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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO LETRA (A)





Dicionário Bíblico

Letra A


AARÃO
Filho de Amrão e Jocabed (Êx 6:20), e descendente de Levi (1Cr 6:1-3). Irmão de Miriam (Êx 7:7; Êx 2:4), irmão mais velho de Moisés e o primeiro sumo-sacerdote. (Êx 7:7). Casou com Eliseba, filha de Aminadabe, da tribo de Judá, que lhe deu quatro filhos, Nadab, Abiú, Eleazar e Itamar (Êx 6:23). Aarão aparece na narrativa bíblica quando o Senhor o envia desde o Egito para se reunir com o seu irmão Moisés no Monte Horeb (Êx 4:27). Aí os dois conferenciaram sobre a volta ao Egito a fim de efetuar a libertação do seu povo do cativeiro (Êx 4:28). O Senhor tinha já aparecido a Moisés, indicando-lhe que Aarão seria o seu porta-voz na nova missão (Êx 4:14-16). A partir dessa altura os dois irmão trabalharam lado a lado para garantir a liberdade para o seu povo oprimido (Êx 4:29, 30;). Mesmo depois da saída do Egito, Aarão continuou, pelo menos algumas vezes, como porta-voz de Moisés para os filhos de Israel (Êx 16:9-10). Em Refidim, a pouca distância do deserto de Sin, Aarão e Hur sustentaram os braços levantados de Moisés na batalha vitoriosa com um grupo de Amalequitas (Êx 17:12). Durante a estadia junto ao Monte Sinai, a Aarão e aos seus filhos Nadab e Abiú, juntamente com 70 dos anciãos de Israel, foi dado o privilégio especial de acompanharem Moisés para além do limite na base da montanha do qual o povo normalmente não deveria transpor (Êx 24:1-11). Durante a ausência prolongada de Moisés do acampamento, Aarão condescendeu com a exigência do povo de terem “deuses” visíveis ao fazer um bezerro de ouro e liderando a sua adoração (Êx 32:1-35). Enquanto os Israelitas estavam ainda acampados no Sinai, Aarão e os seus filhos foram nomeados e consagrados para servir como sacerdotes no santuário (Êx 28:40 - Êx 29:37; Êx 40:13-16; Lv 8:1-36). Aarão serviu como sumo-sacerdote durante 38 anos, até alguns meses antes da entrada em Canaã (Nm 20:22-29). Logo após a partida do Sinai, Aarão e Miriam juntaram-se na oposição a Moisés como comandante supremo de Israel, sob a orientação de Deus, e reclamaram para eles uma voz na administração da nação. Deus ativamente repreendeu os dois que tinham tido a audácia de desafiar aquele que Ele tinha nomeado líder (Nm 12:1-15). Algum tempo depois um grupo de Levitas descontentes uniram forças com certos homens da tribo de Rúben, e outros, numa revolta contra a liderança de Moisés e Aarão, e mais uma vez Deus demonstrou quem eram os Seus líderes escolhidos (Nm 16:1-50). Para que não houvesse nenhuma sombra de dúvida em relação ao fato que tinha sido Deus a nomear Aarão para tomar conta da vida religiosa da nação, Deus o demonstrou ao fazer com que a vara de Aarão florescesse, e gerasse amêndoas de um dia para o outro (Nm 17:1-13). Perto do fim dos 40 anos no deserto, quase na fronteira com Canaã, Aarão juntou-se a Moisés numa demonstração de impaciência em Cades, onde Moisés impetuosamente feriu a rocha de onde água iria fluir para o povo. Como resultado desta atitude, aos dois irmãos foi barrada a entrada na Terra da Promessa (Nm 20-7-13). Pouco tempo depois da experiência em Cades o povo de Israel levantou acampamento e viajou em redor da fronteira de Edom, tendo-lhes sido recusada permissão para usar uma rota mais direta através do território daquele país. Durante essa viagem o Senhor fez saber a Moisés e Aarão que este se devia preparar para cessar as suas funções e morrer (Nm 20:22-24; - Dt 10:6). Por ordem divina as vestes do sumo-sacerdote foram tiradas de Aarão e colocadas no seu filho Eleazar, simbolizando a sua sucessão ao seu pai como sumo-sacerdote (Nm 20:25-28). Aarão morreu com a idade de 123 anos (Êx 7:7; Dt 34:7), e foi sepultado no Monte Hor na fronteira de Edom (Nm 20:27, 28; Nm 33:37-39; Dt 32:50), Israel chorou a sua morte por um período de 30 dias (Nm 20:29).
AASBAI
Personagem do Antigo Testamento, pai de Elifelet, um dos guerreiros mais intrépidos do exército de David. Aasbai aparece mencionado no segundo livro (II Samuel, 23, 34).
ABA (abba) 
Palavra aramaica que significa Pai. (Mac 14, 36: Rom 8. 15; Gal4, 6.)
ABADOM
Ruína e Destruição; anjo das profundezas do Inferno; também um dos nomes como é conhecido o diabo, Lúcifer, Satanás. Normalmente a palavra Abadom ou Apoliom pode significar “Lugar de Destruição”, e vem acompanhada das palavras sepultura e morte. Na Bíblia cristã, no livro de Apocalipse (Revelação), capítulo 9, versículo 11, encontramos o seguinte texto: “... e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.” (Apocalipse 9:11).
ABARIM
Região e de montanhas na tribo de Rúben. Estando já os israelitas prestes a entrar na Terra Prometida, ordenou Deus a Moisés que subisse ao alto do monte Nebo, de onde se via toda a terra de Canaã e mostrou-lhe sua beleza, da qual ia ser privado por ter duvidado de suas palavras. Nesse monte morreu Moisés. Seu corpo nunca foi encontrado para ser sepultado. Dt 32. 48-52. V. Nebo.
ABDÊNAGO
Também chamado Azarias. Juntamente com Sidraque (nomeado também Ananias) e com Misac (chamado igualmente Misael), foram eles os três hebreus atirados dentro de uma fornalha ardente no tempo em que os judeus se achavam cativos na Babilô­nia, como castigo pelo crime de recusarem adorar uma estátua, seguindo ordens do rei babilônio. Deus, porém, livrou-os mila­grosamente enviando-lhes um anjo que reprimiu o ardor das chamas. E eles, em ação de graças, compuseram o cântico Benedicite, omnia opera Domini Domino. Abdênago era parente próximo do rei Secledas. (Dan l, 6.7; 3, 1-30; l Mac 2, 59).
ABDIAS
Um dos “Profetas Menores” (o quarto na ordem do cânone hebreu e na Vulgata; quinto na Septuaginta). O seu livro, constituído apenas por vinte e um versículos, é o menor do Antigo Testamento e trata do tema da falta de solidariedade do povo de Edom (descendentes de Esaú - Gên 36:1) para com Israel, considerado como seu povo irmão. O livro divide-se em duas partes: o “Oráculo contra Edom” a a “Proclamação do Dia de Javé”. A primeira parte de Abdias (1-14) profetiza a queda de Edom, tradicional inimigo de Judá. Segundo alguns documentos foi o primeiro bispo da Babilônia.
ABDON
Foi o 11o juiz de Israel, predecessor de Sansão, que foi abençoado por Deus com uma numerosa descendência, pois deixou 40 filhos e 30 netos, os quais tinham, cada um deles, um jumento para montar. Julgou Israel pelo espaço de oito anos. (Jz 12. 13-15). Foi sepultado em Faraton, montanha de Efrain.
ABEL
Segundo filho de Adão e Eva, morto por seu irmão Caim. Abel é mencionado em Gênesis 4:2, como um pastor de ovelhas. Em seguida, a narrativa diz que seu irmão mais velho, Caim, um agricultor, ofereceu a Deus os “frutos da terra”, enquanto Abel teria oferecido o sacrifício de uma ovelha. Deus teria se agradado com o cheiro da carne cozida, dando menos importância às oferendas de Caim. Enciumado, Caim matou Abel.
ABEL-BET-MAACA
Também chamada Abelmaim. Cidade situada na tribo de Neftali. Depois da derrota de Absalão, um certo Seba, homem turbulento e poderoso na tribo de Benjamim, fez rebelar todas as demais tribos, exceto a dejudá. para onde se retirou. Joab, general dos exércitos de Davi, sabendo que Seba se havia refugia­do em Judá, foi sitiar a cidade que o protegia. Uma mulher, porém, reuniu e falou a todos os moradores da cidade com tamanha autori­dade, força e clareza as desgraças a que se expunham por causa de um traidor. Logo, sem mais demora, cortaram a cabeça de Seba e a lançaram no acampamento de Joab. Desse modo, a cidade ficou livre. (2 Rs cap. 20).
ABELMEULA
Local onde nasceu Elias. (Jz 7, 22; 3 Rs 4, 12; 19, 16).
ABEL-QUERAMIM
Algumas versões traduzem este termo por “a planície das vinhas”. Trata-se de um local situado na zona da Transjordânia, onde Jefté derrotou os amonitas (Jz 11:33).
ABELSATIM
Famosa planície de Moab, onde os hebreus se detiveram para chorar a morte de Moisés. (Jos 2, 1).
ABIATAR
Foi o 9o Sumo Sacerdote dos judeus, consatituido pelo rei Davi. (2Sm 8,17; Cr 18,16). Abiatar, juntamente com Sadoque, era responsável pela condução da Arca de Deus (2Sm 15,29); ambos eram sacerdotes palacianos (2Sm 15,35) e tinham preeminências sobre os sacerdotes dos santuários distritais. No reinado de Salomão, Abiatar é colocado em exílio domiciliar por ter apoiado Adonias na sucessão real (lRs 2,26-27,35). Foi obrigado a refu­giar-se nas terras de Davi, para evitar a perseguição de Saul. Ocupou essa eminente posição até o primeiro ano do reinado de Salomão. Destituiu colocar Sadoque em seu lugar. (3 Rs 2, 26-35).
ABIB
Nome dado ao primeiro mês do calendário judaico religioso, que se inicia com a primeira Lua nova da época da cevada madura em Israel. (Êx 13, 4). Mai tarde o judaísmo adota o calendário babilônico e o mês de Abib torna-se Nisan (março-abril) (Ne 2,1).
ABIDA
Quarto filho de Quetura, uma de suas “concubinas” (Gn25,4). Foi descendente de Abraão. (Gên 25. 4).
ABIEZER
Foi um dos “trinta homens” do rei David, e oficial comandante de 24.000 homens. (II Sam. XXIII. 27; I Chron. XI. 28, XXVII. 12). deu o nome a uma família da tribo judaica de Manassés, viveram durante anos no lado ocidental do rio Jordão (Josh. XVII. 2; Juizes, VI. 11, 24, 34, VIII. 2; I Chron. VII. 18; Numérico. XXVI. 30 têm Jeezer).
ABIGAIL
Mulher de Nabal, homem rico e poderoso, negou socorro a Davi que lhe pedira. Razão essa, o rei afirmou que o mataria e destruiria sua casa. Abigail foi rogar a Davi que abrandasse seu furor. Morrendo Nabal casou-se com o Rei Davi, teve um filho chamado Daniel em (l Par 3, l) e mencionado em (2 Rs 3. 3) com o nome de Queleab.
ABIAS
Filho de Roboão com Micaia, neto de Salomão, começou a reinar em Judá no ano décimo oitavo do rei Jeroboão I. Reinou por três anos em Jerusalém, até que entrou em guerra com Jeroboão, este com 800 mil homens reunidos, e Abias com 400 mil homens valentes. Jeroboão, contando com a vantagem numérica, armou uma emboscada, posicionando parcela de seu exército na retaguarda dos homens de Abias. Os homens de Judá clamaram por Deus, e seus sacerdotes tocaram as trombetas e bradaram pela batalha. Em seguida, Deus feriu Jeroboão e seu povo de Israel, que partiu em retirada e foi massacrado pelo exército de Abias, fazendo 500 mil mortos. Abias perseguiu Jeroboão pelas cidades de Betel, Jesana e Efrom, conquistando-as em seguida, até que, sem forças, Deus deu fim a vida de Jeroboão. Abias, por sua vez, se tornou mais poderoso, e casou-se com quatorze mulheres e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas, um deles sendo Asa, que o sucedeu e manteve a paz durante dez anos.
ABIMELEQUE
Rei filisteu de Gerar, nos dias de Abraão, referido em (Gên. 21:1ss). Apaixonou-se por Sara que era esposa de Abraão e resolveu tomá-la como esposa, após Abraão dizer que era sua irmã. Este fato demonstra o poder que dos antigos reis, que podiam fazer o que quisessem e com quem quisessem, incluindo as mulheres do local ou qualquer uma que passasse pelo seu território. Porém, Abimeleque foi advertido por Deus para não tocá-la, fazendo-o conhecer que Abraão era um Profeta e que Sara era sua esposa. O motivo de Abraão ter feito tal coisa foi o medo de ser morto por Abimeleque, pois um irmão não representaria um grande impedimento para que Sara fizesse parte do harém real. Abimeleque após saber disso devolveu Sara para Abraão e ainda mandou-lhe presentes. Contudo, aproveitou para fazer repreender Abraão com observações sarcásticas (Gên. 20:22-24). Alguns anos depois, os servos de Abraão e de Abimeleque discordaram a respeito de alguns poços, tendo sido firmado um pacto à beira do poço chamado Berseba (fonte de sete ou do juramento), para terminar com o conflito (Gên.21:22-24).
ABINADABE
No hebraico, significa “pai da generosidade”, nome dado a várias pessoas na Bíblia. 1) Um dos oito filhos de Jessé, que era pai de Davi, e um dos três que seguiram a Saul contra os filisteus (I Samuel 17:13). 2) Era também um dos filhos de Saul que foi morto na batalha de Gilboa contra os filisteus. (I Sam.31:2;I Crônicas 8:33; 9:39; 10:2). 3) Nome de um levita de Quiriate-Jearim, em cuja casa foi depositada a arca da aliança que fora devolvida pelos filisteus. A arca foi entregue aos cuidados de seu filho Eleazar permanecendo ali por setenta anos, até que Davi a removeu dali em cerca de 1030 A.C. (I Sam. 7:1,2; II Sam. 6:3, 4 I Crônicas. 13:7).  4) Era o nome também de um dos doze oficiais nomeados por Salomão para provideciarm alimentos, alternadamente, para o rei e sua corte (I Reis 5:1,2), em cerca de 1170 A.C.
ABIRON
Filho primogênito de Hiel. Levita que se revoltou contra Moisés, com Coré e Dathan. Terminou seus dias mise­ravelmente por ter seu pai reedificado Jericó contra a ordem de Josué. (3 Rs 16, 34. 2) Segundo infere a Bíblia foram todos os três engolidos pela terra que se abriu, sepultando também duzentos e cinquenta cúmplices. (Num 16, 1-35).
ABISAG
Jovem sunainita, de grande beleza que foi companheira do rei Davi na sua velhice. Depois da morte de Davi, vendo-se Adonias excluído do trono, apesar de seus ambiciosos planos para consegui-lo, pediu que ao menos o deixassem casar com Abisag, a quem pediu em matrimônio. Salomão não quis consentir no dito casamento e man­dou matar Adonias, porquanto o querer casar com a viúva de qualquer rei era, conforme o costume do tempo, desejar a sucessão. (3 Rs 1. 14-2. 13-25).
ABISAI
Filho de Zeruia, irmã de Davi e irmão de Joabe e Asael. Sendo chefe de 30 poderosos guerreiros, Abisai distinguiu-se pela sua bravura, rivalizando com a dos três homens mais poderosos do rei David. Certa vez, Abisai abateu, sozinho, 300 inimigos. Abisai ficou famoso por liderar a liquidação de 18.000 edomitas e por tomar a dianteira no desbaratamento dos amonitas. Abisai colaborou também com o fim da rebelião de Seba, o benjaminita. Na última batalha de David, Abisai impediu que este fosse morto por um filisteu, de elevada estatura. (2 Rs 2, 18; 23. 18; l Par 18. 12-13: 2 Rs 21, 16-17).
ABISMO
Termo designado a um grande volume de água, mares profundos, cuja quantidade e evento exemplares são o mar de Juncos (mar Vermelho) e a travessia dos hebreus (Ex 15,5; Is 51,10; 63,13; Sl 77,17; 106,9).
ABISUÉ
Filho de Finéias, foi o 4º sumo sacerdote depois de Aarão. (l Par 6, 4).
ABIÚ
Um dos filhos de Aarão, nomeado sacerdote no Sinai (Ex 6:23; Ex 28:1). Foi devorado pelas chamas celestiais, com seu irmão Nadab, por ter deitado fogo profano no turíbulo. (Lv 10:1-7; Nm 3:2-4; Nm 26:60, 61). O contexto (Lv 10:8-11) sugere que Abiú e Nadabe estavam embriagados quando cometeram essa ofensa.
ABIUD
Foi um dos descendentes de Zerubbadel, um dos antepassados de Jesus. Foi pai de Eliaquim (Mat. 1:13, “Abiud”); Também chamado (Luke 3:26), e Obadiah (1 Chr. 3:21).
ABNER
Primo do rei Saul e foi comandante de seu exército (1 Samuel 14.50). Abner monta guarda ao redor de Saul. Entretanto, Davi consegue furar o bloqueio enquanto os homens dormiam, pegar a lança e a bilha de água que estavam à cabeceira do rei Saul. Davi, depois, provoca a Abner, dizendo que era condenável, por não ter guardado devidamente o rei Saul (1 Samuel 26). Após a morte de Saul, Abner liderou o exército a favor de Isbosete, filho de Saul (2 Samuel 2.8-10), tentando confirmá-lo no trono (2 Samuel 2.9), enquanto a tribo de Judá permanecia fiel a Davi. Foi derrotado em batalha contra o exército de Davi (1 Samuel 2.17). Davi faz aliança com Abner, exigindo o resgate de sua esposa Mical, filha de Saul, que havia sido dada em casamento a Paltiel. Abner junta todo o Israel e o submete a Davi (2 Samuel 3.21). Foi assassinado por Joabe, comandante do exército de Davi, por vingança e desconfiança quanto à lealdade a Davi (2 Samuel 3.27). Sua morte foi lamentada por Davi (2 Samuel 3.28-39).
ABRAÃO
Personagem bíblico citado no Livro do Gênesis, a partir do qual se desenvolveram três das maiores vertentes religiosas da humanidade: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Abraão é citado no livro de Gênesis do Antigo Testamento da Bíblia como a nona geração de Sem, o qual foi um dos filhos do patriarca Noé que tinha sobrevivido às águas dilúvio. Segundo a Bíblia, a mais provável procedência de Abraão seria a cidade de Ur dos caldeus, situada no sul da Mesopotâmia, onde seus irmãos também teriam nascido. O final do capítulo 11 do primeiro livro da Torah, ao descrever a genealogia do patriarca hebreu, assim informa, mencionando o nome anterior de Abraão: E estas são as gerações de Tera: Terá gerou a Abrão, a Naor e a Harã; e Harã gerou a Ló. E morreu Harã, estando seu pai Terá ainda vivo, na terra de seu nascimento, em Ur dos caldeus. (Gênesis 11: 27-28) O Livro dos Jubileus, considerado como uma obra apócrifa entre os judeus e cristãos, diz que Abraão, já aos catorze anos de idade, quando ainda residia em Ur dos caldeus com sua família, teria começado a compreender que os homens da terra haviam se corrompido com a idolatria adorando as imagens de escultura. Então Abraão não aceitou mais adorar ídolos com o seu pai Tera e começou a orar a Deus, pedindo-lhe que conservasse a sua alma pura do erro dos filhos dos homens e também a de seus descendentes. Diz também o livro de Jubileus, no seu capítulo (12:10), que Abraão casou-se com sua irmã Sara, no ano 49 de sua vida. E, quando o patriarca estava com 60 anos, ocorreu a morte trágica de seu irmão Harã, o pai de Ló. Prossegue o texto bíblico informando que Terá, o pai de Abraão, após a morte de Harã, teria tomado sua família e organizado uma expedição para fixar-se em Canaã. Contudo, ao chegar numa localidade que veio a receber o mesmo nome do filho falecido, Terá permaneceu ali onde morreu com a idade de duzentos e cinco anos: E tomou Terá a Abrão, seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai, sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã e habitaram ali. E foram os dias de Terá duzentos e cinco anos; e morreu Terá em Harã (Gênesis 11:31-32). Abraão foi circuncidado com noventa e nove anos após Deus ter anunciado que Sara daria a luz a um filho - Isaque, que seria o herdeiro da promessa. Isaque nasceu no ano seguinte a esse anúncio. O capítulo 18 de Gênesis diz que mais uma vez Deus apareceu a Abraão quando este se encotnrava nos carvalhais de manre, à porta da tenda, e viu três varões celestiais (anjos). Estes confirmaram o nascimento de um filho a Sara e estavam se dirigindo para Sodoma a fim de cumprirem a ordem divina de destruição da cidade. O capítulo 21 de Gênesis diz que Abraão com a idade de cem anos quando tornou-se pai de Isaque. Informações não bíblicas dizem que foi numa cerimônia pública e solene que Abraão teria apresentou em Salém Isaque como o seu primogênito. No entanto, a Bíblia relata que, quando Isaque deixou de mamar, Abraão teria promovido um grande banquete em comemoração. Mais uma vez Deus falou com Abraão e lhe pediu uma verdadeira prova de fé, determinando que levasse o seu filho para oferecê-lo em holocausto no Monte Moriá que fica próximo a Salém. Após ter viajado por três dias a partir de Berseba, Abraão avistou o local e subiu ao monte apenas na companhia de Isaque. Porém, quando levantou a mão para sacrificar seu filho, foi impedido pelo Anjo do Senhor e encontrou no mato um carneiro para ser oferecido em lugar de seu filho. O Livro dos Jubileus, no verso (16 do seu capítulo 17), explica o sacrifício de Isaque dizendo que o diabo teria pedido a Deus que provasse Abraão em relação a seu filho, o que se assemelha um pouco à história de Jó. Porém, a Bíblia nada diz a esse respeito, mencionando o fato como uma prova de obediência a Deus. Abraão morreu aos 175 anos e foi sepultado ao lado de Sara. Teve ainda seis filhos de outra esposa, Cetura. (Gên 11, 26-25, 18).
ABRAÃO, SEIO DE
Designação para a morada dos justos após a morte. (Lc 16, 22-23). Quando um judeu morria, dizia-se que ele foi levado ao seio de Abraão.
ABSALÃO
Terceiro filho de Davi com a sua mulher Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur (2Sm 3:3). Era conhecido pela sua beleza (2Sm 14:25, 26). Para vingar o crime cometido pelo seu meio-irmão Amnon contra a sua irmã Tamar, ele matou Amnon fugindo de seguida para perto do seu avô Talmai, rei de Gesur, para escapar a uma possível represália da parte de Davi (2Sm 13:1-39). Cerca de três anos mais tarde, ao requisitar os serviços de uma mulher sábia de Tecoa, Joabe conseguiu obter permissão para ele voltar para Jerusalém. Dois anos mais tarde ele reconciliou pai e filho (2Sm 14:1-33). Pouco tempo depois Absalão começou a conspirar contra o seu pai a fim de obter o trono, e proclamou-se rei em Hebrom (2Sm 15:1-12). Marchando contra Jerusalém, forçou Davi a fugir da capital e tomou posse do palácio real e do harém. Ignorou o conselho de Aquitofel e não perseguiu imediatamente as reduzidas forças de Davi, mas seguiu, como alternativa, o conselho do amigo de Davi Husai que consistia em mobilizar todo o exército de Israel antes de continuar a perseguição. Isto permitiu a Davi ter tempo para reorganizar as suas forças e preparar-se para o encontro decisivo (2Sm 15:13-2Sm 17:23). A batalha teve lugar no “bosque de Efraim”, algures em Gilead, provavelmente perto de Manaim. As forças de Absalão foram severamente derrotadas e na confusão da batalha Absalão ficou preso pela cabeça nos ramos de uma árvore, ficando pendurado indefeso. Enquanto nessa posição foi morto por Joabe contra a ordem explícita de Davi. Foi enterrado como um criminoso numa grande cova na floresta, e uma grande pilha de pedras foi erigida sobre a sua sepultura (2Sm 17:24-2Sm 18:17). Durante a sua vida Absalão erigiu para si um monumento, situado no “vale do rei” (2Sm 18:18). Absalão teve 3 filhos e uma filha chamada Tamar. A Maaca mencionada em 2Cr 11:20 e 1Rs 15:2, como filha de Absalão (ou Abishalom) era provavelmente sua neta. A Bíblia algumas vezes usa a expressão “filha” em vez de “neta”.
ACABE
Filho e sucessor de Amri. Reinou durante 22 anos, de 874 a 853 d.C. Era casado com Jezabel, a filha de Etbaal, “rei dos sidônios” (1Rs 16:31). Era um grande líder militar, mantendo os moabitas subjugados (2Rs 3:4, 5; Pedra Moabita, linha 8). Viveu em termos pacíficos com os fenícios e manteve a paz com Judá, cujo príncipe herdeiro casou com a sua filha Atália (2Rs 8:18-26). Derrotou os sírios duas vezes em batalha, e possuía o maior exército de entre todas as nações desde a Assíria até ao Egito. Apesar de gozar de grande sucesso tanto a nível militar como político, Acabe era fraco em assuntos religiosos. Ele “fez mal aos olhos do Senhor mais do que todos os que foram antes dele” (1Rs 16:30). Numa batalha para tomar a cidade de Ramoth-Gilead Acabe foi mortalmente ferido (1Rs 22:2-36). O seu corpo foi levado para Samaria para ser sepultado, e, como o Senhor tinha predito através de Elias (1Rs 21:19), os cães lamberam o seu sangue, que tinha manchado o carro (1Rs 22:38). Profeta falso, que foi queimado por ordem de Nabucodonozor.
ACADE
Região onde se localizava, na parte superior da baixa Mesopotâmia, situada à margem esquerda do Eufrates, entre Sippar e Kish (no atual Iraque, a cerca de 50 km a sudoeste do centro de Bagdá). A cidade/região alcançou seu cume de poder entre os séculos XXVI a.C. e XXII a.C., antes da ascensão da Babilônia, além de representar o núcleo do reino bíblico de Nimrod na terra de Sinar.
ACAIA
Província romana. No tempo de Homero, a Acaia designava toda a Grécia, que era habitada pelos acaianos; depois, passou a designar apenas a costa sul do Golfo de Corínto. Quando a Grécia caiu sob domínio romano no século II AC, o território foi adstrito (146 a.C.) à província da Macedônia mas em 27 a.C; organizou-se como província autônoma. No ano 15 DC, uniu-se novamente à vizinha Macedônia, ficando sob a alçada de um administrador imperial, até que Cláudio, em 44 DC, devolveu a província ao Senado. Foi, depois, administrada separadamente por um pro-cônsul, que tinha a sua sede em Corínto (cf. At 18:12). Os seus limites iam até Tessalônica, no sul da Grécia. Paulo esteve em Acaia, pela primeira vez, por volta de 51 DC, durante a sua 2ª viagem missionária e visitou as cidades de Atenas, Corínto e Cencréia (At 17:16 a 18:18). Tornou a visitar a província no inverno de 57/58 DC durante a sua 3ª viagem missionária (At 19:21). Apolo também pregou o Evangelho nesta província (At 18:24, 27; 1Co 3:3-7; 1Co 16:12).
ACAICO
Discípulo mais zeloso de São Paulo, recomen­dando-o aos coríntios. (l Cor 16, 17).
ACAM OU ACAR
Filho de Carmi, da tribo de Judá. Ele e sua família foram apedrejados por terem, contrariado a proibição de Josué, escondido uma capa, uma régua de ouro e a prata do despojo, que se tinha feito na tomada de Jericó. (Jos 7, 1-26).
ACAZ
Foi o 12º ocupante do trono do reino de Judá, que reinou aproximadamente 20 anos (c. 735-c. 715 B.C.), se os anos das suas presumíveis co-regências, com o seu pai, Jotão, e com o seu filho Ezequias forem incluídos. Depois da morte de seu pai reinou durante 16 anos (2Rs 16:2; 2Cr 28:1). Acaz era um idólatra, fez o seu filho passar pelo fogo, e adorou a deuses estranhos nos altos, nos outeiros e debaixo de árvores (2Rs 16:3-4; 2Cr 28:2-4, 2Cr 28:23-25). Oseias, Miquéias e Isaías profetizaram durante o reinado de Acaz (Os 1:1; Mq 1:1; Is 1:1; Is 7:1-16).
AÇOR
Vale em que Acã e a sua família foram apedrejados, por terem ficado com alguns dos despojos de Jericó, despojos esses que deveriam ter sido dedicados a Deus (Js 7:24-26; Is 65:10; Os 2:15). Ficava perto de Jericó e formava parte da fronteira norte de Judá (Js 15:7).
ACRABIM
(subida dos escorpiões) Nome de uma Subida na fronteira a sudeste de Judá, que dava acesso ao deserto de Zim (Nm 34:4; Js 15:3; Jz 1:36). Região que compreende o Mar Morto.
ACRÓPOLE
Colina fortificada. Era na acrópole das diversas cidades que se construíam as estruturas mais nobres, tais os templos e os palácios dos governantes. A acrópole grega original de Atenas ficou famosa pela construção do Partenon, suntuoso templo em honra à deusa Atena, ricamente construído em mármores raros e ornado com esculturas de Fídias por ordem de Péricles e com recursos originalmente destinados a patrocinar a guerra contra os Persas.
ADA
Primeira mulher de Lamec. Uma das duas esposas do perverso Lameque. Foi mãe de Jabel e de Jubal. (Gên 4, 19; 21, 23). Filha de Helão, príncipe dos cananeus. Foi mulher de Esaú e mãe de Elifax. (Gên 36, 2-4).
ADÃ
Cidade situada no Vale do Jordão (Js 3:16), onde os hebreus atravessaram o Rio Jordão seguindo para o assentamento em Canaã. Agora conhecida por Tell ed-Dâmiyeh, situada a cerca de 1,6 km da margem oriental do Jordão, perto da junção com o Jaboque.
ADADA
Cidade ao sul de Judá (Js 15:22) que ainda não foi identificada. Alguns pensam que Adada é a leitura errada da palavra Aroer porque algumas versões a mencionam como Arouel (1Sm 30:28).
ADAMA
Cidade fortificada em Naftali (Js 19:36), no nordeste da Galiléia. Foi identificada com Hagar ed-Damm, situada a cerca de 4 km a noroeste do local onde o Jordão entra no Mar da Galiléia. A cidade foi arruinada e pouco tempo depois consumida pelo fogo celeste, juntamente com Gomorra, Seboim e Segor. (Gên 14, 2-8).
ADÃO
Foi o primeiro membro da família humana, criado por Deus a partir do pó da terra (Gn 2:7). A sua mulher, Eva, foi formada a partir de uma das suas costelas (Gn 2:21, 22). A Adão foi dada autoridade sobre a terra e todos os seres viventes (Gn 1:26); e lhe foi dito que povoasse o mundo (Gn 1:28). Ele e a sua mulher foram colocados em um jardim chamado “Éden”, e lhes foi dada a tarefa de o cuidarem (Gn 2:8, 15). Tudo o que plantas e árvores produzisse devia ser a sua comida (Gn 1:29). Adão e Eva foram criados perfeitos (Gn 1:31), e assim sendo, sem pecado. Mas foram também criados com o poder de escolherem livremente, podendo assim desobedecer a Deus. Foram testados através da “árvore da ciência do bem e do mal”, da qual o fruto Deus proibiu de comer e até tocar (Gn 2:17; Gn 3:3). Eva foi seduzida pela serpente a comer da árvore, tendo persuadido Adão a comer também (Gn 3:1-7). Através deste ato de desobediência trouxeram a maldição do pecado sobre eles e sobre os seus filhos, e foram expulsos do jardim (Gn 3:8-24). Após a expulsão do jardim do Éden , Adão e Eva tornaram-se pais de Caím, Abel, Seth, e “filhos e filhas” (Gn 4:1,2,25; Gn 5:4). Adão tinha 930 anos de idade quando morreu (Gn 5:5). Não se sabe quanto tempo viveu no Éden, embora tenha sido comparativamente um período curto, devido a ter apenas 130 anos quando Seth nasceu (Gn 5:3), que evidentemente ocorreu algum tempo após a expulsão (Gn 4:1-25). Através do pecado de Adão a morte surgiu a toda a família humana (Rm 5:12-14; Ef 2:12). No entanto, Cristo, o segundo Adão (1Co 15:45-47), triunfou onde o primeiro Adão falhou (Mt 4:1-10), e através do seu sacrifício tornou a nossa redenção dos resultados do pecado de Adão possível (Hb 5:9; Hb 9:28).
ADAR
Sexto mês do calendário judaico. Corresponde aproximadamente aos meses de Fevereiro e Março. É considerado um mês positivo. Neste mesmo mês ocorreu Purim, festa cabalística da Sorte, que tem como heróis Ester e Mordechai.
ADEODATO
Filho de Bosque, artesão de Belém, que matou Golias de Geth. (2 Rs 21, 19: l Par 20, 5. 2) Um dos 30 valentes de Davi. (2 Rs 23. 24: l Par 11. 26).
ADONAI
Significado hebraico para “Senhor”, Ou melhor “Soberano Senhor” já que Adonai é um termo mais forte que Adon, que é a palavra simples para “senhor”) é um título utilizado para Deus no Velho Testamento. É visto no Vulgate e em suas versões dependentes, (Êxodo, 3; Judite, 16). Nenhum outro título aplicado ao Deus é mais definitivo e compreendido mais facilmente do que este.
ADONIAS
A Bíblia registra pelo menos três pessoas com este nome. O filho de Davi Segundo o livro bíblico II Samuel (capítulo três, versículo quatro), Adonias era o quarto filho de Davi. De acordo com a Bíblia, Adonias tinha dois irmãos mais velhos, Amnon e Absalão. Após a morte deles, Adonias seria o herdeiro ao trono em Jerusalém, capital do antigo Israel. Após uma intriga familiar, Davi decidiu ouvir sua esposa Bateseba, optando por escolher Salomão para ser seu sucessor ao trono. O levita: Segundo o livro II Crônicas (17,18), Adonias foi um levita, que durante o reinado de Jeosafá, foi escolhido por príncipes judeus para ensinar o livro da lei aos habitantes de Judá. O chefe judeu: Segundo o livro de Neemias (capítulo dez, versículo dezesseis), Adonias foi um dos chefes do povo judeu após o cativeiro em Babilônia, nos dias de Neemias e Esdras.
ADORAÇÃO
Há duas palavras no A.T. significando adoração: uma delas, em certos lugares, tem o sentido de fazer ‘reverência’, ‘inclinar-se’ (Dn 2.46 - 3.5) – a outra usa-se a respeito do culto prestado ao SENHOR e a outros deuses ou objetos de reverência (Gn 24.26, 48, - Êx 34.14 - Dt 4.19) – e também a respeito do ‘príncipe do exército do Senhor’ (Js 6.14). No N.T. a palavra mais frequente empregada significava, na sua origem, beijar a mão de alguém, como sinal de consideração, fazendo-se uma inclinação respeitosa. É usada com as seguintes significações: adoração a Deus (Mt 4.10) – reverência para com Jesus Cristo (Mc 5.6) – e culto idólatra (At 7.43 - Ap 9.20 - 14.9 - 22.8).
ADRIÁTICO
Mar que se situa entre Creta e a Sicília (At 27:27). O nome deriva, provavelmente, da palavra Adria, uma colônia etrusca localizada junto à nascente do Rio Pó, em Itália. Originalmente, Adrias referia-se apenas ao Mar Jónico ou Adriático, que se situava entre a Península dos Balcãs e a Itália. Mas Estrabão, Ptolomeu e Pausânias utilizaram o nome com o mesmo significado que lhe deu Lucas.
ADRIEL
Filho de Barzilai, da tribo de Issacar. Foi marido de Merabe, filha do rei Saul (1 Sm 18,19). Casou-se com Micol, outra filha do rei Saul (2 Sm 21,8).
ADULÃO
Antiga cidade cananéia (Gn 38:1, 2) mencionada em ligação com Iarmute e Socó (Js 15:35). Josué derrotou o seu rei (Js 12.15) e deu a cidade a Judá (Js 15:35). David escondeu-se de Saul numa caverna perto de Adulão (1Sm 22:1; 2Sm 23:13; 1Cr 11:15). Roboão fortificou esta cidade (2Cr 11:7) e Miquéias fala dela (Mq 1:15). Voltou a ser habitada depois do exílio (Ne 11:30). Tem sido identificada com Khirbet esh-Sheikh Madhkûr, situa-da a 16 km a noroeste de Hebrom e a sul de Khirbet ‘id el-Minyeh, onde o antigo nome de Adulão foi preservado.
ADUMIM
A Subida de Adumim é uma passagem na estrada que liga Jericó a Jerusalém. Situava-se perto da fronteira entre Benjamim e Judá (Js 15:7; Js 18:17). O seu nome deriva, provavelmente, da cor vermelha das pedras que existem naquele local, embora Jerônimo acredite que o nome lhe adveio do sangue aí derramado pelos ladrões (Lc 10:30). O seu nome árabe atual é Tal‘at ed-Damm, que significa “Subida de sangue”.
AFEQUE
Importante cidade cananéia, também mencionada em textos egípcios do século XIX AC. Tutmés III chama-lhe ’Ipk e situa-se entre Ono e Socó. Afeque foi a primeira cidade palestiniana a ser capturada por Amenhotep II durante a sua primeira campanha asiática. Josué derrotou o rei de Afeque (Js 12:18) mas, aparentemente, os israelitas não tomaram a cidade, pois vamos encontrá-la mais tarde nas mãos dos filisteus e transformada numa base para atividades militares contra os israelitas. Durante a primeira batalha que teve lugar em Afeque, a arca foi parar às mãos dos filisteus (1Sm 4:1,1Sm 4:1). Foi a partir desta cidade que os filisteus dirigiram a guerra que terminou com a derrota e a morte de Saúl (1Sm 29:1). A cidade é também mencionada num papiro aramaico do tempo de Nabucodonozor e no qual o rei Adom conta ao seu senhor egípcio que as forças babilô-nicas tinham chegado a Afeque. O local tem sido identificado como Râs el-‘Ain, junto à nascente do Rio Aujah.
ÁGABO
Profeta da Judéia, cujo relato se encontra descrito no livro de Atos, (21, 10 e 11), que profetizou ao apóstolo Paulo, que este seria preso em Jerusalém. Entretanto, o apóstolo Paulo, apesar de saber que tudo ocorreria da forma profetizada, não deixou de ir para Jerusalém, onde foi preso.
AGAR
Nome da serva egípcia de Sara, esposa de Abraão de acordo com o livro de Gênesis na Torá. Devido ao fato de ser estéril, Sara teria permitido que Abraão coabitasse com Agar no sentido de gerar um herdeiro. Desta união, foi gerado Ismael. De acordo com a tradição judaico-cristã, Agar desprezou Sara já que esta não podia conceber; e quando Sara concebeu milagrosamente a Isaque, Ismael passou a perseguir e humilhar seu meio-irmão. Devido a este fato, Sara incitou Abraão para que expulsasse Agar e Ismael. Estes quase pereceram de fome e sede no deserto, até serem socorridos milagrosamente por Deus. Agar acabou cuidando de Ismael até que este crescesse e se casasse. A Torá não continua a descrever sua vida além deste ponto. Agar, teve sua experiência com Deus. Apesar de escrava, Deus demonstrou amor para com ela e com seu filho Ismael. Mesmo no deserto, ela foi amparada pelo Criador (Deus de Abrãao). Por duas vezes, ela foi surpreendida pelo anjo do Senhor que a ajudou dando-lhe água e também abençoando sua vida e descendência. A Bíblia diz que Deus abriu os olhos de Agar para que ela visse um poço de água e ali no deserto ela e seu filho Ismael foram abençoados e prósperos.
AGEU
Foi um profeta do período da restauração após o cativeiro na Babilônia, usado por Deus para inspirar os exilados regressados a completar a reconstrução do Templo, sendo também autor do livro com o seu nome. Conclui-se através de (Ag 2:3) que Ageu era na altura um homem de idade avançada que tinha visto o primeiro Templo antes da sua destruição em 586 B.C., e pelos versos (Ag 2:10-19) que ele era um sacerdote. Além do livro que tem o seu nome ele é mencionado apenas em (Ed 5:1; Ed 6:14). Foi contemporâneo do profeta Zacarias (Ed 5:1; Zc 1:1).
ÁGORA
Praça principal na constituição da Pólis, a cidade grega da Antigüidade clássica. Normalmente era um espaço livre de edificações, configurada pela presença de mercados e feiras livres em seus limites, assim como por edifícios de caráter público. Local usado pelo apóstolo Paulo, aproveitando a multidão, proclamava o Evangelho (At 17,17).
AGRIPA
General e estadista do Império Romano, nasceu no ano 63 a.C. e morreu em 12 a.C.. Foi cônsul, governador da Síria e o general máximo do exército romano. Era amigo pessoal e genro do imperador Augusto. Foi um dos mais importantes generais do período inicial do Império Romano. Estudou na Grécia com Caio Otávio, futuro Augusto, que foi seu grande amigo. Responsável pelas vitórias de Filipos contra os assassinos de César, de Naucolos contra Sexto Pompeu no ano 36. a.C. e a Batalha de Áccio contra Marco Antônio em 31 a.C., bem como da reorganização do exército romano. Em 27 a.C. , o general Agripa criou as províncias: Tarraconense, antiga Hispânia Citerior; a Bética e a Lusitânia, a partir da Hispânia Ulterior. Em 216, surgiu a Nova Hispânia Citerior Antoniniana, na região noroeste da península, aproximadamente onde hoje são as Astúrias. No inicio do governo de Augusto, participou das reformas do programa do imperador como edil romano e mais tarde cônsul, ocupando importantes cargos públicos. Foi responsável pela construção do famoso Panteão de Roma, entre outros edifícios. Sua atuação como conselheiro do imperador foi discreta mas significativa. Para preparar sua sucessão, Augusto fê-lo casar-se com sua filha Júlia Cesária, de quem teve, entre outros, Caio e Lúcio César e Agripina. De caráter reservado, avesso às intrigas políticas, Agripa morreu de uma crise de gota, quando viajava pela Campânia.
ÁGUAS DE MEROM
Local onde Josué derrotou Jabim, rei de Hazor e os seus aliados (Js 11:1-7). Durante dois séculos, as “águas de Merom” foram identificadas com o Lago Huleh, no Jordão Superior, ao qual Josefo chama Lago Semechonitis.
ÁGUIA
Animal impuro para os judeus. Já para os babilônios era uma divindade. (Lv 11, 13). Na visão tida por Ezequiel, uma das faces que levavam o trono de Javé era a de uma águia, simbolizando assim a sublimidade de Deus. (Ez l, 10; 10, 14). No Salmo (103,5), há uma menção à sua longevidade e aparente rejuvenescimento. Seu cuidado de mãe (Dt 32,11-12), especialmente no ato de encorajar os filhotinhos nas primeiras tentativas de vôo, é muito característico da classe de aves a que pertence. A águia de ouro e a águia imperial são muito conhecidas na Palestina, embora não tanto como o abutre grifo, e são vistas principalmente nos vales de rocha e nas alturas de cordilheiras raramente visitadas. É o quarto animal vivo no Apocalipse, e representa a figura do evangelista S. João, que penetrou as sublimes alturas de Deus em seus escritos. (Ap 4. 7).
AI
Cidade relacionada entre as conquistas de Josué (Js 7,2;4-5), que situava-se na terra de Canaã. O livro de Gênesis diz que o segundo lugar de Canaã onde Abraão edificou um altar a Deus na Terra Prometida teria sido entre Ai e Betel De acordo com o Livro de Josué, Ai estava localizada próxima a Betel e não foi uma conquista fácil, devido à desobediência dos israelitas aos preceitos divinos, o que impôs uma derrota inicial. Com o arrependimento do povo, Josué recebe orientações de Deus para atacar a cidade e vence a batalha. Informa o relato bíblico que, durante a noite, Josué teria enviado um grupo de soldados para o oeste da cidade, onde deveriam aguardar o momento do ataque. Porém, quando o exército de Ai partiu para o ataque, os israelitas que estavam em frente estrategicamente dispersaram-se para distrair o adversário. Então os demais soldados que estavam destacados aproveitaram a ocasião e entraram e Ai e a destruíram.
AÍAS
Profeta em Siló (1Rs 11:29 e IRs 14:2), denominado por “silonita”, no tempo de Reo-boão. Estão registadas duas das suas notáveis profecias (1Rs 11:31-39) anunciando a ruptura entre dez tribos de Israel e Salomão; 1Rs 14:6-16, dada à mulher de Jero-boão, prevendo a morte de Abias, o filho do rei, a destruição da casa de Jeroboão e o cativeiro de Israel “para além do rio”. Jeroboão dá testemunho de uma grande consideração por ele como profeta de Deus (1Rs 14:2,3).
AICÃO
Foi um dos cinco que Josias enviou para que consultassem a profetiza Hulda relativamente à descoberta do livro da lei (2Rs 22:12-14; 2Cr 34:20). Era filho de Safã, o secretário real e pai de Gedalías, governador da Judeia após a destruição de Jerusalém pelos Babilônios (2Rs 25:22; Jr 40:5-16 e Jr 43:6). Numa ocasião, protegeu Jeremias da fúria de Jeoiaquim (Jr 26:24). Foi nos aposentos de um outro filho de Safã (Germarias) que Baruque leu aos ouvidos do povo, o rolo de Jeremias.
AIM
Cidade a sul de Judá, perto de Rimom (Js 15:32). Foi transferida para a tribo de Simeão e atribuída aos sacerdotes que viviam no território daquela tribo (Js 19:7; Js 21:16; 1Cr 4:32). Alguns sugerem que o seu nome deveria aparecer conjugado com o de Rimom, formando o composto Aim-Rimom ou Em-Rimom (Ne 11:29) e que Aim seria uma forma abreviada de um outro nome mais comprido. Em-Rimom foi identificada com Khirbet Umm er-Ramamîm, a cerca de 17,5 km a nordeste de Beer-Sheba.
AIMÃ
Um dos três gigantes filhos de Anaque, que Calebe e os espias viram no Monte Hebrom (Ne 13:22), quando foram ex-plorar a terra. Foram depois mortos (Js 15:14; Jz 1:10).
AIMAÁS
Filho e sucessor de Zadoque como sumo sacerdote (1Cr 6:8,53). Na altura em que Ab-salão se revoltou, Aimaás permaneceu fiel a David e foi-lhe muito útil, ao trazer-lhe notícias sobre o que Absalão fazia em Jerusalém (2Sm 15:24-37 e 2Sm 17:15-21). Mostrando-se ágil, foi o primeiro a trazer a Davi as notícias da derrota de Absalão, embora se abstivesse, por delicadeza de sentimentos, de lhe falar da sua morte (2Sm 18:19-33).
AIMELEQUE
Filho de Aitube e pai de Abiatar (1Sm 22:20-23). É descendente de Eli, pelo lado de Itamar. Em 2Cr 18:16, ele é chamado Abimeleque e é, provavelmente, o Aías mencionado em (1Sm 14:3). Foi o 12º sumo sacerdote e oficiava em Nobe, onde foi visitado por David (a quem deu os cinco pães da preposição), quando este fugiu de Saúl (1Sm 21:1-9). Foi convocado à presença de Saúl e acusado de deslealdade, segundo informação dada por Doegue, o edomeu, por causa da sua bondade para com David; o rei ordenou, então, que ele e todos os outros sacerdotes que se mantinham ao lado de David (86 ao todo), fossem mortos. Esta sentença foi executada por Doegue, de um modo muito cruel (1Sm 22:9-23). É possível que Abia-tar tivesse tido um filho chamado Aimeleque, ou que os dois nomes, como alguns pensam, tenham sido acidentalmente transpostos em (2Sm 8:17; 1Cr 18:16).
AINADABE
Foi um dos doze comissários apontados por Salomão para que, por rotação mensal, recolhessem suprimentos nos distritos do seu reino, para o governo da sua casa. Foi eleito para o distrito de Maanaim (1Rs 4:14), a Este do Jordão.
AIÔ
Foi um dos filhos de Abina-dabe, o levita. Enquanto Uzá caminhava ao lado da arca, ele ia à frente, guiando os bois que puxavam a carroça que a carregava. Traziam-na da casa de seu pai, em Gibeá (1Cr 13:7; 2Sm 6:3,4).
AITOFEL
Homem reconhecido pela sua sagacidade entre os judeus. Na altura em que Absalão se revoltou, ele abandonou David (Sl 41:9 e Sl 55:12-14) e abraçou a causa de Absalão (2Sm 15:12). David enviou o seu velho amigo Husai até Absalão, de modo a conseguir contrapor os conselhos de Aitofel (2Sm 15:31-37). Aitofel, ao ver que David ganhara e que ele já não tinha qualquer influência, deixou Absalão e voltou para Giló, a sua terra natal. Aí, depois que tratou de todos os seus assuntos terrenos, enforcou-se e foi enterrado junto dos seus pais (2Sm 17:1-23). Foi o protótipo de Judas.
AITUBE
Filho de Finéias. À morte do seu avô Eli, sucedeu-lhe como sumo sacerdote. E a ele sucedeu-lhe o seu filho Aías (1Sm 14:3 e 1Sm 22 : 9, 11, 12, 20).
AIÚDE
Príncipe da tribo de Aser; um dos que foi nomeado por Moisés para superintender à divisão de Canaã entre as diferentes tribos (Ne 34:27).
AJALÃO
Cidade dos amorreus, mencionada nas Cartas de Amarna como Ayaluna. Foi atribuída à tribo de Dã mas os israelitas só a ocuparam muito mais tarde (Jz 1:34, 35). Foi também designada como cidade levítica para os coatitas (Js 21:20, (Js 21:24; 1Cr 6:69). Depois que as dez tribos se separaram, passou para a posse de Benjamim e foi fortificada por Roboão (1Cr 8:13; 2Cr 11:10). Foi, mais tarde, conquistada por Sisaque, que a menciona, na sua lista de cidades conquistadas, como ’Iyrn. Os filisteus capturaram-na novamente no tempo de Acaz (2Cr 28:18).
ALELUIA
Exclamação hebraica que significa “louvai ao Senhor”. Aleluia aparece junto com “amém” no fim do quarto livro dos Salmos (Salmo 106:48). Para a maioria dos cristãos, a palavra “aleluia” é uma palavra de elogio ou louvor a Deus.
ALEXANDRIA
Maior cidade do Egito helenístico. Foi fundada por Alexandre, o Grande, em 332/331 AC, na costa noroeste do Delta, a cerca de 24 km a oeste da foz canópica do Nilo, numa faixa de terra com 3 km de largura situada entre o Mediterrâneo e o Lago Mareotis. Estava ligada à ilha de Faros, famosa pelo seu farol, através de uma estrada a pique. A reconstrução do traçado da antiga cidade não será fácil de conseguir, uma vez que as ruínas dos antigos edifícios não existem e a atual cidade de IskanderIyeh está situada sobre os escombros da antiga cidade. Não se sabe se Alexandre planeava transformá-la na capital do Egito mas Ptolomeu I transferiu a capital de Menfis para Alexandria assim que se tornou rei. A cidade, inteiramente helenística, ficou famosa pelos seus templos, teatros e outros edifícios magníficos, assim como pelo seu palácio real. O mais famoso de todos era o Museu com a sua biblioteca, contendo talvez centenas de milhares de rolos.  No tempo dos romanos, Alexandria era a segunda cidade do império e a mais importante do Oriente. Era famosa pelo seu Museu, que se transformou numa grande universidade, fazendo da cidade um centro de cultura e saber hele-nísticos. Tinha também uma importância econômica, por ser o principal porto fornecedor de cereais a Roma. Dos três barcos que Paulo usou para ir a Roma, por volta de 60/61 DC, dois estariam provavelmente cheios de cereais vindos de Alexandria (At 27:6; At 28:11). Não se Alexandria no tempo dos romanos mas uma estimativa declara que a sua população se situaria entre as 600.000 pessoas e um número ainda mais elevado, mas a estimativa mais baixa é provavelmente a mais correta. A cidade dividia-se em cinco distritos, dos quais um, a nordeste, era ocupado pelos judeus, que gozavam de privilégios especiais e tinham o seu próprio administrador. Diz-se que será provavelmente um exagero o fato de se afirmar que a população judaica aí residente ascendia a um milhão de pessoas. A tradução grega do VT hebraico, denominada por Septuaginta (segundo algumas versões) foi feita ou iniciada em Alexandria. Os judeus de Alexandria, juntamente com os “Libertinos” (literalmente, “homens livres”) e os cireneus, tinham uma sinagoga em Jerusalém, cujos membros participaram na acusação contra Estevão (At 6:9). Os ensinos de João Batista chegaram, provavelmente, a Alexandria, conseguindo aí alguns adeptos. Pelo menos um desses conversos, Apolo, natural de Alexandria, é mencionado no NT (At 18:24, 25). A tradição diz que o cristianismo terá chegado a Alexandria através de Marcos. Séculos mais tarde, Alexandria tornou-se num famoso palco da filosofia cristã. Os eruditos cristãos desta cidade desenvolveram um método alegórico de interpretação da Bíblia. Clemente de Alexandria (150-220 DC) e Orígenes (185-254 DC) eram naturais desta cidade.
ALFA
Primeira e última letra do alfabeto grego. Jesus disse ser “o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim.” (Ap 1,8; 21, 6; 22, 13).
ALFARROBA
Fruto da alfarrobeira. Esta árvore tem folhas escuras e brilhantes, e produz vagens grandes, sendo estes frutos pisados para alimento de gado e porcos os pobres também os empregam na alimentação, e acham-nos muito nutritivos. É a este fruta que se refere á parábola do Filho Pródigo, em (Lc 15.16).
ALFEU
1) O pai de São Mateus. (Mc 2,24). 2) Pai de Tiago, o Menor, o apóstolo e escritor da epístola com o mesmo nome, com sobrenome de Cleofas, (Mt 10:3; Mc 3:18; Luc 6:15; At 1:13) e marido de Maria (Jó 19:25).
ALIANÇA
O termo Aliança é utilizado para definir o pacto divino entre Deus e os homens. É também utilizado como sinônimo da própria Bíblia (como acontece em versões latinas). Existem diversos rituais, indicados na Bíblia, que implicavam a formação de alianças entre pessoas ou diretamente com Deus. A primeira aliança a ser estabelecida aparece com a descida da arca de Noé no monte Ararat, em que Deus faz aparecer o arco-íris como sinal da Velha Aliança (daqui o nome vulgar de “arco-da-velha” (aliança) para este fenômeno óptico). Outras alianças se vão sucedendo na história sagrada, como o pacto com Abraão e a promessa de uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu (e que tem o seu momento ritual quando Abraão divide ao meio uma novilha, uma cabra e um cordeiro entre os quais passa uma labareda de fogo, em sinal divino) – aliança esta que passa a ser marcada também pelo ritual da circuncisão. Após o Êxodo do Egito, o povo de Israel passa a ser testamentário de outra aliança que o torna no povo eleito de Deus. Na perspectiva cristã, com São Paulo, passa-se a falar da Nova Aliança, selada com o sacrifício de Cristo para a remissão das almas.
ALMA
Refere-se ao princípio que dá movimento ao que é vivo, o que é animado ou o que faz move. Filosófica e religiosamente, é definida como a parte espiritual do Homem, que se julga continuar viva após a morte do corpo, podendo o seu destino ser a beatitude celestial, uma temporada no purgatório ou o tormento eterno. Segundo este ponto de vista, a morte é considerada como a passagem da alma para a vida eterna, no domínio espiritual. A grande maioria das religiões, cristãs e não-cristãs, concorda em linhas gerais com esta definição. O conceito de uma alma imortal é muito antigo. De fato, as suas raízes remontam ao princípio da história humana.
AMALEQUITAS
Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordão. (Núm 13:29).
AMASAI
Levita, chefe dos 30 valentes que serviam a Davi quando fugia da perseguição de Saul. Tocava trombeta diante da Arca, na trasladação que fez Davi para a casa de Obededon.
AMASIAS
1) Oitavo rei de Judá. Sucedeu a Joás, seu pai, quase no segundo ano de Joás. filho de Joacás, rei de Samaria. Quando subiu ao trono tinha 25 anos. Começou a reinar justiçando a Josacar e Jozabad por terem assassinado seu pai. No princípio foi muito religioso e fiel a Deus, que muito o abençoou. Declarou guerra aos idumeus. formou o seu exército de 300 mil homens, e por meio de 472.700 libras de ouro, que deu a Joás, rei de Israel, alcançou mais cem mil homens, que Joás lhe emprestou. Porém, Deus lhe ordenou que despedisse as tropas auxiliares. Partiu, pois, com seu exército e alcançou sobre seus inimigos uma vitória tão completa que. cheio de soberba, se esqueceu de tudo o que devia a Deus, para se entre­gar à idolatria. Deus permitiu que em seu castigo se levantasse uma nova guerra entre eles e o rei de Israel, que o venceu, o fez pri­sioneiro, e entrou triunfante na cidade de Jerusalém, de cujos muros mandou abater 300 côvados. e tornou a dar a Amasias a liberdade por meio dos tesouros do Templo. Não fazendo, porém, nele impressão alguma estes castigos, rebelaram-se contra ele, por per­missão divina, todos os seus vassalos e o obrigaram a retirar-se para laquis. cidade da tribo de Judá, onde foi assassinado. (4 Rs 14.1-20). 2) Sacerdote de Betei e do profeta Amos, a quem Deus tirou da charrua do campo para o mandar pregar ao povo de Samaria que fizesse penitência. E que o ameaçasse, se persistisse no mal. de que iria para o cativeiro da Assíria. Não podendo Amasias suportar a liberdade do profeta, disse ao rei que aquele homem pretendia sub-levar o povo. E falou ao profeta asperamente, intimando-o a que, se não saísse logo daquela terra, lhe poderia suceder algum mal. Porém, Amos. desprezando suas ameaças, profetizou-lhe que seria cativo e abusariam da sua mulher no meio da cidade de Samaria. que os seus filhos seriam mortos pelos soldados de Salmanasar e que ele mesmo morreria de desgosto. Tudo sucedeu conforme Amos profetizou. (Am 7, 10-17).
AMÉM
Palavra hebraica cuja raiz significa solidez, confiança, ver­dade. Dizer amém é proclamar que se considera verdade o que acaba de ser dito. A tradução “assim seja”, que é um desejo, não dá o sentido exato ao termo.
AMETISTA
Pedra preciosa, (espécie de cristal, rocha) era posta no peitoral do Supremo Sacerdote. (Êx 28. 19; 39,12). Mencionada no Apocalipse de João (ap 21,21) como uma pedra que adornavam os fundamentos do muro de Jerusalém celestial A palavra hebraica conduz à crença de que usar a pedra proporcionava sonhos favoráveis; a palavra em grego entende-se que era uma espécie de proteção contra a embriaguez.
AMIEL
1) Um dos doze espias enviados por Moisés, a fim de examinarem a terra de Canaã (Num 13:12). Foi um dos dez que morreram da praga, por causa do seu relatório desfavorável (Ne 14:37). 2) Pai de Bateseba, a mulher de Urias e, depois, de David (1Cr 3:5). Em 2Sm 11:3 é chamado Eliã. 3) Um dos filhos de Obede-Edom, o levita (1Cr 26:5). 4) Pai de Maquir, de Lo-Debar, em cuja casa Mefibosete morou (2Sm 9:4,5 e 2Sm 17:27).
AMINADABE
1) Pai de Naassom, que era príncipe da tribo de Judá (Ne 1:7; Ne 2:3; Ne 7:12,17; Ne 10:14). A sua filha Eliseba casou com Aarão (Ex 6:23). 2) Filho de Coate, o segundo filho de Levi (1Cr 6:22); também conhecido por Izar (1Cr 6:2,18). 3) Príncipe de 112 descendentes de Uziel, o levita (1Cr 15:10,11).
AMINADIBE
Pessoa mencionada em (Ct 6:12), cujos carros eram famosos pela sua rapidez. Em algumas versões, a expressão “o meu povo solícito” foi traduzida por “o meu povo esplêndido”.
AMNON
Filho mais velho de Davi e Aquinoam, a jizreelita (1Cr 3:1; 2Sm 3:2). Absalão matou-o por causa do seu crime contra Tamar (2Sm 13:28,29). Apaixonou-se de tal forma por Tamar, sua irmã, onde veio a violenta-la. David não castigou seu filho para o suceder no trono. Absalão deu um grande banquete para o qual convidou o pai e os irmãos. Davi não compareceu mas permitiu que os filhos ali fossem. E Absalão, quando viu Amnon dominado pela bebida, mandou a seus criados que o matassem. (2 Rs cap. 13;1 Par 3,1)
AMON
1) Governador de Samaria no tempo de Acabe. O profeta Micaías foi entregue ao seu cuidado (1Rs 22:26; 1Cr 18:25). 2) Este nome é também usado para os seus descendentes (S1 83:7). Foi um dos filhos de Ló (Gn 19:38). 3) Um dos filhos de Samai, dos filhos de Ezra (1Cr 4:20).
AMONA
Cidade e vale da tribo de Rúben, onde Ezequiel profetizou que seria a sepultura de Gog e de seu povo. (Ez 39, 16).
AMONITAS
Descendentes de Amon, que habitavam à margem do rio Jordão. Israel manteve um relacionamento amistoso com Amon (Dt 2,37), no harém do rei Salomão havia mulheres amonitas (1 Rs 11,1).
AMOR
1) A Vontade de Deus em ação. A própria natureza de Deus é o Amor. (1 Jó 4, 8). 2) O ideal supremo para o homem deve ser amar a Deus com todo o seu ser, e, por seu amor, também ao próximo. (Dt 6, 5; Mt 22, 37; 1 Jó 4, 11-21). 3) Jesus declarou que esse amor seria a característica de seus seguidores, incluindo estrangeiros e inimigos. (Jó 13, 34). 4) S. Paulo descreve, na I Carta aos Coríntios, o seu hino sobre a caridade, isto é, sobre o amor. (l Cor 13. 5) É a mais elevada das virtudes teologais.
AMÓS
Profeta da cidade de Tecoa, em Judá, a quem Deus enviou com uma mensagem ao reino do norte, Israel. O livro de Amós é um registro dessa mensagem e da sua experiência na sua entrega. Pouco se sabe sobre este profeta e os poucos detalhes são extraídos do seu livro. A sua casa situava-se em Tecoa, uma pequena cidade na orla do desolado deserto de Judá que ficava a cerca de 19 km do Mar Morto. Antes do seu chamamento à profissão profética, Amós era um pastor que dedicava parte do seu tempo a cuidar de plátanos recolhendo os seus frutos, que se assemelham a figos (Am 7:14). Embora fosse um homem de hábitos simples, Amós era um homem de inteligência natural, uma determinação religiosa profunda, e um perspicaz poder de observação. Era modesto, mas ousado e destemido quando chamado a desmascarar os males do seu tempo. A mensagem que ele trazia era gráfica e poderosa. Alguns estudiosos concluem através da sua menção de 5 das nações vizinhas que ele deve ter viajado até tão longe como Damasco e Egito (Am 1:1-15).
ANA
1) Mãe de Samuel. Em Silo, fez uma promessa para ficar livre da esterilidade, e, de fato, teve um filho. Ofereceu um sacrifício de ação de graças e seu canto está conservado em (l Sam 2. 10-25). Dedicou seu filho ao serviço do Senhor, (l Sam 2. 11-19). 2) Filha de Fanuel. Era uma “profetiza”, tal como Miriã, Débora e Hulda (2Cr 34:22). Após sete anos de casamento, o seu marido morre e durante a sua longa viuvez, vai diariamente oficiar no templo. Quando já tinha 84 anos, ela entrou no templo no momento em que idoso Simeão proferia as suas memoráveis palavras de louvor e agradecimento a Deus por ter cumprido a sua promessa, ao enviar o Seu Filho ao mundo (Luc 2:36,37).
ANABE
Monte na tribo de Judá junto ao qual havia uma cidade com o mesmo nome fortificadíssima e edificada pelos gigantes, filhos de Enac. (Jos 11. 21: 15. 50). Cidade do sudoeste de Judá, a cerca de 27 km a noroeste de Hebrom (Js 11:21; Js 15:50).
ANANIAS
1) O sumo sacerdote perante quem Paulo foi levado, na procuradoria de Félix (At 23:2,5,24). Ficou tão furioso com a nobre declaração de Paulo: “Até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência”, que ordenou a um dos seus servos que o ferisse na boca. Sofrendo por causa deste insulto não provocado, Paulo rapidamente responde: “Deus te ferirá, parede branqueada”. Ao ser-lhe lembrado que Ananias era o sumo sacerdote, a quem se devia respeito, ele respondeu: “Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote” (At 23:5). Esta expressão tem ocasionado algumas dificuldades, pois é pouco provável que Paulo não tivesse conhecimento daquele fato público. A expressão pode significar: a) que Paulo não tenha, naquele momento, dado a devida atenção à honra que era devida ao sumo sacerdote; ou b), tal como outros pensam, que Paulo falou de forma irônica, como que querendo dizer: “O sumo sacerdote a transgredir a lei! O sumo sacerdote de Deus é um tirano e um transgressor da lei! Vejo um homem com vestes brancas e ouviu a sua voz mas esta seguramente não pode, não deve ser a voz do sumo sacerdote” e c) outros pensam que, por falta de visão, Paulo não conseguiu ver que, quem falava, era o sumo sacerdote.  Apesar de todas estas explicações, contudo, Paulo, com toda a sua excelência, não seguiu o exemplo de Cristo, quando Este disse que aquele que fosse injuriado, não injuriasse. 2) Um dos membros da Igreja de Jerusalém que conspirou juntamente com a sua mulher Safira, com o objetivo de enganarem os irmãos. Caíram no chão, morrendo imediatamente, assim que pronunciaram a mentira que tinham engendrado (At 5:5). De comum acordo, os membros da primeira comunidade cristã decidiram dedicar as suas propriedades ao avanço do Evangelho e à assistência aos pobres e necessitados. O que angariavam com a venda, colocavam à disposição dos apóstolos (At 4:36, 37). Ananias poderia ter mantido em seu poder as suas propriedades; mas ele concordou com os irmãos em realizar aquele projeto e, com o seu acordo, dedicou todas as suas propriedades, tal como ele disse, àqueles sagrados objetivos. Contudo, reteve uma parte do dinheiro para os seus próprios fins e, assim, mentiu, ao afirmar que tinha dado tudo. “A ofensa de Ananias e Safira mostrou o desprezo deles por Deus, a sua vaidade e ambição, aumentando a corrupção na sociedade. Tal pecado, cometido apesar da luz que possuíam, transformou-se num marco especial da indignação divina”.
ANÁS 
Foi sumo sacerdote entre 7 e 14 d. C. Em 25 d. C., Caifás, que casara com a filha de Anás (Jó 18:13), foi elevado àquele cargo público e, provavelmente, Anás terá sido eleito presidente do Sinédrio, ou procurador, ou coadjutor do sumo sacerdote e era, deste modo, também chamado sumo sacerdote, juntamente com Caifás (Luc 3:2). De acordo com a lei mosaica, o sumo sacerdócio era um posto vitalício (Ne 3:10) e embora Anás tivesse sido deposto pelo procurador romano, os judeus viam-no legalmente ainda como o sumo sacerdote. O Nosso Senhor foi levado primeiro perante Anás e, após um breve interrogatório (Jó 18:19-23), foi enviado a Caifás, quando alguns membros do Sinédrio se juntaram para o julgarem pela primeira vez (Mt 26:57-68). Este interrogatório do Nosso Senhor perante Anás só é registrado por João. Anás era o presidente do Sinédrio perante o qual Pedro e João foram também trazidos (At 4:6).
ANATE
Foi um dos juizes de Israel (Jz 3:31). Pai de Sangar, o qual matou 600 filisteus com uma relha de arado. (Jz 3, 31).
ANÁTEMA
Oferta posta no templo de uma deidade, constituída inicialmente por frutas ou animais e, posteriormente, por armas, estátuas etc. Seu objetivo era agradecer por uma vitória ou outro evento favorável. O Apóstolo Paulo relata essa palavra “Anátema” em uma de suas cartas sobre a inconstância dos Gálatas nas doutrinas pregadas nas igrejas; “Maravilho-me de que täo depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. (Gál 1:6-8).
ANATOTE
Cidade de Benjamim atribuída aos sacerdotes (Js 21:18; 1Cr 6:60). Era a cidade natal do sumo-sacerdote Abiatar (1Rs 2:26) e de Jeremias, o profeta (Jr 1:1; Jr 11:21). Havia 128 exilados, entre os que regressaram de Babilônia com Zorobabel, que tinham nascido em Anatote (Ed 2:23; Ne 7:27).
ANCIÃO
Líderes do antigo Israel, quer a nível de uma cidade, da tribo ou a nível nacional. Na história do povo hebreu, eles aparecem pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3,16-8 4,29, 12,21); e depois são mencionados como representantes da comunidade, servindo de meio de comunicação entre o povo e os dirigentes da nação.
ANDOR
Suporte que conduzia a Arca da Aliança depois da passagem do Jordão ao redor da cidade de Jericó.
ANDRÉ
Foi um dos apóstolos de Jesus. Era de Betsaida, na Galiléia (Jó 1:44) e era o irmão de Simão Pedro (Mt 4:18 Mt 10:2). Numa ocasião, João Batista, discípulo de quem ele era então, apontando para Jesus, disse: “Eis aqui o cordeiro de Deus” (Jó 1:36); e André, ao ouvi-lo, tornou-se imediatamente num seguidor de Cristo, o primeiro dos seus discípulos. Após ter sido levado a reconhecer Jesus como o Messias, a sua primeira preocupação foi trazer também o seu irmão Simão a Jesus.  Os dois irmãos parecem ter prosseguido o seu trabalho de pescadores durante mais algum tempo após este incidente e só se tornaram verdadeiros discípulos de Cristo após o encarceramento de João Batista (Mt 4:18,19; Mc 1:16,17). Pouca coisa é relatada sobre André. Era um dos discípulos de confiança (Jó 6:8 e Jó 12:22) e, juntamente com Pedro, Tiago e João, questionou o Nosso Senhor, em privado, sobre o futuro (Mc 13:3).  Esteve presente quando Cristo deu de comer a 5000 pessoas (Jó 6:9) e apresentou uns gregos que queriam ver a Jesus (Jó 12:22); mas da sua história subseqüente pouco se sabe. É digno de nota que André, por três vezes, traz pessoas a Cristo: 1) Pedro; 2) o rapazinho com os pães; e 3) os gregos. Estes eventos podem ser vistos como a chave do seu caráter.
ANER
1) Uma cidade na parte ocidental de Manassés e atribuída aos levitas coatitas (1Cr 6:70). 2) Chefe cananeu que se juntou a Abraão na perseguição a Chedorlaomer (Gn 14:13,24).
ANIMAIS LIMPOS E IMPUROS
Ao tempo do dilúvio Deus determinou a Noé: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea” (Gên. 7:2). Assim, fica claro que não era regra exclusivamente voltada ao povo de Israel, limitada à legislação mosaica. É relevante observar as quantidades dos animais limpos e imundos. Por que seriam 7 pares de animais limpos, e somente 2 de imundos? Obviamente é porque o consumo permitido de carne após o dilúvio requereria uma população maior de tais animais, com sua multiplicação natural permitindo suprimento necessário para a população consumidora humana. Os animais imundos não precisariam de tão grande população inicial porque não seriam destinados ao consumo pelo homem, enquanto vivesse sob orientação dos que buscavam obedecer às instruções divinas. Em (Gên 9:3) a ordem é que se comesse “tudo o que se move”, o que incluiria os animais todos. Mas esta linguagem é mais tarde tornada clara, com a “regulamentação” da lei. Significava que se devia usar para alimento somente animais vivos, não os encontrados mortos (Deut. 14:21). Deus liga a santidade de vida com as restrições alimentares impostas ao Seu povo: “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis” (Deu. 14:2, 3) . Os animais imundos, como porcos, cobras, lagartos, urubus, ratos, cumprem sua função ecológica, mas são portadores de enfermidades e apresentam outras problemas que os tornam insalubres para alimentação humana, como autoridades médicas têm constatado.

ANJO
Criatura celestial que, na generalidade, a maioria dos crentes das religiões fundadas na revelação bíblica acredita ser superior aos homens - que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas brancas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constituídos de energia, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Possuem influência sobre todo o plano orgânico e elemental, sendo assim eles têm como uma de suas missões, ajudar a humanidade em seu processo de evolução. No antigo Israel, a figura de anjo é incorporada a antigas tradições sacras de caráter local (Gn 16,7-8; 21,17-18; 22,11-12; 31,11-12; Êx 3,2-3; Jz 2,1-2). O novo Testamento tem um entendimento menos estimado acerca dos anjos. Os anjos são claramente distinguidos de Deus ou de Jesus Cristo (Mt 1,20; 2,13; 19,28; 28,2,5; Mc 1,13; Lc 22,43; Jó 1,51). Os anjos têm funções terrenas (Lc 15,10; 1 Co 4,9).
ANRAFAEL
Rei de Sinar, a sul da Caldeia. Um dos confederados de Chedorlaomer, rei de Elã, numa guerra contra Sodoma e as cidades da planície (Gn 14:1,4). Depois de derrotar Arioque, ele uniu a Babilônia sob um só governo e fez da cidade da Babilônia a sua capital.
ANTICRISTO
Denominação comum no Novo Testamento para designar aqueles que se oponham a Jesus Cristo, e também designa um personagem escatológico, que segundo a tradição cristã dominará o mundo nos últimos dias antes que haja a segunda vinda de Cristo. O termo anticristo ocorre apenas quatro vezes na Bíblia, todas elas nas cartas do apóstolo João. As passagens são (1 João 2:18 , 2:22 , 4:3 e 2 João 1:7), onde o termo anticristo é definido como um “espírito de oposição” aos ensinamentos de Cristo. O Cristianismo crê, no entanto, que este “espírito” seja uma personificação de um “messias demoníaco” que virá nos últimos dias. Por essa razão, os cristãos crêem que este anticristo é descrito em outros textos, tais como o livro de Daniel, as cartas de Paulo (como “o homem do pecado”) e o Apocalipse como a “Besta que domina o mundo”.
ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento ou as Escrituras Hebraicas constituem a primeira grande parte da Bíblia Cristã, e a totalidade da Bíblia Hebraica, foram compostos em hebraico ou aramaico. Chama-se também Tanakh, acrônimo lembrando as grandes divisões dos escritos sagrados da Bíblia Hebraica que são os Livros da Lei ou Torá, os livros dos profetas ou Neviim, e os chamados escritos, ou Ketuvim. Entretanto, a tradição cristã divide o antigo testamento em outras partes, e reordena os livros. Segundo essa tradição, os livros são geralmente divididos nas categorias Lei, história, poesia (ou livros de sabedoria) e Profecias. O Antigo Testamento trata basicamente das relações entre Deus e o povo Israelita. Existem vários nexos temáticos entre os livros de acordo com suas divisões (seja a cristã ou a hebraica). Única entre essas tradições é a primeira divisão, a Torá ou Pentateuco, que trata da histórica sagrada do povo de israel, a partir da criação do mundo até a ocupação da Terra, passando pela legislação litúrgica e religiosa. Tradicionalmente, a Torá ou Lei é atribuída a Moisés e, depois de sua morte, terminada por Josué; porém, muitos autores defendem que a formação da Torá foi um processo longo passando por diversos grupos de autores até sua adoção uniforme pós-exílica.
ANTIOQUIA
1) Antioquia da Pisídia foi fundada por Seleuco I Nicator (301-208 AC), chamando-lhe Antioquia em homenagem ao seu pai, Antíoco e aí instalando colonos. Após a derrota dos Seleucidas, pelos romanos em 190 AC, Antioquia tornou-se numa cidade livre mas 150 anos depois foi dada a Amyntas, rei da Pisídia e Galácia. Quando a Galácia passou a ser considerada uma província romana, em 25 d.C, Antioquia tornou-se numa parte desse reino. Alguns anos mais tarde, Augusto fez dela uma colônia, tendo-lhe sido acrescentado o nome de Cesaréia. Estava ligada a outras cidades coloniais da Pisídia por estradas militares, através das quais se controlava esta área. Perto da cidade, encontrava-se um grande templo, que foi recentemente escavado e que era dedicado a Mên, o deus-lua frígio, a quem eram atribuídos poderes curativos. Estavam-lhe adstritos inúmeros servos e propriedades. Paulo e Barnabé pregaram nesta cidade durante a sua primeira viagem missionária e aí fundaram uma igreja cristã (At 13:14-50; 2Tm 3.11). Foram, mais tarde, expulsos da cidade mas voltaram depois, quando se dirigiam para a Síria (At 14:21). Arundel identificou a antiga cidade (1833) como situando-se perto da cidade turca de Yalvaç. As ruínas de Antioquia foram parcialmente escavadas e alguma da sua antiga magnificência foi, assim, recuperada. 2) Antioquia da Síria. Esta cidade situa-se na margem sul do Rio Orontes, a cerca de 24 km do Mediterrâneo, perto dos Montes Amano e Casio. Foi fundada por Seleuco I Nicator, por volta de 300 AC, tendo-lhe ele chamado Antioquia em homenagem ao seu pai Antíoco. Numa parte da cidade estavam instalados os atenienses e os macedônios e na outra os naturais da cidade. Mais tarde, Seleuco II e Antíoco IV expandiram a cidade, fazendo nela instalar novos colonos, entre os quais se encontravam alguns judeus. A cidade cresceu rapidamente e, sendo a residência dos Seleu-cidas, tornou-se numa rica cidade comercial e num importante centro de cultura helenística no oriente. Em 64 AC, após mais de dois séculos como capital do Império Seleucida e depois de um breve interlúdio de governação armênia, Antioquia passou para as mãos dos romanos, quando Pompeu anexou a Síria. Pompeu fez de Antioquia a capital desta nova província senatorial e a sede do embaixador romano. Deste modo, a cidade nada perdeu da sua importância. Era conhecida como “a Rainha do Oriente”, tornando-se a terceira metrópole do império e equiparando-se, em tamanho, a Roma e Alexandria.
ANO
Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Uma comparação entre (Dn 7.25 e 12.7 e Ap 11.2, 3 e 12.6), mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Conjetura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. O ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2.14 - 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. O ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono.
ANO NOVO
A lua nova do sétimo mês (tisri, ou outubro) indicava o começo do ano civil – e a festa que nesse dia, o dia do ano novo judaico, se celebrava, recebia o nome de Festa das Trombetas (Lv 23. 23 a 26). Era um descanso solene, antecipando-se ao Dia da Expiação, que vinha nove dias depois. Com respeito ao serviço especial e sacrifícios do ano novo, (Nm 29.1 a 6).
ANTIOQUIA DA PISÍDA
Foi uma cidade da antiga província romana da Pisídia. Foi uma das diversas cidades que receberam o nome de Antioquia, fundadas por Seleuco I Nicator (312-280 a.C), em honra a seu pai, Antíoco. As ruínas dessa cidade ficam perto de Halovaque, na Turquia moderna. Esta cidade específica tinha recebido a posição de colônia romana e era a cidade principal da área conhecida como Phrygia Galatica. É uma cidade montanhosa, erigida numa altitude de cerca de 1.200 metros. O apóstolo Paulo pregou mais de uma vez na sinagoga da cidade (At 13,14-41,46-47). Aqui foram os discípulos perseguidos por mulheres das classes dirigentes; possivelmente o motivo de sua saída da cidade (At 13,50).
ANUNCIAÇÃO
Refere-se usualmente ao evento em que o anjo contou para Maria que estava grávida de Jesus, filho de Deus. A localidade deste acontecimento é Nazaré, Israel. O episódio vem narrado nos Evangelhos, em Lucas (1,26-38): O Anjo do Senhor anunciou a Maria. Disse Maria ao Anjo: “Como se fará isto se não conheço varão?” O Anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra, e por isso o Santo gerado de ti será chamado Filho de Deus”. Disse Maria: “Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.
AOLIBAMA
Nome dado a Judite, a filha de Beeri ou Aná (Gn 26:34 e Gn 36:2), quando se tornou na mulher de Esaú. Foi dado o seu nome a um distrito situado entre as montanhas de Edom, provavelmente perto do Monte Hor, ou é possível que ela recebesse o nome desse distrito. Dela descendem três tribos de edomitas, fundadas pelos seus três filhos.
APARIÇÕES
São visões ou manifestações de natureza extraordinária feita aos homens por Deus. Muitas estão registradas nas Escrituras.
APEDREJAMENTO
Espécie de pena de morte praticada desde a Antigüidade, sendo descrita na Bíblia como um método de punição adotado pelos israelitas no Antigo Testamento. De acordo com a Lei de Moisés, quem fosse pego praticando adultério deveria ser apedrejado publicamente. No Novo Testamento, encontra-se o relato de uma mulher adúltera que foi encaminhada pelos fariseus a Jesus para que este decidisse sobre a aplicação ou não da pena. Pressionado pela multidão, Jesus pôs-se a escrever na areia e tomou uma sábia posição autorizando quem nunca cometeu pecado que atirasse a primeira pedra. Constrangidos pelas palavras, os homens foram se retirando do local até que só restou Jesus e a mulher que foi absolvida por ele. Numa outra passagem descrita no livro de Atos, Estevão é apedrejado por suas ousadas pregações em defesa da fé cristã, após ter sido acusado perante o Sinédrio. Até hoje essa pena cruel ainda é praticada em países muçulmanos.
APELES
Discípulo de Jesus Cristo. Foi martirizado em Smirna com S. Lucas. (Rom 16, 10).
ÁPIA, VIA
Principais estradas militares da antiga Roma. Recebeu este nome em memória de Appius Claudius Caecus, que autorizou sua construção em 312 a.C.. Ao longo de seu percurso estão as ca­tacumbas de S. Calixto e S. Sebastião, além de outras menores. Pouco após seu início, na porta de S. Sebastião está o local que a tradição apresenta como o do encontro de Jesus com Pedro que fugia de Roma e em que este formulou a pergunta: “Domine, quo vadis?” (Senhor, aonde vais?), ao que Jesus respondeu: “Vento iterum cnicifigi” (Venho para ser crucificado uma outra vez). E S. Pedro, tendo compreendido a lição, voltou para Roma.
APOCALIPSE DE SÃO JOÃO
O livro da Revelação. Chama-se assim o último livro da Bíblia pelo fato de conter as proféticas doutrinas reveladas ao autor por Jesus Cristo. A sua autoria é, pelo próprio livro, atribuída a João (1.1,4,9 - 22.8). Foi o servo de Jesus Cristo (1.1), ‘o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo’ (1.2). A igreja Primitiva, num testemunho quase universal, diz que o autor do Apocalipse é o Apóstolo João, filho de Zebedeu, o mesmo que escreveu o quarto Evangelho. Com respeito à DATA do livro, é muito discutido. A questão principal é saber se o desterro de João para Patmos, pequena ilha do mar Egeu, aconteceu quando Nero era imperador de Roma (64 a 68 A.D.), ou no tempo do imperador Domiciano (81 a 96). Este livro é do mesmo caráter profético, que distingue os livros de Daniel e Ezequiel. Esta literatura apocalíptica teve sempre por fim animar e estimular o povo judeu, em tempos de desgraça nacional, com a certeza de um futuro glorioso pela vitória do Libertador de Israel que havia tanto tempo se esperava. O conteúdo pode ser dividido da maneira seguinte: A primeira parte (1 a 3) refere-se ‘às coisas que são’, e compreende uma visão preparatória das perfeições divinas, a simpatia do Redentor para com os homens, e também as epístolas aos ‘anjos’, que são personificações do espírito de cada uma das sete igrejas. Cada uma destas cartas ou epístolas consta de três partes: (1) a introdução, que se refere sempre a alguns dos atributos Daquele que fala à igreja, tomados da visão precedente, e nos quais se observa uma ordem progressiva e uma adaptação ao sentido geral da epístola que segue - (2) uma descrição das características da igreja com a conveniente animação, admoestação e censura - (3) e as promessas de uma recompensa aos que vencerem, promessas que são feitas a todas as igrejas. A parte restante do livro (4 a 22) compreende a profecia do ‘que deve acontecer depois destas coisas’. Há uma série de visões que mostram, por meio de imagens simbólicas e linguagem figurada, os conflitos e sofrimentos do povo de Deus, e a ação da Providência sobre os perseguidores dos fiéis. E conclui, apresentando a queda da mística Babilônia, que é a figura do erro, e mostrando a triunfante Nova Jerusalém, a igreja aperfeiçoada. Toda a matéria do livro pode, também, dividir-se em sete partes, não contando com o prólogo, que compreende os oito primeiros versículos do cap. 1º: l. As sete epístolas às sete igrejas (1 a 3) - 2. Os sete selos (4.1 a 8.1) - 3. As sete trombetas ressonantes (8.2 a 11) - 4. As sete figuras místicas: a mulher vestida do sol, o dragão vermelho, o varão criança, a primeira besta que saiu do mar, a segunda besta que se levantou da terra, o Cordeiro no monte Sião, o Filho do Homem sobre a nuvem - 5. O derramamento das sete taças (15,16) - 6. A aniquilação dos inimigos da igreja (17-20) - 7. As glórias da Cidade Santa, a Nova Jerusalém (21 a 22.5) - 7. Epilogo (22.6 a 21). A interpretação das profecias tem sido assunto para grandes discussões. As diferentes teorias podem ser dispostas em quatro parágrafos: (1) A interpretação preterista, que diz terem tido as profecias do Apocalipse o seu cumprimento na primeira idade da igreja. Os críticos do sistema preterista afirmam que uma grande parte do livro refere-se ao tempo da perseguição de Nero e da rebelião judaica. Os sete reis de que fala o v. 10 do cap. 17 significam os imperadores Augusto, Tibério, Gaio Calígula, Cláudio, Nero, Galba e oto. o que se diz em 13.18 com respeito ao número da besta, 666, corresponde, segundo este sistema de interpretação, ao valor numérico das letras hebraicas nas palavras Nero César. g) A escola histórica de expositores considera estas profecias como um delineamento dos grandes acontecimentos da história do mundo, ou da igreja, desde os tempos apostólicos até ao fim do mundo. (3) A escola futurista sustenta que a maior parte desta série de profecias, ou todas elas, dizem respeito a acontecimentos, que se realizarão um pouco antes da segunda vinda de Cristo. o anticristo, ou a besta apocalíptica é, segundo esta teoria, um infiel em pessoa, que reinará sobre toda a extensão do velho império Romano, e perseguirá triunfantemente os santos pelo espaço somente de três anos e meio, vindo depois Cristo destruir aquele ímpio poderoso. (4) o quarto sistema de interpretação, com o nome de espiritual ou ideal, considera o Apocalipse uma manifestação pitoresca de grandiosos princípios em constante conflito, embora sob várias formas, e de caráter eclético. É importante observar a correspondência de linguagem, em certas expressões, entre o Evangelho de João e o Apocalipse: I. A aplicação do título ‘Verbo de Deus’ a Jesus (19.13). Este nome ‘o verbo’ aparece somente no Novo Testamento, nos escritos de João: (Jó 1.1). II. A idéia de designar pelo nome de Cordeiro o Redentor da Humanidade ocorre vinte e cinco vezes no livro do Apocalipse, e também em (Jó 1.29, 36). III. o uso do termo vencer, no sentido de destruir o mal do mundo, repetidas vezes se nota nas cartas às sete igrejas (2,3, e também em 12.11 e 15.2, e 17.14 e 21.7 - 1 Jó 2.13, 14 e 4.4 e 5.4,5). IV o termo ‘verdadeiro’ no sentido de real, genuíno, em oposição a fictício acha-se treze vezes no Evangelho e Epístolas, e dez vezes no Apocalipse (3.7 e 19.11 - Jó 1.14 e 15.1 - e 1 Jó 5.20).  V. A expressão ‘quantos o traspassaram’ (1.7) acha-se somente em (Jó 19.37), e está em relação com a passagem de (Zacarias, 12.10), cuja tradução difere da dos Setenta. VI. A excelente idéia de João no Evangelho, expressa pelo nome e correspondente verbo grego, que se acham traduzidos pelas palavras ‘testemunho’, ‘testificar’, no sentido de declaração respeitante a Jesus Cristo, e de uma profissão pública de crença, encontra-se também de modo proeminente no Apocalipse (1.2,9 e 6.9, e 12.11, 17, e 19.10, e 20.4 e 22.18, 20).
APÓCRIFO
São os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico. Na doutrina evangélica/protestante são chamados por apócrifos os livros que fazem parte da lista do Antigo Testamento, normalmente encontrado na Bíblia utilizada pela Igreja Católica Romana.
APOLO
Foi um judeu-cristão culto e eloqüente, natural de Alexandria. Conhecia bem as escrituras e o batismo de João Batista por isso ensinava com exatidão o que se refere a Jesus. (At 18,26).
APOSTASIA
Afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Pode manifestar-se abertamente ou de modo oculto. Dependendo de cada religião, um apóstata, afastado do grupo religioso no qual era membro, pode ser vitima de preconceito, intolerância, difamação e calúnia por parte dos demais membros ativos. Um caso extremo, é aplicação da pena de morte para apóstatas na religião islâmica em paises muçulmanos, como por exemplo, na Arábia Saudita.
APÓSTOLO
Foram homens judeus que foram “enviados” (como indicado pela palavra grega apostolos), por Jesus para pregar o Evangelho, inicialmente apenas aos judeus e depois também aos gentios, em todo o mundo. “Ele chamou para si os seus discípulos, e deles escolheu doze, a quem ele chamou de apóstolos. Evangelho de (Lucas 13).
ÁQUILA
Foi um cristão, junto com sua esposa Priscila foi convertido por São Paulo (At 18. 1-4).
ARÃ
Região de altitude elevada e, como nome de país, indica a zona que vai desde o nordeste da Palestina até ao Eufrates. Corresponde geralmente à Síria e Mesopotâmia dos Gregos e Romanos. Em (Gn 25:20; Gn 31:20, 24 e Dt 26:5), a palavra “sírio” corresponde, mais propriamente, a “aramaico”. Damasco tornou-se, com o tempo, a capital de vários pequenos reinos compreendidos sob a designação de “Arã”.
ARÁBIA
Vasta península localizada na junção da África e da Ásia, a leste da Etiópia e ao norte da Somália, ao sul da Palestina, da Jordânia e da Mesopotâmia, e ao sudoeste do Irã. É uma região majoritariamente de clima desértico, e é também conhecida como Península Árabe ou Arábica. A Arábia é limitada pelo Mar Vermelho e pelo golfo de Aqaba ao sudoeste, pelo mar da Arábia ao sudeste e pelo golfo de Omã e pelo golfo Pérsico ao nordeste. Foi onde peregrinou o povo de Israel durante 40 anos. A terceira é o grande deserto da Síria.
ARAMAICO
Designação que recebem os diferentes dialetos de um idioma com alfabeto próprio e com uma história de mais de três mil anos, utilizado por povos que habitavam o Oriente Médio. Foi a língua administrativa e religiosa de diversos impérios da Antigüidade, além de ser o idioma original de muitas partes dos livros bíblicos de Daniel e Esdras, assim como do Talmude. O aramaico foi, possivelmente, a língua falada por Jesus e ainda hoje é a língua materna de algumas pequenas comunidades no Oriente Médio, especialmente no interior da Síria; e sua longevidade se deve ao fato de ser escrito e falado pelos aldeões cristãos que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco, capital da Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud, esse último “onde Jesus Cristo hospedou-se por 3 dias” além dessas outras aldeias da Mesopotâmia reconhecidamente católicas por onde Cristo passou, como Tur’Abdin ao sul da Turquia, fizeram com que o aramaico chegasse intacto até os dias de hoje.
ARARAT
Mais alta montanha da moderna Turquia, tem a forma de um cone vulcânico coberto de neves eternas localizado no extremo nordeste da Turquia, a 16 km a oeste do Irã e a 32 km ao sul da Armênia. Esta montanha é identificada como sendo o local onde a Arca de Noé teria tocado terra firme após o Dilúvio. (Gên 8, 4).
ARARITA
Apelido dado a diversos dos heróis de Davi. (2 Rs 23,11-33; l Par 11, 34-35).
ARBA
Gigante, pai de Anaque. Foi dele que a cidade de Hebrom tomou o seu antigo nome era Quiriate-Arba, a cidade de Arabá (Js 14:15; Js 15:13; Js 21:11; Gn 13:18; Gn 23:2).
ARCANJOS
Significa chefes dos anjos. Na Bíblia, encontram-se apenas duas referências à palavra “arcanjo”, ocorrendo ambas no singular, conforme abaixo vertidas na Bíblia de Jerusalém: (1 Tessalonicenses 4:16) “Quando o Senhor, ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som da trombeta divina, descer do céu, então os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.”  (Judas 9) “E, no entanto, o arcanjo Miguel, quando disputava com o diabo, discutindo a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar uma sentença injuriosa contra ele, mas limitou-se a dizer: O Senhor te repreenda!”
ARCA DE NOÉ
Segundo o livro bíblico do Gênesis, a Arca de Noé foi a provisão pela qual os antepassados de toda a humanidade sobreviveram ao Dilúvio Bíblico. Deus deu a Noé instruções detalhadas sobre o tamanho, formato, feitio da iluminação e da ventilação, e sobre os materiais a usar na sua construção. (Gên 6:14-16) A sua representação comum tem a forma de um barco, mas na realidade seria uma caixa rectangular. O termo hebr. teváth vertido por “arca”, significa efetivamente uma arca ou caixa. Não pretendia ser uma embarcação com o objetivo de navegar, mas somente para flutuar. A Bíblia diz que 5 meses após o Dilúvio Bíblico começar, a “arca veio a pousar nos montes de Ararate”. (Gên 8:4) Após isso, depois de 5 meses e 10 dias, a porta foi aberta. (Gên 7:11; 8:4, 14) Ararate se refere a uma região na Armênia – o antigo Reino de Urartu, e não um monte específico. Após a saída de Noé e sua família e dos animais da Arca, a localização e seu destino jamais foi referido na Bíblia.
AREÓPAGO
Nome de um monte rochoso e estéril, a noroeste da Acrópole na antiga Atenas, indicando que o monte era dedicado a Ares, o deus da guerra (Marte para os romanos) e, por isso, traduzido por “Monte de Marte” (At 17:22). A cordilheira de pedra calcária, elevando-se a cerca de 15 a 18 metros acima do vale onde se situam o Areópago e a Acrópole, situa-se a 113 metros acima do mar. Na altura em que era um reino, foi sede da corte suprema de justiça, que tinha jurisdição para julgar certos crimes, incluindo ofensas religiosas. O estatuto legal e a autoridade deste Conselho do Areópago nem sempre foi o mesmo em toda a história de Atenas mas, sob administração romana, tornou-se mais poderoso do que alguma vez o fora. Entre os poderes que tinha, encontravam-se o licenciamento de professores e o controlo da educação. Manteve-se em exercício até ao ano 400 DC. O tribunal procedia aos julgamentos em Stoa Basileios, no agora, o “mercado”. Era esta a sua sede oficial e era ali que se situavam as suas repartições administrativas. As sentenças, contudo, eram pronunciadas a partir do monte, para onde e com esse propósito o tribunal adiava as suas sessões.
ARETAS
Sogro de Herodes Antipas. A sua filha voltou para sua casa, quando o marido iniciou uma aliança adúltera com Herodias, a mulher do seu meio irmão Herodes Filipe (Luc 3:19,20; Mc 6:17; Mt 14:3). Isto deu origem a uma guerra entre Aretas e Heródes Antipas. O exército de Herodes foi totalmente destruído (36 d.C.). Aretas, tirando vantagem das complicações do momento, por causa da morte do Imperador Tibério (37 d. C.), tomou Damasco para si (1Co 11:32; At 9:25). Nesta altura, Paulo tinha chegado a Damasco, vindo da Arábia.
ARFAXAD
Filho de Sem, nascido dois anos após o dilúvio. Morreu com a idade de 438 anos (Gn 11:10-13; 1Cr 1:17,18; Lc 3:36). Viveu na Mesopotâmia e tornou-se, segundo o historiador Josefo, no progenitor dos caldeus. A tendência é reconhecer nesta palavra o nome do país mais próximo dos antigos domínios dos Caldeus. Alguns vêem esta palavra como sendo a forma egípcia do nome territorial de Ur Kasdim, ou Ur dos Caldeus.
ARIÉ
Nome de um dos guarda-costas do rei Pecanias. Arié assassinou o rei em Samaria (2Rs 15:25), após uma conspiração iniciada por Peca.
ARIEL
Um dos chefes que Esdras enviou à procura de levitas para o santuário (Ed 8:16). Palavra que significa “leão de Deus”. Isaías aplica-o a Jerusalém. Já Ezequiel com ele designou o Altar sobre o qual se co­locavam as ofertas a serem queimadas em sacrifício, que seria como o leão que devora a sua presa. (Is 29. 1: Ez 43. 15).
ARIMATÉIA
Cidade ou aldeia palestiniana de onde era natural José e no túmulo de quem Jesus foi sepultado (Mt 27:57-60; Mc 15:43; Lc 23:50-53; Jó 19:38).
ARIOQUE
Rei de Elasar que se confederou com Chedorlaomer (Gn 14:1,9). Umas tábuas recentemente descobertas por Mr. Pinches mostram que se trata realmente de Eri-Aku, de Larsa. Este nome elamita “servo do deus lua”. Foi, mais tarde, mudado para Rimsin: “Tem misericórdia, Oh deus lua”.
ARISTÓBULO
Romano mencionado na epístola de Paulo aos Romanos (Rm 16:10), cuja família é saudada por ele.
ARISTARCO
Natural de Tessalônica (At 20:4) e companheiro de Paulo (At 19:29; At 27:2). Esteve preso com Paulo em Roma (Cl 4:10; Fp 1:24).
ARMAGEDOM
Lugar da batalha final contra as forças do mal (Ap 16,16). O termo hebraico significa “monte ou montanha de Megido”, onde já aconteceram diversas batalhas decisivas na história de Israel. O capítulo 16 do Apocalipse trata dos últimos juízos de Deus, que virão sobre a terra antes da volta de Jesus Cristo. O apóstolo João escreve: “Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus... Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol... porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso... Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom” (Apocalipse 16.1,12,14,16). Portanto, o termo bíblico “Armagedom” não simboliza o “último dia”. Pelo contrário, ele descreve o lugar em que os reis da terra se reunirão para a luta insensata contra Deus. Aí acontecerá um juízo de Deus. O texto bíblico a seguir chama a atenção: “Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados; também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, como pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande” (Apocalipse 16.17-21).
ARMONI
Primeiro dos dois filhos de Saúl e Rizpa a ser mencionado. Foi entregue por David aos gibeonitas, sendo enforcado por eles (1Sm 21:8,9).
AROER
Um dos locais a sul de Judá, para cujos habitantes David enviou os despojos da sua vitória sobre os amalequitas, depois que eles destruíram Ziclague durante a sua ausência (1Sm 30:28).
ARQUELAU
Filho de Herodes, o Grande e de Maltace, uma mulher samaritana. Ele e o seu irmão Antipas foram educados em Roma. Herdou de seu pai uma terça parte do reino - Iduméia, Judéia e Samaria - sendo chamado “rei” (Mt 2:22). Foi com medo dele que José e Maria recuaram, ao voltarem do Egito. Até alguns dias antes da sua morte, Herodes tinha nomeado Antipas como seu sucessor mas, nos seus últimos momentos, nomeou Arquelau.
ARREBATAMENTO
O conceito de arrebatamento está presente em algumas interpretações de escatologia cristã, inclusive o dispensacionalismo. É uma interpretação de vários livros bíblicos, como por exemplo o Apocalipse, livro da revelação dada ao apóstolo João sobre o futuro da humanidade. Trata-se de um momento no qual Jesus resgataria os salvos para o reino dos céus Nova Jerusalém, deixando na Terra os demais seres humanos que não o aceitaram como salvador. De acordo com a maioria das pessoas que advogam essa tese, após o arrebatamento, haverá um grande caos na terra durante 7 anos (3 anos e meio de falsa paz e 3 anos e meio de guerras), com o governo do Anti-Cristo (líder político mundial), do Falso Profeta (líder religioso ecumênico) e da Besta (O deus da religião do futuro). Esse período é chamado de Grande Tribulação. Após os sete anos Jesus voltaria novamente junto com os salvos para reinar no nosso planeta por mil anos. Após o milênio irá acontecer o juízo final e a construção do “novo céu” e da “nova Terra”. Segundo algumas interpretações de certas passagens bíblicas, tais como (Primeira Epístola aos Tessalonicenses 4, 13-17, 1 Coríntios 15, 51-52 e Mateus 24, 40-41) - alguns textos bíblico as apresentam esta doutrina como uma realidade que impulsiona a fé e a esperança de um futuro sem dores, tristeza e morte. Essa seria a grande verdade, pois todos os cristãos têm uma esperança bendita da manifestação da glória de Deus (Tt 2, 13).
ARREPENDIMENTO
Sentimento de pesar por faltas cometidas, ou por um ato praticado. (Gn 6.6 - 1 Sm 15.11) - e, semelhantemente, as ações divinas são, a outros respeitos, apresentadas por meio de termos que se aplicam propriamente em relação ao homem (Gn 8.1 - 11.5). Os profetas, em muitas das suas passagens, chamam o homem ao arrependimento dos seus pecados e à mudança de vida (Is 55.7 - Jr 3.12 a 14 - Ez 14.6 - Jl 2.12,13). Com respeito a alguns exemplos de arrependimento e confissão de pecados, no A.T., (Nm 12.11 - 1 Sm 15.24 a 31 - 2 Sm 12.13 - 1 Rs 21.27 a 29 - 2 Cr 12.6,7). No N. T. uma palavra traduzida por ‘arrependimento’ denota pesar por coisa feita (Mt 21.30), e é usada em relação a Judas (Mt 27.3). A outra palavra (na sua forma verbal ou substantiva) exprime uma mudança de idéias, que se manifesta numa mudança de vida e de propósitos. É a palavra usada na pregação de Jesus (Mt 4.17, etc.), na dos Apóstolos (At 2.38 - 5.31), nas Epístolas (Rm 2.4, - Apocalipse 2.5).
ÁRVORE
Planta permanentemente lenhosa de grande porte. Por grande porte, embora não exista uma definição consensual, costuma-se entender uma altura mínima de seis metros na maturidade. As árvores têm ramos secundários, o que as distingue das palmeiras, portanto apenas as gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas lenhosas são chamadas árvores. As palmeiras são angiospermas monocotiledôneas. Entre outros atributos, as árvores se caracterizam por ter raiz pivotante, caule lenhoso do tipo tronco, que forma ramos bem acima do nível do solo. Os arbustos, além do menor porte, podem exibir ramos desde junto ao solo
ÁRVORE DA VIDA
Conceito cabalístico. Ela é formada pelas dez emanações de Ain Soph, chamadas Sephiroth. A essência de todas as Sephiroth é a mesma, mas cada uma possui uma propriedade particular. A essência é universal, o que muda é a emanação de cada Sephirah. No pilar esquerdo da árvore rege o princípio feminino. No pilar direito da árvore rege o princípio masculino. No pilar central da árvore existe a ligação entre os dois princípios. O topo da árvore representa o bem e a base o mal. Árvore do jardim do Éden, no tempo de Adão e Eva, assim denominada porque seu fruto conferia aos que o comessem a imortalidade. Adão e Eva foram expulsos para que não comessem o fruto e vivessem eternamente. (Gên 3, 22).
ASA
1) Filho e sucessor de Abias. Foi o terceiro rei de Judá. No princípio do seu reinado a sua piedade lhe atraiu a proteção de Deus contra os Etíopes. Zara, rei dos Etíopes, atacou-o com um mi­lhão de homens. Porém, Asa. com grande confiança em Deus, alcançou a vitória. Algum tempo depois, aliando-se com Benadab, rei da Síria, Deus o mandou repreender pelo profeta Hanani; mas em lugar de lhe dar atenção o mandou prender e morreu de gota. (2 Par 16, 3-8. 2) Monte célebre pela morte de Judas Macabeus. (V. Judas Macabeus).
ASAEL
Filho mais velho de Zeruia, a irmã de David. É mencionado por causa da sua rapidez. Quando combatia contra Isbosete, em Gibeão, no exército do seu irmão Joabe, foi morto por Abner, que ele perseguiu no campo de batalha (2Sm 2:18,19). Fala-se dele como estando entre os trinta valentes de David (2Sm 23:24; 1Cr 1:26). São também mencionados outros com o mesmo nome (2Cr 17:8; 2Cr 31:13; Ed 10:15).
ASAFE
1) O “guarda do jardim do rei”, a quem Neemias pediu uma “carta” de Artaxerxes, onde este lhe concedia madeira para o templo de Jerusalém (Ne 2:8). 2) O “escrivão”, no tempo de Ezequias (2Rs 18:18,37).
ASAFE
Levita; um dos líderes do coro de David (1Cr 6:39). São-lhe atribuídos os salmos 50 e 73-83 inclusive. Tanto ele como David eram dotados para a música e Asafe era um “vidente” (2Cr 29:30). Os “filhos de Asafe”, mencionados em (1Cr 25:1,2; 2Cr 20:14 e Ed 2:41), eram os seus descendentes ou, mais provavelmente, uma classe de poetas ou cantores que o reconheciam como seu mestre.
ASCALOM
Nas Cartas de Amarna, aparece como Ashqaluna e em inscrições acadianas como Isqaluna. Uma das cinco cidades mais importantes dos filisteus, atualmente Khirbet Asqalân, a cerca de 19 km a norte de Gaza. Foi conquistada pela tribo de Judá, pouco depois da conquista inicial de Canaã pelos judeus (Jz 1:18) mas, aparentemente, os israelitas não mantiveram a cidade em seu poder (Jz 1:19). Por volta de 1280 AC, Ramsés II tomou a cidade. Mais tarde, os filisteus conquistaram a cidade, por altura da invasão dos Povos do Mar, mantendo-a como sua possessão (Js 13:13; Jz 3:3; Jz 14:19; 1Sm 6:17; 2Sm 1:20), até que Tiglath-Pileser III, em 734 AC, a conquistou, chamando-lhe Isqaluna. Em 701 AC, Senaqueribe subjugou a cidade. Mais tarde, caiu em poder de Tiro e no período dos Macabeus, mostrou-se hostil aos judeus mas submeteu-se a Jónatas (I Mac 10:86; I Mac 11:60; I Mac 12:33). Em 104 AC, tornou-se numa cidade livre sob o Império Romano, iniciando a sua própria era. Breves escavações britânicas, levadas a cabo em 1920 e 1921, puseram a descoberto apenas partes da cidade do tempo dos romanos. Descobertas posteriores feitas nos anos 30 e 40, assim como a escavação de uma igreja bizantina em 1967, vieram aumentar o conhecimento sobre a Ascalom bizantina e romana mas a cidade pré-romana ainda não foi posta a descoberto. Os profetas hebraicos falaram repetidamente contra esta cidade (Jr 25:20; Jr 47:5, Jr 47:7; Am 1:8; Sf 2:7; Zc 9:5).
ASCENSÃO DE CRISTO
Para o consenso da maioria dos cristãos, a doutrina da Ascensão afirma que o corpo de Jesus de Nazaré, depois de quarenta dias da sua Ressurreição, na presença das testemunhas dos apóstolos, ascendeu aos céus onde se encontrou na presença de Deus Pai, não só em espírito, mas também em sua pessoa humana (corpo e alma). A documentação histórica é narrada nos evangelhos de Marcos (16:19, Lucas 24:50-51, Atos 1:9-11, e Efésio 4:7-13). Este acontecimento é afirmado pela liturgia cristã, no Credo apostólico e no Credo de Nicéia.
ASEL
De acordo com algumas versões, um local situado perto de Jerusalém (Zc 14:5), cuja identificação não é conhecida. A LXX apresenta-o como Iasol, que sugere a sua identificação com Wâdi Yasul, um tributário do Kidron. Alguns eruditos não acreditam que se trate de uma cidade e lêem ’Esel, “o seu (da cidade) lado”.
ASER
Nome de um dos 12 filhos de Jacó, resultado de sua união com Léa. Aser também é o ancestral de uma das 12 Tribos de Israel, de mesmo nome. O personagem de Aser não possui grande destaque no livro de Gênesis, exceto por ter tomado parte na conspiração junto a seus irmãos que levou José a ser vendido como escravo para uma caravana em direção ao Egito, e também ter estado junto com seus irmãos no momento da reconciliação. (Em I Crônicas 7:30-40) é traçada a descendência de Aser e seus filhos Imna, Isvá, Isvi, Berias e Sera. Aser, junto com seus irmãos, tomou residência na parte leste do Delta do Rio Nilo, onde sua descendência multiplicou-se e originou a tribo de Aser. Segundo os livros do Pentateuco, Aser seguiu Moisés para a Terra Prometida, embora alguns estudiosos afirmem que Aser já era uma tribo localizada provavelmente na costa sul da Palestina antes do Êxodo, a região que, segundo o livro de Josué, ela teria conquistado quando da tomada de Canaã.
ASER, TRIBO DE
Na distribuição da palestina entre as 12 tribos, Aser recebeu a Faixa costeira fértil a norte do Monte Carmelo até Sidon (Js 19:24-31). No entanto, a tribo conquistou e ocupou o seu território apenas parcialmente, e nunca foi capaz de expulsar os habitantes de Acco, Tiro, Sidon, e outras cidades fenícias e cananitas (Jz 1:31). As suas terras eram propícias para o cultivo de oliveiras, que parece ser referido na bênção profética de Moisés concedida a esta tribo (Dt 33:24). A Tribo de Aser não se juntou na luta contra Hazor no tempo dos juízes (Jz 5:17).
ÁSIA
Província romana, conhecida como península da Ásia Menor, e da qual era Éfeso a capital. Esta província teve a sua origem na doação de Atalo, rei de Pérgamo, ou rei da Ásia, que em testamento legou à república romana os seus domínios hereditários, a oeste da península (133 a.C.). A fronteira foi alterada, vindo á Ásia a constituir a província, que no tempo de Augusto era governada por um pro-cônsul. Continha muitas cidades importantes, entre as quais estavam as sete igrejas do Apocalipse. Os ‘príncipes da Ásia’ (At 19.31), ou asiarcas, eram oficiais da província, encarregados de dirigir os jogos públicos e as festividades religiosas. Não se sabe se este cargo era anual ou conservado por quatro anos.
ASNO
Animal mais citado no Antigo e Novo Testamento. É sím­bolo da paz porque só era empregado em ocupações pacíficas, a contraposição ao cavalo, usado quase exclusivamente para finali­dades bélicas. Assim a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, mon­tado num asno, foi símbolo da paz e não da revolta.
ASSÍRIA
País situado no Tigre Superior, na Mesopotâmia, assim como o império governado pelos assírios. O nome tornou-se tão vincadamente num sinônimo de governo imperial nessa região, que os babilônios e, mais tarde, os persas, que sucederam à Assíria como poderes mundiais, foram ocasionalmente apelidados de “assírios” (Lm 5:6; Ed 6:22). É por esta mesma razão que os governantes seleucidas foram apelidados de assírios num documento pertencente aos famosos manuscritos do Mar Morto.
ASSOM
Cidade portuária em Troade, a cerca de 32 km a sudoeste de Troas, onde Paulo embarcou para a sua viagem para Jerusalém, quando regressava da sua terceira viagem missionária (At 20:13,14).
ASSUR
Filho de Sem. Deu o seu nome aos Assírios, os quais o ado­ravam sob o nome de Baal. (Gên 10, 22).
ASSUERO
Rei da Pérsia, marido de Estér. O mesmo Xerxes dos gre­gos. (Est l, 2-19).
ATALAIA
Torre de pedra construída em uma vinha onde se vigiavam as raposas, javalis e outros animais intrusos. Isaías denominou a si mesmo a “atalaia do Senhor”, como de fato o era na qualidade de profeta. (Cânt 2. 15; SI 79. 14; Is 21. 8-9).
ATÁLIA
Antiga cidade de Basã, residência do rei Ogue, de Basã. A cidade é mencionada pela primeira vez em textos cuneiformes de Ebla, no período pré-patriarcal. Embora habitada por gigantes, foi tomada pelos israelitas no tempo de Moisés (Dt 1:4; Js 9:10; Js 12:4; Js 13:12). A cidade foi atribuída a Maquir, um filho de Manassés (Js 13:31), passando depois a pertencer aos levitas gersonitas (1Cr 6:71). Uzias, um dos “valentes” de David, era natural de Astarote (1Cr 11:44). Asterote-Carnaim, a cidade atacada por Chedorlaomer e os seus confederados no tempo de Abraão (Gn 14:5).
ÁTALO
Foi o último rei da Dinastia atálida, em Pérgamo, governando a cidade de 138 AC até 133 AC. Era filho de Eumenes II e Stratonike, e sobrinho de Átalo II, a quem sucedeu. Átalo III tinha pouco interesse em governar Pérgamo, devotando seu tempo ao estudo da medicina, botânica, jardinagem e outros interesses. Não teve herdeiros e em seu testamento deixou o reino para o Império Romano.
ASTAROTE
Antiga cidade de Basã, residência do rei Ogue, de Basã. Mencionada pela primeira vez em textos cuneiformes de Ebla, no período pré-patriarcal. Embora habitada por gigantes, foi tomada pelos israelitas no tempo de Moisés (Dt 1:4; Js 9:10; Js 12:4; Js 13:12). A cidade foi atribuída a Maquir, um filho de Manassés (Js 13:31), passando depois a pertencer aos levitas gersonitas (1Cr 6:71). Uzias, um dos “valentes” de David, era natural de Astarote (1Cr 11:44). 2) Cidade da Transjordânia que Moisés tomou ao rei de Hesbom e que os gaditas reconstruíram (Nm 32:3, 34). Mesa, o rei de Moabe, declara que a tomou dos gaditas (Pedra Moabita, linhas 10 e 11). Foi identificada com Khirbet ‘Attarûs, a cerca de 4 km a nordeste de Machaerus e a cerca de 9,6 km a noroeste de Dibom.
ASTRÓLOGO
Fato de predizer o futuro pelos aspectos, influências e posições dos corpos celestes, esteve muito em voga entre o povo da antigüidade, excetuando-se, talvez, os hebreus. A palavra astrólogo é derivada das palavras gregas aster (estrela) e logos (discurso ou palavra). Embora houvesse muita velhacaria e charlatanismo entre os astrólogos, especialmente quando eles pretendiam prever os acontecimentos futuros pela observação das estreei-las (que eles supunham exercer influência sobre os negócios dos homens), transmitiram, contudo, às gerações posteriores conhecimentos muito úteis, e foram os fundadores da moderna ciência da Astronomia. A prova de que se fez tentativa em tempos remotíssimos para regular o ano, segundo o movimento anual do Sol, acha-se no fato de serem os meses judaicos divididos em trinta dias cada um (Gn 7.11 - 8.4). Os egípcios, babilônios e fenícios manifestaram grande superioridade na ciência astronômica. Somos informados de que havia mágicos e encantadores no Egito (Êx 7.11 - Lv 19.31 - 20.27 - Dt 18.20), que calcularam os eclipses do Sol e da Lua, e fingiam perante o povo ter produzido aqueles fenômenos por meio dos seus encantamentos. Algumas das constelações são mencionadas em Jó (9.9 - 38.31,32) - em is (13.10), em Am (5.8) - e em 2 Rs (23.5). Não é, de forma alguma, para admirar que os hebreus não tivessem prestado grande atenção à Astronomia, visto que o estudo da astrologia, a que se dava alta importância entre os pagãos, lhes era proibido (Lv 20.27 - Dt 18.10 - Is 47.9 - Jr 27.9 - Dn 2.13,48). Na verdade, Daniel estudou a arte da astrologia em Babilônia, mas não a praticava (Dn 1.20 - 2.2). Os astrólogos (certamente os magos do cap. 2 de Mt) dividiam os céus em repartimentos ou habitações, atribuindo a cada uma das divisões um governador ou presidente. Este fato pode, talvez, explicar a origem da palavra Belzebu, ou o senhor das habitações celestes (Mt 10.25 - 12.24 a 27 - Mc 3.22 - Lc 11.15 a 19).
ATENAS
A mais afamada cidade da antiga Grécia. São Paulo visitou-a quando vinha da Macedônia, e parece ter ficado ali por algum tempo (At 17). No tempo deste Apóstolo era Atenas uma cidade livre, isto é, isenta de pagar tributos, fazendo parte da província romana de Acaia. Durante a sua permanência, proferiu S. Paulo aquele seu memorável discurso no Areópago perante os filósofos atenienses. A observação do historiador sagrado, respeitante ao caráter inquiridor dos atenienses (At 17.21), é justificada por muitos outros escritores. Demóstenes, o célebre orador ateniense, censura os seus conterrâneos por esse costume de constantemente andarem pelo mercado, perguntando uns aos outros: Que notícias há ? A sua natural vivacidade devia-se, em parte, à pureza e claridade da atmosfera, o que lhes permitia passar uma boa parte do tempo ao ar livre. o povo, como nota São Paulo, era algum tanto supersticioso – e na cidade, em todas as direções, havia grande número de templos, altares, e outras construções sagradas. S. Paulo disputou com os judeus numa sinagoga da cidade (At 17.17). No N.T. não há qualquer referência à igreja cristã, fundada pelo Apóstolo – mas, segundo a tradição, Dionísio, areopagita, que se converteu pela pregação de São Paulo, foi o primeiro bispo da igreja.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Quinto livro do Novo Testamento bíblico e que narra o ministério dos apóstolos. Sua autoria é atribuída a São Lucas, tendo sido escrito como o segundo volume de uma obra com duas partes, da qual a primeira é o Evangelho de Lucas. Acredita-se que Lucas era um médico, educado, que nunca conheceu Jesus pessoalmente e que falava grego e latim. O livro de Atos termina abruptamente com Paulo em seu segundo ano na prisão de Roma, que teve início cerca de 60 d.C. Lucas não dá informação sobre o martírio do apóstolo Paulo que morreu decaptado entre 66 e 68 d.C. Os eruditos acreditam que Lucas teria incluído acontecimentos importantes se tivesse escrito depois de 64 d.C., como as perseguições empreendidas por Nero (64-68 d.C.) ou a destruição de Jerusalém (70 d.C.). Portanto, Atos foi escrito provavelmente entre 61 e 63 d.C Atos é dirigido a uma pessoa específica, Teófilo. Embora tivesse escrito para alguém específico, muitos acreditam que ele tenha se dirigido a todos os que amam a Deus, uma vez que “Teófilo” significa “aquele que ama a Deus”. De qualquer modo, Lucas escreveu Atos para que pudesse ser lido por muitos. Esses leitores tinham familiaridade com o império romano e com a Ásia Menor, mas talvez não com a Palestina, o que explicaria a informação cuidadosamente detalhada de Lucas sobre determinados lugares. Justamente devido à tradução do nome Teófilo, alguns pensam que esta carta era aberta e não a um indivíduo que se chamava assim. Este livro é importante por mostrar um dos acontecimentos importantes da história do Cristianismo o Concílio de Jerusalém. O Livro de Atos inicia-se com a ascensão de Jesus Cristo, o qual determinou aos seus discípulos que permanecessem em Jerusalém até que fossem revestidos com por uma unção celestial que é descrita nos fatos ocorridos durante o dia de Pentecostes. Os capítulos seguintes relatam os primeiros momentos da igreja primitiva na Palestina sob a liderança de Pedro, as primeiras conversões de judeus e depois dos gentios, o violento martírio de Estêvão por apedrejamento, a conversão do perseguidor Saulo de Tarso (Paulo) que se torna a partir de então um apóstolo, mencionando depois as missões deste pelas regiões orientais do mundo romano, mais precisamente pela Ásia Menor, Grécia e Macedônia, culminando com a sua prisão e julgamento quando retorna para Jerusalém e, finalmente, fala sobre sua viagem para Roma. Pode-se dizer que do começo até o verso 25 do capítulo 12, o Livro de Atos dá um enfoque maior ao ministério de Pedro, em que, depois da ressurreição de Jesus Cristo e do Pentecostes, o apóstolo pregou corajosamente e realizou muitos milagres, relatando, em síntese, o estabelecimento e a expansão da Igreja pelas regiões da Judéia e de Samaria, seguindo para alguns países da Ásia Menor. Já a outra metade da obra centraliza-se mais no ministério de Paulo (do capítulo 13 ao final) e poderia ser subdividido em seis partes: 1. A primeira viagem missionária liderada por Paulo e Barnabé; 2. O Concílio de Jerusalém; 3. A terceira viagem missionária de Paulo em que o Evangelho é levado à Europa; 4. A terceira viagem missionária; 5. O julgamento de Paulo; 6. A viagem de Paulo a Roma. Importante destacar que no livro de Atos é narrada a rejeição contínua do Evangelho pela maioria dos judeus, o que levou à proclamação das Boas Novas aos povos gentios, principalmente por Paulo.
AUGUSTO, CÉSAR
Foi o primeiro Imperador romano. Chegou ao poder através do segundo triunvirato, formado com Marco António e Lépido. A relação dos três homens, no entanto, depressa se deteriora e, na batalha de Actium, Marcos Vipsânio Agripa, seu general e amigo pessoal, derrota Antônio. Depois destes eventos, Augusto torna-se o único senhor de Roma. Seu reinado inaugurou um longo período de paz mundial, depois que a maior parte do mundo então conhecido ficou sob o domínio de Roma. Foi neste período de paz que Jesus nasceu em Belém da Judéia. A ordem para o recenseamento do mundo, que trouxe José e Maria a Belém, nas vésperas do nascimento de Cristo, foi dada por Augusto. (Lc 2). Augusto se casou três vezes; sua terceira esposa foi Lívia Drusilla, que já tinha dois filhos, Tibério e Druso, o Germânico, de um matrimônio anterior. Augusto, por sua vez, tinha uma filha, Júlia, também de um matrimônio anterior.
AVA
Cidade de onde os assírios trouxeram pessoas para a colonização de Samaria, depois que a população israelita foi deportada (2Rs 17:24), tratando-se provavelmente de Iva (Heb. ‘Iw-wah), a cidade que é mencionada nos capítulos (2Rs 18:34 e 2Rs 19:13).
ÁVEN
1) A designação de uma planície ou vale (Am 1:5) no reino de Damasco, possivelmente el-Biqa‘, onde se situava Baalbek, um centro de adoração pagã. Este centro sem dúvida que esteve na origem do nome simbólico dado por Amós a esta planície. 2) Designação dada por Oséas a Betel porque esta cidade, significando “casa de Deus”, se tornara num local idólatra (Os 10:8). 3) cidade do Egito, de acordo com o texto masorético de (Ez 30:17). As consoantes ’wn são as mesmas da palavra ’On, em (Gn 41:45, Gn 41:50 e Gn 46:20), que se refere à cidade de Heliópolis. Os Masoretes acrescentaram um ponto ao texto, sem vogais, de (Ez 30:17), o que mudou o nome da cidade para ’Awen, “maldade”, sem dúvida por causa da sua idolatria.
AZA
Cidade mencionada na lista das possessões efraimitas (1Cr 7:28). Khirbet Haiyan, a cerca de 5 km a sudeste de Betel, tem sido identificada com Aza. Contudo, as escavações levadas a cabo no local puseram somente a descoberto algumas ruínas bizantinas.
AZARIAS
1) Nome de Abednego (Dn 1:6,7,11,16). Era da família real de Judá e possuía, juntamente com os seus outros dois companheiros, uma notável beleza, assim como inteligência e piedade. 2) Filho de Aimaaz, que sucedeu ao seu avô Zadoque como sumo sacerdote (1Cr 6:9; 1Rs 4:2), no tempo de Salomão. Oficiou na consagração do templo (1Cr 6:10). 3) Filho de Aimaaz, que sucedeu ao seu avô Zadoque como sumo sacerdote (1Cr 6:9; 1Rs 4:2), no tempo de Salomão. Oficiou na consagração do templo (1Cr 6:10). 4) Filho de Obed, e um profeta notável nos tempos de Asa (2Cr 15:1). Ele espicaçou o rei e o povo para que realizassem uma grande reforma nacional. 5) Sumo sacerdote durante o reinado de Uzias, rei de Judá (2Rs 14:21; 2Cr 26:17-20). Foi contemporâneo de Isaías, Amós e Joel. 5) Sumo sacerdote no tempo de Ezequias (2Cr 31:10,13). Pertencia à casa de Zadoque. 6) Vários outros sacerdotes e levitas com este nome (1Cr 6:36; Ed 7:1; 1Cr 9:11; Ne 3:23). 7) Um dos levitas que tocava harpa no templo (1Cr 15:21). 8) Filho de Etã, da tribo de Judá (1Cr 2:8). 9) Pai de Oséias, que foi posto sobre a tribo dos Efraimitas (1Cr 27:20). 9) Filho de Joarã, sumo sacerdote durante o reinado de Abias e Asa (2Cr 6:10,11).
AZAZEL
Enigmática a partir do nome hebraico escrituras e Apocrypha, onde o nome é usado indiferentemente com Rameel e Gadriel. A palavra é sua primeira aparição em Levítico 16, onde uma cabra é designado “para Azazel” e maldito no deserto. Levítico também diz que “Aquele que definir o bode para Azazel livre deve lavar suas roupas e banhar seu corpo em água; depois que ele pode digitar novamente o acampamento” (16:26).
AZECA
Uma das cidades atribuídas a Judá (Js 15:35). A cidade é mencionada pela primeira vez como sendo o local até onde Josué fez com que os seus inimigos fugissem, após a batalha de Gibeom (Js 10:10, 11). Os filisteus, com Golias como seu campeão, acamparam entre Socó e Azeca (1Sm 17:1). Roboão fortificou a cidade (2Cr 11:9). Três fragmentos de uma tabuínha cuneiforme, agora no Museu Britânico, provavelmente referindo-se à campanha palestiniana que Senaqueribe levou a cabo, em 701 AC, contra o rei Ezequias de Judá, falam de Azeca como uma fortaleza que “se situa numa cordilheira montanhosa tal como um punhal afiado” e que “rivalizava com as mais altas montanhas” em termos de inacessibilidade. Foi uma das últimas cidades a ser tomada por Nabucodonozor, antes de capturar Jerusalém (Jr 34:7). Uma observação, feita numa das cartas de Laquis, refere-se a este acontecimento. Um oficial do exército judaico, estacionado num local de onde poderia observar os sinais (de fumo) de Azeca, relatou ao seu comandante em Laquis: “E saiba (o meu senhor) que nós procurámos observar os sinais de Laquis, de acordo com todas as indicações que o meu senhor deu, mas não pudemos ver Azeca”. Parece que Azeca já tinha caído nas mãos do inimigo, não podendo, deste modo, enviar mais sinais. A cidade foi reocupada pelos judeus após o exílio (Ne 11:30). Foi identificada com Tell ez-Zakarîyeh, em Wâdi es-Sant, a cerca de 25,5 km a oeste de Belém. As escavações foram levadas a cabo por F J Bliss e R A S Macalister em 1898 e 1899, quando a arqueologia palestiniana começava a dar os seus primeiros passos. Parece que a cidade já existia no início da Idade do Bronze, o terceiro milênio AC. No primeiro milênio AC foi fortificada, obra atribuída ao rei Roboão, enquanto que a fortaleza na acrópole, fortificada com seis torres, foi erigida no século IX ou VIII AC.
AZEL
Um descendente do rei Saúl (1Cr 8:37 e 1Cr 9:43,44).
AZMAVETE
1) Um dos trinta guerreiros de Davi (2Sm 23:31). 2) Um administrador dos tesouros reais no tempo de Davi e Salomão (1Cr 27:25). 2) É também o nome de uma planta que cresce na Arábia e que é muito usada como forragem para camelos. Um local perto de Jerusalém para onde voltaram 42 judeus, cujos antepassados lá tinham vivido. Vieram do exílio em Babilônia juntamente com Zorobabel (Ed 2:24). Em (Ne 7:28) é chamada Bete-Azmavete. Alguns cantores do templo edificaram aí as suas casas (Ne 12:29).
AZMOTE-TABOR
Local perto da fronteira sul de Naftali (Js 19:34). Foi identificado com Umm Jebeil, próximo do Monte Tabor.
AZUBA
1) A mulher de Calebe (1Cr 2:18,19). 2) Filha de Sili e mãe do rei Josafat (1Rs 22:42).
AZUR
1) Pai de Hananias, um falso profeta (Jr 28:1). 2) Um dos que selou o concerto com Jeová, ao voltar da Babilônia (Ne 10:17). Pai de Jazanias (Ez 11:1).



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