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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO LETRA (F)


Dicionário Bíblico

Letra F


FAAT-MOAB
Foi o cabeça de uma família onde alguns familiares estiveram no cativeiro de Babilônia. Tendo alguns dessa família con­traído  o matrimônio com mulheres gentias, delas se separaram seguin­do o conselho de Esdras. Assinaram um pacto de obediência a Javé. Citado em (2 Esdr 2, 3 Ne 7, 8; Ne 10,3).
FÁBULA
Há apenas duas fábulas, na Bíblia - a das árvores que quiseram escolher o seu rei (Jz 9.8 a 15), e a do cardo do Líbano dirigindo-se ao cedro (2 Rs 14.9). As ‘fábulas’ de (1 Tm 1.4 - 4.7 - 2 Tm 4.4 - Tt 1.14); referem-se às lendas e alegorias judaicas de que são exemplos muitas historietas do Talmude. Em (2 Pe 1.16) compreendem-se aquelas coisas que são falsas, e imaginárias.
FACA
Os hebreus usavam as facas nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22.6 - 7.33,34 - 8.15,20,25 - 9.13 - Nm 18.18 - 1 Sm 9.24 - Ed 1.9 - Ez 24.4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4.25 - Js 5.2,3).
FACE
Muitas vezes o termo designa o próprio Deus, enquanto se volta ou se relaciona com o homem. “Contemplar a face” é ser admitido à presença de Deus; “ver a face de Deus” é algo perigoso para o homem (Ex 33,20-23). O homem pede que Deus não lhe esconda a sua face (Sl 27,8s), mas lhe mostre uma face compassiva (Nm 6,25).
FACÉE
Filho de Romélia. Foi o 18º rei de Israel. Chegou ao trono após assassinar o anterior rei, de nome Facéia, o qual foi general das tropas de Facéia, rei de Israel. Devido à sua impiedade, foi morto por Oséias, filho de Elã, após um reinado de 20 anos. (4 Rs 15, 25).
FACÉIA
Nome de um dos filhos de Manaém, que o sucedeu no trono de Israel. Reinou dois anos somente, pois foi assassinado por Facée, general de suas tropas, que lhe usurpou o trono. (4 Rs 15, 22).
FADAIA
1) Foi o pai de Joel, príncipe de Manasses, (1 Par 27, 20). 2) Foi o avô materno do rei Joaquim. (4 Rs 23, 36). 3) Foi irmão de Salatiel. (1 Par 3. 18, 19). 4) Foi um homem que ajudou a reconstruir os muros de Jerusalém. (2 Esdr 3,25). 5) Foi o companheiro de Esdras quando pregava ao povo. (2 Esdr 8, 4). 6) Parente de Jeséias, da tribo de Benjamim. (2 Esdr 11, 7). 7) Foi superintendente dos celeiros, nomeado por Neemias. (2 Esdr 13, 13).
FADASSUR
Foi o príncipe da tribo de Manasses. (Num l, 10).
FADON
Foi o fundador de uma família de natineus. (1 Esdr 2, 44).
FAIA
Palavra citada em (Isaías 60,13). A glória do Líbano virá a ti, e todos juntos, o cipreste, a faia e o buxo, para ornamentar meu lugar santo e honrar o lugar onde pousam meus pés. Palavra encontrada em pequenas variantes em sua sig­nificação. Assim, encontramo-la com o sentido de cipreste (Is 21, 19), o mesmo que adorna os cemitérios, e significando igualmente ramos de oliveira (2 Esdr 8, 15); designando, ainda, outra árvore que cresce junto com o cedro do Líbano e que foi empregada na construção do Templo de Salomão. (3 Rs 5, 8-10 e 2 Par 28) e na feitura de navios e instrumentos de música.
FALAIA
Também chamado de Pelaiah. Nome de um levita que acom­panhou Esdras no seu ensino. (2 Esdr 8, 7).
FALSO PROFETA
Titulo dado a uma pessoa que ilegitimamente se proclama detentora de dons do Espírito Santo. Tal rotulação pode tanto decorrer de um falso dom carismático, como do uso do mesmo para fins demagógicos ou demoníacos. O mais famoso dos falsos profetas do Novo Testamento é o “Falso Profeta” do livro de Apocalipse, cujo nome é repetido por três vezes. Este falso profeta seria um aliado do Anticristo e da besta. A figura do Falso Profeta é um dos maiores mistérios da escatologia. E o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos. (Apocalipse 20:10). E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre (Apocalipse 19:21).
FALTI
1) Homem que se casou com Micol, depois que Saul a subtraiu de Davi. Este, porém, após a morte de Saul, tornou a tomá-la do poder de Falti para ser sua mulher, (l Rs 21, 44; Rs 3, 11). 2) Foi um dos espiões da terra de Canaã, também chamado Palte. (Num 13, 9).
FALTIAS
1) Em hebraico significa: libertação do Senhor. 2) Foi um componente da tribo de Simeão e conseguiu derrotar os israelitas no monte de Seir. (1 Par 3, 21-4, 42).
FAMÍLIA, SAGRADA
É a família de Jesus com Maria sua Mãe e com José, esposo de Maria, instalada em Nazaré durante cerca de 30 anos, desde o regresso do Egito até à vida pública do Senhor. Em homilia na basílica da Anunciação (25.1.1964), Paulo VI colheu da Casa de Na­za­ré a trí­plice lição de silêncio, vida fa­mi­liar e tra­balho. A liturgia celebra a fes­ta Sa­grada Família no domingo dentro da oitava do Natal. Segundo tra­dição tardia, a Casa de Nazaré foi trans­portada para Loreto (Itália), onde se encontra sob a grande cúpula de ba­sí­lica qui­nhen­tista, tornando-se centro de peregrinações.
FANUEL
1) Foi o pai de Gedor, e Ezer, pai de Hosa. Estes são os filhos de Hur, primogênito de Efrata, pai de Belém. (1 Crônicas 4,4). 2) Foi o pai da profetiza Ana da tribo de Aser, a viúva que assistia no Templo quando N. S. Jesus Cristo foi apresentado. (Lc 2, 36). 3) Foi uma cidade na tribo de Gad, onde se julga teria sido o local em que Jacó lutou contra o Anjo. Foi destruída por Gedeão e reedificada por Jeroboão (I. Gên 32, 30. 31).
FARÃ
1) Foi rei de Jeremot, que se aliou a Adonisec, rei de Jerusalém, contra Josué, e por este foi derrotado. (Jos 10. 3-2) 2) Região do deserto que ficava entre Canaã e o monte Sinai, na Arábia. Ismael, filho de Abraão, foi o primeiro que viveu ali. Também denominada Parem. (Num 10. 12).
FARAÓ
Primeiramente significou um palácio, e mais tarde o próprio rei. Era o título do monarca do Egito. À exceção do Faraó Neco (2 Rs 23.29), cuja marcha para o oriente na direção de Carquemis foi sustada por Josias, e do Faraó-Hofra que sugeriu a Zedequias a resistência a Nabucodonozor, nenhum outro Faraó das Escrituras pode, com certeza, ser identificado. Quando Abraão (Gn 12.15 e seg.) foi ao Egito, o Faraó era Amenemete iii, da 12ª dinastia, segundo algumas autoridades. Foi este o primeiro rei que tomou certas medidas para que houvesse água suficiente, evitando, assim, aquelas terríveis fomes que eram freqüentes. Ele mandou construir o grande reservatório, que tinha o nome de Lago Moéris, distribuindo a água por meio de uma esplêndida série de canais. Tão bem imaginada e executada foi aquela obra que, segundo dizem os engenheiros modernos, valeria a pena restaurar o antigo lago, reparando os restos da primitiva construção, o Faraó da história de José (Gn 37.28) foi um dos primitivos reis hicsos, ou reis pastores. Sabemos muitas particularidades a respeito deste soberano, mas não o seu nome. Ele reinou cerca do ano 1700 a.C. o fato de ele repentinamente elevar o hebreu José a um lugar próximo do seu, mostra-nos o seu absoluto poder, que ele pôde exercer em beneficio do seu favorito ministro e da família deste. A opressão não principiou na vida de José, mas foi efetuada por um Faraó pertencente a uma dinastia que ‘não conhecera a José’ (Êx 1.8), os Faraós da opressão (19ª dinastia) eram egípcios, os quais tinham expulsado os reis pastos, voltando ao poder, o Faraó que morreu quando Moisés andava pelo país de Midiã, supõe-se que era Ramesés ii. Tanto a tradição como os monumentos mostram que Ramesés ii empregou os estrangeiros nas tarefas duras e difíceis da sua terra, inscrevendo este fato em cada um dos seus edifícios, vangloriando-se muito por não ter chamado um único egípcio para tal trabalho. Ele também estabeleceu um campo de tijolo, que era dele próprio. E, assim, aproveitando o trabalho dos cativos, podia vender os seus tijolos por um preço inferior ao do mercado. Todos os tijolos de Ramesés ii tinham gravada a sua própria imagem. Alguns destes ainda se podem ver no Museu Britânico. A perseguição, que teve o seu principio no reinado de Ramesés ii, continuou mais rigorosamente no tempo de Meneptá: este tornou a vida dos israelitas tão triste, que as suas lamentações subiram até ao trono de Deus. Deste Faraó do Êxodo não se sabe muito. O que a Escritura diz dele é que era homem supersticioso, vacilante nos seus propósitos. E essa sua vacilação foi causa de ser o seu exército afogado no mar Vermelho. A sua múmia já foi descoberta, e acha-se no Cairo, no Museu de Antigüidades Egípcias. A narrativa do Êxodo não diz que ele morreu com o seu exército. (Sl 136.15.) o edomita rei Hadade, que foi inimigo de Davi, e o rei Salomão, casaram com as filhas de um Faraó da 21ª dinastia (1 Rs 3.1 - 11.18 a 20). Quando entrava no seu fim a 20ª dinastia, ganharam grande predomínio os sumos sacerdotes de Ámem, deus de Tebas, e conseguiram destruir o poder da família de Ramesés no Alto Egito. Nesta ocasião governavam no Baixo Egito os reis Tanitas. Havia então no Egito dois soberanos, e, segundo alguns, três governando ao mesmo tempo, até que os reis bubasitas da 22ª dinastia, tendo sido Sisaque da Bíblia o primeiro, reuniram as duas coroas na sua própria. Principiou Sisaque a reinar, quando Salomão já estava no 25º ano do seu reinado (990 a.C.). Hadade foi bem recebido na corte egípcia. E foi-lhe dada em casamento a filha de Faraó, e um bom lugar para ali habitar (1 Rs 11.18 a 20). O Faraó do tempo de Salomão conduziu uma expedição à Palestina, apoderou-se de Jezer, e depois deu esta terra a sua filha, mulher de Salomão (1 Rs 9.16), o reino de Salomão era pouco extenso, visto como, segundo esta narração, não compreendia ainda toda a Palestina. Esta aliança foi desastrosa para os hebreus, porque os levou a manterem relações de amizade com idólatras, fato do qual resultaram mais tarde os cativeiros e, por fim, a dispersão. Quando governava o rei Roboão, trouxe Sisaque um exército contra ele (2 Cr 12. 2 a 4). Num muro de Tebas está uma lista das cidades conquistadas por este rei, as quais foram: Bete-Horom, Ajalom, Megido, Edom, e ‘Judahmele’, que o Dr. Birch (Hist. of Egypt, pág. 157) julga ser a cidade real de Judá, isto é, Jerusalém. Mas como algumas cidades do reino do norte são também mencionadas, é evidente que ele não atacou somente o reino de Judá, o Faraó-Neco e o Faraó-Hofra são os outros Faraós mencionados na Bíblia, o primeiro encontrou-se com Josias, rei de Judá, na batalha de Megido. Todavia, foi depois tão terrivelmente derrotado por Nabucodonozor ii, que permaneceu o resto da vida na sua própria terra (2 Rs 24.7). Faraó-Neco é o primeiro Faraó mencionado na Bíblia, com o seu nome próprio, o segundo, Faraó-Hofra, auxiliou os reis Joaquim e Zedequias a revoltarem-se contra Nabucodonozor, o resultado foi desastroso para os aliados (Jr 27.5 a 8 - Ez 17.11 a 18). Hofra subiu ao trono pelo ano 590 a.C. e governou dezenove anos. Ezequiel descreve Hofra como um grande crocodilo, que vive nos seus rios, e que se gaba de que foram feitos para ele próprio (Ez 29.3), o profeta Ezequiel, porém, predisse a respeito dele resultados desastrosos, como também Jeremias que, com outros judeus, se tinha refugiado no Egito (Jr 44.30 - 46.25,26). As profecias foram completamente cumpridas. Há alguns anos, no inverno de 1908 a 1909, mandou o Prof. Petrie fazer escavações no palácio deste rei egípcio, ocupava uma superfície de duas geiras, e em certos sítios tinha uma altura de quinze metros.
FARÉS
1) Filho do patriarca Judá e de Tamar, sua concubina. Quando Farés nasceu, Zara, seu irmão gêmeo, foi o primeiro que estendeu o braço para fora, porém, deixou seu irmão Farés ser o primogêni­to. (Gên 38, 28-30). Farés teve dois filhos Esron e Hamul. (1 Crônicas 2,5).
FARFAR
Rio da Síria, próximo a Damasco citado em (2 Rs 5,12).
FARISEUS
Partido religioso judaico, cujos membros se dedicavam ao estudo e observância da Lei mosaica e suas tradições, especialmente o sábado, a pureza ritual e os dízimos. Os precursores dos fariseus são os assideus do tempo dos Macabeus (cf. 1Mc 2,42 e nota). Sob João Hircano I começaram a fazer oposição à sua política filo-helenística e por ter usurpado o sumo sacerdócio. Os fariseus, embora defensores da teocracia, politicamente eram moderados frente ao domínio romano, se comparados à ferrenha oposição dos zelotes e ao apoio dado pelos saduceus. Comparados a estes últimos, os fariseus eram progressistas quanto às crenças religiosas: criam na existência dos anjos, na ressurreição e na imortalidade (Mt 22,23-33; At 23,6-10). Entre o povo gozavam de grande prestígio e liderança. Jesus condenava não a doutrina (Mt 23,3) mas a hipocrisia e soberba dos fariseus (Mt 23,13-36) que os levava a desprezar a massa “ignorante” (Lc 18,9-14).
FARURIM
Local de Jerusalém, onde se encontrava a casa do oficial chamado Natan-Melec, intendente dos cavalos e dos carros con­sagrados ao Sol pelos reis de Judá. Josias destruiu a casa do oficial, os cavalos e os carros. (4 Rs 23, 11).
FASGA
1) Em hebraico significa: rocha fendida. 2) Cume do monte Neho. (Dt 34, 1).
FASSUR
Filho de Emer da geração dos sacerdotes. Ao profetizar que um dia Jere­mias seria cativo, deu um bofetão no profeta, mas a profecia foi cumprida, (1 Par 9, 12; Jer 20, 3, 6). Fassur mandou libertá-lo, disse-lhe Jeremias: Não é mais Fassur que te chama o Senhor, mas sim Magor-Missabib.
FATURES
Foi uma cidade do Egito onde se retirou uma leva dos judeus que escaparam do furor dos caldeus, no tempo em que Nabucodonozor tomou Jerusalém. (Jer 44. 1. 13).
FAU
Foi uma cidade da Induméia, onde Hadar tinha a sua corte, na tribo de Benjamim, e que Herodes, o Grande, mandou edificar em honra de seu irmão. (Gên 36, 39. Fl. Jos).
No A.T. a fé é raramente mencionada (cf. Hab 2,4). Mas crer é a atitude característica do homem perante Deus. Ela implica numa adesão da inteligência em reconhecer a Deus em todas as suas manifestações de amor e suas exigências para com o seu povo. A atitude de Abraão é o modelo da verdadeira fé que salva (Gl 3,6): ele jogou a sua vida, confiando na Palavra de Deus (Gn 12,1-2; 13,14-18; Ez 33,23-24; Eclo 44,19-21; Jó 8,56; Rm 4,1s; Hb 11,8-12). O Êxodo é o tempo da prova na fé (Ex 4,1-9; 33,1-6; Dt 1,45-46; 4,1-8; 6,20-25; 10,12-22).  A fé inclui a esperança de um mundo melhor (Is 40,1-41,20; 43,1-21; 49,22-23). No N.T. acreditar é prestar fé à Palavra de Deus em Cristo (At 24,14; Lc 24,25-27); é obedecer a Deus (Hb 11,1s; Rm 1,5; 10,16s; 15,18; 16,19.26; 2 Cor 5,5s); é confiar nele (Mc 11,22-24; At 3,16; 1 Cor 13,2); é converter-se, aceitando o Evangelho (1Ts 1,8-9; Rm 10,17; 2 Cor 5,18s; At 3,12-16). Jesus exige fé em sua pessoa (Jó 6,29-40). O coração da fé é a obra salvífica de Cristo, sobretudo a sua morte e ressurreição (1 Cor 15,1-20; Rm 4,24; 10,9). Paulo coloca a fé em Cristo como indispensável para a salvação (Rm 1,16). Mas quando opõe fé a obras, fala das obras da Lei mosaica e não dos frutos da fé cristã (Rm 4,13-25; Gl 3,1s; Ef 2,8-10; Mt 7,16-27; Jó 15,1-3.6-8; Tg 2,16-26). Alguns textos de primitivas profissões de fé: (Lc 24,34; 1 Cor 15,3-5; 1 Ts 4,4; 2 Cor 5,15; Rm 4,25; 6,4.9; Fl 2,6-11). A Igreja é a depositária da fé: (Mt 16,16-19; 18,17s; 28,20; Mc 16,15; Lc 22,31s; Jó 21,15-17; At 1,24s; 15,7s; 20,28; 1 Cor 1,10; 1Tm 6,20s; 2 Tm 4,2-5; Tt 3,10s; 2 Jó 10).
FEBE
Uma diaconisa “na igreja que está em Cencréia,” um porto de Corinto. Foi provavelmente a portadora da epístola de Paulo aos Romanos. Paulo recomendou-a aos cristão de Roma; “porque tem,” diz ele, “hospedado a muitos, como também a mim mesmo” (Rm 16:1, 2).
FEL
Propriamente é a bílis, secreção hepática de cor amarela. Na Bíblia, o termo hebraico se refere mais comumente a uma planta fre­qüente na Palestina (provavelmente a papoula) que ministra um líquido amargo de certo valor medicinal. Um ingrediente desta espécie, chamado “fel” em (Mt 27, 34) ou “mirra” em (Mc 15, 23), foi oferecido a Cristo, misturado com vinho, antes de sua crucifixão, como aliás era oferecido a todos os crucificandos, como analgésico que lhes mitigasse um pouco o sofrimen­to, mas Jesus o recusou.
FELETI
Foi uma região da Judéia. Local onde Davi tirou 600 soldados para lhe servir de guardas. (2 Rs 15, 18-22).
FELIPE
Foi um apóstolo de Cristo e mártir. Diz a tradição, através de Eusébio de Cesaréia, que era casado, tinha duas filhas e teria realizado muitos milagres, inclusive ressuscitado um defunto em Hierápolis. Também diz a tradição que Felipe pregou o Evangelho na Palestina, Grécia e na Ásia Menor, onde, se diz, morreu crucificado e, a seguir, apedrejado no ano 80 d.C. em Hierápolis, na Frígia. Felipe era natural de Betsaida, uma cidade da Galiléia (João 1:44). De acordo com o Evangelho segundo João (1:43), diz-se que Filipe foi chamado por Jesus para ser seu seguidor e que foi ele quem apresentou Natanael a Cristo. Não deve ser confundido com Felipe, o Evangelista, missionário citado no livro dos Atos dos apóstolos.
FELIPE, O EVANGELISTA
Foi um missionário cristão do século I. Ele é citado diversas vezes no Atos dos Apóstolos mas não deve ser confundido com Felipe (apóstolo). Junto com Estêvão, era um dos sete “homens acreditados, cheios de espírito e de sabedoria”, escolhidos para a distribuição de alimentos entre as viúvas cristãs em Jerusalém. (Atos 6:1-6). Quando a perseguição espalhou a maioria dos cristãos, Filipe foi a Samaria; proclamou ali o evangelho, realizou milagres, e com muita alegria muitos aceitaram a mensagem e foram batizados, inclusive certo Simão, que praticava artes mágicas. (Atos 8:4-13) Assim, quando os apóstolos “ouviram que Samaria havia aceito a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João”, para que os crentes batizados recebessem Espírito Santo. (Atos 8:14-17). Felipe foi levado pelo espírito ao encontro do eunuco etíope na estrada de Gaza, e em pouco tempo, este “homem de poder sob Candace, rainha dos etíopes”, depositou fé em Jesus e pediu que Filipe o batizasse. (Atos 8:26-38) Depois Felipe viajou para Ashdod e para Cesaréia, ‘declarando as boas novas a todas as cidades’. (Atos 8:39, 40). Por todas estas obras ele realizou a obra dum “evangelizador”. (Atos 21:8). Anos mais tarde, viveu em Cesaréia, onde pregava com suas quatro filhas. Por volta do ano 56 d.C. foi visitado por Paulo e Lucas que ficaram por um tempo em sua casa. “Este homem tinha quatro filhas, virgens, que profetizavam”. (At 21:8-10).
FÉLIX
Foi o procurador romano da Judéia perante quem Paulo “discorreu” (At 24:25). Parece que ele esperava que Paulo o subornasse e, por isso, manteve com ele várias entrevistas. Os “louváveis serviços” mencionados em (At 24:3) referiam-se ao fato de ele estar a limpar o país de todos os bandidos e impostores. Ao fim de um mandato de três anos, Pórcio Festo foi nomeado para o lugar de Félix (60 d.C.) que, nessa altura, foi para Roma e aí foi acusado, pelos judeus de Cesaréia, de crueldade e má administração. A acusação foi considerada nula, devido à influência que o seu irmão Pallos tinha sobre Nero. Drúsila, a filha de Herodes Agripa, tendo sido induzida por Félix a deixar o seu marido, o rei de Emesa, tornou-se sua companheira adúltera. Ela esteve sentada ao seu lado, quando Paulo proferiu o seu discurso perante os juizes. Quando Félix cedeu o seu lugar a Festo, “desejando dar prazer aos judeus”, manteve Paulo preso.
FELESTEUS
Foram valentes guerreiros e guardas pessoais do rei Davi. Os feleteus formavam a guarda avançada de Davi, quando fugia de Absalão. (2 Sam 8, 18; 20, 23).
FELTI
Conhecido como o Príncipe do povo. Opôs-se aos conselhos de Jeremias, que lhe aconselhou rendição a Nabucodonozor. Deus tinha revelado a Ezequiel que Felti seria enforcado, o que aconteceu na Babilônia, onde fora cativo. (Ez 11, l e 13; Esdr 12, 17).
FENENA
Foi a Segunda mulher de Elcana. Havendo muitos filhos de seu marido, antes que Deus desse algum a Ana, sua mulher, ela se encheu de soberba e censurava a Ana por causa da sua esterilidade. Porém, Deus a humilhou, dando um filho a Ana, Samuel, emprega­do nos desígnios da Providência, (l Rs l, 1-28).
FENÍCIA
Região que abrange o monte Líbano e a zona litorânea desde o monte Carmelo. Seus habitantes dedicavam-se ao comércio e à navegação, fundando colônias em Chipre, Rodes, Sardenha, Sicília, França Meridional e norte da África. No tempo de Cristo a região pertencia à província romana da Síria. No A.T. é conhecida como Tiro e Sidônia; pertencia à Terra Prometida mas jamais foi anexada (Js 13,4-6). Jesus visitou a região (Mt 15,21) e Paulo a atravessou (At 15,3).
FERESEUS
1) População que habitava Canaã, na região de Betel e de Haí. Josué deu todas suas terras às duas tribos de Efraim e de Manasses. Esses fereseus, inimigos dos judeus, refu­giaram-se onde puderam e resistiram. Até que Salomão os fez tri­butários. Deram suas mulheres aos judeus, em casamento, depois que voltaram do cativeiro e os fizeram cair na idolatria. (Gên 15, 20). 2) Citado em (Judite 5,20). Finalmente, derrotaram os reis cananeus, jebuseus, fereseus, hiteus, heveus, amorreus e todos os valentes de Hesebon, e tomaram posse de suas terras e de suas cidades.
FERORAS
Foi irmão de Herodes, o Grande. Apesar de todos os favores de Herodes, retribuiu-lhe somente com ingratidão. Lançou a desor­dem entre sua família e entrou na conjuração de Antípatro contra seu pai. Sempre guardou uma caixa cheia de veneno. Herodes, a quem disseram que aquele veneno era para matá-lo, ordenou à mu­lher de Feroras que lhe trouxesse o veneno que o marido lhe con­fiara. Saiu, pois, esta mulher, dizendo que ia buscar o veneno, mas acabou fugindo. Enfim, Feroras retirou-se para a sua tetrarquiam, e jurou que enquanto seu irmão vivesse, jamais tornaria à corte. Man­teve a palavra; e quando uma grande moléstia acometeu seu irmão, não o quis ver, desculpando-se com o juramento. Herodes não fez o mesmo, quando Feroras caiu mortalmente enfermo; antes, foi logo visitá-lo, e depois da sua morte rendeu-lhe todas as honras devidas.
FESDOMIM
Grande campo onde se ajuntaram os filisteus para com­bater Davi, e onde um dos valentes do seu exército matou pela sua própria mão 1.100 filisteus em dois encontros: 300 em um e 800 em outro. (2 Rs 13, 1; Par 11. 13). Citado em (I Crônicas 11,13). Estava ele com Davi em Fesdomim os filisteus se tinham reunido para o combate. Lá havia uma terra plantada de cevada, e o exército fugia diante dos filisteus.
FESTA
Israel conhece várias festas religiosas: Festa da Lua Nova, que marcava o início do mês (1Sm 20,5-26; Ez 46,1-7; Nm 28,11-14; Ne 10,33-34; Gl 4,10; Cl 2,16-20). O dia festivo semanal era o Sábado (Ex 16,4-36; 20,8-11; Is 56,1-6; 58,13-14). A Festa dos Tabernáculos era celebrada em ação de graças pela colheita das azeitonas e das uvas (Jz 9,27; 21,19-24). Era chamada também “festa da Colheita” ou “Festa” (Ex 23,16; 34,22; Ne 8,14; Jó 7,11; cf. Lv 23,33-44 e nota; Dt 16,13-16; Lv 23,34-44); atinge em Cristo o seu significado pleno (Jó 7,37-39; 1Cor 10,4). A Festa das Semanas era celebrada após a colheita do trigo. É chamada “das semanas” porque se fazia sete semanas após a festa dos Ázimos (Nm 28,26). É conhecida também sob o nome de “festa da Colheita” (Ex 23,16) ou “festa das Primícias” da colheita do trigo (34,22). Mais tarde recebeu o nome de Pentecostes (Tb 2,1; 2Mc 12,31s; At 2,1), porque se celebrava cinqüenta dias depois da oferta do primeiro feixe de espigas de cevada (Lv 23,9-14; Dt 26,1-11). Sendo de origem agrária, Pentecostes é uma festa alegre. Nela o israelita agradecia a Deus pela colheita do trigo, oferecendo-lhe as primícias (primeiros frutos) do que foi semeado nos campos (Ex 23,16; 34,22). Na época pós-exílica começou a ser celebrada nesta festa a promulgação da Lei de Moisés (Lv 23,15-21). Na festa de Pentecostes, após a morte de Jesus, a comunidade cristã, reunida no Cenáculo, recebeu o dom do Espírito Santo (At 2,14). Ver “Páscoa”, “Sábado”, “Ázimos”.
FESTO, PÓRCIO
Foi o sucessor de Félix (60 d.C.) como procurador da Judéia (At 24:27). Poucas semanas depois de ele ter sido nomeado, o caso de Paulo, então preso em Cesaréia, foi trazido perante ele. No “dia seguinte”, depois que se dirigiu a Cesaréia, Festo ouviu o que Paulo tinha a dizer em sua defesa, na presença de Herodes Agripa II e da sua irmã Berenice, sentindo que nada do que ele dissera pedia a morte ou a prisão. Festo tê-lo-ia libertado, se Paulo não tivesse apelado para César (At 25:11,12). Como conseqüência deste apelo, Paulo foi mandado para Roma. Festo, depois de ocupar aquele lugar durante menos de dois anos, morreu na Judéia.
FIAIROT
Local do Egito onde os hebreus, atemorizados de se ver perseguidos por Faraó, começaram a murmurar contra Moisés. Porém, não ficaram nesse lugar senão até a meia-noite. (Êx 14, 29 e 11).
FICOL
Foi general do exército de Abimeleque, o rei filisteu de Gerar. Fez um pacto com Abraão relativamente a um certo poço que, dadas as circunstâncias, se passou a chamar Bersabéia, “porquanto ambos juraram ali” (Gn 21:22, 32; Gn 26:26).
FIGELO
Um cristão da Ásia, que se apartou de Paulo durante o seu segundo encarceramento em Roma (2Tm 1:15).
FILACTÉRIA
Pequeno pergaminho, que os judeus traziam ao redor dos seus braços, no qual estavam os Mandamentos de Deus. Os fariseus ostentavam-na mais que a dos outros judeus.
FILADÉLFIA
1) Cidade da Mísia, província da Ásia. Deus louva no Apocalipse a piedade do seu Bispo. (Apc 3, 7-13). 2) Na Síria, houve outra Filadélfia, capital dos Amonitas. Foi destruí­da por Davi.
FILÉMON
1) Foi um cristão associado com a igreja ou congregação em Colossos, a quem o Apóstolo Paulo escreveu uma carta particular e que hoje faz parte do Novo Testamento da Bíblia. Foi uma boa reputação entre os cidadãos daquela cidade (Cl 4:9; Fm 1:2). Entrou em contato com o Evangelho através de Paulo (19) e ocupou um lugar proeminente na comunidade cristã pela sua piedade e beneficência (4-7). É mencionado na sua epístola como “nosso cooperador” e, por isso, terá ocupado um qualquer cargo na igreja de Colosso; seja como for, o título demonstra que ele tomou parte na obra de propagação do Evangelho.
FILÉMON, EPISTOLA DE
Foi uma das epístolas do Novo Testamento. Faz parte do chamado corpus paulinum, o grupo de cartas escritas pelo (ou associadas ao) apóstolo Paulo. Há uma conexão grande entre as cartas a Filemon e aos Colossenses. Além do estilo semelhante, as mesmas pessoas mencionadas em Filemon (como o próprio Onésimo, Arquipo e Lucas, por exemplo) aparecem também em Colossenses. Isto leva a crer que as duas cartas foram escritas na mesma época, provavelmente entre os anos 59 e 61, período em que Paulo estava preso em Roma. Filémon é uma epístola dirigida a um indivíduo específico. Um escravo seu, chamado Onésimo, havia fugido aparentemente depois de um roubo (cf. v. 18). Em situação desconhecida, Onésimo conheceu Paulo e, pelo testemunho deste, acabou por se converter (v. 10). Paulo solicita, então, por meio da carta, que Filémon receba seu escravo fugitivo de volta não como um servo, mas como um irmão. Dois elementos são notáveis aí: Paulo não usa de sua autoridade apostólica (vv. 8,14); e Paulo não pede a libertação de Onésimo. Ele apela à consciência de Filemon para que o perdoe, ainda que o mantivesse como seu servo.
FILETO
Heresiarca condenado por São Paulo. Seus erros perturbaram a fé de alguns, por ensinar que a ressurreição já se passara. (2 Tim 2. 17-18).
FILHO DO HOMEM
A expressão bíblica significa muitas vezes simplesmente “homem”, “criatura pequena, frágil” (Sl 8,5; 51,12; Jó 25,6). O profeta Ezequiel é chamado pelo Senhor de “filho do homem”, para acentuar a distância entre Deus e o homem (Ez 2,1). Em Daniel a expressão indica os israelitas (Dn 7,13 e nota), “os santos do Altíssimo” (7,18s). Para afastar as falsas esperanças de um messianismo político, Jesus aplicou esta expressão a si mesmo. Deste modo sublinhava ao mesmo tempo sua fragilidade humana, enquanto Servo Sofredor (Mc 8,31; 10,45; Is 53,10) e sua grandeza sobrenatural e gloriosa (Mc 8,38; 12,36; 14,62). Após a ressurreição 14 a expressão “filho do Homem” foi entendida em sentido messiânico (At 7,56; Ap 1,13). De acordo com a maioria dos estudiosos cristãos, a expressão se refere ao relacionamento entre Jesus Cristo e Deus, assim como ao relacionamento experimentado por todos os crentes fiéis a Jesus (João 1:12).
FILHO PRODIGO
O filho esbanjador de um pai afetuoso e rico da parábola de Jesus Cristo (Lc 15, 11-32) que descreve a infinita mi­sericórdia de Deus, e sua ânsia de perdoar o pecador arrependido.
FILIPENSES, EPISTOLA AOS
Conhecida como a carta que o apóstolo Paulo redigiu aos habitantes de Filipos, uma cidade importante no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e a Europa. A espítola foi escrita, provavelmente, entre 53 e 58 d.C. E, segundo a tradição, a carta teria sido escrita numa prisão em Roma, para a igreja em Filipos. Entretanto há pesquisadores que argumentam em favor da carta ter sido escrita numa prisão em Cesaréia ou ainda em Éfeso. Esta afetuosa epístola elogia os filipenses por sua fé em CRISTO e por seus apoio. Paulo os ajuda a centralizar a vida em Cristo e a estar contentes em todas as situações, ser fortes em oração e imitar com alegria o exemplo de seu Salvador, Jesus Cristo. Esboços principais: 1º Paulo ora pelos Filipenses. (Filipenses 1:1-11); 2º As cadeias de Paulo fazem com que o evangelho avance. (Filipenses 1:12-26); 3° Cristo é modelo de humildade. (Filipenses 1:27 à Filipenses 2:18); 4º Paulo Louva a Timóteo e Epafrodito. (Filipenses 2:19-30); 5º Exortação ao conhecimento e à paz de Cristo Jesus. (Filipenses 3:1-4,20); 6° Saudações finais. (Filipenses 4:21-23)
FILHOS
São a honra dos pais (Pr 17,6; Sl 128,3): devem ser educados (Pr 22,15; Eclo 22,3; cf. Mt 11,16-19; Ef 4,14; Gl 4,1s); devem honrar os pais (Ex 20,12; 21,17; Dt 27,16; Eclo 3,3; 7,27s); devem obedecer-lhes (Dt 21,18-21; Pr 1,8s; Eclo 3,7s; Lc 2,51; Ef 6,1-3; Cl 3,20); aceitar a correção (Pr 12,1; 13,1; Eclo 3,16; 20,5s; Lm 3,27; Hb 12,9); mostrar gratidão (Tb 4,4; 9,4; Pr 10,1; 23,22; Eclo 3,11s). Ver “Adoção”.
FILIPE
Há vários personagens bíblicos com este nome: 1) Filipe, rei da Macedônia, pai de Alexandre Magno (1Mc 1,1; 6,2); 2) Filipe III da Macedônia (1Mc 8,5), derrotado pelos romanos em 197 aC; 3) Filipe, amigo de Antíoco Epífanes (1Mc 6,14-63; 2Mc 9,29; 13,23); 4) Filipe, filho de Herodes o Grande e Cleópatra, tetrarca da Ituréia e Traconites (Lc 3,1), do ano 2 a 34 dC; ao morrer, sua tetrarquia passou ao controle da província romana da Síria; 5) Filipe, filho de Herodes com Mariamne II. Era casado com Herodíades, que o abandonou para viver com Herodes Antipas (Mt 14,3); 6) Filipe, um dos apóstolos, natural de Betsaida (Jo 1,43-46). É mencionado na multiplicação dos pães (6,5-7), como intermediário entre Jesus e alguns pagãos (12,21s) e num diálogo com Jesus (14,8-10); 7) Filipe, um dos sete diáconos (At 6,5s), pregador do evangelho (8,5-13.26-40), visitado por Paulo antes de ser preso em Jerusalém (21,9).
FILIPE
1) Um dos “sete” (At 6:5), também chamado “o evangelista” (At 21:8, 9). Foi um dos que fugiu por causa da perseguição que a morte de Estevão despoletou. Foi primeiro para Samaria, onde trabalhou como evangelista, sendo bem sucedido (At 8:5-13). Enquanto ali permaneceu, recebeu uma ordem divina para seguir para o sul, pela estrada que ligava Jerusalém a Gaza. Estas cidades estavam ligadas por duas estradas. A que Filipe foi induzido a tomar, era a que passava por Hebrom e, por conseqüência, através de uma região pouco habitada, sendo, por isso, apelidada de “deserto”. Enquanto por aí seguia, foi ultrapassado por uma quadriga na qual se encontrava um etíope, o eunuco da rainha Candace, que estava a ler, provavelmente da versão Septuaginta, um trecho das profecias de Isaías (Is 53:6, 7). Filipe estabeleceu conversa com ele, explanou-lhe aqueles versículos e pregou-lhe as boas novas da salvação. O eunuco recebeu a mensagem e creu nela, tendo sido batizado, após o que partiu, regozijando-se. Filipe foi imediatamente transportado pelo Espírito, após o batismo e o eunuco não mais o viu. Filipe achou-se depois em Azoto, onde prosseguiu a obra evangélica, até voltar para Cesaréia. Não volta a ser mencionado novamente durante cerca de vinte anos, para ser visto mais tarde ainda em Cesaréia (At 21:8), quando Paulo e os seus companheiros se dirigiam para Jerusalém. A partir daí, desaparece completamente. 2) Um dos doze apóstolos. Era natural de Betsaida, “a cidade de André e Pedro” (Jó 1:44). Respondeu prontamente ao chamado de Jesus, quando Ele se lhe dirigiu (43), trazendo também Natanael a Jesus (45, 46). Parece ter ocupado um lugar proeminente entre os apóstolos (Mt 10:3; Mc 3:18; Jó 6:5-7; Jó 12:21, 22; Jó 14:8, 9; At 1:13). Da sua vida posterior nada é conhecido. Diz-se que pregou na Frígia e que morreu em Hierápolis. 3) O “tetrarca da Ituréia” (Lc 3:1). Filho de Herodes, o Grande e irmão de Herodes Antipas. A cidade de Cesaréia de Filipo foi assim chamada em parte por causa dele (Mt 16:13; Mc 8:27). 4) Mencionado somente no encarceramento de João Batista (Mt 14:3; Mc 6:17; Lc 3:19). Era filho de Herodes, o Grande e foi o primeiro marido de Heródias e pai de Salomé.
FILIPOS
Cidade da Macedônia, onde São Paulo obteve conversões con­sideráveis. Contudo, os magistrados da cidade em uma sedição, que um habitante excitou, aflito por ter São Paulo livrado a sua criada do poder do demônio, meio com que ganhava muito dinheiro, pren­deram o Apóstolo em companhia de Silas. Estando os dois na prisão, cantando hinos, sobreveio um terremoto que os livrou, dando-se em conseqüência a conversão do carcereiro. (At 16. 11-34).
FILISTÉIA
Foi a terra dos filisteus. (SI 60, 6; 87, 4).
FILISTEUS
Conhecidos como “Povos do mar”. Foi um povo não-semita (cf. 1Sm 17,26 e nota), proveniente de Cáftor, ou Creta (Dt 2,23; Am 9,7). Invadiram a costa marítima de Canaã no séc. XII aC, pelo que depois esta região foi denominada Palestina. Oprimiram Israel na época dos juízes (Jz 14-16) e de Saul. Mas Davi os subjugou (2Sm 5,17-25). Com a divisão do reino (931 aC) tornaram-se praticamente independentes e no tempo dos Macabeus desapareceram como povo.
FILOMÉTOR
Rei do Egito. Deu a Onias a cidade de Heliópolis para edificar nela um templo. Sendo estabelecido como juiz entre os judeus e os samaritanos sobre a santidade dos seus templos, julgou pelos judeus, por causa da longa e dilatada série dos seus Sumos Pontífices.
FILON
Foi um filósofo judeo-helenista (25 a.C. - c. 50) que viveu durante o período do helenismo. Tentou uma interpretação do antigo testamento à luz das categorias elaboradas pela filosofia grega e da alegoria. Foi autor de numerosas obras filosóficas e históricas, onde expôs a sua visão platônica do judaísmo. Foi da geração dos sacerdotes. Foi um dos homens mais sábios do seu tempo. Enviado pelos judeus a Calígula, para resolver uma divergência que sobreveio entre os gregos e os judeus, foi muito mal recebido pelo imperador, inimigo destes últimos. Porém, depois da morte de Calígula, fazendo novo pedido para o imperador Cláudio, foi recebido com todas as honras. Fez uma exposição de motivos num livro de valor em que refuta todas as calúnias levantadas pelos gregos contra os judeus.
FILOSOFIA
Disciplina, ou uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental. Originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Essas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada relação humana. A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais conhecimentos. Neste contexto a filosofia surge como “a mãe de todas as ciências”. Podemos resumir que a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: Mente (pensar), matéria (o que sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão(lógica), demostração e verdade.
FIM DO MUNDO
O fim dos tempos, quando Jesus Cristo vier como juiz de todos os homens, vivos e mortos. Nosso Senhor não revelou quando isto acontecerá, mas deixou-nos alguns sinais pelos quais pudéssemos saber que sua vinda está próxima, embora nunca pos­samos determinar com precisão. O Evangelho será pregado em todo o mundo (Mt 24. 14), a maior parte dos judeus se converterá (Rom 11, 25-27), haverá uma grande apostasia (2 Tess 2, 3), virá o Anticristo (2 Tess 2, 3. 8-10); quanto aos sinais na natureza, o Sol e a Lua que se escurecerão, as estrelas que cairão (Mt 24, 29-31), devemos enten­der como linguagem metafórica, de acordo com o resto da Bíblia.
FINÉIAS
1) Foi um dos filhos de Eli, o sumo sacerdote (1Sm 1:3; 1Sm 2:12). Ele e o seu irmão Hofni foram culpados de grandes crimes e, por isso, a destruição caiu sobre a casa de Eli (31). Ele morreu na batalha contra os filisteus (1Sm 4:4, 11); e a sua mulher, ao ouvir dizer que ele tinha morrido, deu à luz o seu filho, ao qual chamou “Icabô”, morrendo de seguida (19-22). 2) Filho de Eleazar, o sumo sacerdote (Ex 6:25). Enquanto ainda jovem, notabilizou-se em Sitim pelo zelo que demonstrou contra a imoralidade com que as Moabitas tentaram o povo (Nm 25:1-9), fazendo, assim, parar a praga que recaíra sobre o povo e pela qual morreram 24 mil de entre o povo. Por causa da sua fidelidade nessa ocasião, recebeu a aprovação divina (10-13). Mais tarde, comandou o exército contra os midianitas (Nm 31:6-8). Quando os representantes do povo foram enviados a protestar contra as duas tribos e meia que, logo depois de atravessarem o Jordão, construiram um altar e partiram sem darem qualquer explicação, Finéias era o seu líder e dirigiu-ser com as palavras que estão registradas em (Js 22:16-20). Segue-se a explicação das tribos. Aquele altar era destinado a permanecer como testemunha de que eles ainda faziam parte de Israel. Finéias foi, mais tarde, o conselheiro-chefe na guerra contra os benjamitas. É recordado no (Sl 106:30, 31).
FIRMAMENTO
O céu era imaginado como uma abóbada consistente, na qual Deus pendurou as luminárias (sol, lua e estrelas: Gn 1,14-18). Segundo a cosmologia bíblica, o Universo era repleto de água. O firmamento fora colocado por Javé para “separar as águas”, dando espaço para a atmosfera da Terra. A percepção do firmamento como um objeto sólido individual é reafirmada, por exemplo, em: (Jó 37).
FLAUTA
Instrumento musical em uso tanto nas festas públicas como particulares (1 Rs 1.40 - Is 5.12 - 30.29 - Dn 3.5,7,10,15). Os instrumentistas a que se refere Mt 9.23 eram tocadores de flauta, músicos contratados para casos de lamentação. O costume popular não permitia menos que dois tocadores de flauta em qualquer funeral, ainda mesmo que se tratasse de pessoas muito modestas, assistindo também uma mulher, cuja profissão era carpir nessas ocasiões de luto.
FLEGONTE
Foi um cristão de Roma saudado por São Paulo. (Rom 16. 14).
FOCOR
Monte da tribo de Rúben. Foi onde Balaão mandou levantar sete altares, quando Balaque, rei de Moabe, pediu para amaldiçoar o povo. (Num 23. 28).
FOGO
O fogo é símbolo da majestade e da força divina (Dt 4,24; Is 33,14; Sf 1,18). Deus apareceu a Moisés na sarça ardente (Ex 3,2), manifestou-se como fogo no Sinai (19,18). O fogo purifica e limpa o impuro (Lv 1,9; 10,2; Nm 11,1-3; Is 1,25; 6,7; Mt 7,19; 13,40-42; Jó 15,6). Por isso a ira divina é representada pelo fogo que pune os maus (Gn 19,24s; Sl 50,3; Mc 9,49). Jesus compara a punição definitiva dos maus com o fogo que não se apaga (Mt 18,8; 25,41); mas também a virtude renovadora do Espírito Santo é um “batismo de fogo” (Mt 3,11; At 2,3).
FORMIGA
Inseto apresentado na Bíblia como exemplo de trabalho e sabedoria. Citado em (Prov 6, 6; 30, 25).
FORNICAÇÃO
Esta palavra é usada na Sagrada Escritura, tanto no seu sentido natural, como de modo figurado com aplicação à idolatria, significando então a infidelidade para com Deus, a quem só devemos adorar.
FORTALEZA
A nossa força vem de Deus (Dt 8,17; 32,27; Jr 9,22; 1Sm 14,6; Ez 30,6; Lv 26,19; Am 6,13; Jz 7,2; At 6,8s; Rm 8,31; 1Cor 16,13; Ef 6,10; Fl 4,13; 1Jó 2,14).  Só ele é onipotente. Manifestou o seu poder na criação e na libertação do Egito (Sl 74,13-14; Jó 25,1-6; 26,5-14; Jr 27,5; Sl 106,7-12; Ex 15). No combate escatológico, Deus manifesta a sua força (Hb 3; Ap 20,9-13; Is 51,9-11; Jr 50,33s). Manifesta-se ao realizar a obra da salvação, ressuscitando a Cristo (Lc 1,37; Mt 19,26; Ef 3,20-22; At 5,29-31). Cristo recebeu plenos poderes (Mt 28,18). Os apóstolos devem também ser revestidos da força do Alto (At 1,8; Lc 24,49).
FORTUNATO
Foi um discípulo natural de Corinto que visitou Paulo em Éfeso, retornando na companhia de Estéfanas e Acaico, os portadores da primeira carta do apóstolo para os Coríntios (1Co 16:17).
FRAATE
Rei dos Partas. Tratou com grande honra Hircano. Supremo Pontífice dos judeus, que seu irmão, Pachorro, tinha feito prisio­neiro. A rogo de Herodes, o Grande, libertou-o sem resgate. Foi assassinado pelo próprio filho. (Fl. Jos).
FUÁ
Juntamente com Séfora, foram parteiras do Egito. O Faraó orde­nou a elas que lançassem no Rio Nilo todos os meninos hebreus. Porém, as parteiras tiveram horror de uma ordem tão cruel e não obedeceram. Faraó, mandando-as chamar, disseram, para se descul­par, que as israelitas não necessitavam do seu socorro. Deus as re­compensou por isso. (Êx 1. 15).
FUNAM
Foi o 36o acampamento dos hebreus depois da saída do Egito. (Num 32, 42).
FUR
Nome de uma festa soleníssima entre os judeus, instituída para celebrar o dia em que Ama foi enforcado com toda sua família e a sentença de morte dada contra o povo judaico foi revogada. Costumavam os judeus em outro tempo pôr sobre uma cruz de pau a figura de Ama, com que andavam por toda a cidade, e depois a queimavam e arrojavam as cinzas na água. No tempo dos impe­radores, com o pretexto dessa festa, faziam naquele dia todos os gêneros de ofensas à cruz, o que causava uma pena incrível aos cristãos. Os imperadores Honório e Teodósio proibiram a festa.
FUT
Terceiro filho de Gam. O primeiro que habitou a Líbia e a África. (Gên 10. 6).
FUTIEL
Foi o sogro de Eleazar, filho de Aarão. (Êx 6, 25).



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