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OLA SOU ELIANE RAMOS, APÓSTOLA DA IALJAN E QUERO APRESENTAR MEU TRABALHO

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NO AR DESDE 31 DE JANEIRO DE 2014


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DICIONÁRIO BÍBLICO LETRA (D)

Dicionário Bíblico

Letra D


Foi o quinto filho de Jacó e Bila sua concubina (Gênesis 30:4). Patriarca da tribo de Dã, uma das doze tribos de Israel. O trecho da bíblia onde Jacó abençoa Dã antes da morte: (Gên 49) (16 Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel). (17 Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás). (18 A tua salvação espero, ó Senhor!)
DÃ, TRIBO DE
Tribo de pequena área, à qual pertenciam as cidades de Sora, Aijalon, Elon e Elteque (Js 19:40-46; Js 21:5, 23, 24). Os danitas, no entanto, não ocuparam todo este território (Jz 1:34, 35), mas enviaram espias que encontraram uma área propícia no norte da Palestina, para a qual eles migraram. Eles desocuparam os habitantes de Lesem e ocuparam o seu território, chamando à cidade Dã (Js 19:47; Jz 18:1). Aoliabe, um dos artesãos que fez o tabernáculo e a sua mobília no deserto (Ex 31:6), e o juiz Sansão (Jz 13:2, 24) eram danitas. A tribo de Dã é mencionada entre as 12 tribos em (Ez 48:1, 2).
DABERAT OU DOBRATE
Cidade no território de Issacar, na fronteira de Zebulom, atribuída aos levitas gersonitas (Js 19:12; Js 21:28; 1Cr 6:71, 72).
DABESETE
Cidade na fronteira de Zebulom, perto de Jocreão (Js 19:11).
DALILA
Mulher de Soreque, na Filístia, considerada uma das mais belas mulheres do vale de Sorec, na terra dos filisteus. Sansão amou-a de tal maneira que lhe confidenciou em que consistia sua força. Subornada com presentes pelos filisteus, cortou os cabelos de Sansão, proporcionando sua captura. (Jz 16, 10). Foi por instigação de Dalila que os filisteus puderam saber onde estava o segredo de Sansão (Jz 16.4 a 18). Ela recebeu, pela sua traição, a importância de 5500 peças de prata (700 libras).
DAGOM
1) Cidade de Judá, cujo nome mostra que o culto prestado ao deus Dagom pelos filisteus tinha-se propagado além dos limites da Filístia. (Js 15.41). 2). Cidade nos limites de Aser, e perto da costa. Foi uma possessão dos filisteus (Js 19.27).
DALMÁCIA
Zona na costa da Península dos Balcãs, no Mar Adriático. Os belicosos dalmacianos chegaram a pertencer ao reino do Ilírico. Quando a Grécia e a Macedônia se tornaram possessões romanas, os dalmacianos viveram numa semi-independência, pagando tributo a Roma, mas a maior parte das vezes revoltando-se. Depois de várias campanhas militares, foram subjugados por Otaviano na Guerra Ilírica (35-33 A.C.) e depois de outra revolta, foram subjugados por Tibério em 6-9 D.C., antes deste se tornar imperador. Aquela zona foi depois transformada numa província romana. Após uma rebelião mal sucedida em 42 D.C., tornou-se parte da província do Ilírico e foi provavelmente incluída no Ilírico a que Paulo faz referência em (Rm 15:19). A Dalmácia é mencionada no N.T. somente em (2Tm 4:10), onde Paulo informa Timóteo de que Tito partira para a Dalmácia, provavelmente para levar as suas atividades missionárias.
DALMANUTA
Local na margem ocidental do Mar da Galiléia (Mc 8:10). Foi onde os fariseus pediram a Jesus Cristo que lhes mostrasse algum prodígio no Céu. Respondeu-lhe o Senhor que não teriam outro sinal, senão aquele do profeta Jonas, isto é, sua ressurreição. (Mc 8. 10; Mt 16, 1).
DAMÁRIS
Mulher da cidade de Atenas. Foi uma Senhora de distinção e muita fé. Converteu-se à religião cristã, tocada pelas pregações de São Paulo. (At 17, 34).
DAMASCO
Capital da Síria e a capital mais antiga do mundo. Mencionada no tempo de Abraão (Gên 14, 15). Sua grande importância na Escritura está ligada, além de outros fatos, à conversão de São Paulo. (At 9, 2-10). Segundo o Novo Testamento, São Paulo teve uma visão de Cristo a caminho da cidade síria, sendo assim a cidade tida como sagrada tanto pelos crentes cristãos como pelo Islão.
DAMIM
Local em Judá, entre Socó e Azeca, onde os filisteus acamparam e lutaram contra o exército de Saul, no tempo em que David lutou contra Golias (1Sm 17:1). Em (1 Cr 11:13).
DANÁ
Local situado na parte montanhosa de Judá (Js 15:49)
DANIEL
1) Foi um dos quatro profetas maiores, embora ele nunca seja mencionado como profeta no Velho Testamento. A sua vida e profecias estão registradas no Livro de Daniel. Descendente de uma das famílias nobres de Judá (Dn 1:3) nasceu provavelmente em Jerusalém em 623 a. C., durante o reinado de Josias. Quando se deu a primeira deportação de Judeus, por Nabucodonozor (o reino de Israel tinha chegado ao seu fim quase um século antes), ou imediatamente a seguir à sua vitória sobre os egípcios, na segunda batalha de Carquemis, no quarto ano do reinado de Jeoiaquim (606 a.C.), Daniel e outros três jovens da nobreza foram levados para a Babilônia, juntamente com parte dos vasos do templo. Foi obrigado a entrar para o serviço do rei da Babilônia e, de acordo com os usos dessa época, recebeu o nome caldeu de Belsazar, “Príncipe de Bel”, ou “Que Bel proteja o rei!” É provável que morasse no palácio de Nabucodonozor, agora apenas um montículo de ruínas de terra sem forma, denominado por Kasr, na margem direita do rio. Foi treinado nas escolas dos sábios da Babilônia (Dn 1:4) tinha como objetivo prepará-lo para servir o império. Neste período, distinguiu-se pela sua devoção sincera e observância estrita da lei (Dn 1:8-16), ganhando a confiança e a estima dos seus superiores. O hábito de se concentrar e prestar atenção a tudo, adquirido durante os seus estudos em Jerusalém, tornou-o apto a dominar a ciência e o conhecimento dos caldeus e a ser melhor do que os seus companheiros. Após três anos de disciplina e muito treinamento nas escolas reais, Daniel foi distinguido pela sua competência no campo da “ciência” do seu tempo, sendo, então, inserido na vida pública. Logo ficou conhecido pela sua capacidade em interpretar sonhos (Dn 1:17 e Dn 2:14) e foi elevado ao cargo de governador da província da cidade da Babilônia, tornando-se no “Príncipe dos governadores” e sendo colocado sobre todos os sábios da Babilônia. Ele tornou conhecido e interpretou o sonho de Nabucodonozor; e muitos anos depois, quando já era bem mais velho, por entre o alarme e a consternação da terrível noite em que se deu o banquete de Belsazar, ele foi chamado, a pedido da rainha mãe (talvez Nitocris, a filha de Nabucodonozor), a fim de interpretar o que uma mão misteriosa escrevera na parede. Foi recompensado com uma veste púrpura e elevado à posição de “terceiro dominador”. O lugar de “segundo dominador” era ocupado por Belsazar, em associação com o seu pai Nabonido, que ocupava o trono (Dn 5:16). Daniel interpretou o que tinha sido escrito e “naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus”. Após a conquista da Babilônia, Ciro, que era agora senhor de toda a Ásia, desde a Índia até aos Dardanelos, colocou Dario, um príncipe da Média, no trono e durante os dois anos do seu reinado, Daniel ocupou a posição de primeiro dos “três príncipes” do império, ficando, assim, praticamente à frente de todos os negócios e interessando-se, sem dúvida, pelo futuro dos judeus cativos (Dn 9:1-27), tendo, finalmente, a alegria de os ver voltar à sua terra, embora ele próprio não tivesse voltado com eles, permanecendo na Babilônia. A sua fidelidade a Deus expô-lo a várias perseguições, tendo sido atirado para uma cova com leões, mas sendo milagrosamente salvo; após o que Dario emitiu um decreto, exigindo reverência para com “o Deus de Daniel” (Dn 6:26). Ele “prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o Persa”, a quem terá influenciado grandemente no que se refere ao decreto que pôs fim ao cativeiro (536 a.C.). Teve uma série de visões proféticas que lhe foram dadas por Deus e que concederam ao povo de Deus uma esperança de um futuro glorioso, as quais devem ter transmitido paz e felicidade ao seu espírito na sua velhice, futuro pelo qual ele esperou, no seu posto, até “ao fim dos dias”. O momento e as circunstâncias da sua morte não estão registradas. Ezequiel, de quem ele foi contemporâneo, menciona-o como um modelo de justiça (Dn 14:14,20) e sabedoria (Dn 28:3). 2) Segundo filho de David, “que lhe nasceu em Hebrom, de Abigail, a jezreelita” (1Cr 3:1). Também é chamado Quileabe (2Sm 3:3).
DANIEL, LIVRO DE
O livro acha-se dividido em duas partes: (I) histórica (1 a 6), e (II) profética (7 a 12). Na primeira parte fala-se de Daniel na terceira pessoa - na segunda parte (à exceção de preliminares notícias, 7.1 a 10.1), é ele próprio o narrador. (I) Daniel e seus companheiros na corte de Nabucodonozor (1) - o sonho do rei com respeito à grande imagem, simbolizando quatro reinos (2) - a fornalha de fogo (3) - o sonho de Nabucodonozor em que foi vista uma grande árvore, sendo esta interpretada na sua destruição como figura da loucura do imperador (4) - o banquete de Belsazar (5) - Daniel na cova dos leões (6) - (II) Visão dos quatro grandes animais que subiam do mar - o seu juízo diante do ‘Ancião de dias’, e a entrega do reino a ‘um como o Filho do homem’ (7) - visão do carneiro com dois chifres, o qual foi ferido pelo bode, que tinha um chifre insigne entre os olhos - quebrado este chifre, dele saíram quatro outros chifres, e de um destes um chifre muito pequeno, que se tornou grande e perseguiu os santos (8) - a Daniel é dada a compreensão da profecia de Jeremias (Jr 25.12 e 29.10) quanto aos setenta anos das ‘idolatrias’ de Jerusalém (9) - Daniel, depois do jejum e do luto, teve ainda outras visões (10 a 12). A interpretação das visões tem sido assunto de viva controvérsia, o anjo Gabriel explica a visão do cap. 8, tornando-se a sua aplicação histórica um assunto simples, o império dos persas, estabelecido por Ciro, durou de 538 até ao ano 333 a.C., em que foi destruído por Alexandre Magno na batalha de Issus. Da idade de trinta e dois anos (em 333) morreu este conquistador (o simbolizado chifre quebrado), que havia estabelecido domínio quase universal - e não tendo deixado herdeiro, foi o seu grande império repartido entre os seus generais. Depois de vinte anos de rivalidades e lutas, estabeleceram-se quatro reinos: Macedônia e Grécia, Trácia e Bitínia, Egito e Síria, sendo dada á parte oriental com a Babilônia a Seleuco. Por esta razão viveu a Judéia sob o governo dos reis selêucidas - destes, foi Antíoco Epifanes o nono (175 a 164 a. C.), que está na profecia figurada pelo ‘pequeno chifre’. As suas perseguições aos judeus resultaram numa revolta, chefiada por Judas Macabeu, e na reconsagração do templo (em 165), cerca de três anos depois da sua profanação. Antíoco morreu alguns meses mais tarde. Pode, então, deduzir-se que, como a clara predição do cap. 8 se acha repetida e desenvolvida na parte restante do livro, antecipa-se ele nas profecias do mesmo gênero, porém mais obscuras, dos caps. 7 e 2, e que os reinos da Média, Pérsia e Grécia estão também compreendidos nos quatro simbolizados pelos animais e pela imagem. Além disso, o primeiro dos quatro é o do próprio Nabucodonozor, isto é, Babilônia (2.38). Chegado a este ponto, dividem-se expositores. Serão a Média e a Pérsia um só império, fundado por Ciro, e simbolizado pelo carneiro de chifres mais compridos e mais curtos? Se for assim, a Grécia é o terceiro, e o quarto naturalmente acha-se identificado com o império de Roma, tendo passado para os domínios romanos o império fundado por Alexandre Magno. Desta interpretação derivam diversas interpretações a respeito dos dez reinos (os dedos dos pés da imagem, cap. 2 e os chifres do quarto animal, cap. 7), em que havia de dividir-se o império romano. A pequena ponta do (cap. 7.8, 20, 21, 25) é, também muitas vezes, identificada com o papado. A interpretação do quarto reino está em estreita conexão com a controvérsia que diz respeito à data e autoria do livro. Se, em conformidade à invariável tradição dos judeus e da igreja cristã, o livro foi escrito por Daniel em Babilônia, então não somente é certa a historicidade dos caps. 1 a 6, mas também são maravilhosas as predições concernentes a Antíoco Epifanes, anunciadas quatro séculos antes do acontecimento. Em favor de tal data há várias razões: (1) a de ter o livro o seu lugar no Cânon. Ele foi recebido como Escritura Santa no tempo dos Macabeus (1 Mac 2.59,60) - e diz Flávio Josefo que as suas profecias foram apresentadas a Alexandre Magno na ocasião da sua chegada a Jerusalém. O livro está na versão dos Setenta do A.T., havendo começado essa tradução cerca do ano 280 a. C. (2) o testemunho de Jesus Cristo (Mt 24.15). (3) o testemunho da igreja cristã. Porfírio, um escritor pagão (233 a 302 d.C.) pela primeira vez atacou as qualidades proféticas de Daniel, e S. Jerônimo tratou das suas objeções. (4) os pormenores e colorido da narrativa nos impressionam de tal maneira que somos levados a julgar esse livro a obra de um contemporâneo. Todavia, o valor religioso do livro, a sua revelação do plano de Deus, a sua promessa da vinda de Cristo, e todas as lições morais e espirituais, que a igreja, em todos os tempos, tem recebido por meio das suas páginas, devem julgar-se independentes de qualquer conclusão sobre o tempo em que foi escrito e a respeito do seu autor.
DANJÃA
Local situado entre Gileade e Sidom (2Sm 24:6).
DARDA
Um dos quatro que foram notados pela sua sabedoria, mas a quem Salomão foi superior (1Rs 4:31).
DARIO I
Foi rei da Pérsia. Era filho de Histaspes, da família real dos Aqueménides. Não sucedeu imediatamente a Ciro. Houve ainda dois reis intermédios: Cambíses (o Assuero de Esdras), filho de Ciro, que reinou desde 529 a. C. até 522 a. C., sendo sucedido por um usurpador chamado Esmérdis, que ocupou o trono somente durante dez meses e ao qual sucedeu Dario (521-486 a.C.). Esmérdis não tinha qualquer simpatia por Ciro e Cambíses, pelo modo como eles trataram os Judeus. Proibiu a restauração do templo e de Jerusalém (Ed 4:17-22). Mas logo após a sua morte e depois da ascensão de Dario ao trono, os judeus retomaram o seu trabalho, pensando que o édito de Esmérdis seria, agora, anulado e tornado sem validade, pois Dario estava em harmonia com a política religiosa de Ciro. Os inimigos dos judeus não perderam tempo em trazer o assunto a Dario e este fez com que se procurasse o decreto de Ciro. Não foi encontrado em Babilônia, mas em Acmeta (Ed 6:2); e Dario emitiu um novo decreto, dando aos judeus total liberdade para prosseguirem o seu trabalho e requerendo, ao mesmo tempo, que o satrapa sírio e os seus subordinados lhes dessem toda a ajuda de que necessitassem. Foi contra o exército deste rei que os gregos lutaram na famosa batalha de Maratona (490 a.C.). Durante o seu reinado, os judeus gozaram de muita paz e prosperidade. Sucedeu-lhe Assuero, conhecido pelos gregos como Xerxes e que reinou durante 21 anos.
DARIO II
Dario, o Persa (Ne 12:22). Era filho de Artaxerxes Longânimo, que foi o filho e sucessor de Assuero (Xerxes).
DARIO, O MEDO
(Dn 11:1), “filho de Assuero, da nação dos Medos” (Dn 9:1). Com a morte de Belsazar, o caldeu, ele “recebeu o reino” da Babilônia, como vice-rei de Ciro. Durante o seu breve reinado (538-536 a.C.), Daniel foi promovido á mais alta posição do reino (Dn 6:1,2); mas, por causa da maldade dos seus inimigos, foi lançado na cova dos leões. Quando foi milagrosamente salvo, Dario emitiu um decreto exigindo “reverência ao Deus de Daniel” (Dn 6:26). Este rei foi provavelmente o “Astyages” mencionado pelos historiadores gregos.
DAVI
Foi o oitavo filho Jessé, um cidadão de Belém. Seu pai levava uma vida simples. Não há registros em relação ao nome da sua mãe. Alguns pensam que é a Náas referida em (2Sm 17:25). Da sua aparência pessoal apenas sabemos que era ruivo, que tinha uns belos olhos e que era formoso (1Sm 16:12 e 1Sm 17:42).  Tinha por ocupação cuidar do rebanho de seu pai, levando-o até às regiões montanhosas do interior de Judá. Do que se sabe da sua história, sem dúvida que se distraía com a sua flauta de pastor, enquanto assim trabalhava, aprendendo com as lições que os vários incidentes que se davam à sua volta lhe ensinavam. Os seus primeiros feitos registrados foram os seus encontros com as feras do campo. Ele menciona que matou um urso e um leão, quando estes tentaram atacar o seu rebanho (1Sm 17:34,35). Enquanto David, na frescura da sua juventude sadia, estava assim ocupado com os seus rebanhos, Samuel fez uma visita inesperada a Belém, tendo sido ali conduzido pela direção divina (1Sm 16:1-13). Aí ofereceu um sacrifício e chamou os anciãos de Israel e a família de Jessé para que se lhe juntassem. De todos os que foram à sua presença, nenhum era o que Samuel procurava. Mandaram chamar David e o profeta logo o reconheceu como o escolhido de Deus para suceder a Saúl, que se afastara dos caminhos de Deus. Assim, em antecipação, ele ungiu-o e David voltou para a sua vida de pastor. Mas “o Espírito do Senhor se apoderou de David desde aquele dia em diante” e “o Espírito do Senhor se retirou de Saul” (1Sm 16:13,14). Logo em seguida David foi enviado para o palácio, com a sua harpa, acalmou o espírito perturbado de Saúl, que sofria de uma estranha depressão melancólica. Ele tocou tão bem perante o rei, que Saúl logo se alegrou e começou a demonstrar grande afeição pelo jovem pastor. Depois, David voltou para a sua casa em Belém. Mas não demorou a que voltasse a ocupar um lugar de proeminência. Os exércitos filisteus e de Israel encontravam-se em guerra e assentaram arraiais no vale de Elã; e David foi enviado pelo seu pai até ao arraial, a fim de levar provisões aos seus três irmãos, que se encontravam a lutar ao lado do rei. Ao chegar ao local, David (agora com cerca de 20 anos) foi posto ao corrente do que se passava, quando o campeão dos filisteus, Golias de Gate, avançou e desafiou Israel. David pegou na sua funda e com uma pontaria bem treinada, atirou uma pedra “do seu alforge”, que atingiu o gigante na testa e ele caiu sem sentidos no chão. David, então, correu para ele e matou-o, cortando-lhe a cabeça com a sua própria espada (1Sm 17:1-58). Como resultado, os israelitas obtiveram uma grande vitória, perseguindo depois os filisteus até às portas de Gate e Ecrom. A popularidade de David, uma conseqüência do seu feito heróico, despertou os ciúmes de Saúl (1Sm 18:6-16), ciúmes esses que ele demonstrou de várias maneiras. Gerou-se nele um ódio amargo para com David e através de vários estratagemas, tentou matá-lo. As tramas do rei enfurecido, que não podia deixar de ver como David “prosperava grandemente”, mostraram-se inúteis e apenas tornaram o jovem herói mais querido do povo, mas em especial de Jônatas, o filho de Saúl. Entre eles formou-se uma amizade calorosa. Para escapar à vingança de Saúl, David fugiu para Ramá (1Sm 19:12-18), para junto de Samuel, que o recebeu, passando a viver com os filhos do profeta, que estavam a ser ensinados pelo próprio pai. Supõe-se que os (Salmos 6, 7, 11) tivessem sido escritos nesta altura. Não demorou a descobrir para onde tinha ido o fugitivo e tentou, em vão, trazê-lo de volta. Jônatas fez um esforço frutífero para conseguir que o seu pai voltasse a relacionar-se bem com David (1Sm 20:1-43) que, ficando ao corrente desse fato, preferiu fugir ainda mais para longe, pois não estava certo de ali se encontrar em segurança. Vamos encontrá-lo primeiro em Nobe (1Sm 21:1-9) e depois em Gate, a principal cidade dos filisteus. O rei dos filisteus não o admitiu ao seu serviço, como ele assim esperava e David, então, instalou-se na caverna de Adulão (1Sm 22:1-4; 1Cr 12:8-18). Aqui e em pouco tempo, juntaram-se 400 homens, que lhe deram a conhecer que o consideravam como seu líder. Foi nesta altura que David, por entre os tormentos e os perigos da sua posição, gritou: “Quem me dera beber da água da cisterna de Belém”; quando três dos seus valentes romperam pelo arraial dos filisteus e lhe trouxeram a água pela qual ele ansiava (2Sm 23:13-17), ele não a quis beber. Cheio de raiva por não conseguir apanhar David, Saúl deu ordens para que se massacrasse toda a família sacerdotal em Nobe, “pessoas que usavam o éfode de linho”, num total de 85 pessoas, tendo sido mortas por Doegue, o edomita. Abiatar, o filho de Aimeleque, levou as tristes novas do massacre a David, tendo sido ele o único a escapar. Ao ouvir que Queila, uma cidade na fronteira ocidental, estava a ser atormentada pelos filisteus, David e os seus homens foram até lá, livrando-a dos perigos (1Sm 23:1-14); e depois, com medo de Saúl, ele fugiu para as cavernas da “região montanhosa” de Judá. Enquanto ali esteve acampado, no bosque do distrito de Zife, Jônatas visitou-o, transmitindo-lhe palavras de encorajamento (1Sm 23:16-18). E os dois, então, se separaram para nunca mais se encontrarem. Saúl continuou a perseguir David que, dessa vez, lhe escapou à justa. Mais tarde estabeleceu-se como rei das 12 tribos, conquistou Jerusalém, aumentou a extensão do território do reino vencendo todas as batalhas em que se empenhou. Apesar de erros graves cometidos durante o seu reinado, David tomou sempre o caminho do arrependimento e o registro dos seus salmos demonstram a devoção que faziam dele um servo de Deus. Depois da morte de Saul, Davi governou a tribo de Judá, enquanto o filho de Saul, Isboset, governou o resto de Israel. Com a morte de Isboset, Davi foi escolhido o rei de toda Israel e seu reinado marca uma mudança na realidade dos judeus: de uma confederação de tribos, transformou-se em uma nação estabelecida. Ele transferiu a capital de Hebron para Jerusalém, após conquistá-la, pois esta não tinha nenhuma lealdade tribal anterior, e tornou-a o centro religioso dos israelitas, trazendo consigo a Arca Sagrada (seu mais sagrado objeto). Expandiu os territórios sobre os quais governou e trouxe prosperidade a Israel. Seus últimos anos foram abalados por rebeliões lideradas por seus filhos e rivalidades familiares na corte. Ele é tradicionalmente visto como o autor do livro dos Salmos, mas apenas uma parte é considerada seu trabalho. Foi concedido por Deus, de acordo com a Bíblia, que a monarquia israelita e judaica iria certamente vir da sua linha de descendentes. O Judaísmo Ortodoxo acredita que o Messias será um descendente do Rei David. O Novo Testamento qualifica Jesus como descendente de David. Foi sucedido por seu filho, Salomão, que foi responsável pelo início da decadência do reino.
DÉBORA
1) Foi a ama de Rebeca (Gn 35,8 - 24,59). No oriente as amas eram pessoas importantes da família, e de grande consideração. Débora acompanhou Rebeca à terra do seu marido (Gn 24.59). 2) Foi uma profetisa que julgava a Israel debaixo das palmeiras do monte Efraim (Jz 4.5) - era mulher de Lapidote, os seus dons proféticos lhe deram grande influência num tempo de desespero e confusão (Jz 4.6,14 - 5.7), sendo, realmente, uma verdadeira ‘mãe de Israel’. Com as suas palavras despertou os filhos de Israel para resistirem a Jabim, rei de Hazor, que havia oprimido o povo israelita pelo espaço de vinte anos. Com o auxilio de Baraque, organizou um exército de 10.000 homens, sendo completamente derrotadas as forças de Jabim, comandadas por Sísera. E depois disto houve paz em Israel por quarenta anos (Jz 5.32), o seu glorioso cântico de triunfo se lê no mesmo cap. 5 - sendo uma das mais antigas e grandiosas poesias hebraicas, é, também, uma das mais admiráveis odes do seu gênero em toda a literatura.
DEBIR
1) Local na Transjordânia perto de Maanaim (Js 13:26); 2) Antiga cidade cananéia fortificada, conhecida como a “cidade dos livros”) em (Js 15:15) e “cidade dos ramos”. Na altura em que foi capturada por Josué, era habitada pelos anaquins (Js 10:38, 39; Js 11:21; Js 12:13) e terá voltado à sua posse, uma vez que, mais tarde, foi reconquistada por Otniel, o irmão mais novo de Calebe (Js 15:15). Foi atribuída aos sacerdotes e designada como uma das cidades de refúgio (Js 21:13, 15; 1Cr 6:57, 58).
DECÁLOGO OU DEZ MANDAMENTOS
Nome dado ao conjunto de leis que teriam sido originalmente escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moisés (as Tábuas da Lei). As tábuas de pedra originais foram quebradas, de modo que, segundo (Êxodo 34:1), Deus teve de escrever outras. Encontramos os Dez Mandamentos em (Êxodo 20:2-17). É repetido em (Deuteronômio 5:6-21), usando palavras similares. Decálogo significa dez palavras (Ex 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os mandamentos do amor a Deus (os quatro primeiros) e ao próximo (os outros seis), traça, para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado. De acordo com o livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido escravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb, na Península do Sinai. No sopé do Monte Sinai, Moisés ao receber as duas “Tábuas da Lei” contendo os Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto (ou Aliança) entre e povo de Israel.
DECÁPOLIS
Um grupo de dez cidades helenísticas, situando-se quase todas (com exceção de uma) na Transjordânia. A exceção é Citópolis (V.T., Bete-Seã), que ficava na extremidade oriental da Planície de Esdraelom, num importante cruzamento a oeste do Jordão. Uma vez que estas cidades eram compostas principalmente por populações helenísticas, Pompeu, em 63 D.C., tornou-as cidades livres, subordinadas ao emissário da Síria. Ele provavelmente quis promover o processo de helenização destas cidades e, por isso, impediu que elas fossem tomadas pelos judeus. As cidades administravam os seus próprios negócios e cunhavam as suas próprias moedas, que datavam de acordo com tempo por elas estabelecido. Foram registradas por Plínio (História Natural, v. 18) como sendo: Damasco, Filadélfia (V.T., Rabate-Amom), Rafana, Citópolis (V.T., Bete-Seã), Gadara, Hipos, Diom, Pela, Gerasa e Quanata. De tempos a tempos, algumas das cidades saiam da lista de cidades helenísticas consideradas como pertencendo a este grupo, enquanto que outras eram acrescentadas. Na lista de Ptolomeu (v. 15, 22), do século II, Rafana não aparece, mas foram acrescentadas nove outras cidades (Abila, Abila Lisânia, Capitólia, Saana, Ina, Samulis, Heliópolis, Adra e Gadora), sendo dezoito ao todo. No tempo de Herodes, o Grande, Hipos e Gadara faziam parte do seu reino, tendo-lhe sido dadas por Augusto. Nero, mais tarde, deu Abila a Agripa II. A independência destas cidades terminou no século III DC, quando foram incorporadas na província da Arábia. Os Evangelhos mencionam Decápolis várias vezes. Muitas pessoas de Decápolis seguiram Jesus (Mt 4:25); o homem que foi libertado dos demônios contou a sua história em Decápolis (Mc 5:20) e Cristo passou uma vez por esta área.
DEMAS
Depois de ter abraçado a fé com São Pedro também sofrido por amor de Jesus Cristo, abandonou a tudo, voltando para as coisas do mundo. (2 Tím 4, 9).
DEMÉTRIO
1) Fabricante de pequenas relíquias de Diana, em Éfeso, representando elas, provavelmente, a deusa colocada dentro de um nicho de prata. Era costume essas relíquias com a imagem de Diana, serem trazidas pelas pessoas, ou postas nas casas, servindo de amuletos ou de sortilégios. Eram facilmente compradas pelos que visitavam o famoso templo. Demétrio foi causador de uma grande gritaria contra Paulo, quando este Apóstolo pregou o Evangelho em Éfeso - Demétrio pensava, com razão, que com essas doutrinas da religião cristã corria perigo o negócio de fazer representações da deusa (At 19.24). 2) Um convertido de quem São João faz o elogio, e que vivia em Éfeso, ou perto desta cidade (3 Jó 12).
DEMÔNIO
Diabo, Acusador, Adversário. 1). Falso acusador, que calunia Deus perante o homem, e o homem perante Deus. Em (Gn 3.5) procura o demônio fazer crer que Deus é um dominador arbitrário e egoísta. Como acusador do homem, (Jó caps. 1 e 2). Ele é descrito como ‘acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia, e de noite, diante do nosso Deus’ (Ap 12.10). Sobre a natureza e estado original de Satanás pouco se acha revelado nas Escrituras, mas insinua-se o seu poder sobre a alma. Na parábola do semeador (Mt 13.19), é ele apresentado como arrancando dos corações a boa semente - e na do trigo e joio é ele pintado como introdutor do mal no mundo. Paulo declara a Agripa que a sua missão era desviar os homens do poder de Satanás, levando-os para Deus (At 26.18) - e quando quer considerar os homens como separados da graça de Cristo, a sua frase é ‘entregue a Satanás’ (1 Co 5.5 e 1 Tm 1.20). E achamos á expressão ‘sinagoga de Satanás’ (Ap 2.9 - 3.9) - e também ‘coisas profundas de Satanás’ (Ap 2.24). Na epístola aos Hebreus fala-se da morte de Cristo, como tendente a destruir ‘aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo’ (Hb 2.14). As ‘ciladas’ (Ef 6.11),’os desígnios’ (2 Co 2.11), ‘o laço do diabo’ (1 Tm 3.7 e 6.9, 2 Tm 2.26), são expressões que indicam a natureza do poder do mal. Os demônios que têm o poder de tentar as almas como que constituem um exército de que Satanás é chefe (Mt 12.24,26 - Lc 10.18 - At 10.38 - Ef 6.12). A Escritura descreve os pecados como ‘obras do demônio’, e atribui ao inimigo da luz o erro e o mal (2 Co 11.14,15 - 1 Ts 2.18 - Ap 2.10 - 20.10). Satanás é apresentado como tentador, superior a qualquer outro - os principais exemplos que a Escritura nos mostra acerca da sua atividade neste gênero, são as tentações de Eva e de nosso Senhor. 2. Ao demônio, como objeto de culto, ao qual eram oferecidos sacrifícios propiciatórios, há referências em (Lv 17.7 - Dt 32.17 - 2 Cr 11.15 - Sl 106.37). (Ap 9.20).
DEMÔNIO, POSSESSO DO
A possessão demoníaca figura largamente nos Evangelhos e nos Atos. Três palavras representam o espírito do mal e a condição de estar á alma na sua sujeição: demônio, endemoninhado, endemoninhar, implicam a existência de seres que podem ter certo poder sobre seres humanos, ou que habitam mesmo nos animais (como aconteceu com os porcos gadarenos, (Mt 8.32). A sua influência se manifestou por vezes na enfermidade física (como a mudez, Mt 9.32,33) - mas que as pessoas assim possessas não eram, em certas ocasiões, pessoas doentes, mostra-se por uma nítida diferenciação, como em Mt 10.8. Pela parábola do espírito imundo se vê que a influência demoníaca se manifestou, também, na degradação moral (Mt 12.43 a 45), os demônios se opõem ao reino da paz, e a sua sujeição constituía prova de que era vindo o reino de Deus (Lc 11.20). Reconheceram eles, também, em Jesus Cristo o Filho de Deus, como se vê em (Mt 8.29), e sentiram a autoridade do Seu nome, quando era usada por outros (At 19.15), o querer apresentar a possessão demoníaca como uma simples doença física ou mental não pode sustentar-se em face dos pormenores que se colhem nos Evangelhos. Nem existe qualquer força probatória no argumento de que tal possessão já não existe. Tal afirmação não tem base firme. Fenômenos como os descritos nos Evangelhos têm sido observados no campo missionário.
DENÁRIO
Sistema monetário romano. Era uma pequena moeda de prata que era a de maior circulação no Império Romano. É geralmente aceito que no fim da República e no início do Principado, o denário correspondia ao salário diário de um trabalhador. Com um denário era possível comprar em torno de 8 quilos de pão. Era moeda de grande uso por todo o império romano, nos tempos do N.T. o seu nome latino era denarius, e em grego, denarion (Mt 20.2 - 22.19 - Mc 6.37 - 12.15 - Lc 20.24 - Jó 6.7 - 12.5 - Ap 6.6). À dracma, peça de prata, equivalia o denário romano, que correu em toda a Europa, ainda muito depois do desmembramento do império. O que circulava no tempo de Cristo, tinha no anverso a cabeça de Tibério, com esta inscrição: ‘Tibério César Augusto, filho de Augusto.’ No reverso estava a imagem da imperatriz Lívia, com cetro e flor.
DERBE
Uma cidade em Lycaonia, mencionada pela primeira vez no século I A.C. Fazia parte de uma seção da província romana da Galácia, no tempo de Paulo. Derbe foi conquistada pelos romanos em 25 A.C; e foi acrescentada à Galácia por Cláudio em 41 D.C. Paulo e Barnabé pregaram nesta cidade durante a primeira viagem missionária de Paulo e aí fundaram uma igreja cristã (At 14:20, 21). Paulo visitou novamente Derbe durante a sua segunda viagem missionária (At 16:1, 2) e possivelmente durante a sua terceira viagem missionária (At 18:23). Gaio, que mais tarde se juntou a Paulo, era natural de Derbe (At 20:4). Foram apresentadas várias sugestões relativamente à localização da antiga Derbe mas o local só foi descoberto em 1956, quando M. Ballance encontrou, em Kerti um bloco de pedra calcária com inscrições gregas mencionando Derbe.
DESERTO
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia, os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de (Ez 47.8), se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em (Êx 3.1 - 5.3 - 19.2), e em (Nm 33.16), teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’, os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em (Jó 24.5, is 21.1, Jr 25 e 24).
DESERTO DA JUDÉIA
Chamava-se assim aquela região de Judá, que ficava ao oriente e ao sul de Jerusalém. Trata-se de um território áspero, bastante acidentado, tendo muitas covas, e correntes de água, que se vêem secas na maior parte do ano. Os rebanhos de algumas tribos errantes andam por ali, alimentando-se nas fracas pastagens, juntamente com as cabras bravas e coelhos (Jz 1.16). Foi ao ocidente desta região que Davi, foragido, encontrou o miserável Nabal, no monte Carmelo - e na orla oriental teve ele o memorável encontro com Saul na caverna de En-Gedi. Neste mesmo deserto João Batista fez as suas pregações (Mt 3.1) - e geralmente se crê que foi aqui, também, que se deu a tentação de Jesus.
DEUS
As fés monoteístas acreditam que há e só pode haver um único ser supremo. No politeísmo - por sua vez - acredita-se na coexistência de diversas deidades (ou divindades). As concepções destes seres variam enormemente em cada cultura, mas a palavra Deus em português (e suas traduções em línguas neolatinas) é normalmente emprega para designar todos estes conceitos. Javé ou Jeová são vocalizações comuns do nome pessoal de Deus baseados no tetragrama hebraico. A maior parte das Bíblias cristãs modernas removeu este nome em quase todas as sete mil ocorrências contidas nas Escrituras Hebraicas, normalmente usando a palavra SENHOR ou uma alternativa semelhante. A remoção foi causada num determinado período, por uma tradição, criada por judeus copistas, que passaram a ter receio de que o nome sagrado fosse usado ou pronunciado de modo indevido ou sem o devido respeito pelas pessoas que tivessem acesso aos textos sagrados. Algumas versões da Bíblia, transcrevem o Tetragrama como Jeová: Muitos grupos religiosos, mais notavelmente as Testemunhas de Jeová, continuam a usar a tradução Jeová, porque é familiar e seu uso passou a ser amplamente divulgado e estabelecido entre muitos cristãos quando a pronunciação correta era desconhecida. Alguns exemplos do uso do Tetragrama YHVH: (Gênesis 27:36; I Samuel 25:25; Salmos 20:1; Provérbios 22:1.n.). A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador. (a) o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra Eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20.13 - 1 Sm 4.8). (b) El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14.18) - El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17.1) - e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael). (c) Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de Israel. (d) Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de Israel. (e) outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de Israel’ (Is 30.11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética. (f) Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32.6 - Os 11.1 - Êx 4.22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 - Sl 2.7, 12 - 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de Israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103.13 - Mt 3.17). A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto. (a) Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira - a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios - a idéia de beleza, de moralidade, de justiça - o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir. (b) Deus é um, e único (Dt 6.4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12.29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45.6,7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda. (c) Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1.1 - At 17.24 - Ap 4.11 - e semelhantemente (Jó 1.3 - Col 1.16), onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. O nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado. (d) Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra: (1) Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (Is 40.22 - 42.5 - 1 Tm 6.16). (2) É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17.28 - Jó 1.3,4) - e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jó 4.24) é dotado de onipresença. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito - e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade’ (Jó 4.24). (Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.) A divindade Excelsa e Superior, revelada ao homem pela natureza e percepção dos sentidos interiores e também pela Sua expressão “algo vergonhoso”; assim, a escola de Hillel ensinava que era razão suficiente o simples desejo de nova companheira, ao passo que a escola de Shammai só permitiu divórcio em caso de adultério. Moisés consentira o divórcio para evitar maiores males, como, por exemplo, que um esposo descontente chegasse a matar a esposa, mas os abusos foram se introduzindo de forma que motivos banais já eram aceitos como válidos. Jesus Cristo restabele­ceu o matrimônio em sua condição primitiva, insistindo na indissolubilidade do vínculo matrimonial ao dizer: “O que Deus uniu o homem não separe” (Mt 19, 4-8). No Novo Testamento, sem som­bra de dúvida, o divórcio está condenado. (Mc 10, 11; Lc 16. 18).
DEUS, REINO DE
Acha-se a frase ‘reino dos Céus’ somente em S. Mateus, que emprega umas quatro vezes a expressão ‘o reino de Deus’. Provavelmente ‘Reino dos Céus’ representa as próprias palavras de Jesus, porque céu era, para os judeus, sinônimo de Deus, e tinha preferência por motivos de respeito. Mas como os outros escritores do N.T. estavam em maiores relações com cristãos não judeus, usavam por isso uma frase mais inteligível - ‘o reino de Deus’. E é hoje geralmente admitido que ‘reino’ tem mais a significação de domínio do que a de lugar ou território dominado. Para os judeus do tempo de Jesus, aquelas palavras não eram de natureza a satisfazê-los pela idéia que tinham do reino do Messias. A sua maneira de ver, baseada em (Dn 2.44, e 7.14 Sl 2.6, e 110.2), apresentava ao seu espírito um reino material de caráter político. E certo que homens piedosos, como José de Arimatéia, tinham realmente mais esperanças de renovação religiosa do que de reforma política (Me 15.43) - mas na maior parte dos judeus predominavam mais os aspectos políticos e materiais deste reino do que os espirituais e morais. A existência desta expectativa dá-nos a explicação de muitos casos: a terceira tentação de Jesus Cristo (Mt 4.8 a 11) - a atitude do povo que queria vir ‘arrebatá-lo para o proclamarem rei’ (Jó 6.15) - o pedido da mãe dos filhos de Zebedeu (Mt 20.20,21) - a saudação de ‘toda a multidão dos discípulos’ (Lc 19.37,38) - e a pergunta de Pilatos (Mt 27.11). Mesmo a familiaridade com os ensinamentos de Jesus não afasta a antiga convicção. E a prova disto está na lamentação dos dois discípulos que iam para Emaús (Lc 24.21), e no apelo da igreja nascente (At 1.6). Todavia, esta maneira de considerar o reino foi inteiramente repudiada pelo Salvador (Jó 18.36 - Lc 12.14). O reino de Deus, o reino dos Céus, como apresentado nas palavras de Jesus Cristo, está inseparavelmente ligado à Sua obra redentora - este reino não é do mundo, na sua origem, ou na sua conservação. Não é também político, com limites geográficos ou de raças. É um domínio espiritual e moral, no qual Deus é supremo. É para todos (Mt 8.11,12 - 25.31,34) - o que caracteriza o cidadão deste reino não é a sua raça, mas a sua obediência (Mt 7.21 - cp. com 5.20). Está em contraste com possessões materiais, e é colocado acima delas (Mt 6.33). Desde o momento em que o reino é já operativo nas vidas dos súditos, pode dizer-se que está dentro deles (Lc 17.21). O seu crescimento, contudo, e especialmente o seu complemento deviam ser objeto de oração dos discípulos (Mt 6.10) - a sua aproximação era anunciada pelos apóstolos (Mt 10.7), e à própria mensagem de Jesus se chamava o ‘evangelho do reino’ (Mt 9.35). Algumas vezes do joio e na da rede – (Mt 13), e também ao lugar ou estado falou Jesus deste reino, referindo-Se aos seus membros (como na parábola em que os seus membros serão encontrados na vida futura (Mt 8.11 e 25.34). Os usos apostólicos das palavras de que se trata, harmonizam de igual modo os dois pensamentos: a vida presente do povo de Deus na terra e a sua glória futura. E deste modo o reino ‘não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo’ (Rm 14.17) - é em outro ponto de vista um reino que a ‘carne e sangue’ não podem herdar (1 Co 15.50), é uma herança vindoura (Gl 5.21).
DEUTEROCANÔNICO
Refere-se geralmente a alguns livros e partes de livros bíblicos do Antigo Testamento que são utilizados por um grande numero de cristão ao longo da História do Cristianismo, sendo considerados apócrifos no Judaísmo e por sucessores da reforma iniciado por Lutero e/ou Calvino. Os livros deuterocanônicos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, cessara por completo a revelação divina. Entretanto segundo os Evangelhos a revelação do AT durou até João Batista (Mt 11,12 Lc 16,16).
DEUTERONÔMIO
Quinto livro do A.T., e último do Pentateuco. O nome, derivado dos assuntos que encerra, significa ‘Segunda Lei’. Quanto às suas matérias, podem elas ser resumidas da seguinte maneira: I. introdução, ou Prefácio, tendo por fim chamar a atenção do povo: 1) Comemoração das bênçãos que os israelitas tinham recebido, ou em tempo de paz com relação aos dons de uma sábia e religiosa magistratura, ou em tempo de guerra com relação às vitórias alcançadas sobre os reis de Hesbom e Basã (1,2,3). 2) Em seguida é descrita a Lei preciosa que lhes foi dada, com referências ao seu Autor, à sua promulgação miraculosa, ao seu assunto e aos benefícios que lhes adviriam na sua observância (4.1 a 40). II. Segunda Parte contém: l) os essenciais princípios da religião, nos Dez Mandamentos (4.44 a 49.5): segue-se uma declaração relativa ao fim da Lei - a obediência, com uma exortação a esse respeito (6), e razões dissuasivas dos atos que a pudessem impedir, como a comunicação com as nações pagãs (7), o esquecimento dos benefícios de Deus (8), e a justificação própria. Vem depois a lembrança do abatimento de Israel, motivado por suas freqüentes rebeliões, murmurações, e provocações, fazendo-se também menção da livre graça e amor de Deus para com Seu Povo (9,10.1 a 11). 2. Exortações práticas, deduzidas desses princípios, tendo como introdução um apelo fervoroso e impressivo (10.12 a 22-11). Estas advertências dizem respeito principalmente à adoração a Deus, quanto ao seu lugar próprio, e forma de culto (12) - à ação de evitar os que arrastavam o povo à idolatria, e ao castigo destes transgressores (13) - à alimentação, proibindo-se a comida de animais imundos (14.1 a 21) - e aos tempos e estações próprias dos serviços religiosos, com inclusão do ano sabático (15), e das festas anuais (16.1 a 17): também é considerada a direção do Aomem, na sua obediência à autoridade civil ou à autoridade eclesiástica (16. 18 a 22 - 17 e 18), tratando-se, de uma maneira geral, dos nossos deveres para com Deus e para com o próximo, e do cumprimento das diversas leis, morais, judiciais, e cerimoniais (19 a 26). III. Conclusão. Depois de uma solene repetição da lei, vêm: 1) As exortações, chamando o povo à obediência com promessas de bênçãos e denunciação de maldições (28), recordando as grandes maravilhas de Deus em benefício dos israelitas, fazendo-lhes ver ao mesmo tempo a obrigação no caminho da Lei por um reverente pacto, (29), e finalmente incitando-os ao arrependimento (30). 2) Também há que considerar a parte histórica: Moisés resigna o seu cargo, e encarrega Josué de guiar os israelitas para a Terra Prometida, dando igualmente a lei aos sacerdotes (31.1 a 21) - compõe um cântico profético que ele entrega ao povo (31.22 a 30 - e 32) - pronuncia uma bênção sobre cada tribo em particular (33) - avista a Terra Prometida, em que não devia entrar - morre, e é sepultado (34). Foi do livro de Deuteronômio que Jesus três vezes citou aquelas palavras, com que respondeu ao tentador no deserto (Mt 4.4,7,10 com Dt 8.3, 6.16, e 6.13). A predição acerca de um profeta, no (Deuteronômio 1S.15 a 19), é duas vezes aplicada a Jesus Cristo no Novo Testamento - pelo Apóstolo Pedro e pelo mártir Estêvão (At 3.22 e 7.37). Há provas de que essas palavras eram, também, consideradas pelos judeus como referentes à vinda do Messias. (Jó 1.30,31,45 e 5.45 a 47). Não há dúvida de que a linguagem de Moisés teve geral cumprimento no fato de uma sucessão profética, culminando no aparecimento e obra de Jesus Cristo, a Quem por conseqüência as palavras mosaicas se referem de um modo eminente. As numerosas citações do livro de Deuteronômio no Novo Testamento deixam ver a consideração em que o livro era tido logo nos primeiros dias da igreja cristã.
DIA DO SENHOR
Conceito do A.T; referente à ocasião em que Deus interviria para fazer justiça aos retos e condenar os ímpios (Is 2.12). O NT relaciona-o mais especificamente com a Segunda Vinda de Jesus (1Co 1.8). O Dia do Senhor era um momento tanto de salvação quanto de condenação.
DIA DO JUÍZO
A crença de um julgamento do homem, tendo Deus como juiz e levando em conta os atos praticados em vida por este, é comum em quase todas as religiões da Terra. Na maior parte das crenças, acredita-se que tal julgamento será feito após a morte do ser humano, em um outro plano espiritual. Porém são muitos os que crêem que ainda vivos poderão estar sendo julgados, como os cristãos que esperam a vinda do Messias por uma segunda vez, crendo que poderão receber a recompensa prometida ainda em vida. Na escatologia cristã o Juízo Final será o julgamento por Deus de todos os seres humanos que passaram pela terra. Esse evento seria precedido pela ressurreição dos mortos e pela segunda vinda de Cristo.
DIÁCONO
Função na igreja cristã, geralmente associada a algum tipo de serviço, que pode ser diferente entre tradições denominacionais. Em algumas igrejas, o diaconato é um ministério oficial clérigo, em outros é um ministério para leigos. A palavra ocorre 30 vezes no Novo Testamento e geralmente traduzida como “ministro” e aparece em outras 70 palavras relacionada ao mesmo radical no sentido de “ministrar” ou “ministério”, poucas em um sentido técnico que associe a funções especializadas na igreja. Acredita-se que a função de diácono originou na separação dos sete homens, com a finalidade de ajudar no trabalho de caridade da igreja cristã primitiva, como registrado em (Atos 6:1), entretanto não existem evidências claras a respeito dessa afirmação. Diaconisas também são citadas na Bíblia como Febe em (Rom 16:1) e em outras passagens como em (Lucas 8:1-3), nessa com profundo significado, além de outras na literatura paulina. Em textos extra bíblicos, como na carta de Plínio o Novo, governador da Bitínia, em carta ao imperador Trajano, no ano de 111 d.C. relata como interrogou e torturou duas servas chamadas diaconisas, podendo estar se referindo a posição delas na sociedade ou na comunidade cristã. O termo “diakonissa” se desenvolveu em função distinta do diácono quando a função se tornou litúrgica nas igrejas.
DIANA
Nome latino da deusa grega, Artemis, e havia em Éfeso um famoso templo para lhe prestarem culto os seus adoradores (At 19). Pensava-se naquela cidade que ela era o sustentáculo de todas as criaturas vivas. E acreditavam os Efésios que a imagem dessa deusa tinha caído do céu. O templo era servido por um grupo de sacerdotes e por virgens consagradas a Vesta. Era esse grandioso edifício uma das 7 maravilhas do mundo: tinha sido construído com mármore brilhante, demorando 220 anos a sua construção. Por detrás da imagem da deusa havia um tesouro, onde as nações e também reis depositavam os seus preciosos objetos. Esta famosa obra arquitetônica foi queimada pelos godos no ano 260 (d.C.).
DIBLÁ
Local mencionado em algumas versões de (Ez 6:14).
DILÃ
Cidade de Judá, perto de Laquis (Js 15:38).
DILÚVIO
O termo dilúvio refere-se a uma grande quantidade de chuvas, capazes de inundar e devastar toda uma região. Em sentido estrito, Dilúvio, segundo diversas mitologias, foi uma terrível inundação que teria coberto todo o mundo, ou ao menos terras ancestrais de determinados povos.Ao menos parte da comunidade científica também acredita que estes inúmeros relatos, em diversas culturas, possam representar uma grande inundação real que causou grande impacto na história da humanidade. Para a civilização ocidental, a história mais conhecida a respeito do dilúvio é a da Arca de Noé, segundo a tradição judaico-cristã. O Dilúvio também é descrito em fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, armênias, egípcias e persas, entre outras, de forma basicamente semelhante ao episódio bíblico: uma divindade decide limpar a Terra duma humanidade corrupta e escolhe um homem bom aos seus olhos para construir uma arca para abrigar sua criação enquanto durasse a inundação. Após um certo período, a água baixa, a arca fica encalhada numa montanha, os animais repovoam o planeta e os descendentes de tal homem geram todos os povos do mundo.
DIMNÁ
Uma cidade em Zebulom (Js 21:35),
DISCÍPULO
É discípulo o que aprende de alguém, ou o que segue os princípios de um Mestre, seja de Moisés (Jó 9.28), ou de João Batista (Mt 9.14), ou dos fariseus (Mt 22.16) - mas de um modo preeminente se dá a qualidade de discípulo, ou em geral aos que seguiam Jesus Cristo (Mt 10.42), ou de um modo restrito aos Apóstolos (Mt 10.1). A palavra é também aplicada a uma mulher, no caso de Dorcas (At 9.36). (Escolas, Apóstolo.)
DIMONA
Cidade na região sul de Judá, perto de Edom (Js 15:22);
DIZAABE
Um dos cinco locais que definem o território onde Israel acampou quando Moisés discursou pela última vez (Dt 1:1).
DÍZIMO
Significa a décima parte de algo, paga voluntariamente ou através de taxa ou imposto, normalmente para ajudar organizações religiosas judaicas ou cristãs. O dízimo esta associado à religião, muitos reis na Antigüidade exigiam o dízimo de seus povos. Hoje, os dízimos são normalmente voluntários e pagos em dinheiro, cheque ou ações, enquanto historicamente eram pagos na forma de bens, como com produtos agrícolas. A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrado no livro (Gênesis, capítulo 14), referindo-se à uma atitude voluntariosa de Abraão, quando depois de uma guerra, ele “deu o dízimo de tudo” a um sacerdote de quem pouco se sabe, chamado Melquisedeque. Um segundo relato, ainda pré Mosaico, é registrado sob a forma de promessa voluntária. Após uma noite em que teve um sonho que julgou revelador, Jacó, neto de Abraão, também comprometeu-se voluntariamente a dar dízimos - “oferecerei o dízimo de tudo que me deres” - caso Deus o guardasse e protejesse. Posteriormente, a lei Mosaica prevê um imposto de 10 por cento (dízimas) dos animais e colheitas recolhidos uma vez ao ano, registrado em (Levítico 27). Há também um aspecto mais abrangente desse imposto, relatado em (Deuteronômios 14), onde percebem-se alguns aspectos que não foram explicitados em Levítico, como: razão de culto, interação familiar e auxílio a classe sacerdotal. Também está registrado no contexto, que a cada três anos, esses dízimos deveriam ser instrumentos de auxílio social, notadamente para os levitas (sacerdotes), estrangeiros, órfãos e viúvas. O Dízimo nas religiões Abraâmicas foi instituído na Lei de Moisés, estipulado para manter os sacerdotes e a tribo de Levi, que mantinha o Tabernáculo e depois o Templo, já que eles não poderiam possuir herdades e territórios como as outras tribos. Também o dinheiro era usado para assistir os órfãos, viúvas e os pobres. Depois da destruição do Templo no ano 70 DC a classe sacerdotal e os sacrifícios foram desmantelados, assim os rabinos passaram a recomendar que os judeus contribuissem em obras caritativas. (Malaquias 3:10).
DOEG
Foi um Sírio que guardava as mulas de Saul. Ele contou a Saul o auxílio que o sacerdote Aquimeleque prestou a Davi, dando-lhe a espada de Golias e os pães da proposição, (1 Rs 21, 8).
DOFCÁ
Local situado entre o Mar Vermelho e Refidim, onde os Israelitas acamparam, a caminho do Sinai (Nm 33:12, 13).
DOMINGO DE PÁSCOA
Primeiro domingo após a primeira lua cheia ocorrida após o equinócio Do mês de Março. Nesta data a Igreja Católica, e os cristãos em geral, celebram a ressurreição de Jesus Cristo, conhecida como Páscoa.
DOR
Lugar semítico significando “habitação”. Uma antiga cidade cananéia na costa mediterrânea, a cerca de 13 km a norte de Cesaréia. A cidade é mencionada pela primeira vez em textos de Ebla do período pré-patriarcal, mas chegou à ribalta da história quando foi ocupada, por volta de 1200 A.C., pelos invasores Tjekker que, tal como os filisteus, pertenciam aos Povos do Mar. A cidade foi atribuída a Manassés (Js 17:11; 1Cr 7:29), mas não foi ocupada senão no tempo de David e de Salomão (Jz 1:27). Salomão colocou toda a área de Dor sob a administração de Abinadabe, o seu genro (1Rs 4:11). Um selo hebraico do século VIII AC contém uma inscrição que diz: “Zacarias, sacerdote de Dor”. Isto significa que existia um templo e um corpo de sacerdotes em Dor quando esta cidade fazia parte do reino de Israel, ou que o dono do selo vivia em Dor. Os assírios conquistaram Dor (mencionada como Du’ru nos seus registros) no século VIII A.C. e transformaram-na numa província separada. Mais tarde foi dada a Sidom, depois caiu nas mãos dos Seleucidas e passou a pertencer à Judéia no tempo dos Macabeus. Em 63 AC, Pompeu tornou-a numa cidade livre, responsável perante Roma mas governando-se sozinha.
DORCAS
Senhora que foi ressuscitada por São Pedro, também chama­da Tabita. (At 9, 16).
DOTAIM
Cidade de Judá, onde os irmãos de José o lançaram na cis­terna. (Gên 37, 17).
DOUTOR DA LEI
Uma das classes de escribas cujos membros estavam especialmente habilitados a advogar causas nos tribunais em assunto de direito judeu. (Mc 12, 28; Lc 12, 28; Tit 3, 13).
DRACMA
Moeda grega de prata mais ou menos equivalente ao denário romano; era a quarta parte de um siclo e correspondia ao salário de um dia para o trabalho comum de um homem. (2 Mac 12, 43).
DRUSILA
Foi mulher de Félix, o procurador perante o qual São Paulo com­pareceu. (At 24, 24. 25).
DROMEDÁRIO
Mamífero nativo da região nordeste da África e da porção oeste da Ásia, sendo um típico exemplar da família Camelidae. Citado em (Is 60.6 e Jr 2.23).
DUMA
Uma cidade na região montanhosa de Judá (Js 15:22),
DURA
O nome da planície onde Nabucodonozor colocou a imagem de ouro que deveria ser adorada por todas as nações (Dn 3:1). O nome permanece num dos afluentes do Eufrates chamado Nahr Dura, que se junta ao Eufrates.


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