemplo no vale do Jordão, Gileade, Arábia e Marrocos, são considerados uma comida delicada. João Batista, no deserto, alimentava-se deles.
GAIO
1) Gaio, da Macedônia. Foi o companheiro de Paulo. Ele e Aristarco foram arrebatados pela multidão, no tumulto de Éfeso (At 19.29). 2) Gaio, de Derbe. Era, provavelmente, representante da igreja, na delegação que acompanhou o apóstolo Paulo, quando este levou a Jerusalém as contribuições das igrejas gentílicas (At 20.4). 3) Gaio, de Corinto. Foi hospedeiro de Paulo naquela cidade (Rm 16.23 - 1 Co 1.14). 4) Gaio, a quem São João dirige a sua terceira epístola em termos de muito afeto (3 Jó 1). Não se pode saber se quaisquer destes são os mesmos.
GALÁCIA
O nome ocorre no Novo Testamento, em três formas. 1) País da Galácia. Paulo refere-se ‘as igrejas da Galácia’ em (1 Co 16.1 e Gl 1.2) - Crescente tinha ido para a Galácia (2 Tm 4.10). Pedro menciona a Galácia, enumerando as províncias romanas da Ásia Menor, às quais dirigiu a sua primeira epístola (1 Pe 1.1). 2) Os habitantes, os gálatas (em Gl 3.1, e no título da mesma epístola). 3) Nas referências que àquela região se fazem nos Atos, não vem o substantivo Galácia, mas o adjetivo gálata, e em (16.6) a verdadeira versão deve ser ‘eles passaram pela Frígia e pela região gálata’, e em (18.23): ‘Ele atravessou a região gálata e a Frígia.’ Pelas palavras de (Gl 4.13) parece que duas visitas precederam a respectiva epístola - a província da Galácia compreendia as cidades de Antioquia da Pisídia, Icônio, Derbe e Listra, que foram visitadas por S. Paulo na sua primeira viagem (13.14), e também na segunda (At 16.1 a 6). Outras versões: Província romana na região central da Ásia Menor. Os habitantes - os gálatas - eram celtas ou gauleses e tinham já habitado na Gália (Latim, Gallia). Começaram as suas migrações para sudeste no início do século IV AC, invadiram a Itália por volta de 360 A.C. e quase um século mais tarde invadiram a Macedônia e a Grécia. Migraram para a Ásia Menor, especialmente depois que Nicodemes I (278-250 A.C.), da Bitínia, os tomou ao seu serviço. A área, situada na curva do rio Halys, foi-lhes atribuída para que eles se instalassem. Foram gradualmente alargando o seu território, ao tomarem partes da Frígia, Capadócia e Ponto. Nos seus esforços de expansão, confrontaram-se com o rei seleucida Antioco I (281-261 A.C.), mais tarde com Atalo I, de Pergamo (241-197 A.C.), tendo sido derrotados por ambos. Depois juntaram-se a Antioco IV (175-163 A.C.) contra os romanos mas, um século mais tarde, juntaram-se aos romanos contra Mitríades, de Ponto (73-64 AC). Pompeu recompensou-os por esta ajuda, alargando o seu território e concedendo ao seu líder - Deiotarus - o título de rei da Galácia. Quando Deiotarus morreu, em 40 A.C., o seu sucessor - Amyntas - recebeu de Antônio mais alguns territórios, nomeadamente partes da Panfília, Licaónia e Cilícia, da zona oriental da Frígia e de Isauria. Após a morte de Amyntas (25 AC), todo o reino foi transformado na província da Galácia, sob a administração de um protetor, cuja residência se situava em Ancyra (atualmente Ankara, a capital da Turquia). A população era mista, sendo composta, na região central, por gálatas (gauleses) e, noutras zonas, por anatolianos ou gregos. Algumas das cidades possuíam florescentes comunidades judaicas. Os gálatas mantiveram a sua língua e costumes, assim como os seus ritos religiosos, mas acrescentaram-lhes elementos dos cultos frígios. Uma vez que o termo “Galácia” se aplica tanto à província romana, como a uma qualquer região dessa província e também à secção central onde os gálatas (gauleses) étnicos viviam, a sua utilização nas várias passagens do N.T; conduz a diferenças de opinião. Alguns comentaristas dizem que a Galácia de (At 16:6) se refere à província romana e, portanto, às igrejas fundadas por Paulo durante a sua primeira viagem missionária. Outros pensam que se referirá ao país dos gálatas, na região norte e central da província. A mesma diferença de opinião surge relativamente à interpretação de (At 18:23) e à identificação das pessoas que receberam a carta que foi dirigida aos gálatas. Se “Galácia” em (Gl 1:2) significa “província romana”, a carta deve ter sido dirigida aos membros de Derbe, Listra, Icónio e Antioquia da Pisídia (At 13:14). Se se referir à terra dos gálatas étnicos, deverá presumir-se que Paulo dirigiu a sua carta às igrejas organizadas durante as suas segunda e terceira viagens missionárias (At 16:6; At 18:23). As igrejas da Galácia são também mencionadas em (1Co 16:1 e 2Tm 4:10) declara que Crescente se dirigiu para a Galácia, embora nesta última passagem exista a possibilidade de Paulo se estar a referir à Gália, na Europa Ocidental (agora França). Em (1Pe 1:1), “Galácia” refere-se certamente à província romana.
GÁLATAS
Conhecida como a epístola que o apóstolo São Paulo redigiu aos gálatas. A espítola foi escrita, provavelmente, por volta dos anos 55-60 depois de cristo (foi provavelmente a primeira carta que Paulo escreveu). Era endereçada inicialmente às igrejas da Galácia, uma região da Ásia Menor, cujos limites não têm sido determinados com segurança. Seu Propósito era combater os judaizantes (judeus que afirmam que os gentios para serem salvos, tinham que ser circuncisados e guardar todas as leis de Moisés) A espítola é uma defesa da doutrina da justificação pela fé, advertências contra a reversão ao judaísmo, e a vindicação do apostolado de Paulo. Esta carta tem sido chamada de A carta magna da igreja por alguns escritores. Seu principal argumento é a defesa da liberdade cristã em oposição ao ensino dos judaisantes. Estes falsos mestres insistiam que a observância das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação. 1) Na parte pessoal é semelhante a II Corintos - Conta sua conversão, defende o seu apostolado, os falsos mestres etc. 2) Na parte doutrinária e prática é semelhante a Romanos - defende a Justificação pela fé, explica a função da lei e ensino sobre a santificação.
GALGALA
Planície nas bordas do Jordão, onde os judeus, depois de sua saída do Egito, pararam para circundar aqueles que o não eram e ali deixaram as 12 pedras que trouxeram do Jordão. Nessa planície, Josué acampou com os israelitas quase todo o tempo que gastou na conquista da Terra Prometida. Tornou ainda a vir ali Josué, depois da célebre vitória na qual parou o Sol, a fim de exter­minar seus inimigos. (Jos 5. 9).
GALIÃO
Irmão de Sêneca, mestre de Nero. Sendo pro-cônsul de Acaia, trouxeram-lhe os judeus a São Paulo para o condenar. Disse-lhes Galião que não se metia nas suas disputas de religião, e que concordassem lá entre si. Condenado à morte por Nero, suicidou-se. (At 12, 18).
GALILÉIA
Inicialmente, o nome aplicava-se somente a parte do território de Naftali (2Rs 15:29; 1Cr 6:76). A maior parte do país é montanhoso mas possui também vales férteis. As montanhas, situadas na zona norte, atingem os 1220 metros acima do nível do mar e, por isso, esta região da Galiléia sempre teve pouca densidade populacional. A região sul, menos montanhosa (com montanhas que não excedem os 565 metros acima do nível do mar), é uma zona produtora de cereais. Os amorreus ainda ficaram na posse da Galiléia durante algum tempo depois da invasão dos israelitas (Jz 1:30-33) e quando os israelitas finalmente possuíram aquela área, os cananeus uniram-se a eles; porque a Galiléia possuía uma população mista, Salomão achou que poderia dar vinte das suas cidades a Tiro, sem grande perda para a sua nação (1Rs 9:11). Quando Tiglath-Pileser III conquistou a Galiléia (2Rs 15:29) em 732 AC e fez dela uma parte da província assíria do Megido, ela transformou-se numa região predominantemente gentia. Consequentemente, poderá muito bem ser chamada “Galiléia das nações” (Is 9:1; cf. Mt 4.15). Somente alguns judeus ali se instalaram depois do exílio babilônico e mesmo estes foram levados para a Judéia por Judas Macabeu (I Mac 5:23), em 164 AC. Depois de ter sido acrescentada ao reino da Judéia no tempo de Herodes, a Galiléia atraiu tantos judeus, que logo se tornou completamente judaica. De acordo com Josefo, era tão densamente habitada, que poderia formar um exército de 100.000 homens, caso tivessem que lutar contra os romanos. O mesmo autor declara que existiam 240 cidades e aldeias na Galiléia. Contudo, o que ele diz sobre o tamanho das aldeias da Galiléia parece ser exagerado. Depois que Herodes, o Grande morreu, a Galiléia tornou-se parte da tetrarquia de Herodes Antipas (4 AC-39 DC), que reinou durante o tempo do ministério de Jesus. Quando Antipas foi deposto, a Galiléia tornou-se parte do reino de Agripa I desde 39 DC até 44 DC mas foi acrescentada à província da Judéia depois da sua morte. Agripa II recebeu parte da Galiléia em 54 DC e administrou-a até à erupção das guerras judaicas em 66 DC. A população da Galiléia possuía um sotaque característico, talvez um dialecto diferente (Mc 14:70; Lc 22:59). Foi nesta área que Jesus exerceu principalmente o seu ministério. Ele não somente foi criado na Galiléia, como também a maior parte dos Seus apóstolos eram de lá. As cidades da Galiléia mencionadas no N.T. são Corazim, Cafarnaum, Naim, Caná, Nazaré, Tiberíades e Betsaida.
GALILÉIA, MAR DA
O mar da Galiléia também se chamava ‘lago de Genesaré’ (Lc 5.1), e ‘mar de Tiberíades’ (Jó 6.1 e 21.1) - e no Antigo Testamento ‘mar de Quinerete’ (Nm 34.11 - Dt 3.17 - Js 13.27 e 19.35). Este mar interior tem de comprimento 20 km, de norte a sul, sendo a sua largura entre 6 e 12 km. A sua superfície está 208 m abaixo do nível do mar Mediterrâneo - e a sua profundidade é de 24 a 30 m. o rio Jordão entra no mar da Galiléia a 42 km da sua nascente, e nessa distância há uma descida no rio de 513 m, o que representa mais de 12 m por quilômetro. o lago dista do mar Mediterrâneo uns 44 km, e está ao nordeste de Jerusalém cerca de 96 km. Acha-se circundado por terras altas, aproximando-se da praia as montanhas pelo lado do oriente. A sua superfície é, em geral, tão suave como a do mar Morto, mas está sujeito aquele pequeno mar a repentinos pés-de-vento, de pouca duração, tendo por causa as ventanias que vêm dos montes, principalmente quando a forte corrente formada pelo rio Jordão é contrária ao vento sudeste, que sopra das serras com a força de um furacão. Podemos fazer uma idéia do mar da Galiléia, no tempo de Cristo, imaginando-o coberto de embarcações de diversos tamanhos, com as suas praias cintilantes de casa e palácios, de sinagogas e templos, sendo a população composta de judeus e gentios.
GALILEU
Habitante da Galiléia (Mc 14.70).
GÁLIO
Era irmão de Sêneca, o filósofo estóico. Foi nomeado procônsul da Acaia pelo imperador Cláudio. São Paulo foi levado à sua presença pelo motivo de ensinar os homens a ‘adorar a Deus por modo contrario à lei’ (At 18.12, 13) - mas Gálio não prestou atenção às acusações dos judeus, querendo apenas com isso significar que não desejava intrometer-se nas controvérsias religiosas. Pela força do destino passou o seu nome em provérbio de censura, como o de uma pessoa indiferente na religião. O procedimento de Gálio mostra atitude amistosa, ou, pelo menos, imparcial, das autoridades romanas para com o Cristianismo nos primeiros tempos. Gálio foi condenado à morte pelo imperador Nero.
GALO, CANTAR DO
O cantar do galo acha-se mencionado em (Mc 13.35), como sendo o período de tempo entre a meia-noite e o romper do dia. É, realmente, ao romper da alvorada que é ouvido o segundo cantar do galo, sendo o primeiro menos regularmente à meia-noite. Marcos (14.30) menciona os dois cantos do galo, ao passo que Mateus (26.34) se refere ao que expressivamente se chama o cantar do galo.
GAMADITAS
Foi um povo mencionado somente em (Ez 27:11). Eram provavelmente os habitantes de Kumidi, uma antiga cidade no sul do Líbano mencionada nas Cartas de Amarna.
GÂMALA
1) Significa Cidade dos Cavaleiros, porque Herodes, o Grande, para lá mandava todos aqueles que licenciava das suas tropas. Esta cidade ficava na tribo de Zabulon. 2) Outra cidade na tribo de Manassés. Praça forte, situada ao pé de uma montanha. Era tão fortificada e tão animosos os seus habi­tantes, que o rei Agripa, contra o qual se havia rebelado, não a pôde reduzir com um sítio de sete meses, em que morreram todas as suas melhores tropas. Porém, Vespasiano, tendo-a depois bloqueado, invadiu-a no fim de um mês.
GAMALIEL
1) Príncipe da tribo de Manassés, no tempo da saída do Egito. (Ne 1:10; Ne 2:20; Ne 7:54,59). (Num l,10) 2) Outro Gamaliel, da geração dos Sacerdotes, impediu, quanto pôde, que os judeus maltratassem aos Apóstolos, fazendo ver aos Juizes que, se os Apóstolos eram mandados por Deus, todos os esforços feitos para se oporem à sua missão seriam inúteis; pelo contrário, atrairiam sobre eles a ira de Deus. Se a sua missão não era de Deus, e só obra dos homens, ou do demônio, cairia por si mesma, como tinham visto acontecer a muitos falsos profetas. Ele sentiu profundamente os maus tratos que deram aos Apóstolos, e sobretudo o martírio de S. Estêvão, a quem mandou enterrar hon­rosamente, ainda que sem se dar a conhecer. Dizem que esse santo homem foi depois descoberto e martirizado com seu filho. Abiden, de 20 anos, e que depois da sua morte apareceu em sonhos a um santo padre, chamado Luciano, a quem revelou o lugar onde o seu corpo descansava. (At 5, 34; 22, 3).
GAMARIAS
1) Filho de Helcias. Mandado a Babilônia, por Sedecias, rei de Jerusalém, para levar o tributo a Nabucodonozor. Levou tam­bém as profecias de Jeremias ao cativeiro, para mostrar aos judeus que permaneceriam mais tempo cativos do que imaginavam; e que fizessem tudo o que pudessem por viver em paz com os habitantes. (Jer 29, 3). 2) Filho de Safan. Pediu a Baruque que lhe lesse o livro de Jeremias. Temendo as ameaças que Deus fazia pela boca do profeta, obrigou Baruque a ler o mesmo livro na presença do rei Joaquim, na esperança de que este príncipe, penetrado dessa lição, pudesse evitar, por meio da penitência, a execução das ameaças de Deus. Mas, apenas tinha o rei ouvido á leitura das três ou quatro primeiras páginas, tirou das mãos de Baruque o livro, rasgou-o com uma faca, lançou-o ao fogo e mandou prender os dois profetas. (Jer 36, 11. 12. 23).
GAREBE
Foi um dos guerreiros de Davi (2Sm 23:38).
GARIZIM
Montanha muito alta, na tribo de Efraim. Abraão levantou nela um altar. Deus lhe apareceu e lhe prometeu toda a terra que descortinasse do alto da montanha. Aí Jacó adorou a Deus. Sanabalete governador de Samaria, alcançou licença de mandar edificar nela um templo, o qual deu ocasião a um conflito entre os judeus e os samaritanos. Antíoco, depois, dedicou esse templo a Júpiter. Tendo-se nele ajuntado 12 mil samaritanos rebeldes, um tribuno chamado Ceeralis os derrotou. João Hircano desmantelou esse tem­plo, 200 anos depois do seu estabelecimento.
GASPAR
Foi um dos três magos, ou sábios, os quais partiram dos con­fins da Arábia para adorar o Messias em Belém, 13 dias depois do seu nascimento. Esses sábios, muito versados na astronomia, foram avisados por uma estrela extraordinária que algum prodígio tinha sucedido. Seguiram, pois, a estrela, a qual os conduziu à Judéia. Ali conferiram sobre o lugar do nascimento do Salvador com Herodes, o qual lhes rogou que ao voltar de Belém, novamente o procurassem. Porém, eles, avisados do Céu, tornaram por outro caminho para suas terras. Então. Herodes, enganado e ao mesmo tempo irritado, resolveu matar cruelmente todos os meninos recém-nascidos na mesma cidade. Porém, Jesus Cristo escapou à tirania, com que foram mortos tantos inocentes. Os outros dois sábios chamavam-se Melquior e Baltazar, conforme a tradição.
GAVER
Lugar perto de Jerusalém onde Ocozias, rei de Judá, foi mor­talmente ferido por ordem de Jeú. (4 Rs 9, 27).
GATE
Uma das cinco fortalezas dos filisteus, e era a terra natal do gigante Golias (1 Sm 6.17 - 17.4). No tempo dos reis hebreus era Gate um espinho para Israel.
GATE-HEFER
Era a terra natal do profeta Jonas (2 Rs 14.25). Josué cedeu a cidade à tribo de Zebulom (Js 19.13). Nos dias atuais o suposto túmulo de Jonas é ainda ali venerado.
GATRIMOM
Cidade no território de Dã, atribuída aos levitas coatitas (Js 19:45; Js 21:24; 1Cr 6:69).
GAVIÃO
O termo em hebraico serve para significar forte e rápido vôo, e geralmente se usa para designar pequenas aves de presa, o gavião acha-se mencionado entre as aves imundas, que a lei proibia que se comessem (Lv 11.16 e Dt 14.15). Aquelas palavras (Jó 39.26) ‘ou é pela tua inteligência que voa o falcão, estendendo as suas asas para o sul’ referem-se claramente aos instintos errantes da maior parte de certas aves que se vêem na Palestina, e que procuram as regiões quentes do sul quando se aproxima o inverno, outras procedem de modo contrário, buscando as regiões do norte para fugirem das zonas ardentes, o milhano encarnado é desta ordem. o esmerilhão, de pernas vermelhas, e o gavião do Levante, são visitantes da Palestina no estio, e voam para as terras do sul no fim desta estação. No Egito, uma espécie destas aves, pelo menos, era de tanta consideração e tão sagrada, que matar uma delas, mesmo acidentalmente, era julgado crime de morte. Eram aves consagradas a Horus, o deus Sol - e vem a propósito dizer-se que as divindades solares acham-se representadas nas suas estátuas como tendo cabeça de gavião. A ligação do sol com o gavião é proveniente de supor-se que esta ave podia contemplar o ardente sol sem sofrer coisa alguma.
GAZA
Uma das mais fortes cidade dos filisteus, e que Josué incorporou na tribo de Judá. Era uma das cinco fortalezas dos filisteus, situada na parte meridional da Palestina (1 Sm 6.17), entre Ráfia e Ascalom, 96 km, ao sudoeste de Jerusalém. Josué não pôde subjugá-la. Judá conseguiu conquistar Gaza, mas esta fortaleza não permaneceu por muito tempo em seu poder. As suas portas foram levadas por Sansão (Jz 16.1 a 3), que esteve mais tarde ali como prisioneiro, e ali ‘virava um moinho no cárcere’. Um dia fez cair o templo de Dagom, matando os príncipes e o povo que ali estavam, ficando Sansão também morto sob os destroços (Jz 16.21 a 30). Nos reinados de Jotão e de Acaz recuperou Gaza a sua independência, mas foi de novo subjugada por Ezequias (2 Rs 18.8). Mais tarde ficou sujeita aos egípcios, persas e caldeus, e foi tomada por Alexandre Magno depois de um cerco de cinco meses. Alexandre Janeu a conquistou depois, sendo infligidas espantosas barbaridades aos seus habitantes. Foi reedificada por Gabínio, e colocada sob a proteção de Roma. Hoje somente existem restos da sua primitiva grandeza. A moderna Guzzeh está numa elevação: as casas são construídas de pedra, mas a aparência é muito fraca. A vista em redor é bela, e os produtos vegetais apresentam-se viçosos e odoríferos.
GAZARA
1) Cidade de refúgio, dada aos Levitas da família de Gaat. 2) O rei Hosam, indo ao socorro do rei Laquis contra Josué, foi morto nessa cidade. Salomão a aumenta com exce­lentes edifícios. Tendo esta cidade seguido o partido de Antíoco, Judas Macabeu e Simão, seu irmão, subjugaram-na pela força das armas. (Jos 10. 33; 3 Rs 9, 37. 1. Mac 3, 8).
GAZOFILÁCIO
Lugar do Templo onde se guardavam os tesouros e ofertas. Os ricos e a pobre viúva lançavam as suas ofertas em caixas especiais (Mc 12.41). Jesus falou, estando no lugar da arca do tesouro (Jó 8.20), os sacerdotes não quiseram lançar no gazofilácio as trinta peças de prata, que Judas lhes restituíra, porque era o preço de sangue (Mt 27.6). Não havia nenhum edifício especial que fosse a casa do tesouro, o tesouro eram as treze caixas de bronze, nas quais lançavam os seus donativos os adoradores que iam ao templo. Quando João diz que Jesus falou, estando no lugar do gazofilácio, refere-se ao pátio exterior das mulheres, onde foram postas as mencionadas caixas de bronze.
GEADA
Falando Jacó a Labão a respeito dos seus sofrimentos, dizia-lhe que a geada o consumia de noite (Gn 31.40). Ele estava, então, na Mesopotâmia. As noites ali eram tão penetrantemente frias, como era abrasador o dia, outras referências à geada se podem ler em (Jó 37.10 - Sl 78.47 - Jr 36.30).
GEARAZIM
Vale em Judá (1Cr 4.14), onde os benjamitas passaram a morar depois do exílio (Ne 11:35).
GEAZI
Foi o servo de confiança de Eliseu (2Rs 4:31; 2Rs 5:25 e 2Rs 8:4,5). Aparece ligado à história da sunamita (2Rs 4:14,31) e de Naamã, o sírio. Nesta última ocasião, ele foi culpado de duplicidade e desonestidade de caráter, fazendo com que Elias denunciasse o seu crime com justa severidade e pronunciasse contra ele uma terrível condenação: “A lepra de Naamã se pegará a ti e à tua semente para sempre” (2Rs 5:20-27). Mais tarde, vai contar ao rei Jorão os grandes feitos do seu mestre (2Rs 8:1-6).
GEBA
1) Refere-se a um monte. Atualmente Jeba a 9,5 km ao norte de Jerusalém sobre uma crista rochosa, na borda meridional do Wady es Surveinit, que a separa de Micmás (1 Sm 14.5), dominando o desfiladeiro. 2) Cidade de Benjamim na fronteira setentrional da tribo e do reino de Judá (Js 18.24; 1 Sm 13.16; 2 Sm 5.25; 2 Rs 23.8; 1 Cr 8.6); cedida aos sacerdotes (Js 21.17; 1 Cr 6.60); teatro da luta entre os filisteus e Jônatas (1 Sm 13.3), e da vitória que Davi alcançou sobre os filisteus (2 Sm 5.25). Foi fortificada por Asa (1 Rs 15.22; 2 Cr 16.6); ocupada pelo exército assírio na sua marcha para Jerusalém (Is 10.29), e por alguns que voltaram do cativeiro (Ed 2.26; Ne 7.30; 11.31; 12.29).
GEBAL
1) Cidade na costa da Fenícia e que não foi conquistada pelos israelitas (Js 13.5), os seus habitantes, os gibleus, eram afamados como pedreiros e construtores de navios (1 Rs 5.18 - Ez 27.9). 2) Local mencionado no (Sl 83:7).
GEBETON
Cidade da tribo de Dã, onde Baasa, filho de Aías, da tribo de Issacar, matou Nadab, filho de Jeroboão, rei de Israel. (Jos 19, 44; 3 Rs 15, 17).
GEDALÍAS
Foi um dos judeus nobres que conspirou contra Jeremias (Jr 38:1). Foi nomeado por Nabucodonozor para governar o povo de Judá, depois de ter aquele imperador conquistado o reino e destruído Jerusalém e o templo (2 Rs 25.22). Gedalías a quem se juntou Jeremias, tomou medidas para a reinstalação dos judeus dispersos - mas depois de um benéfico governo de dois meses foi assassinado por um bando da família real de Judá, do qual era chefe Ismael (Jr 40 e 41). Ele era homem piedoso, amável, que governou bem o povo, e cuja morte é ainda hoje comemorada no calendário judaico como uma calamidade nacional.
GEDEÃO
Também era conhecido por Jerubaal (Jz 6:29,32). Foi o primeiro dos juizes a ter a sua história narrada nas Escrituras (Jz 5:1-8:35). O seu chamado marca o início do segundo período da história dos juizes. Após a vitória que Débora e Baraque conseguiram sobre Jabim, Israel novamente se afundou na idolatria e os midianitas, os amalequitas, assim como os outros “filhos do Este”, atravessaram o Jordão todos os anos, durante sete anos consecutivos, com o objetivo de pilharem e assolarem a terra. Gedeão recebeu um chamado direto de Deus para que levasse a cabo a tarefa de libertar a terra daqueles invasores dados à guerra. Era da família de Abiezer (Js 17:2; 1Cr 7:18) e da pequena cidade de Ofra (Jz 6:11). Primeiro, acompanhado de dez dos seus servos, ele derrubou os altares de Baal e o bosque que estava perto deles, fazendo, depois, soar a trombeta de alarme. O povo, então, reuniu-se no cimo do Monte Gilboa, sendo em número de 22.000 homens. Estes, contudo, ficaram reduzidos a 300. Este exército armado com tochas, cântaros e buzinas desceram rapidamente de três pontos diferentes do campo de Midiã, à meia noite, no vale a norte de Moré, gritando: “Pelo Senhor e por Gedeão” (Jz 7:18). Aterrorizados, os midianitas ficaram confundidos e na escuridão, mataram-se uns aos outros, de modo que, de um exército de 120.000 homens, somente 15.000 escaparam com vida. A recordação desta grande libertação impressionou grandemente a nação (1Sm 12:11; Sl 83:11; Is 9:4 e Is 10:26; Hb 11:32). E a terra descansou durante 40 anos. Gedeão morreu bem velho e foi sepultado junto de seus pais. Pouco depois da sua morte, houve outra mudança. O povo novamente se esqueceu de Jeová e começou a adorar a Baalim, “nem usaram de beneficência com a casa de Jerubaal” (Jz 8:35). Gedeão teve setenta filhos, uma descendência tristemente degenerada e fraca, com exceção de Abimeleque, que parece ter tido muita da coragem e energia do seu pai, embora tivesse uma ambição inquieta e sem escrúpulos. Juntou um grupo de homens à sua volta e matou todos os filhos de Gedeão em cima duma pedra, com exceção de Jotão.
GEDIEL
Foi um dos 12 que Moisés mandou examinar a terra de Canaã. (Num 13, 11).
GEDER
Cidade em Judá (Js 12:13); Trata-se provavelmente da Bete-Gader de (1Cr 2:51).
GEDERA
Local no território de Judá citado em (Js 15:36).
GEDOR
1) Local no território de Benjamim citado em (1Cr 12:7). 2) Aldeia na região montanhosa de Judá (Js 15:58), (1Cr 4:4, 1Cr 4:18). 3) Cidade a sul de Simeão (1Cr 4:39); 3) Um dos antepassados de Saul (1 Cr 8.31 - 9.37). 4. Membro da tribo de Judá (1 Cr 4.4, 18).
GEENON
Vale de Enon. Também chamado mie dejosafa, o qual foi considerado impuro pelos judeus, pelo fato de terem consagrado nele um templo a Moloc, chamado Tofet, nome que ficou sendo também do vale. O santo rei Josias, tendo destruído aquele templo, mandou cobrir o lugar de sujeiras da cidade, e depois os seus suces­sores formaram ali um lugar delicioso, ornado com fontes e jardins magníficos, que o Imperador Tito fez demolir. E Deus mandou dizer ao povo, que, por causa de tantas idolatrias, chegaria este lugar a ser cemitério com grande número de mortos, de que estaria cheio, o que sucedeu durante o cerco a Jerusalém. Falando Jesus Cristo do Inferno, serve-se da palavra Geena, por causa dos tormentos que padeciam os meninos ali sacrificados ao abominável ídolo. (Jos 15, 8; 4 Rs 23, 10; Mt 5. 10. 18; 23; Mac 9, 22; Luc 22. 5).
GEHON
Um dos quatro grandes rios que tinham a sua origem no paraíso terrestre. (Gên 2, 13).
GELBOÉ
Montanha na tribo de Issacar, sobre a qual morreram, com­batendo, Saul e seus filhos, (l Rs 31, 2; Rs 1. 21).
GEMARIAS
Filho de Safã e um dos levitas do templo no tempo de Joaquim (Jr 36:10; 2Rs 22:12). Baruque leu em voz alta para o povo as profecias de Jeremias, a partir da câmara de Gemarias e, mais uma vez, perante Gemarias e outros escribas, ele leu as profecias de Jeremias (Jr 36:11-20) que encheram o de terror. Gemarias juntou-se, depois, a outros e todos pediram ao rei que não destruísse as profecias que Baruque lera.
GEMATRIA
Foi um dos métodos usados pelos escribas na interpretação da Bíblia, baseado no valor numérico das letras do alfabeto.
GENEALOGIA
Nenhuma nação foi, em tempo algum, mais cuidadosa em conservar as suas genealogias do que os judeus. Depois do cativeiro, tiveram as genealogias uma importância ao mesmo tempo civil e religiosa, pois por elas se provavam os direitos que tinham as diferentes famílias às respectivas heranças, e se fornecia a prova da descendência do Messias. Eram os sacerdotes obrigados a apresentar uma genealogia exata de suas famílias, antes de serem admitidos ao exercício das suas funções. Em qualquer parte que estivessem os judeus, eles conservavam as tábuas genealógicas das suas várias famílias, estando os originais guardados em Jerusalém, para serem consultados quando fosse necessário. Estes autênticos monumentos eram, durante as guerras e perseguições, cuidadosamente postos em segurança e de tempos a tempos renovados. Todavia, desde a última destruição de Jerusalém, na dispersão do povo, perderam-se as antigas genealogias judaicas (1 Cr 5.1,17 - 9.1 - 2 Cr 12.15 - Ed 2.62 - Hb 7.3, 14). A genealogia de Jesus Cristo está disposta por S. Mateus desde Abraão, e por S. Lucas desde Adão a José, abrangendo um espaço de mais de 4.000 anos. Esta genealogia mostra a linhagem de José, e não de Maria, pois que nos registros públicos, dos quais, podemos supor, teriam sido transcritas as genealogias, somente como filho de José podia aparecer Jesus, filho de Maria, que era casada com José, o evangelista Mateus exibe aquela genealogia que contém os sucessivos herdeiros ao trono de Davi e Salomão - o evangelista Lucas expõe o tronco paternal daquele que era o herdeiro. Maria era, com toda a probabilidade, prima de José, de modo que, de fato, embora não formalmente, ambas as genealogias são tanto de Maria como de José, o termo ‘genealogia’ em (1 Tm 1.4) e em (Tt 3.9) refere-se a essas fantasiosas enumerações, como as que se lêem no Livro dos Jubileus.
GENEZARÉ
1) O Lago de Genezaré (Lc 5:1), outro nome do Mar da Galiléia. Lago que o Jordão atravessa onde há uma quantidade prodigiosa de peixes, e alguns tão extraordinários que não se encontram em outra parte do mundo. O nome do lago estende-se também á região adjacente. Mt 14; Mc 6, 35. 2) A terra de Genezaré (Mt 14:34; Mc 6:53), uma planície fértil na margem noroeste do Lago de Genezaré, ou da Galiléia.
GÊNESIS, LIVRO DOS
As diversas matérias do Gênesis podem ser resumidas da seguinte maneira: 1) Desde a criação até ao dilúvio. Compreende esta parte a criação do mundo, a formação do homem à imagem de Deus, a instituição do sábado (dia de descanso), e a do casamento (caps. 1, 2) - a entrada do mal no mundo, a sentença contra o tentador e o homem, e a promessa de Deus a respeito de um Salvador (3) - o caso de Caim e Abel, e os descendentes de Caim - o princípio das obras humanas, as manufaturas, e as artes (4) - a linha dos patriarcas desde Adão até Noé (5) - a universal preponderância do pecado, a destruição do mundo corrompido pelo dilúvio, sendo Noé salvo com sua família (6, 7). 2) Desde o dilúvio até à vocação de Abraão. Compreende esta parte o pacto da misericórdia que Deus fez com o novo mundo, e a profecia de Noé com respeito aos seus três filhos (9) - a repovoação da terra pelos descendentes de Nóe, a origem das distinções nacionais, e o começo dos principais impérios da antigüidade (10) - a confusão das línguas, e a dispersão da família humana pela terra (11). 3) Desde a vocação de Abraão até à morte de José. Nesta divisão do livro os negócios gerais da Humanidade somente são relatados ocasional e acidentalmente: trata-se, principalmente, do patriarca e seus descendentes, a quem Deus escolheu e separou do resto do mundo, a fim de que da sua geração pudesse descender o Salvador prometido. Compreende, pois, esta parte a vida de Abraão e sua família, com informações da origem e história de alguns dos mais antigos reis e nações (12 a 25) - de Isaque e sua família (26, 27) - e de Jacó e sua família (28 a 35) - e mais particularmente a vida de José, indo a narração até ao estabelecimento da família de Israel no Egito, onde os israelitas puderam livrar-se da fome e, pela providência de Deus, começar a sua preparação para constituírem mais tarde um grande povo (37 a 47) - vem em seguida a profecia de Jacó com respeito a seus filhos e seus descendentes, brilhando nela um raio de luz a respeito da futura redenção (48, 49). Conclui o livro com a determinação de José em relação aos seus restos mortais, e com a sua morte (50). São abundantes as referências no Novo Testamento ao livro de Gênesis. As passagens seguintes são indicadas segundo a fórmula geral das citações - ‘está escrito’, ‘o Senhor disse’, etc.: (Gn 1.27 ... Mt 19.4, Gn 2.2 ... Hb 4.4, Gn 2.7 ... 1 Co 15.45, Gn 12.3 ... At 3.25 - Gl 3.8, Gn 17.7 ... Gl 3.16, 19, Gn 21.10,12 ... Gl 4.30 - Hb 11.18, Gn 22.16,17 ... Hb 6.13, 14 - Tg 2.23, Gn 25.23 ... Rm 9.12). Há freqüentes referências a episódios e personagens do Gênesis, como: (Gn 3.4,5) (Eva enganada pela serpente) – (2 Co 11.3 - 1 Tm 2.14. Gn 4.4) (Sacrifício de Abel) – (Hb 11.4 Gn 5.24) (Caráter e trasladação de Enoque) – (Hb 11.5,6. Gn 14.18 a 20) (Melquisedeque) – (Hb 7. Gn 19.24 a 26) (Destruição de Sodoma e Gomorra) – (Lc 17.29,32 - 2 Pe 2.6. Gn 22.9) (Sacrifício de Isaque) – (Tg 2.21. Gn 25.33) (A venda que fez Esaú do seu direito de primogenitura) – (Hb 12.16. Gn 47.31) (Jacó adorando apoiado ao seu bordão ou sobre a cama) – (Hb 11.21). Juntai a isto todas as referências que fez Estêvão, quando estava sendo julgado no Sinédrio (At 7). A frase ‘no princípio’ (1.1) é repetida com uma profunda significação em (Jó 1.1). O Homem criado à imagem e semelhança de Deus (5.1 e 9.6) é uma verdade reconhecida em (1 Co 11.7 - Ef 4.24 - Cl 3.10 - Tg 3.9). A santidade da união conjugal é reforçada com as palavras de (Gn 2.24) por Jesus Cristo em (Mt 19.5), e por Paulo em (1 Co 6.16 e Ef 5.31). A fé de Abraão (15.5,6) é repetidas vezes mencionada como figura de caráter cristão, (Rm 4.3 - Gl 3.6 - Tg 2.23). A palavra ‘paraíso’ leva o pensamento ao Jardim do Éden, (Gn 2.8,9 - Ap 2.7 - 22.1,2). E a escada de Jacó é tomada como símbolo de grande expressão, (Gn 28.12 - Jó 1.51). Muitas conformidades verbais mostram que o Gênesis era familiar aos inspirados escritores do Novo Testamento, sendo reputado como livro de autoridade divina.
GENTIO
Termo que designa o não israelita. Judeus e gentios foram reconciliados com Deus e entre si por meio de Cristo (Ef 2.11-22).
GENTIOS
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25.44 - 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em (Jr 10.25). Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações - que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22.18 - 49.10 - Sl 2.8 - 72 - is 42.6 - 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jó 12.20,24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20.23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26.14 a 38 - Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23.7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18.24, 25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23.3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
GERA
Pai de Simei que, tão grosseiramente, injuriou David (2Sm 16:5 e 2Sm 19:16,18).
GERAR
Cidade dos filisteus. Abrigava a corte do rei Abimeleque. (Gên 10, 19).
GERASA
Cidade da tribo de Manassés. Local onde Jesus Cristo expulsou dois demônios do corpo de dois miseráveis possessos, que habitavam em sepulturas, e eram tão furiosos que ninguém se atrevia a passar pelo caminho, onde eles estavam.
GERAÇÃO
Emprega-se esta palavra no (Sl 24) para designar uma certa classe de povo. De um modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em (Mt 1.1) e a ‘história’ em (Gn 2.4). Na longa vida patriarcal parece ter sido calculado em 100 anos o tempo de uma geração (Gn 15.16) - mas em cálculos posteriores era esta de 30 a 40 anos (Jó 42.16).
GERAR
Cidade e distrito no país dos filisteus, ao sul de Gaza (Gn 10.19) e de Berseba. Foi residência de Abimeleque - de Abraão depois da destruição de Sodoma (Gn 20.1,2) - e de Isaque quando houve fome em Canaã (Gn 26.1 a 26). Foi destruída por Asa, quando derrotou e perseguiu os etíopes, que estavam sob o domínio de Zerá (2 Cr 14.13, 14).
GERASENOS
Habitantes de Gerasa. Alguns manuscritos do NT fazem esta leitura em (Mt 8;28; Mc 5:1; Lc 8:26, 37) (algumas versões adaptaram esta leitura em Marcos e Lucas), sendo que outros manuscritos lêem gadarenos ou ainda gergesenos.
GERIZIM
Um monte de 869 metros acima do nível do mar, ao sul da entrada do vale de Siquém, defronte de Ebal: foi em Gerizim que foram pronunciadas as bênçãos e maldições, quando os israelitas entravam em Canaã (Dt 11.29 - 27.12 - Js 8.33) - e ali foi dita a parábola de Jotão aos homens de Siquém (Jz 9.7). Neste mesmo monte havia o templo samaritano (Jó 4.20), e ainda hoje lugar de culto, o nome atual é Jebel et-Tor. Moisés mandou que após os israelitas atravessarem o rio Jordão, deveriam ir aos montes Ebal e Gerizim e que as tribos de Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim permanecessem nas encostas do Monte Gerizim, pronunciando as bênçãos para aqueles que guardassem a lei de Deus (Deuteronômio 11:29; Deuteronômio 27:12-13. Depois que os israelitas invadiram Canaã, cumpriram esta ordem de Moisés (Josué 8:33-35).
GERUBATE
Filho de Hadade, da família real edomita. Foi educado na casa de Faraó. A sua mãe era irmã de Tafres, a mulher do rei do Egito mencionada em 1Rs 11:20.
GÉRSON
1) Primeiro filho que teve Moisés de Séfora, filha de Jetro (Êx 2.22 - 18.3). Sacerdote de Maclriam. 2) Nome do primeiro filho de Levi, cuja família saiu do Egito em número de 7.500; seu ofício era trazer os véus do Tabernáculo, enquanto se viajava pelo Deserto. (Num 3, 4). O filho mais velho de Levi (1Cr 6:16,17,20,43,62,71 e 1Cr 15:7). No deserto, os filhos de Gérson tinham a cargo os tecidos para o tabernáculo, quando tinham que o transportar de um sítio para o outro: as cortinas, os véus e a cobertura da tenda (Ne 3:21-26). Treze cidades levíticas caíram nas mãos dos gersonitas (Js 21:27-33). Eis ali um estrangeiro. Jônatas, o filho de Gérson, foi o primeiro sacerdote no culto irregular da tribo de Dã (Jz 18.30). 3) Um membro da família de Finéias, que acompanhou Esdras desde a Babilônia (Ed 8.2). 3) Filho mais velho de Levi (Gn 46.11 - 1 Cr 6.1 - 6.16,17,62,71). A linha de Coate, segundo filho, tornou-se preeminente, porque a ela pertenciam Arão e os sacerdotes, o mais distinto dos gersonitas foi Asafe (1 Cr 6.39 a 43). Tinham ao seu cuidado a coberta, as cortinas, o pavilhão e as cordas do tabernáculo (Nm 3.25,26 - 4.25,26). Foram-lhes cedidas treze cidades, nas tribos do norte (Js 21.27 a 33 - 1 Cr 6.62,71 a 76).
GESSEN
Região do Baixo Egito a leste dos braços do Nilo. fertilíssima em pastos. Por essa razão, a deu Faraó a Jacó e à sua família, para sustentar nela os seus rebanhos. Apenas essa parte ficou isen­ta dos flagelos com que Deus castigou o reino do Egito. (Gên 47, 1; Êx 8, 22; 9, 26).
GESSER
Cidade de importante posição geográfica numa das duas principais estradas entre Jope e Jerusalém. A importância de Gesser é também indicada pelo seu pouco usual tamanho de 11 hectares, duas vezes o tamanho de Megido. Embora os habitantes de Gesser tenham sido derrotados no tempo de Josué (Js 12:12) e tenham realizado trabalhos forçados no tempo dos efraimitas (Js 16:10), a cidade permaneceu nas mãos dos cananeus (Jz 1:29) durante séculos. Conseqüentemente, não pôde ser usada pelos levitas, a quem fora atribuída (Js 21.21; 1Cr 6:67), antes do reinado de Salomão. Nessa altura, um dos últimos faraós da 21ª dinastia, provavelmente Siamon, capturou a cidade e deu as suas ruínas a Salomão como dote, quando a sua filha se casou com o rei hebreu. A cidade foi imediatamente reconstruída (1Rs 9:15, 16). Quando o reino de Salomão foi dividido em dois estados após a sua morte, Gesser tornou-se parte do reino do norte. Tiglath-Pileser III conquistou a cidade e tê-la-á incorporado na província assíria de Megido. Terá tido um papel importante, como cidade fortificada, nas guerras macabeias.
GESSUR
1) Pequeno reino ao oriente do Jordão, limitado ao norte pelo monte Hermom e ao sul pelo Basã (Js 12.5) - foi conquistado por Jair filho de Manassés (Dt 3.14, 1 Cr 2.23), mas os habitantes não foram expulsos (Js 13.2, 11.13) - esteve sob o governo de Talmai, cuja filha, casada com Davi, foi mãe de Absalão (2 Sm 3.3) - em Gesur se refugiou Absalão depois de haver matado o seu irmão Amnom (2 Sm 13.37,38 - 14.23,32 - 15.8). 2) Vizinhança na Iduméia. Davi saqueou essa região no tempo da sua permanência em Sicelegue. (1 Rs 27, 8.
GET
Cidade dos filisteus, na tribo de Judá. Local onde nasceu o gigante Golias. (1 Rs 17).
GETSÊMANI
1) Local na vertente oeste do Monte das Oliveiras, onde Jesus orou em agonia pouco antes de ser preso (Mt 26:36; Mc 14:26,32; Lc 22:39). Recebeu o seu nome provavelmente devido à prensa de azeitonas que existia naquela área. (Jó 18:1) diz que se trata de um jardim. Poderá ter pertencido a um discípulo de Jesus, uma vez que Ele o usava freqüentemente como seu retiro favorito (Lc 22:39; Jó 18:1,2). As oliveiras que aí se encontram são extremamente antigas mas não pertencem ao tempo do ministério de Jesus, pois Tito cortou todas as árvores à volta de Jerusalém durante o cerco à cidade em 70 d.C. e os peregrinos cristãos dos primeiros séculos lamentaram o fato de não existirem oliveiras no Getsemani. 2) Vale junto ao monte Olivete. Depois que Jesus Cristo ceou com seus discípulos, foi para o Horto com três deles, a saber: Pedro, Tiago e João, onde suou sangue, que corria pela terra, e onde foi preso pela traição de Judas. (Mt 26. 36; Mc 14, 32).
GETEUS
Habitantes de Gate (2 Sm 6.10,11 - 15. 18, 19).
GEZER
1) Cidade real dos cananeus, conquistada por Josué (Js 10.33 - 12.12) - no limite meridional de Efraim (Js 16.3 - 1 Cr 7.28) - dada aos coatitas, e dela foi feita uma cidade de refúgio - os seus habitantes não foram expulsos (Js 16.10 - 21.21 - Jz 1.29 - 1 Cr 6.67) - foi o limite da perseguição movida por Davi contra os filisteus (2 Sm 5.25 - 1 Cr 14.16) - tomou-a e incendiou-a o rei Faraó, que a deu a sua filha, mulher de Salomão, sendo por este reedificada (1 Rs 9.15 a 17). Hoje é conhecida pelo nome de Tell-Jezer, distante alguns quilômetros ao sul de Ramlé. Pelas investigações feitas nas suas ruínas se vê que desde o ano 2500 (a.C.) até tempos recentes foi sempre habitada. Entre as coisas achadas se mencionam esqueletos de crianças que tinham sido sacrificadas, uma fileira de grandes pedras levantadas em relação com o culto do Sol, e uma língua de ouro, que lembra o caso de Acã (Js 7.21). 2) Cidade dos filisteus, a primeira que lhes tomou Davi, depois que chegou a cingir a coroa. (2 Rs 1. 21).
GIBEÁ
1) Monte ou aldeia no território de Efraim e que pertencia a Finéias. Foi lá que enterraram o sumo-sacerdote Eleazar, filho de Aarão (Js 24:33) 2) Cidade na região montanhosa de Judá, a sudeste de Hebrom (Js 15:57); Cidade das montanhas de Judá (Js 15.57). 3) Gibeá de Benjamim. Aqui ocorreu aquele fato narrado nos caps. 19 e 20 do livro dos Juizes, que foi causa de ser quase extirpada a tribo de Benjamim - casa de Saul (1 Sm 10.26 - etc.) - dali mandou Jônatas desalojar de Gibeá os filisteus (1 Sm 13.2,3) - lugar onde foram enforcados sete filhos de Saul (2 Sm 21.1 a 9) - terra de três dos homens valentes de Davi (2 Sm 23.29 - 1 Cr 11.31 - 12.3) - e de Uriel (2 Cr 13.2) - foi ocupada pelo exército assírio, quando marchava para Jerusalém (is 10.29, uma passagem que mostra não serem o mesmo lugar Gibeá e Geba) - um centro de idolatria (Os 5.8 - 9.9 - 10.9). Em (1 Sm 7.1) se diz que a arca foi levada ‘à casa de Abinadabe, no outeiro’, isto é, em Gibeá (2 Sm 6.3).
GIBEATELOIM
Uma variante do nome da cidade natal de Saúl, ou então um outeiro perto da cidade (1Sm 19:5). Algumas versões traduzem como “outeiro de Deus”.
GIBEOM
O nome aparece em 33 antigas inscrições hebraicas encontradas em Gibeom. Uma antiga cidade cananéia, a principal cidade de uma confederação à qual pertenciam Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim (Js 9:17). Os primeiros habitantes de Gibeom eram heveus (Js 11:19), “do resto dos amorreus” (2Sm 21:2). Usando falsos pretextos, conseguiram estabelecer um tratado de amizade com Josué e os filhos de Israel. Quando os israelitas descobriram o engano, fizeram dos gibeonitas seus escravos; contudo, honraram o tratado e prestaram-lhes auxílio militar quando os gibeonitas foram atacados por outras cidades cananéias (Js 9:1 a 10:11). A cidade de Gibeom situava-se no território de Benjamim (Js 18:25), mas foi atribuída à família de Aarão (Js 21:17). Esta foi provavelmente a razão porque o tabernáculo lá se encontrava durante o reinado de David e Salomão, antes de o templo ter sido construído (1Cr 16:39, 40; 1Cr 21:29; 2Cr 1:3, 6, 13). Embora os seus antepassados tenham vivido em Gibeom durante algum tempo (1Cr 8:29; 1Cr 9:35), Saúl massacrou alguns dos seus habitantes sem qualquer justificação; consequentemente, sete dos seus filhos foram executados no tempo de David, para satisfazer os gibeonitas (2Sm 21:1-9). Foi em Gibeom que David lutou contra Isbosete (2Sm 2:8-17, 24; 2Sm 3:30) e derrotou os filisteus (1Cr 14:16); perto de Gibeom, Joabe matou Amasa (2Sm 20:8-10). No santuário em Gibeom, Salomão recebeu uma visão divina (1Rs 3:4-15). A cidade parece ter entrado em declínio mais tarde. Não volta a ser mencionada senão depois do exílio (Ne 7:25). Os seus habitantes ajudaram Neemias a erigir as muralhas de Jerusalém (Ne 3:7).
GIDEÃO
Era filho de Joás, da tribo de Manassés - também foi chamado Jerubaal (Jz 6.32) e Jerubesete (2 Sm 11.21). Habitava na cidade de Ofra, e foi escolhido por Deus de um modo muito extraordinário para libertar os israelitas do jugo dos midianitas, sob o domínio dos quais Israel tinha sofrido pelo espaço de sete anos. As hordas rapaces e cruéis destruíam todos os anos os produtos da terra de Canaã, à exceção dos que podiam ser escondidos nos retiros fortificados das montanhas, o estratagema de Gideão foi bem pensado, para lançar a consternação nos arraiais de um grande exército indisciplinado. O brilho dos fachos, o ressonante alarido dos israelitas, e o toque das trezentas trombetas por entre os montes, tudo isso originou tal pânico, que deu motivo à terrível derrota dos midianitas. Foi Gideão o sétimo juiz de Israel, que julgou os israelitas pelo espaço de cinqüenta anos. Recusou ser rei de Israel, infelizmente deixou-se cair na idolatria, mandando fazer uma estola, ‘a qual veio a ser um laço a Gideão e à sua casa’. Todavia, é ele honrosamente mencionado na epistola aos Hebreus (11.32). (Jz 6.14 a 27 - 8.1 a 24 etc.)
GIDEROT
Cidade da tribo de Dã. (Jos 11, 26).
GIDOM
Lugar designado como limite de perseguição, movida contra Benjamim depois da batalha de Gibeá. Ficava, pois, entre Gibeá e a penha de Rimom (Jz 20.45).
GIEZI
Foi o criado de Eliseu. Enganando a Naaman para lhe dar dinheiro, passou a lepra que tinha este príncipe para ele e para toda sua pos­teridade. (4 Rs 1. 26).
GIGANTE
Homem de estatura excepcional; Citado em (2 Sam 21:16, 18, 20, 22 e 1 Crôn 20:4, 6, 8).
GILBOA
Cordilheira montanhosa com cerca de 13 km de extensão e que se desloca desde o sudeste de Jezreel até ao sul. O seu ponto mais alto atinge os 518 metros acima do nível do mar. As suas encostas Norte e Este são íngremes e escarpadas, mas a vertente oeste é fértil e suave. Aqui crescem cevada, trigo, figueiras e oliveiras. A cordilheira forma uma bacia hidrográfica entre a Planície de Esdraelom e a planície mais pequena de Bete-Seã. O antigo nome de Gilboa foi preservado na aldeia de Jelbon, que se situa numa das encostas de uma das cordilheiras. Gilboa ficou famosa como campo de batalha. Aqui os israelitas acamparam durante a batalha contra os filisteus e local onde o rei Saul perdeu a vida (1Sm 28:4; 1Sm 31:1, 8; 2Sm 1:6, 21; 2Sm 21:12; 1Cr 10:1, 8).
GILEADE
Era a principal cidade de Gileade de Manassés, cujos habitantes foram mortos por não terem estado na guerra de israel contra Benjamim (Jz 21.8 a 14). Saul a defendeu contra os filhos de Amom, e foi ali que foi sepultado aquele rei e os seus três filhos (1 Sm 11.1 a 13; 31.11 a 13; 2 Sm 2.4,5; 21.12;1 Cr 10.11). Em outros lugares bíblicos se chama somente Jabes, o seu nome se conservou na moderna povoação do Wady Yabes, que se une com o Jordão abaixo de Bete-Seã.
GILEADITAS
Um ramo da tribo de Manassés, descendendo de Gileade, ou habitando em Gileade (Nm 26.29 - Jz 12.4 - 2 Sm 17.27 - 1 Rs 2.7 - Ed 2.61 - Ne l.63).
GILGAL
Nome de vários locais a oeste da Palestina, mas os eruditos ainda não chegaram a acordo quanto ao número de locais com este nome. São mencionados em vários textos. Devem distinguir-se, pelo menos, três desses locais, todos eles chamados Gilgal: O local do primeiro acampamento dos israelitas, após a travessia do Jordão e de onde eles partiram para as suas várias campanhas militares sob as ordens de Josué (Js 4:19-24; Js 5:10; Js 10:6, 7, 15, 43). Parece ter sido construída uma cidade neste local, que se situava na fronteira norte de Judá (Js 15:7) e que, no (Js 18:17), é chamada Gelilote. Samuel incluiu-a nos seus circuitos anuais e lá ofereceu sacrifícios (1Sm 7:16). Saúl juntou aí os israelitas para uma batalha contra os filisteus. Foi aí que, à pressa, Saúl ofereceu sacrifícios e que Samuel lhe disse que ele não seria o fundador de uma dinastia (1Sm 13:4-14). Foi também aqui que, após uma batalha contra os amalequitas, Saúl se encontrou com Samuel e este lhe disse que ele perdera o direito ao trono, por não ter levado a cabo a ordem de Deus até ao fim (1Sm 15:20-23; 1Sm 16:14). Quando David voltou da Transjordânia, depois que a rebelião de Absalão foi reprimida, os representantes da tribo de Judá vieram a Gilgal para conduzirem o rei através do Jordão, dando-lhe as boas vindas (2Sm 19:15, 40). Mais tarde, Gilgal tornou-se num local de idolatria, pelo qual foi denunciado pelos profetas (Os 4.15; Os 9:15; Os 12:11; Am 4.4; Am 5:5). A última menção que é feita a este local encontra-se em (Ne 12.29), texto a partir do qual ficamos a saber que a cidade foi recolonizada após o exílio babilônico.
GILO
Cidade na região montanhosa de Judá (Js 15:51), Era a cidade natal de Aquitófel (2Sm 15:12).
GIMON
Conforme a Escritura, profeta que Deus mandou a Basã, rei de Israel, para o ameaçar com os mesmos castigos, com que arruinou a casa de Jeroboão, se não se emendasse dos seus vícios. Essa embaixada custou a vida do profeta, porque Basã o mandou assassinar. (3 Rs 16, 1. 8)
GINZO
Cidade em Judá, conquistada pelos filisteus durante o reinado do rei Acaz (2Cr 28:18)
GIOM
1) Um dos rios do Éden (Gn 2.13). 2) Foi o lugar onde Salomão foi ungido e proclamado rei (1 Rs 1.33, 38, 45), no vale do Cedrom, ao oriente de Jerusalém (2 Cr 33.14) - havia ali uma nascente, cujas águas foram desviadas para a cidade de Davi, à aproximação do exército assírio (2 Cr 32.30).
GIRGASEUS
Uma das tribos que estavam de posse de Canaã quando este país foi invadido pelos filhos de Israel (Gn 10.16 - 15.21 - Dt 7.1 - Js 3.10 - 24.11 - 1 Cr 1.14 - Ne 9.8), o território dos girgaseus ficava ao ocidente do rio Jordão.
GIRGASITA
Descendentes do quinto filho de Canaã (Gn 10:16) e uma das primeiras tribos a habitar a terra de Canaã, antes dos Israelitas (Gn 15:21; Dt 7:1). Era um dos ramos da grande família dos heveus.
GITAIM
Uma cidade de Benjamim, para onde os habitantes de Beerote fugiram (2Sm 4:3) provavelmente no tempo de Saúl e possivelmente depois de ele ter massacrado os gibeonitas (2Sm 21:1), entre os quais se encontravam os beerotitas (Js 9:17). A cidade foi habitada depois do exílio (Ne 11:33). Não foi ainda identificada com toda a certeza, embora seja mencionada na lista de cidades palestinianas conquistadas pelo Faraó Sisaque. É também mencionada em registros cuneiformes.
GIZONITA
Nome dado a Hasem, um habitante de Gizó, local situado algures nas montanhas de Judá (1Cr 11:34; 2Sm 23:32,34).
GLAFIRA
Filha de Arquelau, rei da Capadócia, a mais bela princesa do seu tempo. Depois da morte de Alexandre, filho de Herodes, seu primeiro marido, casou segunda vez com Arquelau, irmão de Alexandre. O falecido lhe apareceu de noite e repreendeu-a por sua infidelidade, ameaçando-a, dizendo-lhe que morreria dentro de cinco dias, o que aconteceu. (Fl. Jos).
GLÓRIA
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2.8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2.9).
GOÁ
Local perto de Jerusalém (Jr 31:39)
GOBE
1) Cidade filistéia, onde Davi se encontrou por duas vezes com os filisteus (2Sm 21:18, 19); É mencionada nas Cartas de Amarna como Gubbu. Para Gobe, no texto paralelo de (1Cr 20:4), lê-se Gazer. Gobe poderá ter-se situado perto de Gezer, nome pelo qual as batalhas se tornaram conhecidas. 2) Grande planície dos filisteus, local onde ocorreu dois combates entre eles e os israelitas. Sobocai matou um gigante chamado Saf; Adeodato matou outro chamado Golias. (2 Rs 21, 19).
GODOLIAS
Filho de Aicam. O rei Nabucodonozor o estabeleceu go­vernador daqueles que tinham ficado na Judéia. Ismael, filho de Natanias, assassinou-o em Masfat. (4 Rs 21).
GOG
Nome do líder de um grupo hostil descrito em (Ez 38 e Ez 39). Viria “das bandas do norte” com o fim de destruir o povo de Israel. Esta profecia é vista como tendo sido cumprida com os conflitos entre os Macabeus e Antioco, com a invasão e destruição dos caldeus e com os êxitos temporários e destruição que estava reservada aos turcos. Mas “todas estas interpretações são inadequadas e pouco satisfatórias. A visão relacionada com Gog e Magog (Ap 20:8) é, no fundo, uma reafirmação da profecia de Ezequiel. Mas enquanto que Ezequiel contempla o grande conflito sob uma luz mais geral, aquilo que certamente estaria relacionado com o Messias e que, então, teria conseqüências decisivas, João, por outro lado, escrevendo no início dos tempos do Messias, descreve as últimas lutas e vitórias da causa de Cristo. Em ambos os casos, a visão descreve as últimas obras do mal no mundo e os resultados relacionados com o reino de Deus. Acontece que o ponto de partida de uma delas se situa mais no futuro do que o da outra.
GOGUE
Um rubenita (1Cr 5:4), pai de Simei.
GOGUE E MAGOGUE
(Ezequiel 38:1) profetizou sobre a vinda de um terrível rei, Gogue, da terra de Magogue, para opor o povo restaurado de Deus. Os capítulos 38 e 39 descrevem a preparação dos exércitos que apoiaram Gogue, o seu ataque contra o povo de Deus e a sua repentina derrota por Deus. As nações que iam participar com Gogue na batalha representam diversos povos gentios. É interessante notar que a maioria desses nomes vem de Gênesis 10, das listas de descendentes de Jafé e Cam. Nenhum deles se encontra na lista dos descendentes de Sem. A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado. Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam á presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus. Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20:8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.
GOLGOTA
Significa caveira. É o nome hebraico do sítio onde Cristo foi crucificado (Mt 27.33 - Mc 15.22 - Jó 19.17). O local onde Cristo foi crucificado e que é interpretado por Lucas como significando “caveira” (Mt 27:33; Mc 15:22; Jó 19:17). Em (Lc 23:33), “Calvário” (Gr. Kranion) significa literalmente “crânio”, derivando do latim Calvaria. Acredita-se atualmente que o nome dado a este local se deve à sua semelhança com uma caveira mas os pais da igreja primitiva declaram que será devido ao fato de o crânio de Adão estar ali enterrado (Origines), ou então por causa dos muitos crânios dos criminosos que ali foram executados e que lá terão sido deixados (Jerônimo). De acordo com os Evangelhos, era um local proeminente (Mc 15:40; Lc 23:49), situado fora das portas da cidade (Jó 19:20; Hb 13:11-13) e perto de um jardim (Jó 19:41). A localização atual ainda não foi identificada com toda a certeza, embora se tivessem feito várias tentativas nesse sentido. Alguns locais à volta da cidade e mesmo dentro dela foram, por vezes, identificados com o Gólgota. Eusébio (2264-339 DC), o primeiro historiador cristão a fornecer alguma informação sobre o assunto, declara que homens perversos cobriram o local com terra e construíram sobre ele o templo de Vênus, que se situava no Forum, erigido pelo Imperador Adriano no século II DC. Constantino retirou do local esta estrutura pagã e aí edificou uma igreja, lugar esse que é agora ocupado pela Igreja do Santo Sepulcro.
GOLIAS
1) Em (2Sm 21:19), lemos sobre um outro gigante que foi morto por El-Hanã. A sua lança era a “haste como o órgão do tecelão”. Algumas versões intercalam as palavras “o irmão de” em (1Cr 20:5), onde o gigante é chamado Lami. 2) Um famoso gigante de Gate, que durante quarenta dias desafiou abertamente os exércitos de Israel, mas que acabou por ser morto por David, com uma pedra da sua funda (1Sm 17:4). É provável que fosse um descendente dos de Refaim, que encontraram refúgio entre os filisteus, quando foram dispersos pelos amonitas (Dt 2:20,21). Media “seis côvados e um palmos,” o que, igualando a 21 polegadas, dá um total de 10 pés e meio. David cortou-lhe a cabeça (1Sm 17:51) e trouxe-a para Jerusalém, pendurando na sua tenda a armadura que lhe tirara. A espada de Golias foi preservada em Nobe como troféu religioso. A vitória que David obteve sobre Golias foi o ponto de viragem da sua vida. Passaram-no a ver como o libertador de Israel, o chefe das gentes de guerra de Saúl e um amigo devotado de Jónatas.
GOMER
1) Primeiro dos sete filhos de Jafet, neto de Noé. (Gên 10, 2). 2) Filha de Debelaim. O profeta Oséias recebeu ordem de Deus para se casar com ela que era mulher de costumes dissolutos, como dura advertência ao povo, que se estava portando como esposa infiel para com Deus (Os l, 2s). Alguns comentadores admitem este casa­mento como fato real, mas outros o explicam como uma espécie de parábola ou alegoria cuja descrição por si só já bastava para o fim almejado: ensinar eficazmente o povo.
GOMORRA
Uma das cinco cidades da planície (Gn 10.19 - 13.10), que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn 14.2 a 11) - foi destruída com fogo e enxofre (Gn 19.24, 28) - era proverbial a sua maldade (Gn 18.20 - Dt 29.23 - 32.32 - Is 1.9, 10 - Jr 23.14 - 49.18 - Rm 9.29) - o que lhe aconteceu foi um aviso contra o pecado (Dt 29.23 - Mt 10.15 - Mc 6.11 - 2 Pe 2.6 - Jd 7) - e nela foi visto um precedente para a destruição de Babilônia, de Edom, de Moabe e de israel (Is 13.19 - Jr 50.40 - Jr 49.18 - Sf 2.9 - Am 4.11). As cidades da planície estavam situadas no vale do Jordão, perto da extremidade norte do mar Morto. Todas essas cidades foram envolvidas na terrível catástrofe, à exceção de Zoar, que tem sido identificada com a moderna Tell esh-Shaghur, nas faldas dos montes de Moabe.
GORDURA
Era proibido comer certas porções da gordura dos animais que tinham sido oferecidos em sacrifício, visto como, sendo a gordura a parte mais rica do animal, pertencia ao Senhor (Lv 3.3, 9, 16, 17 - 7.3, 23), outras partes da gordura de animais sacrificados e a gordura de outros animais, a não ser que eles tivessem morrido de doença ou houvessem sido despedaçados pelas feras, podiam ser comidas (Lv 7.24), os hebreus apreciavam muito as carnes gordas (1 Rs 4.23 - Jr 46.21 - Lc 15.23).
GÓRGIAS
Chefe dos sírios no governo de Antíoco IV Epifânio (175-164 a.C.) e Antíoco V Eupator (164-162 a.C.). Foi mandado com Nicanor contra os judeus e travou combate com Judas Macabeu perto de Emaús (Nicópolis). Nicanor, chefe da maior parte das forças sírias, foi derrotado, mas Górgias conseguiu retirar-se para o país dos filisteus depois de ter fracassado em seu plano de ataque noturno a Judas, (l Mac 3, 38-4; 25; 2 Mac 8, 9-36).
GOSSEM
Adversário dos judeus, que procurou ridicularizá-los na tentativa de reedificação dos muros de Jerusalém. (2 Esdr 2. 19).
GOZA
1) Território para onde os israelitas foram levados cativos pelos assírios (2 Rs 17.6 - 18.11 - 19.12 - 1 Cr 5.26 - e is 37.12) - trata-se, provavelmente, daquela região notavelmente fértil, banhada pelo Habor, que corre pela Mesopotâmia para o Eufrates. 2) Rio da Média, para onde Nabucodonozor transportou os Judeus. (4 Rs 17, 8).
GÓZEN
1) Uma região no sul da Palestina (Js 10:41; Js 11:16). 2) Fértil território na parte oriental do Baixo-Egito, onde se estabeleceu Jacó e sua família, e onde permaneceram os seus descendentes até ao Êxodo (Gn 45.10 - 46.28 a 34 - 47.1 a 6, 27 - 50.8 - Êx 8.22, 9.26). Quando os hebreus ali se estabeleceram, não era aquela região uma província organizada, que estivesse ocupada por uma população agrícola, mas um amplo espaço de terra pantanosa que podia ser dada pelo rei aos estrangeiros, sem ofensa para os nacionais. Com o aumento da população deu-se o nome de Gózen a um grande espaço de território, cujos limites podemos julgar que se estendiam desde o ramo tanítico do Nilo, na parte oriental do delta, até ao deserto do mar Vermelho. 3) Certa região ao sul da Palestina, tomada por Josué (Js 10.41 - 11.16). 4) Cidade das terras montanhosas de Judá (Js 15.51).
GRAÇA
No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6.8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede - algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6.14) - e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1.15 - Ef 2.8 - Rm 3.24 - 1 Co 15.10 - 2 Co 12.9).
GRADE
1) A grade judaica para desterroar a terra constava, como atualmente, de uma pesada prancha em bruto, tendo de um e outro lado pedras agudas, ou pregos de ferro com o fim de desfazer os duros torrões. Este instrumento era puxado por bois, estando o lavrador em cima, para com o seu peso ficar a terra bem quebrada e preparada para receber a semente (Is 28.24). Algumas vezes se usava um objeto ainda mais primitivo, isto é, um cepo, ou um ramo de árvore, que era arrastado pelo chão áspero. Também se empregava a grade como instrumento de castigo ou de tortura (2 Sm 12.31), se de torturas se trata nesta passagem, e não propriamente de formas de trabalhos. 2) A grade pela qual olhava a mãe de Sísera (Jz 5.28), era simplesmente uma janela estreita. Em (Ct 2.9) trata-se de um trabalho de rede, diante da janela.
GRAL
Objeto de madeira que se emprega para se pisar o grão. Nas casas de pessoas abastadas eram de metal o gral e o pilão. Quando o maná caía no deserto, os israelitas trituravam-no no moinho, ou pisavam-no no gral, até que ficava em boas condições para servir na alimentação (Nm 11.8).
GRÃO
As espécies mais vulgares de grão, que a escritura menciona, são o trigo, a cevada, a espelta e o milho. A aveia não é mencionada, o trigo era fragmentado em casa para fins domésticos (2 Sm 4.6). Desde o tempo de Salomão foi a Palestina um pais exportador de trigo, e para Tiro era levado este produto em grande abundância (2 Cr 2.10, 15 - Ez 27.17). (*veja Agricultura.)
GRÉCIA
País situado ao sudeste da Europa, mas pouco conhecido dos hebreus - nas primitivas Escrituras acham-se referência à Grécia sob os títulos de ‘Javã’ (isto é, Jônia), Quitim, etc. os seus habitantes compraram os israelitas como escravos (Ez 27.13 - J13.6) - foi predito por Daniel a sua extensão e poder (Dn 8.21 - 10.20 - 11.2) - e em Zacarias se anuncia que os judeus fariam oposição aos gregos (Zc 9.13). Foi o centro de trabalhos evangelistas (At 20.2), os pontos de direto contato entre a Grécia e a Palestina são poucos e obscuros. Alexandre Magno visitou a cidade de Jerusalém depois do cerco de Tiro, tratando o sumo sacerdote e a religião judaica com grande respeito. Um fato da maior importância, para o desenvolvimento da obra evangélica, foi a existência do grego como meio de geral comunicação na Ásia ocidental, durante o período do ministério de Jesus e dos trabalhos apostólicos.
GREGOS
Originariamente, os povos que habitavam o que agora se conhece por península grega, no sudoeste da Europa, as ilhas adja­centes e a costa da Ásia Menor, unidos principalmente pelo fato de falarem praticamente o idioma que chamamos grego. Mas os gregos se denominam a si mesmos helenos. A cultura grega se estendeu muito, de modo especial, pelas conquistas de Alexandre Magno (323 a.C.) e isto de tal modo, que no tempo de Cristo, o grego era linguagem comum em toda costa oriental do Mediterrâneo. É por isso que todo o Novo Testamento (com exceção do Evangelho de S. Mateus) foi originariamente escrito em grego, como o foram cer­tas partes do Antigo. O termo grego na Bíblia designa, às vezes, aqueles que realmente o são (Rom l, 14), mas na maioria dos casos designa todos os que falavam habitualmente o grego. (At 6, l; 9, 29).
GREGOS, HELENISTAS
Este termo no N.T. (Helênicos) denota ou os naturais da Grécia, ou, mais geralmente, os gentios, os que não eram judeus (Rm 1.14 - 1 Co 1.24 - etc.). Deve-se distinguir cuidadosamente do termo ‘helenistas’, que se acha traduzido por ‘gregos’ em (At 6.1, 9.29, e 11.20). Estes eram judeus que falavam a língua grega, e que se achavam dispersos por vários povos. Em (At 11.20) a versão é incerta, como que entre ‘gregos’ e ‘judeus gregos’ que constitui um problema de grande interesse para a interpretação da narrativa do escritor, quanto à extensão que o Evangelho foi gradualmente alcançando até chegar aos gentios.
GROL
O grou é uma ave de arribação, bem conhecida na Palestina e que tem uma voz alta, melancólica e rouquenha. Bandos de grous, em quantidades de milhares, dirigem-se no inverno a certos sítios do deserto, ao sul, bem conhecidos como lugares de poleiro, para ali se conservarem. (Is 38.14 e Jr 8.7).
GUEL
Um dos doze espiões da terra de Canaã. (Num 13. 6).
GUERRA
Na Bíblia, é a luta entre dois ou mais homens ou nações (l Sam 4, 1; 14, 52); entre Deus e o homem (Êx 17, 16; Jz 5. 20; Jer 51, 20); entre os anjos bons e maus (Apc 12, 7-12); entre Satanás e os homens (Ef 6, 10-17); e entre a virtude e o vício, a natureza infe­rior e superior (l Pdr 2, 11; Tg 4,1). Jó diz que a vida do homem é uma guerra (Jó 7, 1). Fm geral a guerra e suas conseqüências são uma punição de Deus por causa de infidelidade à sua lei. (Dt 28, 25, 48-53). As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculos, adivinhos, necromantes, e também a sorte (1 Sm 28.3 a 10 - Ez 21.21), os hebreus, a quem eram proibidos atos deste gênero, costumavam, na primitiva parte da sua história, interrogar a Deus por meio de Urim e Tumim (Jz 1.1 - 20.27, 28 - 1 Sm 23.2 - 28.6 - 30.8). Também costumavam levar a arca para o campo (1 Sm 4.4 a 18 - 14.18). Depois do tempo de Davi, os reis que governavam na Palestina consultavam segundo a sua crença religiosa, ou segundo os seus sentimentos, os verdadeiros profetas, ou os falsos, com respeito ao resultado da guerra (1 Rs 22.6 a 13 - 2 Rs 19.2, etc.). Eram, também, oferecidos sacrifícios, e em virtude desses atos se dizia que os soldados se consagravam eles próprios à guerra (is 13.3 - Jr 6.4 - 51.27 - Jl 3.9 - ob 9). Há exemplos de formais declarações de guerra, e algumas vezes de prévias negociações (Jz 11.12 a 28 - 2 Rs 14.8 - 2 Cr 25.27) - mas isto nem sempre era observado (2 Sm 10.1 a 12). Quando o inimigo fazia uma incursão repentina, ou quando a guerra principiava inesperadamente, era dado ao povo o alarma por mensageiros mandados com rapidez a toda parte - e então soavam as trombetas de guerra, tremulavam os estandartes nos lugares mais altos, clamavam vozes reunidas sobre as montanhas, formando eco de cume para cume (Jz 3.27 - 6.34 - 7.22 - 19.29, 30 - 1 Sm 11.7,8 - Is 5.26 - 13.2 - 18.3 - 30.17 - 62.10). As expedições militares começavam geralmente na primavera (2 Sm 11.1), e continuavam no verão, indo no inverno os soldados para os quartéis. Quanto aos exércitos romanos, permaneciam fumes e vigilantes em ordem de batalha, prontos a receber o golpe dos adversários: a esta prática pode haver alusões nas seguintes passagens: (1 Co 16.13 - Ef 6.14) os gregos, enquanto estavam ainda distantes do inimigo algumas centenas de metros, começavam o cântico de guerra: alguma coisa que a isto se assemelha, se vê em (2 Cr 20.21). Levantavam então vivas, o que também se fazia entre os hebreus (Js 6.5 - 1 Sm 17.52 - Is 5.29, 30 - 17.12 - Jr 4.19 - 25.30). o grito de guerra, em (Jz 7.20), era ‘Espada pelo Senhor e por Gideão’. Alguns exemplos soltavam clamores terríveis. A simples marcha dos exércitos com a suas armas, carros e atropeladoras corridas de cavalos, ocasionava uma confusão terrível, cujo barulho é comparado pelos profetas ao bramido do oceano e à queda de caudalosas correntes (Is 9.5 - 17.12,13 - 28.2). os vitoriosos no combate ficavam extremamente excitados na sua alegria - as aclamações ressoavam de montanha para montanha (Is 42.11 - 52.7, 8 - Jr 50.2 - Ez 7.1 - Na 1.15). o povo, guiado pelas mulheres, saía ao encontro dos conquistadores, com cânticos e danças (Jz 11.34 a 37 - 1 Sm 18.6, 7). Cânticos de vitória eram entoados em louvor aos vivos - e recitavam-se elegias pelos mortos (Êx 15.1 a 21 - Jz 5.1 a 31 - 2 Sm 1.17 a 27 - e 2 Cr 35.25). Levantavam-se monumentos em memória do triunfo obtido (1 Sm 7.12, e segundo alguns intérpretes, 2 Sm 8.13), e eram penduradas as armas do inimigo como troféus, no tabernáculo (1 Sm 31.10 - 2 Rs 11.10), os soldados merecedores de recompensas pelos seus feitos eram honrados com presentes, e proporcionava-se a ocasião de realizarem honrosos enlaces matrimoniais (Js 14 - 1 Sm 17.25 - 28.17 - 2 Sm 18.11).
GUERRA, CARRO DE
O poder militar de uma nação era avaliado, principalmente, pelo número de carros de guerra que ela possuía. Até ao tempo de Davi, os israelitas poucos ou nenhum carro dessa espécie possuíam, mas o rei Salomão mantinha uma força de 1.400 carros, proveniente de um imposto sobre certas cidades (1 Rs 9.19 - 10.25). Há uma primitiva referência aos carros do Egito em (Gn 41.43 e Êx 14.7): os carros armados de ferro, pertencentes aos cananeus, eram um sério obstáculo à ocupação da terra pelos israelitas (Js 17.16,18 - Jz 4.3,13). Como esses aparelhos bélicos podiam ser queimados (Js 11.9), eram, provavelmente, construídos de madeira, e tornavam-se mais resistentes com o ferro. Quando os judeus quiseram, também, ter carros seus, sem dúvida imitaram os modelos egípcios. o carro egípcio constava de uma armação de madeira semicircular com os seus lados direitos, pousando a parte de trás sobre o eixo de duas rodas - tinha um parapeito de madeira ou de marfim, preso à armação por tiras de couro, achando-se na frente uma peça perpendicular de madeira. o pavimento do carro era feito de cordas em forma de rede, certamente para oferecer um ponto de apoio mais elástico aos ocupastes. Subia-se para o carro pela parte de trás, que era aberta, sendo os lados fortalecidos com guarnições de couro e metal. Ajustada ao lado direito, e atravessada em diagonal, estava a caixa dos arcos, e, tomando uma direção inclinada para cima, a aljava e o estojo das lanças. Se duas pessoas estavam no carro havia outra caixa de arcos. Cada uma das duas rodas tinha seis raios. Não havia tirantes - uma correia achava-se segura a um gancho, e as rédeas passavam por argolas, que estavam de cada lado dos dois cavalos. o condutor permanecia do lado direito, e quando despedia a seta tinha o chicote pendurado no pulso. Nalgumas esculturas está o rei só, no seu carro, com as rédeas postas em volta do corpo, podendo, desta forma, arremessar os dardos com as mãos sem estorvo algum. Geralmente eram duas as pessoas, e, também, às vezes três, as que eram levadas sobre o carro, segurando a terceira a umbela de honra. Um segundo carro era costume seguir o rei na batalha, para ser usado em caso de necessidade. os carros de guerra assírios e persas eram muito semelhantes aos do Egito. os monarcas judeus que caíram na idolatria fizeram oferecimentos de carros e cavalos ao deus do Sol (2 Rs 23.11).
GUERRAS DO SENHOR (LIVRO DAS)
Fazem-se na Bíblia uma citação desta desconhecida coleção de hinos acerca das guerras, sustentadas por Israel no nome do Senhor (Nm 21.14,15). É, talvez, uma parte do livro dos Justos.
GUR BAAL
Foi o filho mais velho de Jafé e pai de Asquenaz, Rifá e Togarma (Gn 10:2, 3), cujos descendentes formaram o principal ramo da população do sudoeste da Europa. É geralmente visto como o antepassado dos Celtas e dos Cimérios que, nos tempos antigos, se estabeleceram a norte do Mar Negro, tendo dado o seu nome à Criméia, a antiga Quersoneso Taurica. Encontram-se traços da sua presença nos nomes Bósforo Cimeriano, Istmo Cimeriano, etc. No século VII a. C., foram expulsos pelos Cítas do local onde primeiro se tinham instalado, tendo, então, invadido a Ásia Menor, de onde foram, depois, expulsos. Reaparecem mais tarde, no tempo dos romanos. Eram os cimbrios do norte e oeste da Europa, a partir de onde atravessaram para as Ilhas Britânicas, constituindo os antepassados dos celtas e dos galeses. Assim, toda a raça celta pode ser vista como sendo descendente de Gomer.




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